Os Sete Portões

Trilha sonora:

O frio percorre o corpo do monge, o beijo gelado da morte o envolve, a morte o abraça, acalenta, o sustenta em seus braços, ela o queria, queria tê-lo para sempre, estava pronta a morder seu pescoço e drenar o resto que existia de vida no monge, Ju-Long deixaria para trás seus sonhos e amigos, mestres e alunos do Monastério, estariam todos prontos para encarar a morte do guerreiro? Talvez não, porém nem sequer teriam seu corpo para fazer um funeral apropriado, para aquele que serviu bem os mestres de Kun Lun, sendo um Herói, haveria uma homenagem a este, mas sua memória permaneceria viva para sempre nos corações de seus aliados...

... Não, a morte ainda não poderia levá-lo, ainda havia um jeito, e este jeito aconteceu, uma pessoa segurou o monge nos braços, não tinha como levantá-lo, mas pôde arrastá-lo até uma cabana por perto, lá ela ascendeu um lampião e o aqueceu, colocou cobertores em seu corpo, um cheiro forte de sopa cobriu o local, Ju-Long estava acordando aos poucos, ficou algum tempo no frio, mas agora estava aquecido, ao olhar em volta viu as janelas cobertas de neve pelo lado de fora, estava em uma cabana de madeira, iluminada, aconchegante na medida do possível, seu corpo estava recuperado de um cansaço e de hipotermia, uma lareira estalava no canto da cabana, a lenha estava sendo queimada lentamente, ele ouviu um cantarolar vindo de perto do caldeirão, o cheiro de sopa vinha de lá, e a pessoa que cantava era uma mulher, uma voz conhecida e bem vinda naquele momento...

Ela tinha cabelos longos e brancos, porém uma parte de seu cabelo estava preso em um "rabo de cavalo" numa presilha de couro com guizos, o barulho dos guizos o monge já havia escutado antes, era Sasami, a garota andava para lá e para cá, com ingredientes e acessórios de cozinha, cantarolava sem parar, e não percebeu que o monge acordara, ela pegou uma colher de madeira e experimentou a sopa, o barulho que ela emitiu, um grande e suculento Huuuummmmm, garantiu que o sabor estava bom. O sonho de antes com Sasami veio a mente de Ju-Long, ele se lembrou de mais coisas, seu corpo se acostumava ao calor da cabana e cada vez mais ele se sentia mais forte.

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Ian acorda de um sono profundo, e sentiu o calor em seu corpo, ao abrir de leve os olhos viu um pôr do Sol maravilhoso, a luz suave e alaranjada tocava-lhe o corpo de maneira suave, mesmo assim percebeu que havia feito um calor muito grande naquela região, Pirâmides e construções exóticas ele viu, estava em cima de uma construção, a uns 300 metros havia um Rio esplêndido, Ian estava no topo da construção, era alta e tinha o formato de pirâmide, embora não tivesse a ponta, onde deveria estar esta ponta estava o professor em um teto Retangular.

O sol estava prestes a ceder a noite obscura, mas ainda havia tempo, era possível ver ainda o grande círculo nos céus, então tinha mesmo algum tempo antes de se por, pelo rio uma pequena embarcação flutuava suave indo em direção a grande cidade pela qual o Rio passava, Ian estava só, nem sinal de seus amigos, a última lembrança foi aquele vórtice que os sugou, na verdade só sugou a ele e Ju-Long pelo que viu, mas onde estava o monge?

O arqueólogo se levanta do chão e olha em volta contemplando confuso a mudança de cenário não vendo nenhum sinal de seus companheiros ao redor ele esfrega as mãos nas roupas como se para limpar a poeira e arruma o colarinho. - Onde vim parar? ele questiona para o vazio, mas sem muito o que pudesse fazer ele decide descer e ir em direção ao rio talvez algum pescador pudesse lhe dar alguma informação.

JU-LONG DONG

Ju-Long estava em queda livre por um túnel sem sim formado de cores vibrantes e uma força centrífuga violenta que brincava com seu corpo, distorcendo seus sentidos, sem qualquer orientação. Seus gritos chamando pelos companheiros eram inaudíveis. Sem noção do tempo e do espaço, Ju-Long não sabe por quanto tempo foi vítima deste fenômeno.

