PRÓLOGO - ÁGUA, TERRA E PLANTA!

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– E quem é você? O dono da verdade? – Retrucou a menina aborrecida – Veremos quem pegará o pior Pokemon...

Virando-se e dando as costas ao grupo, inclusive a Cliff. A garota se adiantou de nariz empinado. Não havia se quer um Pokemon no interior da enorme passagem de vidro que eles caminhavam, todos nadavam tranquilamente nas proximidades pouco iluminadas, onde os aspirantes a treinadores podiam enxergar. Cliff notou a silhueta de um corpo humano que surgira na penumbra da imensidão do aquário, duvidou a principio o que teria visto, mas finalmente seus olhos tiveram certeza, era sim, uma mulher de aparência jovem. Longos cabelos azuis brilhosos, um rosto simpático. Ela usava trajes de mergulho e respirava através de um singelo aparelho em sua boca que criava pequenas bolhas que desapareciam no escuro. Ao seu lado um lindo Marshtomp a acompanhava determinado. Não demorou muito para todo o grupo notar a presença da mulher, mas quem era ela? Pensaram todos.


O fim da passagem não estava longe e havia uma bifurcação logo a diante demarcando dois caminhos que deveriam ser escolhidos pelos aspirantes. Cliff e os demais puderam ler, mesmo de longe, que o caminho da esquerda levaria a área oeste do aquário. O caminho da direita levava a área leste do mesmo.

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O caminho para o gerador era extenso e estreito. Logo que Aslan adentrou, seguido do garoto de cabelos verdes, a entrada daquela passagem se fechou com uma espécie de muro de plantas que era impossível de atravessar. Mal podiam ouvir o que os demais do grupo falavam, então era hora de seguirem a sós.

O garoto de cabelos verdes encarou Aslan por alguns segundos, depois de nariz empinado e impaciente ele o ignorou e seguiu seu rumo com quem não estava muito  a fim de conversa. Seguiram por um caminho em “L” até encontrarem duas portas, uma na curva e outra no final do corredor. A primeira porta dizia “Área Restrita” e uma pequena maquina leitora de cartão piscava uma luz vermelha sinalizando que a porta estava trancada e era necessário um cartão para atravessa-la. A última porta estava entreaberta. O garoto de nariz empinado avançou abrindo a única porta que lhes era uma opção.

Eles adentraram a um grande salão retangular que não era possível enxergar o outro lado, devido a pouca iluminação. Estavam sobre uma passarela de ferro que contornava o nível superior do salão por inteiro. Aslan notou o brilho da maçaneta de uma porta não muito longe, seguindo pelo caminho da esquerda e, uma pequena escada de ferro dava fim o caminho da direita. O que havia embaixo, no salão, pouco era possível ver. Um grito fino de desespero ecoou pelo salão e parecia não estar muito longe dos dois, aquele que pedia por socorro. Latidos raivosos ecoavam pelo salão pouco após o grito.

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Romani olhou para Eymor com curiosidade. Ela não estava muito acostumada a fazer amizades, nunca tivera uma personalidade fácil para que as pessoas se aproximassem. Sempre se lembrava dos conselhos de sua mãe, embora quase nunca os seguisse. A garota assentiu, até porque não poderia negar que o menino escolhesse o caminho que desejasse.  

– Rawena Romani... – Cumprimentou ela com orgulho.

Os dois seguiram pele caminho quase tão escuro que ambos tiveram que forçar a visão para continuar. Rawena colocava uma das mãos sobre a parede cavernosa para guiar-se com mais precisão. Não havia nada a frente deles que era possível ver com clareza. Na penumbra, não muito longe dali, puderam ouvir berros e aplausos, finalmente lá no fundo um jogo de luzes iluminou o caminho por alguns segundos até se apagar.

Romani e Eymor desataram em correr por alguns metros até onde a escuridão não existia. Tudo estava iluminado. Havia uma abertura lateral-direita no caminho protegida por uma grossa grade de ferro que impedia a passagem. De lá, conseguiram ver o que se passava. Uma batalha Pokemon acontecia há alguns metros abaixo deles. Duas mulheres trajando roupas esquisitas, de cor negra e detalhes em azul-tiffany. As duas não mostravam o rosto que era parcialmente coberto por um grande ósculos que lhe cobria todo a cara acima do nariz. A frente delas, haviam dois Pokemons, um Zubat e um Ekans. Do outro lado, uma terceira garota, desta vez trajando uma vestimenta simples, batalhava sozinha ao lado de seu Geodude que parecia bastante cansado, mas determinado a continuar.


