A menina parecia estar se divertido observando o Conselheiro.
- Você é uma garota inteligente, Adria. Prazer em conhecê-la. Acho que eventualmente irei usar seus serviços. Sabe que dizem que tem muitos olhos quem tem muitos amigos?
- Acho que já ouvi isto em algum lugar sim, senhor. - respondeu um pouco desinteressada.
Os olhos espertos da jovem algumas vezes mudavam a direção, retornando para o conselheiro por frações de segundo.
- Quem me mandou este recado?
- Me perdoe senhor, mas as correspondências são entregues a mim pelo meu patrão. Ele que tem o contato com o contratante. Eu apenas sigo as instruções que me são passadas. Assim é mais seguro para todos.
Ela olha para a carta que o Conselheiro se demorava a ler, parecendo agora mais entediada.
- Seus pais trabalham com o que? São agricultores?
- Desculpe, mas não conheci meus pais. Quando nasci fui abandonada no Templo de Pelor, mas não moro mais lá e sim com minha família. Família que escolhi. Irmãos e irmãs que possuem a mesma sorte que eu. Alguns até conheceram seus pais e viveram com eles até o início da guerra.
A voz da menina era seca desprovida de emoção quando ela falou sobre a sua história.
"Meu grande amigo Glim!
Que as portas da boa sorte estejam sempre abertas para você.
Infelizmente estou entrando em contato contigo não para trazer-te boas notícias. Soube que a cidade de Talin, que é uma das maiores e mais ricas (devido sua mina de pedras preciosas) de Valkeiskylä, foi atacada dias após seus heróis partirem em resposta a uma suposta ordem dos Conselheiros da Capital Valkeiskylä, que exigiu a apresentação dos maiores generais de todo território.
Porém em minhas viagens pelas cidades do território nenhuma outra cidade recebeu esta ordem.
Em breve enviarei outro relatório com as minhas descobertas.
Uthegard Pés Leves."
Aquela era uma carta de um dos muitos espiões da Guilda, e provavelmente a entregadora também seria uma aprendiz ou uma recém associada. Agora Glim tinha esta certeza.
- Você é uma garota inteligente, Adria. Prazer em conhecê-la. Acho que eventualmente irei usar seus serviços. Sabe que dizem que tem muitos olhos quem tem muitos amigos?
- Acho que já ouvi isto em algum lugar sim, senhor. - respondeu um pouco desinteressada.
Os olhos espertos da jovem algumas vezes mudavam a direção, retornando para o conselheiro por frações de segundo.
- Quem me mandou este recado?
- Me perdoe senhor, mas as correspondências são entregues a mim pelo meu patrão. Ele que tem o contato com o contratante. Eu apenas sigo as instruções que me são passadas. Assim é mais seguro para todos.
Ela olha para a carta que o Conselheiro se demorava a ler, parecendo agora mais entediada.
- Seus pais trabalham com o que? São agricultores?
- Desculpe, mas não conheci meus pais. Quando nasci fui abandonada no Templo de Pelor, mas não moro mais lá e sim com minha família. Família que escolhi. Irmãos e irmãs que possuem a mesma sorte que eu. Alguns até conheceram seus pais e viveram com eles até o início da guerra.
A voz da menina era seca desprovida de emoção quando ela falou sobre a sua história.
"Meu grande amigo Glim!
Que as portas da boa sorte estejam sempre abertas para você.
Infelizmente estou entrando em contato contigo não para trazer-te boas notícias. Soube que a cidade de Talin, que é uma das maiores e mais ricas (devido sua mina de pedras preciosas) de Valkeiskylä, foi atacada dias após seus heróis partirem em resposta a uma suposta ordem dos Conselheiros da Capital Valkeiskylä, que exigiu a apresentação dos maiores generais de todo território.
Porém em minhas viagens pelas cidades do território nenhuma outra cidade recebeu esta ordem.
Em breve enviarei outro relatório com as minhas descobertas.
Uthegard Pés Leves."
Aquela era uma carta de um dos muitos espiões da Guilda, e provavelmente a entregadora também seria uma aprendiz ou uma recém associada. Agora Glim tinha esta certeza.