Então veio o frio. Era um frio aconchegante. Ju-Long se via abraçando a neve fria e úmida que queimava sua pele. Estava aceitando seu destino. Sua mão amaldiçoada abriu o portão, mas o que se seguiu foi o prelúdio de um tormento maior. Estava envergonhado de ter colocado seus aliados nesta situação. Seus olhos lacrimejavam lágrimas de gelo neste ambiente hostil. Já não tinha forças e apenas queria abraçar seu destino. Aceitava a morte como um guerreiro. Quem sabe com ela sua maldição não traria mais dor aos outros?

Então, um vulto disforme se formou. Olhos vermelhos brilhando nas sombras. E uma face conhecida, a face do seu antigo escravagista, Quan Chi, se formava. Em silêncio, sua mão se estendia na direção de Ju-Long, não, na direção do seu braço esquerdo, onde sua maldição era uma arma na mão daquela entidade! Ju-Long fechara os olhos e tentava afastar-se da entidade a todo custo...

Ju-Long se sentia aquecido. Aos poucos seus olhos abriam e se acostumavam ao ambiente. Estava envolto de peles e cobertores em uma cama rústica de uma cabana. A visão de Quan Chi era apenas um sonho. Tudo que acontecera até agora parecia um sonho para o monge que se sentia bem e recuperado naquela cabana. Sentiu um cheiro de uma sopa e o calor da lareira era amistoso. Então, reconheceu a pessoa que mexia no caldeirão de sopa através do barulho dos guizos e da cor do cabelo. Era o espírito-Sasami.

-"Sasami?... é você mesma?... eu... morri?... então, é assim que é o paraíso?"

Ian começa a descer a construção, o que revelou deveras fácil para ele, como um escalador de paredes profissional ele desceu sem nenhuma dificuldade, seu corpo estava se adaptando a este mundo muito rápido, suas habilidades já eram sobre-humanas, quem diria que um arqueólogo teria tantas capacidades assim. Chegou até o chão e começou a andar pelas ruas, iria de encontro ao rio para tentar achar algum pescador para ajuda-lo, mas não havia ninguém em suas casas, a rua estava deserta, de repente aquelas construções magníficas pareciam sem vida, parecia uma cidade fantasma.

Andou por algum tempo até chegar a margem do rio e a embarcação que vira antes passava perto de onde estava, havia uma pessoa remando no barco em pé, era uma embarcação pequena, feita de madeira e um pouco maior que uma canoa, cabiam mais ou menos 5 pessoas nela, o barqueiro remava lentamente em direção a grande cidade, e não olhou para Ian, continuou a olhar a frente.

Off game::

Sasami leva um susto ao ouvir a voz do monge, ela se volta para ele e abre um sorriso largo e feliz, ela corre até o monge e lhe abraça ternamente, o abraço é forte e caloroso, diferente do clima lá fora, Sasami o olha nos olhos e segura seus ombros:

- Sou eu sim!!! É muito bom vê-lo bem, achei que poderia perde-lo, você já está melhor? Ficou um tempo desmaiado no frio, achei que iria morrer, mas agora vejo que esta bem... Paraíso? Olha eu sinto dizer, mas este mundo não tem nada a ver com paraíso, estamos ainda nas fronteiras do mundo dos homens e mundo dos demônios, na verdade, as pessoas daqui gostam de ser chamadas de Darstalkers.

Ela se levanta do leito de Ju-Long e vai buscar uma cumbuca de sopa, o prato era de madeira e tinha um cheiro muito bom.

- Pelo que sei, este lugar faz fronteira com uma região do reino dos homens chamada de Cana... Humm.. Acho que Canadá... Isso, isso mesmo, existem lendas no reino dos homens e onde as histórias se tornam fortes essa fronteira passa a existir perto delas. Toma, coma isso.

JU-LONG DONG

Apesar de sentir o forte abraço de Sasami, Ju-Long não o retribui, ele ainda está meio aturdido e sem saber o que realmente está acontecendo. Então a garota lhe explica tudo e lhe oferece um prato de sopa.

Ju-Long pega o prato de sopa, leva perto do seu nariz e o cheira. Tem um cheiro bom. O monge leva o prato até a boca e prova um pouco. Está quente e saboroso, o monge sente seu corpo mais revigorado com aquela comida. Tem gostinho de casa.

-"Eu achava que você era um espírito este tempo todo, mas você é bem real."

-"Não me lembro de ter ouvido sobre esta região onde habitam os Darkstalkers, mas me lembro de ter lido algo a respeito no mosteiro sobre o Canadá. Havia um mapa do planeta Terra, vários inclusive. Se me lembro bem, ficava bem longe de Kun-Lun. Bem longe de casa."

