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    Chapter I - The Hunt Begins

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    Chapter I - The Hunt Begins Empty Chapter I - The Hunt Begins

    Mensagem por Convidado Sex 25 maio 2018 - 0:14

    Cassandra Reed


    Cassandra levemente abria seus olhos, com muito esforço, com muito pesar... Ela sentia uma grande dor de cabeça e tontura. Sentia seu corpo inteiro numa grande dormência, como se cada parte de seu ser não existisse mais, e a primeira coisa que seus sentidos captaram, fora a voz de um homem relativamente jovem:

    - Ah... Sim! Sangue Pálido...

    Dizia  uma sombra baixa a poucos metros de distância. Em poucos segundos, Cassandra já podia notar que se tratava de um homem sentado em uma cadeira, usando uma cartola velha e desgastada, ao lado de sua cadeira havia uma lanterna bem fraca mas que ainda não ajudava a ver a face daquele homem.

    - Bem, você veio ao lugar certo!

    Ele continuava a dizer enquanto Cassandra pode notar mais, aquela não era uma cadeira comum, era uma cadeira de rodas em que ele estava sentado, e ele movia aquelas rodas lentamente, começando a se aproximar de Cassandra. Ele continuava:

    - Yharnam é o lar do Sacerdócio de Sangue, você só precisa desvendar seu mistério.

    Então Cassandra via o homem se aproximar mais rodando as rodas da sua cadeira de forma tranquila, saindo das sombras e se aproximando cada vez mais de Cassandra que não sentia-se capaz de reagir de qualquer forma.

    - Mas por onde uma estrangeira como você começará?

    Então via à sua frente, agora o homem estava próximo o suficiente dela e da lanterna que estava equipada ao braço da cadeira de rodas, e ela via um homem velho e deformado, usando uma grande cartola desgastada e suja. Em sua face haviam cicatrizes e queimaduras, porém, era dificil ver a natureza de seus olhos pois o ambiente estava muito escuro.

    Homem:

    - Claro, com um pouco do seu sangue de Yharnam...

    Ele então, aproximava mais o seu rosto, os cabelos desgrenhados daquele homem velho, mas que tinha uma voz de um homem relativamente adulto, chegando o rosto dele a centimetros do de Cassandra.

    - Mas antes você precisará de um contrato!

    O velho então começava a se virar lentamente com a cadeira de rodas, ele seguia para uma mesa escura e nela começava a revistar alguma coisa, depois de alguns minutos caçando algo, ele virava-se novamente em sua cadeira de rodas e voltava até Cassandra deitada. Na mão, ele tinha um pedaço um papel, ele então pegava retirava do bolso de seu casaco alguma coisa, era uma pequena navalha, ele levava a navalha até a mão presa de Cassandra que agora ela via... Estava presa, tanto suas mãos quantos suas pernas estavam presas a uma maca velha e suja, coberta de sangue seco, um sangue fedorento que parecia ter jorrado em abundância pelo usuário anterior, que provavelmente deve ter morrido de forma horrível, e quem sabe... Cassandra seria a próxima. Com a navalha, o homem velho parecia passar na mão de Cassandra, mas ela não conseguia sentir a navalha, não conseguia sentir em seguida, o velho com aquelas mãos magras e completamente enrugadas e queimadas pegar e usar o sangue da mão de Cassandra para manchar o papel que ele tinha. O velho então virava-se com o papel e voltava até a mesa escurda novamente, onde por um minuto ele passava a mexer em mais coisas, até novamente virar-se na cadeira de rodas e voltar até Cassandra.

    - Bom, tudo assinado e selado! Agora vamos começar a transfusão!

    Cassandra então lentamente, de forma pesarosa olhava novamente para as amarras de metal que prendiam seus membros àquela maca terrível, e então ela olhava para o teto, um teto de madeira de algo que parecia ser uma residência.

    - Ah... Não se preocupe!

