Kun Lun - (China)

Sasami coloca sua manga na frente da boca novamente e Ju-Long a ouve dando uma risada, o que se seguiu de fato era que parecia que o monge conseguiu deixá-la constrangida, e se fosse possível, ela estaria toda vermelha agora, com as bochechas rosadas de vergonha, as palavras gentis do monge a provocaram...

- Hihihi!!!! Não precisa me agradecer ou me pedir tal coisa, basta que vença o desafio, assim estará ajudando todos os espíritos que tem boa índole, vou deixá-lo um pouco com seus colegas, mas quando precisar é só me chamar, basta se concentrar e mandar uma mensagem mental e eu responderei se puder, bem Hihihihi...torço por vocês...

Sabendo que Ju-Long teria trabalho pela frente Sasami sai de sua vista, desaparecendo para Ju-Long, pois os outros já não a enxergavam ou ouviam mesmo, o grupo se reúne novamente e uma estratégia nova deveria ser estabelecida agora.

Status:

Ju-Long apenas acena positivamente com a cabeça. Sua confiança no espírito-Sasami foi gratificante, pois ele chegou à conclusão de quê ela os está ajudando por bondade e não por ganância. Ju-Long faz uma reverência quando o espírito se afasta e desaparece. No seu íntimo, ainda a verá mais vezes antes que o desafio termine.

[OFF: vou colar aqui a última frase do Ju-Long do post anterior para facilitar a leitura /OFF]

-"Não se preocupem, Mehri se recupera bem. Temos apenas que aguardar e logo logo ela estará de pé e nos xingando por algo que não fizemos.", então, olha para o portão e continua: -"Agora só falta acharmos uma forma de abrirmos este portão. Espírito-Sasami nos alertou que nosso verdadeiro desafio está logo atrás dele. Devemos nos preparar e seguir com cautela."

-"Sr. Ian, o senhor havia mencionado que toda porta tem uma chave... que tipo de chave poderia ser?", pergunta o monge pensativo, coçando a cabeça raspada.

Kobura põe a mão no queixo pensativo, ouvindo os demais e observando os portões, e logo conclui que a chave provavelmente não é uma chave comum, deve ter algum mecanismo ou algo do tipo ou o inimigo que enfrentou grupo teria ela de alguma forma.

-Vejamos, eu não imagino uma chave comum para abri-lo, está mais com cara de palavras mágicas ou algum artefato incomum... Hummm...o inimigo que enfrentaram, falou algo sobre, soltou alguma coisa?

O Assassino parava curioso quanto as respostas para chegar a uma solução, e depois iria analisar o portão.

- De fato a chave não é necessariamente um objeto como imaginamos talvez o portão seja operado de modo místico, mas agora que não temos mais aquela desagradável presença podemos investiga-lo com mais atenção. Talvez possa existir runas e estas nos digam alguma pista. Obviamente o professor vai analisar a estrutura do ponto de vista do arqueólogo a procura de pistas...

Continua deitada recuperando minha vida tranquilamente.


OFF: ahhh que fofo Gelado hauhauhauahuah

Ian vai até o portão e analisa friamente cada aspecto do mesmo, ele tenta achar as tais Runas de que ele achou que poderia existir, e também cogitou a hipótese de Kobura de que havia algum mecanismo para abri-la, de fato ele olhou e examinou bem, junto a Kobura que também o ajudou, com o olhar ele percebeu que parecia um portão enorme de pedra, viu que o material usado para a confecção do portão era o mesmo da parede, se fosse na terra ele diria que o material seria cimento normal.

Tentando achar uma chave ou algum mecanismo em volta que abrisse a porta, ele buscou minunciosamente, o fato é que não havia nada, e ele tinha certeza que olhou em todas as partes em volta, não havia nada escondido, tinha certeza absoluta disso, o que sobrou era tentar abrir na força, mas pelo tamanho e peso do material concluiu que era impossível a menos que tivessem uns cem homens, e as paredes eram grossas assim seus poderes também falhariam caso a porta fosse tão grossa.

Um fator que ele tentou buscar em sua mente foi sobre senhas secretas para abrir o Portão, nada de enigmas e outros truques, mas ele notou algo, algo que os outros não tinham notado sobre a verdadeira senha para abrir aquele portão, não havia símbolos ou inscrições, mas na membrana da porta era possível notar uma fina aura mágica, aura esta que era quase imperceptível, mas não para seus olhos de arqueólogo.

A membrana mágica estava ligada a algo, uma linha de energia, seguindo a linha invisível aos outros ele viu aonde ela terminava... Para sua surpresa ia até...

Status:

O inglês solta uma exclamação de surpresa estupefato, mas mantém a compostura como todo inglês deve ser e dirigiu-se ao monge Ju-Long.

- Senhor Long creio que tudo está em vossas mãos se puder tocar no portão por gentileza.

-"Minhas mãos?"

Ju-Long começa a olhar desconfiado para suas mãos. Sua mão estava selada a tanto tempo que ele esquecera para quê ela realmente fora criada: uma chave que abre os portais entre os mundos.