-"Sasami, o que está acontecendo? Eu passei pelo portão, meus aliados também, mas algo deu errado. Nos separamos. Aquela Q-Bee nos enganou, ela capturou Mehri. Tenho que salvá-la!"

Bem era uma caminhada até a cidade... Então Ian tentou chamar a atenção do barqueiro... - Ei você ai? Senhor barqueiro? Tentou lembrar se quando descia havia visto hieróglifos.

- Na verdade eu sou um espírito sim, porém estamos numa fronteira com o mundo humano lembra? Não peça uma explicação muito complexa, mas pelo que entendo, estamos tão próximos do mundo humano que aqui as coisas são mais sólidas, parece que eu sou mais palpável e você se tornou mais espiritual, acho que é isso, nesta parte do reino inferior, somos quase que materiais e espirituais ao mesmo tempo.

Ela coloca a mão na cabeça, mesmo explicando, ela não parece ter certeza absoluta do que fala, mas ao olhar em volta, parecia que ela tinha razão, a cabana era bem real, e Sasami estava a sua frente e em carne e osso, pelo menos era isso que parecia, Ela não estava em forma de espírito.

- Mas acho que sua conexão com os espíritos é tão forte que sua interação comigo se tornou bem real, imagine que estamos num mundo diferente de Outworld e Terra.

Ju- Long escreveu:
-"Sasami, o que está acontecendo? Eu passei pelo portão, meus aliados também, mas algo deu errado. Nos separamos. Aquela Q-Bee nos enganou, ela capturou Mehri. Tenho que salvá-la!"

- Parece que quando atravessamos o portão, isso mesmo eu também atravessei, parece que cada um foi jogado em uma região diferente, bem eu posso através de um ritual saber mais ou menos onde estão, acho que consigo, se você quiser... Acho que com respeito a garota que chama de Mehri, eu achei que algo pior pudesse acontecer com ela, mas a energia dela é muito rara, eu não sei o que ela tem, mas parece que alguém está atrás dela... Infelizmente não tenho muitas certezas neste mundo, me desculpe, não costumo sair muito de minha região...





As inscrições nas paredes que Ian tinha visto antes diziam sobre um faraó 12º de seu império, o seu nome era Anakiris e seu império... A informação a partir daí se dissipam em figuras desgastadas.
O barqueiro ouve a voz de Ian, ele o vê agora e desvia o barco, começa a ir a margem, devagar, depois de alguns minutos ele chega perto, Ian percebe que o homem estava enfaixado, dos pés á cabeça, ao chegar o pequeno barco o ser que mais parecia uma múmia não falou uma palavra, apenas estendeu a mão ao professor amistosamente. Porém a múmia mostra um baú pequeno que estava no barco e coloca o indicador da mão esquerda na palma da mão direita tocando duas vezes.

Barqueiro:

Kobura acorda num local escuro, a grama molhada envolvia seu corpo, estava frio, ao abrir os olhos notou que estava em uma floresta, a sua frente uma colina e de lá uma energia sombria, no topo da colina havia um castelo sombrio iluminado pela luz de um luar macabro.
Kobura estava só, não havia sinal de Mehri, ele a segurava quando atravessou o portão, disso tinha certeza, mas a garota sumiu, da floresta sons de lobos famintos, do Castelo uma sombra de energia mística que arrepiava até os sentidos  do assassino, escolha e caminhos nada convidativos para Kobura.

Caminhos:

Mehri acorda em uma cama confortável, duas piras estavam ao lado da cama, a sua frente havia um caixão dourado coberto com um tecido alaranjado, uma poltrona onde seu encosto terminava em uma imagem de um ser demoníaco, duas mulheres estavam no local, uma delas com um vestido vermelho e um leque azul, a outra com vestido azul, porém seu leque era vermelho.

Era um quarto, que tinha uma janela bem grande, uma cortina a cobria, cortinas luxuosas vermelha e a porta do quarto estava fechada, as duas mulheres apenas a olhavam acordar, sem falar nada, Mehri notou que tinha algo em seu pescoço que estava a apertando, ao colocar a mão esperando amarras percebeu que era apenas uma faixa, uma gaze hospitalar na verdade.

JU-LONG DONG

Ju-Long toma um pouco mais da sopa enquanto ouve Sasami. Pelo que o monge entendeu, está em um lugar onde o mundo físico e espiritual se encontram, longe da Terra e do Outworld, um lugar físico o suficiente para ser palpável e espiritual o suficiente para ser intocado. Chamá-la de espírito neste lugar é errado.