    Ele dizia quase cantarolando, como se estivesse fazendo um processo de rotina de forma bem despreocupada. E então tornava a aparecer novamente no campo de visão de Cassandra, só que por cima, a moça podia sentir o horrível halito do velho homem que iria fazer alguma coisa com ela, e Cassandra não sentia poder nenhum sobre o seu corpo para conseguir impedir que alguma experiência bizarra lhe acontecesse, algo que poderia destruí-la de dentro para fora.

    - Aconteça o que acontecer, talvez pareça uma mero sonho ruím...

    Então, Cassandra sentia que algo estava acontecendo... Ela sentia aquele sono muito mais pesado, pesado de uma forma quase incontrolável, seus olhos começavam a ficar embassados e todo o ambiente começava a escurecer, e a ultima coisa que Cassandra podia ouvir, era o som de uma risada do velho, acompanhada de uma tosse engasgada.

    Cassandra então sentia sua consciência retornar novamente, a primeira coisa que via era o lustre acima de seu corpo, o teto daquele mesmo lugar onde estava. Cassandra ainda sentia-se muito dopada, não estava o suficiente para estar dormindo, mas estava o suficiente para não racionalizar direito e mexer o seu corpo. Ela olhava para o ambiente à sua volta, o homem velho não estava mais ali, ela estava sozinha naquele estabelecimento, todas as luzes estavam apagadas, mas havia alguma luz externa que permitia que fosse possível enxergar o que acontecia lá dentro. O som de uma goteira em alguma pia, ou algum encanamento aberto era a trilha sonora mais forte do local, o eco se dispersava com força tamanho era o silêncio sepulcral do ambiente. Cassandra então lentamente olhava para sua esquerda, com uma consciência tão pesada que mal podia dizer se a experiência que estava tendo era real ou não, ela então via uma grande poça de sangue no chão, o sangue era fresco e de uma forma bizarra e aterroradora, Cassandra via alguma coisa tomar forma daquele chão ensanguentado, ela via uma espécie de monstro, com presas e dentes, semelhante a um licantropo, ele emergia de dentro da poça de sangue como se a mesma fosse uma espécie de portal, mas mesmo vendo tal coisa Cassandra ainda não sentia-se capaz de se mexer nem se dizer se o que estava vendo era real ou uma ilusão. Ainda não conseguia sentir nenhuma parte de seus musculos além da cabeça, ela olhava para sua mão, via que não estava mais presa então poderia se levantar e fugir, mas novamente... Sua mente e seu corpo estavam tão entorpecidos que Cassandra não sabia dizer se estaria fugindo de uma ilusão da sua mente nem se conseguia se levantar para fugir.

    Licantropo:

    O licantropo coberto de sangue, com pele rasgada até os ossos em seus braços, uma parte de rosto e baço, começava a se aproximar de Cassandra levemente, procurando farejá-la, ele então estava ao lado de Cassandra, que ainda estava em sua inércia física e mental, e nada podia fazer quando o Licantropo começara a levantar sua pata direita, uma pata esfolada até os ossos dos dedos, em carne viva, uma pata que iria tocar o corpo de Cassandra, mas por algum motivo, completamente anormal, antes que o licantropo pudesse tocar Cassandra, sua pata começara a arder em chamas e o licantropo soltava um grito de dor e o mesmo começava a se debater com o seu corpo ardendo em chamas até que sem conseguir lutar por muito tempo, o corpo daquele monstro deformado caía no chão inerte e as chamas logo em seguida se apagavam sozinhas. Cassandra então via que se aquele monstro fosse mesmo real ela não teria mais que se preocupar com ele... Porém... Cassandra começava a sentir algo em eu corpo, a primeira sensação em seu corpo desde que esse "sonho ruím" começara a acontecer, ela sentia alguma coisa subir em seu corpo, ela então olhava na direção da sua barriga e via pequenas mãos magras e brancas, do tamanho das mãos de um bebê, porém com dedos mais longos e finos.