– Mas que covardia! – Gritou Romani e, quando se dera conta, arregalou os olhos quando as duas mulheres perceberam a presença dos dois, graças ao seu grito.

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A área leste do aquário não tardou em chegar. Era bem melhor iluminada por luzes brancas impermeáveis que existiam no interior do aquário sem incomodar as criaturas que lá viviam. A menina ainda mantinha uma postura ofendida e aborrecida com Cliff e demorou para notar o que havia a alguns metros dos dois.

Não era fácil de ver, pois tudo estava embassado demais, porém uma pequena criaturinha redonda com uma calda circular e achatada gritava por socorro em uma área protegida do aquário inferior a que os dois estavam, porém ainda era possível enxergar dois pokemons de cascos, Wartortles que tentavam cercar o pequeno animalzinho e guiados por um único homem que trajava roupas de banho negras com detalhes em um verde-piscina. Seu rosto era protegido por uma máscara que apenas deixava sua boca exposta, para proteger sua real identidade.

Cliff notou que havia uma batalha na escuridão longínqua do aquário, mas era impossível de ver. Talvez fosse a nadadora de antes com seu Marshtomp.

O caminho a frente deles levava até uma espécie de elevador que os levaria para níveis mais profundos ou superiores.

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– Sua opção? Não é sua, é minha! Nem sei o que faz aqui! – Retrucou o rapaz ofendido.

O garoto de cabelos verdes optou pelo caminho da esquerda em direção a uma singela porta que lá havia, abriu a mesma com violencia esperando estar indo na direção certa. Não estava a fim de perder tempo com perdedores e iria a todo custo atrás de seu primeiro pokemon. A porta se fechou com um ligeiro "click".

OFF escreveu:@Lyvio, como você não optou por nenhuma das duas opções, não deu pra fazer muito, você pode tentar seguir pela porta, onde o "alfacinho" foi, ou pela escada a direita...

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Com a lanterna agora conseguiam ver melhor o que havia a frente e o corredor que avançavam morria no início de uma grande sala mal iluminada, exceto por algumas tochas que mal conseguiam mostrar o que lá havia e a lanterna de Eymor não ajudava muito além de um raio de dois metros.

– Olhe! – Gritou Romani apontando com o dedo firme para uma plataforma que estava há alguns metros acima deles.

Havia no inicio da grande uma enorme rocha que bloqueava uma passagem para a direita. Uma ponte que passava exatamente abaixo da plataforma era outra opção e possuia uma placa de aviso "Lar dos Digglet's e Dugtrios".

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A porta do elevador fechou logo que Cliff e a colega adentraram e, com um barulho característico, ele se moveu deixando o aquário para trás.

O novo aposento era como uma enorme piscina, porém não era possível todo o local. Cliff e a menina encontraram-se em uma plataforma sobre a água azul-esverdeada da grande piscina. Era impossível ver o quão fundo era, mas eles podiam ter uma ideia, visto que , por um momento, tiveram a impressão de ver um enorme Gyarados mergulhando próximo dali.

Havia ainda duas cachoeiras artificias no local que desabavam sobre a piscina. No topo de cada uma das cachoeiras brilhava duas Pokebolas azuis com o símbolo do elemento água estampado em azul-safira.

Mesmo nadando seria impossível subir a cachoeira, o que seria muito imprudente também adentrar a água com animais desconhecidos, eles poderiam ser muito agressivos. A menina apontou uma singela placa de madeira atrás deles que dizia "Cuidado, área protegida". Cliff encontrou nas portas do elevador uma mensagem que se formou quando este se fechou e deixou o andar "Se as Pokebolas aqui estão é porque o Laboratório encontra-se em perigo. Pegue a esfera azul, mas cuidado com o rei dos mares. PS: Ele gosta de frutas!".


– Ele gosta de frutas... – Leu a menina aborrecida – Como assim ele gosta de frutas?! Estão de brincadeira? Isso aqui é um teste ou uma câmara de tortura?!

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A claridade no andar inferior era ainda menor, o que dificultaria muito o caminho, mas ainda era possível enxergar se forçar a vista e sem auxílio externo. O lugar era cheio de máquinas das mais esquisitas, grandes e pequenas que se poderia imaginar. Alguns passos e Aslan contornou uma grande máquina que quase servia como uma parede separando os aposentos. do outro lado, ele pode ver dois Haundons que perseguiam uma Rosélia que segurava com dificuldades uma Pokebola verde-esmeralda com o símbolo dos Pokemon gramas. Aslan percebeu que a Rosélia tentava proteger a esfera verde e que os dois pokemons de fogo eram guiados por uma mulher mascarada que gargalhava ao assistir a cena.

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Esperando o post do jogador...