-"Então estamos no Limiar entre os mundos!", conclui.

Sasami logo explica sobre o que aconteceu com seus companheiros. Ju-Long olha para sua manopla, pensando ser sua culpa toda esta situação. Ele precisa fazer algo.

-"Muito obrigado pela comida! Estava deliciosa!"

-"Por favor!", se agacha no chão sobre os joelhos e encosta a mão e testa no chão, curvando-se em súplica, -"Me ajude a saber do paradeiro deles! Este ritual, é perigoso para você? Me deixe ajudá-la com ele! Depois, preciso saber do portal deste Limiar."

Uma analogia a Caronte e seu serviço? Macabramente falando ainda estou vivo... Ele checa o pulso, mas por conseguinte ele tira uma libra esterlina da carteira e a coloca na palma da múmia como paga para o serviço do barqueiro...

- Você não fala não é mesmo? Mas acho que pode me entender ... Estamos indo ao encontro de Anakaris?

Kobura acorda-se sozinho e molhando deitado numa grama também completamente molhada e cercado por inúmeras arvores, porém, não tão numerosas quanto a que ele vê mais a frente ao se levantar confuso. Ele olha de um lado para o outro procurando por uma das garotas, porém, nenhuma é vista, mas o que chama sua atenção é um grande castelo no topo de uma colina que ficava a frente da lua de forma sinistra, bem como emanava alguma energia estranha.

Ele levanta-se completamente, coça sua cabeça verifica se seus baralhos estão com ele bem como sua robe e lança olhares de um lado para o outro pensando por onde sguia e para sua surpresa uivos de lobos famintos são ouvidos vindos da floresta.


-Oh não....nananinanão...sozinho aqui...isso não me parece nada bom!

Ele olha mais uma vez de um lado para o outro desconfiado e ouve outro uivo...

-A energia sinistra emanada no castelo parece um pouco mais digamos, simpática...melhor sair daqui e rápido.

Kobura acelera em passos rápido em direção ao castelo.

OFF: Estou pronta para lutar..

Sasami olha meio triste para Ju-Long, não por ele ter acordado e sim que logo ele terá de ir novamente e lutar, ela tenta o levantar do chão e  o olha ternamente:

- Escute Ju-Long eu vou ajuda-lo, não precisa se preocupar comigo, mas eu dei uma olhada nas redondezas e além da colina ao norte existe um lugar onde existe uma caverna em que um dos portais reside, então faço votos que fique mais um pouco, e descanse mais antes de enfrentar tal desafio, fique em casa mais um tempinho, enquanto isso vou reunir os ingredientes, preciso de uma bacia dágua...

Ela então vai no outro cômodo da cabana procurando os ingredientes para efetuar a magia espiritual, envolviam água e fumaça, ainda faltava muita coisa mas Sasami disse que conseguiria fazendo um esforço a mais. Então ela colocou o recipiente no centro da sala e se concentrou emitindo sua energia no espelho dágua:

- Concentre seus pensamentos na pessoa que devemos encontrar, tenho de achar um de cada vez, então qual é nossa primeira vítima...???




A múmia recebe a moeda e ao som do nome Anakaris, ela se espanta, claro que sem uma fisionomia para ver seria difícil Ian determinar que tipo de espanto foi, mas ela fez que sim com a cabeça e assim que Ian subiu na embarcação ela começou a remar até os palácios gigantes a frente.

O caminho foi silencioso, exceto pelo barulho das águas e do remo, como o professor deduziu, ela não falou nenhuma palavra, agora estavam perto das paredes da grande cidade, existia uma enorme fenda por onde o rio seguia e foi por lá que entraram, a cidade por dentro era grandiosa, construções imensas, mas ainda assim nem sinal de vida, havia um grande templo em direção ao sol poente, mas a embarcação parou perto de uma região bem longe deste templo, era um local magnífico, a múmia foi a beirada na margem e parou a embarcação, ela apontou ao grande templo ao longe, depois apontou para Ian logo em seguida mostrou cada um de seus cinco dedos, como se estivesse contando, esperou que ele descesse do barco.





A entrada do Castelo é sinistra, as portas se abrem quando Kobura chega perto, um enorme tapete vermelho sangue está no caminho dele, o castelo é silencioso, Kobura sente um calafrio desconfortável e agora parecia que os lobos lá atrás eram mais legais que este lugar, Kobura tinha alguns caminhos para checar nesta ala do castelo, as escadas subiam aos andares superiores, ao lado esquerdo havia uma porta dupla, e na lateral da escada haviam outras aberturas para um novo cômodo.