    Pequenas criaturas:

    Eles subiam até revelar que, não uma, mas talvez quatro coisas não humanas subiam por todo o corpo, as coisinhas tinham um olhar de perdição, uma boca aberta não horizontalmente mas verticalmente, aquelas bocas pareciam mais um buraco do que boca, e elas subiam cada vez mais no corpo de Cassandra, subindo por sua barriga até seu peito e finalmente chegarem com estranhos sons agudos até seu rosto e tudo tornar-se novamente um negrume.


    Novamente... Cassandra sentia sua consciência retornar novamente, e no meio da escuridão, ela escutava uma voz feminina, uma voz bela, serena e reconfortante:

    - Ah... Vocês encontraram uma Caçadora.

    Aquela voz era a unica coisa que fazia Cassandra sentir como se ainda houvesse alguma luz no meio de todo aquele "sonho ruím" que estava tendo. Cassandra então abriu os olhos e imediatamente sentia todo o seu corpo novamente. Ela levantava-se da maca onde estivera, olhava em volta, não sentia mais toda aquela debilitação, na verdade Cassandra não sentia nada de ruim, pelo contrário, sentia-se muito bem. A moça olhava ao seu redor, via o local que estivera, a maca ainda estava encharcada de sangue seco, o chão lado ainda continha a imensa poça de sangue mas não havia o cadáver do lincatropo. Olhando mais em volta, Cassandra se encontrava em uma espécie de sala de médico, havia armarios com estantes de livros de medicina, cadeiras, aparalhagens básicos de médicos, ao lado de sua maca havia dois tubos com restos de sangue ligados a um catéter porém este catéteter não estava preso ao braço de Cassandra. Em cima de uma das mesinhas daquele lugar, Cassandra encontrava um papel em que estava escrito à mão: Busque o Sangue Pálido para Transceder a Caçada.

    O local estava escuro e silencioso, aquele lugar que mais parecia uma clínica estava velho, parecia abandonado por bastante tempo. O pó e a decreptude das paredes denunciavam isso. Haviam também duas portas, uma porta na querda, outra pela direita.
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    Chapter I - The Hunt Begins Empty Re: Chapter I - The Hunt Begins

    Mensagem por Convidado Sex 25 maio 2018 - 0:59

    Walvick Stronoff (Shadow)



    A Fera soltava um ultimo rugido... Walvick sentia suas mãos viscosas, tudo o que ele via era o vermelho, a cor do sangue, e escutava algo também, um baladar de sino de catedral, ele tocava alto e era bem audível, seu eco resplandecia por todo o ambiente. Ele sentia uma sede, uma raiva que começava a se esvair como vapor que se dispersa por grandes frestas. Aos poucos sua visão começava a retomar as colorações originais, mas ainda assim ele tinha o vermelho em seu campo de visão, um vermelho que escorria pelos seus pés, pés cobertos por botas escuras... Então seus olhos seguem a fonte do escorrimento do vermelho onde ele via uma figura que... Deveria lhe ser familiar... Walwick se aproximava a cada passo, vendo pelo reflexo do liquido vermelho chão, que seu rosto estava completamente coberto pela escuridão de uma manto. Ele então se aproximava mais do corpo familiar, ele via entranhas, visceras rasgadas do abdomem, algo como se tivessem sido puxadas de dentro para fora. Uma face deformada, esfolada pela metade, aos poucos... Warwick começava a reconhecer aquele rosto familiar, ele ficava cada vez mais perto. Aproximando-se mais e mais... Walwick via o corpo estribuchado, morto de um forma horrenda, uma visão que qualquer um desmaiaria só de botar os olhos.

    Walwick via os olhos de pavor, olhos de horror, olhos que morreram da pior e mais bruta forma... Os olhos da vítima de uma Fera... Walwick então olhava suas mãos, em suas mãos o sangue, o sangue doce escorrendo por entre suas garras, garras de um monstro, garras de uma Fera... Ele então olhava novamente para aquele pobre e deplorável infeliz e sentia a familiaridade crescer e sentir em si uma dor que jamais poderia curar, ele começava a reconhecer aquele cadáver não só como comida, mas como uma pessoa, uma pessoa amada... Ele então lembrava-se do nome Wolwe, alguém querido, alguém amado... Alguem que havia abatido como um sádico abate um animal para o consumo da forma mais cruel possivel. Walwick então começava a ouvir passos e um estranho som de algo metálico se arrastando ao chão de pedra.