-"Tem certeza disso? Esta mão... seu propósito... já trouxe muita dor para muitos povos... e é por isso que ela está selada nesta manopla de ferro... tem certeza que não há outra forma?"

Kobura estava analisando o portão m busca de pontos fracos, ja que é um demolidor nato, mas faltavam os meios necessários para isso, mesmo que ele encontrasse, pelo menos estudava algo naquela fortificação diferenciada, os demais também tentavam a sua maneira descobrir um meio de adentrar aqueles portões, porem, para sua surpresa, os filamentos mágicos do portão estavam ligados a manopla de Ju-Long, o assassino coça seu queixo e dirigi-se a ele e os demais:

-Digam-me, vocês também ganharam algumas habilidades com aqueles totens? E essa manopla surgiu de lá ou você já veio com ela Ju-long?

Detalhe: A mão esquerda da manopla ressoa com o portão, e pequenos raios saem dela...

Ju-Long Dong [00] Pvs {36/36}
Sir Ian Linvingstone [00] Pvs {27/27}
Mehri [00] Pvs {08/24}
Kobura [00] Pvs {36/36}

-"Senhor Ian, não é a manopla, mas o que tem dentro que me preocupa... se não tem outro jeito..."

Ju-Long caminha bastante receoso até o portão quando Kobura o indaga. O monge responde enquanto caminha:

-"Sim, foi como o Espírito-Sasami me disse, o totem me deu uma dádiva que pretendo manter oculto até precisar realmente dele. Esta manopla? Eu a utilizo desde que cheguei neste mundo e nunca a tirei. Até hoje."

Ju-Long se aproxima do portão e o toca com sua mão envolta na manopla. Sente um tremor na mão e energia elétrica percorre toda a manopla, como se algo preso tentasse fugir de seu confinamento. Olha por cima do ombro para os demais antes de tirar as travas de proteção e retirar a manopla, deixando-a debaixo do braço direito.

Então, com o braço esquerdo à mostra, que mostra os sinais do tempo e confinamento, um tom de pele escuro e áspero, quase seco, com unhas longas e quebradas, com energia voltaica percorrendo ao seu redor, Ju-Long toca o portão.

[OFF: eu cliquei para postar e o Spectro havia atualizado, praticamente tive que editar bem pouco, mas valeu pela informação a tempo. /OFF

A manopla é solta do braço, revelando um membro deformado e desproporcional, parecia em carne viva, a energia em volta era sufocante, isso quem estava por perto podia sentir, o enorme portão se abriu, vagarosamente, "O gigante, que era o Portão, se ajoelha diante de seu mestre e o deixa passar"... Lá dentro revela-se uma luz profunda que parece aquecer e preencher o vazio de seus corações, o primeiro Portão estava aberto. Q-Bee havia dito que era impossível abri-lo, mas ela não contava com Ju-Long no meio do grupo, aquele que abre os portões...

" - Hihihi... Parece que você ganhou um novo título Ju-Long, eu agora o chamarei de o Dragão dos Portais, quem o escolheu para o desafio sabia o que estava fazendo" - A voz que Ju-Long escutou era de Sasami, mas ela cessou novamente.

Dentro do Portão:

Ju-Long aperta e abre os dedos, causando estalos audíveis. Os músculos da mão estavam frouxos e a sensação de alívio. Mas tudo que é bom dura pouco, e Ju-Long, após ouvir os comentários do Espírito-Sasami, coloca a mão dentro da manopla, selando-a novamente. O formigamento ainda persistia e Ju-Long coçava as bordas da manopla com sua carne para tentar suavizar, mas em vão. Estava incomodado com aquilo. Mas logo deveria passar.

O monge vai até Mehri e a ergue nos braços, não esquecendo de pegar seus pertences, seguindo para a entrada do portão.

Ali, de pé, defronte do próximo destino, Ju-Long aguardava os companheiros antes de atravessá-lo.

-"Devemos esperar Mehri acordar ou atravessamos agora?", perguntava, indeciso.

Ian observa os procedimentos de abertura do portão e claramente fica surpreso, mas depois de tudo que viu já não era mais de se espantar com coisas estranhas...

Bom você pode carrega-la se estivermos com tamanha pressa, mas talvez seja melhor deixa-la recobrar os sentidos primeiro.

Kobura concorda com os demais balançando a cabeça em sinal positivo, ele não tinha muito mais o que fazer a não ser esperar Mehir recuperar os sentidos, porém se aproxima bastante da moça analisando as feridas cicatrizando rapidamente com olhos curiosos:

-Impressionante... Analisando assim de perto é algo deslumbrante!

Ju-Long Dong [00] Pvs {36/36}
Sir Ian Linvingstone [00] Pvs {27/27}
Mehri [00] Pvs {10/24}
Kobura [00] Pvs {36/36}

Kobura sorri e logo estende a mão para o demais apontando para o portão:

-Bem...então vamos, mas fiquem a vontade para ir na frente, darei cobertura!

Dizia ele, um tanto curioso e cauteloso quanto ao que viria em seguida.