Ao se levantar e conversar com uma das mulheres, a de vestido azul lhe fala:

- Parece que acordou, garota, mas ainda tem muito o que fazer aqui na mansão, se dependesse de nós você já estaria morta, mas o mestre pediu encarecidamente que você vivesse, primeiro você deve saber que não é uma prisioneira aqui, se quiser ir embora vá, mas terá de achar a saída sozinha.

Agora era a vez da de vestido vermelho falar:

- No entanto existe uma outra opção, se quiser saber quem você é basta nos seguir, te levaremos ao mestre, e ele lhe falará tudo que precisa saber, basta vir conosco.

A vontade das duas era assassina, mas deram as costas a Mehri e foram até a porta, elas abriram a porta e saíram pelo corredor, era um corredor extenso que seguia para a esquerda e para a direita, sem olhar para trás para ver se Mehri as seguia elas foram para a esquerda, e logo viraram ao final do mesmo para esquerda de novo. Mehri tinha suas próprias escolhas agora.

Diagrama do Quarto:

Ian agradece e dá mais cinco libras ao barqueiro ele então desce do barco e vai na direção do templo.

Percebendo que havia conseguido chegar ao castelo, a primeira coisa que surpreende Kobura são as portas se abrirem sozinha para ele entrar, ele dá um leve sorriso malicioso sabendo que era a armadilha chamando-o por outro lado a "armadilha" parecia muito bela, apesar da aura sinistra parecer muito pior do que talvez os uivos famintos dos lobos.

-Bom...já estou na armadilha, agora é enfrentar...então vejamos, primeiro analiso tudo aqui embaixo depois vou para os andares de cima.

Kobura segue para as aberturas ao lado da escadaria central, a abertura da direita furtivamente.

-Vamos até o seu mestre depois quero ir embora...
Seguiu com as raparigas por onde quer que elas seguissem.

OFF: Vou ver o tal mestre fiquei curiosa agora.

JU-LONG DONG

-"Então um dos portais está em uma caverna, você diz? Eu quero ir imediatamente para lá, preciso cumprir este desafio o mais rápido. Meus companheiros devem estar enfrentando seus próprios portais neste momento. Seria injusto com eles se eu descansasse agora. Mas antes de eu ir, eu quero saber do paradeiro deles. Por favor, procure por Mehri primeiro, depois pelo sr. Ian e por último pelo Kobura. Apesar de eu não confiar nele, preciso saber onde ele está... e também, se não for abusar muito de você, há mais alguém que estou preocupado..."

Ju-Long encara a tina de água e começa a pensar na Mehri, seguindo logo depois por Ian e Kobura por fim. Então, quando ele tiver todas estas visões, ele aproveitará para ver qual a situação do mosteiro, tentando ver Kilala (e, se possível, mestre Pan e Donovan).

[OFF: desculpe pela demora. /OFF]

Sasami então faz com seus ingredientes e fogo uma fumaça, com a concentração de Ju-Long ela procura por Mehri, algumas palavras de uma língua antiga e gutural são pronunciadas pela donzela branca, logo a água na bacia começa a fazer ondas como se ventasse forte ou como que alguém soprando em sua direção, Mehri apareceu como uma imagem no espelho, ela estava com uma faixa no pescoço, andando em um corredor com duas garotas desconhecidas...



Mehri virou o corredor seguindo as duas mulheres, a direita da parede logo apareceu uma nova porta, ao fundo na mesma parede da direita havia uma outra porta, mas as garotas escolheram a primeira, abriram e entraram deixando-a aberta para que Mehri também entrasse. Um novo corredor surgiu após a porta, um corredor em “L” as garotas seguiram o corredor, indo até uma escadaria, e lá elas começaram a descer.

Na parede antes das escadarias Mehri notou um quadro, nesse quadro havia uma imagem interessante, uma súcubo, assim como ela era uma mulher com asas, estava em uma posição sexy e uma lua brilhava atrás dela, morcegos voavam pela paisagem...