    Walwick olhava para traz, começava a ter ciência de uma coisa... Conhecia aquele lugar, estava numa ponte, mas não uma ponte qualquer, a Grande Ponte, a ponte que dava acesso à Grande Catedral da Igreja da Cura. Ele via ao fundo da ponte, via dois homens se aproximando, ambos com foices e segurando tochas, seus rostos eram deformados, pareciam ter uma espécie de pelo, ou escamas talvez... Eles eram horrendos, seus dentes eram todos pontudos e amarelados, eram pessoas desfiguradas e no seu olhar, Walwick veria a cólera e loucura suprema, Walwick sabia... Eram Feras.

    Grande Ponte:

    Feras x2:

    As Feras paravam, e olhavam para Walwick, ficavam o encarando por algum tempo, como se estivessem de alguma forma tentando reconhecê-lo, e então é que um deles gritava para Walwick, um brado de Guerra:

    - FERA IMUNDA!!!!!

    Apesar de sua aparência, a voz do homem deformado aparentava ser de uma pessoa normal e agressiva, fato era, os dois começariam a atacar.
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    Mensagem por Sandinus Sex 25 maio 2018 - 9:47

    Fome, fome e mais fome por carne fresca era o único sentimento de Walvick, ele outrora um homem de fé hoje se tornara uma fera infectada com o sangue amaldiçoado. Tudo que era vivo, era alvo, era alimento, mesmo sem fome ele sentia o desejo de matar e matar e matar. Acabara de fazer mais uma vítima e se deliciava com seu sangue, porém assim que colocou as primeiras gotas desse sangue em sua boca flashs estranhos e lembranças pareciam voltar a sua mente perturbada e tomada apenas pelo e seu instinto animal, lembranças que não eram de uma fera, lembranças boas, alegres e divertidas, mas eram apenas flashs.

    Rapidamente a fera voltava a tomara conta de seu ser, mas a cada segundo seu instinto animal parecia enfraquecer mais e mais até que recobrou parte de sua consciência e passou a perceber tudo a seu redor, tudo confuso como um quebra cabeça espalhado, o gosto de sangue que era doce ficou ferroso e até asco com o cheiro ele começava a sentir.

    Ele olhava para sua mão e para o chão, seguia rastros, seguia o sangue que ele mal recordava  de onde vinha, porém, conforme se aproximava do maior acúmulo do líquido a imagem de como tudo aquilo se formou começava a montar em sua mente, ele lembra de quando enfiou suas poderosas garras nas entranhas do homem e arrancou suas tripas de modo brutal e terrível e uma única palavra era ouvida da voz do homem: "irmão".

    Um sentimento de culpa começou a pesar sobre sua mente, um sentimento de perda e ódio crescia cada vez mais, ele olhava para si, para seu reflexo e lembrava de como era e o que se tornou tudo ainda nebuloso. Por um momento ele abaixa-se e ergue o corpo do homem no chão encarando seu rosto e uma tristeza imensa se abatia pelo seu corpo. Ele tinha vontade de chorar, mas não conseguia, lágrimas não saiam de sua face oculta e uma agonia lacerante tomava conta de sí, algo preso que não conseguia liberar, a tristeza não saia. Ele percebe que aquele homem tinha um nome, era Wolwe, mas não conseguia lembra bem o porque daquele sentimento tão ruim e da sensação horrível que sentia.

    Não demora muito e suas ações são interrompidas por barulho de metal arrastando, ele olha para trás e ergue-se encarando aqueles dois seres que se aproximavam dele, ambos se entreolham por alguns segundos e a expressão daqueles homens, assim como suas aparências o denunciavam como feras, porém, os homens chamam Walvick de fera e mais uma vez ele observa seu reflexo e percebe que havia se tornou um deles agora com mais clareza.

    Os homens gritam em desafio e aceleram seus paços em direção a Walvick, que rapidamente ergue-se e avança contra o que vinha mais a frente.

    Chapter I - The Hunt Begins Tumblr_nx008jS7NA1rn9ge0o1_500

    Então assim que se aproxima ele desfere dois golpes com suas garras contra o primeiro homem, um de cima para baixo com a direita e um de baixo para cima com a esquerda.


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    Mensagem por Sandinus Sex 25 maio 2018 - 9:49

    Correção::
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    Chapter I - The Hunt Begins Empty Re: Chapter I - The Hunt Begins

    Mensagem por Sandinus Sex 25 maio 2018 - 10:13


    Rolando o dano::
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    yosukysammy
    Neófito

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    Chapter I - The Hunt Begins Empty Re: Chapter I - The Hunt Begins

    Mensagem por yosukysammy Sex 25 maio 2018 - 11:58

    Um sonho. Cassandra repetia que tudo aquilo era um sonho, quase como um mantra. Um mantra desesperado de alguém que estava impotente, seu corpo não lhe obedecia, e ela sentia tanto medo como não sentira em anos. Ela era habituada a estar no controle de tudo e, caso esse controle lhe escapasse, ela resistiria até obter a vitória. Nada, nem ninguém, poderia intimidá-la. Agora ela estava amarrada a uma maca podre em um lugar imundo como um animal para abate. Tudo o que ela conseguia assimilar eram aquelas vozes, ruídos, os flashes das criaturas sobre seu corpo. Seu corpo parecia pesar dez vezes mais do que o normal e ela um esforço sobre-humano manter seus olhos abertos. Ela já havia perdido as contas de quantas vezes havia desacordado e não fazia ideia ao que estava sendo submetida ali.

    "Liev..."

    Ela chamava pelo garoto em seus pensamentos, seu companheiro de anos. No pouco de consciência que lhe restava, ela podia perceber as criaturas, o terror tomando-lhe e a fazendo sentir o corpo formigar.  

    "É só um sonho!"

    Ela permanecia a repetir seu mantra desesperado, até que tudo foi tomado pelo breu novamente. E ela acordou, mais uma vez. Seu corpo já não estava dormente e assim que teve ciência disso levantou-se de forma brusca e, oh merda, ela ainda estava naquele lugar asqueroso. O sangue seco da maca fedia tanto que, se ela fosse mais sensível, certamente vomitaria. Seus olhos percorreram o local rapidamente, atentos, já estava claro para a garota que nada daquilo havia sido um sonho.

    - Droga, Cassandra, tente se lembrar!

    Ela só se recordava de flashes do homem, da voz feminina. Ela olhou mais uma vez ao redor, mas estava só. Vasculhou por cima das superfícies podres, e encontrara o bilhete.

    Bilhete:

    - Mas... que porra...

    Foi quando ela teve mais flashes de memórias: o homem, ele havia dito algo semelhante. Mas o que aquilo significaria? Era uma piada de mau gosto? Ela olhou novamente o local, haviam duas portas: uma a esquerda, e outra a direita.

    - Isso só pode ser brincadeira!

    Dizia para si mesma, seu tom de voz denotando irritação. Era um fato que ela queria sair dali o quanto antes. Ela enfiou o bilhete de qualquer forma no bolso de sua calça e tomou o caminho a direita.