Diagrama dos corredores:

Já Ian estava diante de um rio enorme, cachoeiras desbocavam nele, seguindo o caminho nas beiradas evitando as águas Ian seguia caminho naquela terra Egípcia, as construções eram magníficas, então Ian chega até uma lagoa, era extensa e assim o professor teria que novamente seguir outro caminho levando mais tempo de percurso, por algum motivo Ian evitava as águas. De repente, a lagoa começa a se abrir, e de lá surge um objeto enorme, se projeta da lagoa, primeiro a cabeça, depois o tronco, tinha uma enorme cabeça de serpente, um báculo em sua mão, era uma estátua gigante, cabeça de cobre, um humanoide com cabeça de serpente.

Estátua Gigante:

Uma voz de trovão cortou os céus, ensurdecendo a Ian, parecia que a estátua havia falado com ele, mas ela permanecia imóvel no meio da lagoa, a voz disse:

- VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA A PROVA DE FORÇA?

Depois de recuperar de sua surdez Ian olha para a estátua imóvel, mas havia uma pessoa em suas costas, uma voz feminina lhe falou:

- Ora, ora, veja o que temos aqui? Não achei que nos veríamos de novo, e agora você esta sendo convocado pelos deuses...

A voz era conhecida embora Ian apenas a ouviu uma vez, durante uma prova que fez antes para Rose...

?????:

Kobura é como uma sombra passando livremente por todas as coisas, ninguém seria capaz de detectá-lo naquele momento, mas Sasami conseguiu projetar sua imagem para o monge, era difícil mas ela conseguiu, ele entrou em uma sala, nesta sala havia quadros na parede, são quadros de 3 metros de altura por 1,5 de largura, os quadros estão cobertos por cortinas vermelhas, há um em cada uma de três paredes.

Há pequenos amuletos abaixo dos quadros, na verdade estes amuletos são pregados na parede e funcionam como se fossem botões, se apenas tocá-los eles acionarão, Os quadros não são comuns, tem magia neles, e Kobura nota que se tentar remover os quadros, ativa a magia. No canto da sala ele nota que há um pequeno espelho em um criado mudo. A sala só continha estes detalhes, nada escapou da visão de Kobura, mas não havia saída exceto pela que ele entrou que bifurcava com a parede da escada que estava atrás. Ju-Long notou que Kobura estava ocupado com uma espécie de enigma, mas estava seguro.

Sasami sessou a magia:



- E então achamos eles teoricamente seguros, eu sei que você tem que ir, mas agora eu estou muito fraca pois executei este feitiço, acho que vai ter de ficar sozinho por enquanto, mas posso seguir com você de outra forma, veja...

Ela fecha os olhos e se torna novamente um espírito completo, na verdade uma bola de luz do tamanho de uma bola de beisebol e entra na manopla do monge, a manopla brilha por um instante e perde o brilho em seguida.

- Eu dormirei aqui por algum tempo, quando me recuperar lhe prestarei mais assistência ok? Agora... Aaaaarrrgh – Bocejo - Pega eles tigrão!!! Miew...

Ora... Mas é você? Diz Ian em reconhecimento (Agora me fugiu o nome dela) e ele olhou para grande figura a sua frente e questionou - Pronto? Sempre estou. Você é Anakaris? Obviamente impressionado pelo surgimento da grande figura e também o modo pelo qual apareceram.

-"Que bom que eles estão bem. Não estão feridos. Eles estão trilhando seus próprios caminhos agora. Estou feliz por eles."

Ju-Long dizia ao término do ritual de Sasami. Ele esconde um pouco o desapontamento em não ter conseguido ver o mosteiro, estava preocupado, mas sabia que Sasami se esforçou muito para fazer o ritual, ela não tinha obrigação nenhuma de se arriscar desta forma, portanto, Ju-Long não comenta nada e mantém a fé nas pessoas do mosteiro.

Sasami volta a ser espírito e se aloja na manopla, onde adormece. Ju-Long sente sua energia, é um sentimento estranho, mas nada pode fazer. Se ela quer ir junto e este é o único modo, não é este monge que irá impedi-la.

Ju-Long toma a liberdade de pegar um pote com tampa e pegar um pouco do ensopado. Não gostaria de desperdiçar esta comida tão boa. Amarra o jarro com dois pratos e duas colheres juntos em um pano e prende às costas.

-"Caverna além da colina ao norte, aí vou eu.", e este é o caminho que Ju-Long tem que percorrer.

Kobora percebe-se que onde estava tratava-se de uma espécie de enigma com três quadros, três amuletos, três botões e um espelho, ele não pretendia analisar aquilo ainda, iria vasculhar o restante do castelo, ele sai por onde entrou e segue para a outra sala ao lado dessa só que do lado esquerdo. Aproveitava e procurava algo de valor que pudesse carregar.