    - Foda-se tudo isso. Sangue pálido... Caçada... Pff! Piada!
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    Chapter I - The Hunt Begins Empty Re: Chapter I - The Hunt Begins

    Mensagem por Convidado Sex 25 maio 2018 - 22:47

    Cassandra Reed

    Cassandra tinha sido levada a seu limite com aquela experiência bizarra que passara, nunca em sua vida tinha lhe ocorrido algo semelhante e poderia-se dizer que algo em seu íntimo a alertava que aquilo fora apenas o começo. Dessa vez, a moça não tinha Liev para lhe dar teorias e soluções racionais para o que estava acontecendo, não, dessa vez ela estava completamente sozinha em um lugar macabro e obscuro. Cassandra agora precisava saber o que estava acontecendo naquele lugar, pra isso ela precisava explorar o que fosse esta hospedagem. Imediatamente Cassandra tentava a porta da direita, mas a mesma encontrava-se trancada. Logo em seguida, Cassandra pode ver, por um lance, um vulto passando em sua frente através do vidro da janela da porta. O vidro era embassado, de modo que Cassandra só vira por um segundo, esse vulto negro passar, mas o silêncio ainda reinava de forma sepulcral. Cassandra sabia que não estava sozinha, e seja lá quem fosse sua companhia não queria que se revelar para a moça, ou já teria feito, pelo menos havia algo separando Cassandra de quem, ou que, que seja que estivesse do outro lado, aquela porta.

    Ambiente:
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    Chapter I - The Hunt Begins Empty Re: Chapter I - The Hunt Begins

    Mensagem por Convidado Dom 27 maio 2018 - 20:55

    Walvick Stronoff (Shadow):


    Sem pestanejar, Warwick avançava em resposta aos monstros dominados pela loucura e pela doença. A primeira Fera gritava levantando seu machado e antes que a Fera que acabara de reganhar sua consciência desferisse suas ferinas garras, sentia um poderoso corte do machado acertar ombro esquerdo afundando na carne quebrando seu ombro por inteiro. Um enorme espirro de sangue era jorrado com o corte do machado, uma dor tão profunda se instalara em Warwick que ele cambaleia para o lado e esta era a oportunidade para o machado ser desferido uma segunda vez no baço acertando e quebrando suas costelas jorrando ainda mais sangue causando uma dor horrenda, mas agora, ele não podia vacilar, aqueles odiosos monstros estavam a atáca-lo, não o reconhecendo mais como um deles, o atacavam de forma brutal e impiedosa e agora reunindo as forças além da dor, Warwick desferia suas garras, dois golpes verticais tão avassaladores que as garras cortas o rosto e o peito da Ferra como faca corta papel, abrindo uma fenda arrancando olhos e o maxilar jogando-os no chão, e o segundo golpe afundar no peito raspando pela garganta e arrancando metade do rosto que exalava mais sangue que as próprias feridas que Warwick tinha agora em seu corpo. A segunda Fera que vinha logo atrás não esperava para ver se seu companheiro de caça sobreviveria ou não, com um olhar furioso e louco ele avançava seu machado num arco horizontal mas Warwick foi rápido e imediatamente recuou um passo, o suficiente para que ele pudesse desviar com sucesso.

    Uma das Feras havia sido abatida, estava inerte no chão, sem o peito e a face, o sangue jorrava por todo o chão, vermelho como o horizonte do pôr do sol que cobria a Grande Ponte, e agora restava mais um para dar cabo, porém Warwick sabia que se sofresse mais um golpe poderia morrer ali mesmo e tudo estaria perdido. Ele tinha duas opções, fugir para garantir poder viver, lamber suas feridas e continuar sua cruzada ou aceitar o destino incerto daquela Caçada.

    Rolagens:

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    Chapter I - The Hunt Begins Empty Re: Chapter I - The Hunt Begins

    Mensagem por Convidado Dom 27 maio 2018 - 22:00

    Laureen Fox:



    Laureen havia avisado seu noivo, Charles, de que iria partir em breve com seu pai para Yharnam a fim de averiguarem os tais boatos da Igreja da Cura que se estabeleceu recentemente em Yharnam. Como cientistas, nenhum dos dois acreditavam em "milagres", mas havia algo de diferente naquela igreja, pelo que ouviram falar: Não havia um Deus. Se não era a um deus que a Igreja da Cura glorificava, então o que era? Como religiosos, a familia Fox era uma negação, mas como curiosos eles eram Vanguardas e isso os motivos a dar apenas uma olhada naquela cidade Yharnam e no final das contas, nenhum conhecimento é desperdício.


    Edward Fox:


    Charles desejou boa sorte a Laureen, ele era um rapaz digno, bonito, inteligente, educado embora temperamental em muitos casos. Edward havia pedido para que Charles tomasse conta do escritório e dos mais assuntos que poderiam haver na clínica. Charles havia mandado uma carta para uma médica chamada Iosefka. Edward nunca havia conhecido Iosefka antes, mas trocaram cartas a mais ou menos um ano quando a Igreja da Cura ainda não tinha aberto suas portas, Edward havia mandado uma carta para Iosefka pedindo auxilio para que pudessem já ter uma hospedaria e Iosefka havia respondido que poderiam ficar na sua clínica como convidados ao qual Edward logo concordou. |Edward e Iosefka nunca havia se encontrado pessoalmente, começaram a trocar correspondências graças a um problema que Edward teve com uma paciente e pediu auxilio para colegas e um desses colegas recomendou Iosefka.

    Malas prontas, carruagem pronta e então Edward reavivou seus tempos de cocheiro em que usava do dinheiro duro que ganhava trabalhando dia e noite para pagar a medicina. O caminho foi longo e árduo, passaram quase uma semana de viagem passando por vários lugares, estranhamente Yharnam não era muito popular pela região, as pessoas das estalagens que encontraram no caminho diziam que Yharnam, ou não tinha nenhum senso de hospitalidade, ou não sabiam nada... Aquela era uma cidade de pessoas rudes e xenófobas o que já desanimara a ideia da viagem, porém já estavam mais da metade dos dias de caminho e agora precisavam seguir nem que fosse para passar uns poucos dias. Felizmente Isoefka parecia ser uma excessão à população de Yharnam já que havia cedido sua casa para a estadia.

    Finalmente, eles haviam chego...

    Yharnam:

    Os cavalos haviam parado em frente a uma praça vazia e desolada e com árvores macabras que pareciam estar mortas a muito tempo. Aquilo era estranho, muito estranho. O sol já se punha e não havia ninguem nas ruas, nem um alma viva desde que puseram seus pés na entrada. Olhando em volta, os cavalos, o médico e sua assistente e filha eram os únicos ali. Yharnam tinha um ar macabro e morto... Era como se estivessem em uma cidade fantasma e não era só pelo vazio e abandono mas também... Os vários caixões que haviam encontrado do caminho da entrada até aquela praça estranha. Edward havia descido da carruagem em meio à estrada de pedra ao lado da fonte, ambos os dois viam finalmente alguém... Não exatamente alguém, mas viam uma residencia e havia uma luz por debaixo da fresta da porta e também na janela, porém a mesma estava completamente coberta. O que dava uma relutância em seu aproximar daquela casa era que ao lado da entrada haviam grandes caixões e outras caixas, algo muito excêntrico. Edward sinalizava para Laureen para se aproximarem e pedirem informações, afinal aquela cidade estava muito estranha. Felizmente a carruagem estava bem a vista, Edward e Laureen se aproximaram da porta e o médico batia na mesma três vezes:

    - Olá?? Poderia nos ajudar? Precisamos de informações?

    Logo em seguida, Laureen e Edward podiam ver alguma movimentação dentro da janela, uma sombra se levantava e imediatamente vinha até a porta, era fácil imaginar que a mesma seria aberta, porém não é o que acontece e ambos podiam ver por baixo da fresta uma sombra, o que indicava que a pessoa estava parada atrás da porta, e uma voz feminina abafada respondia:

    - Hora hora, imagino que não seja daqui...Afinal ficou do lado de fora em uma noite de Caçada.

    Laureen sentia uma certa hostilidade na voz da mulher, como se aquilo na verdade fosse uma espécie de zombaria pela situação infeliz que, talvez estivessem.
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    Mensagem por Sandinus Seg 28 maio 2018 - 8:20

    O combate se inicia frenético, Walvick ainda não tomou sua consciência perfeitamente e a luta ainda poderia ser considerada entre três bestas, ao avançar o recém desperto é atingido severamente pelo primeiro homem, que conseguiu ser ais rápido que ele, dois golpes de machado são desferidos e ambos acertam com potência Walvick, fazendo seu sangue jorrar e vários ossos se partirem.

    Ignorando a dor como uma fera ele desfere dos poderosos golpes com suas garras arrancando pedaços do homem de modo brutal, a tal ponto que a vida da criatura findou-se num instante, porém a outra ainda estava viva e também desfere dois golpe de machado contra Walvick mas, dessa vez, ele salta para a esquerda e para a direita evitando os dois ataques. Nesse momento ele percebe que sua vida estava em seu limiar, mal conseguiu despertar completamente e já estava a beira da morte, no entanto, seu instinto de fera era ainda forte e ele não foge. Num urro bestial ele avança contra o homem-fera que ainda restava e defere uma sequência de golpes itensas com suas garras copmo se tivesse tomado por um tipo de fúria.

    Quatro golpes são desferidos, o primeiro com o braço direito cruza da direita pra esquerda buscando o abdômen do homem, o segundo, com o braço esquerdo cruza da esquerda para a direita buscando abrir ainda mais o abdômen da criatura, o terceiro mais uma vez com o braço direito, ele estica suas garras e como uma espada tenta atravessa o peito do homem e por fim, o quarto, com o braço esquerdo ele tenta decepar a cabeça do homem e acabar de vez com tudo aquilo.

    Sua mente ainda estava confusa e nublada, e seu instinto de fera ainda imperava buscando o extermínio de seus rivais o quanto antes e de modo brutal.


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    Mensagem por Sandinus Seg 28 maio 2018 - 8:59

    A furia feral de Walwick desceu sobre o homem sem piedade alguma, uma sequência de golpes rápidos e devastadores recai sobre o homem-fera que nada pode fazer a a não ser ver seus pedaços de carne e tripas por todos os lados, no fim, após arrancara cabeça do homem ele crava suas duas garras no abdômen e do mesmo modo que fez com seu irmão ele arranca as tripas do homem, rasgando-as e eviscerando a criatura de modo tão terrível que uma pessoa comum talvez não suportasse ver tudo aquilo.

    O homem cai completamente mutilado e desfigurado, como se tivesse sido triturado por alguma máquina enquanto o manto de Walvick já misturava o negro com o vermelho-carmesim e a poça de sangue aumentava ainda mais no chão. Assim que o homem cai inerte Walvick sente uma atração incontrolável para o sangue das feras e ao pontar para ele esse sangue magicamente parece vir em direção a sua mão e penetrar em seu corpo, dando uma sensação de saciedade, sem dúvidas agora, o sangue das feras seria o alimento de Walvick.

    Apóis tudo isso a sensação de adrenalina ainda era grande sua respiração parecia ofegante, mas flashs vem em sua mente e outras lembranças parecem retornar.

    -Então é isso...me tornei uma dessas malditas criaturas? Meu corpo foi deformado? Agora sou um monstro com consciência?

    Sua voz era sussurrada, mesmo que ele tentasse fortalecê-la, a voz de monstro não podia mudar, afinal, seu corpo estava completamente mudado. Ele olha mais uma vez para seu irmão e para alguns segundos lamentando:

    -Ir...Irmão?

    Walvick leva suas garras ensanguentadas a cabeça ainda confuso, mas uma coisa ele tinha certeza, não poderia ficar alí, vulnerável e ferido dessa forma. Ele olha a seu redor e a igreja aparentemente demonstra ser o lugar mais seguro para seguir, é isso que ele faz, segue até a igreja buscando um refúgio, esperando se recuperar.

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    Chapter I - The Hunt Begins Empty Re: Chapter I - The Hunt Begins

    Mensagem por yosukysammy Ter 29 maio 2018 - 9:51

    Assim que a garota se certifica que a porta a qual tinha escolhido estava trancada, solta mais um xingamento baixo. Ela já estava se sentindo irritada e toma o caminho da porta oposta porém, antes de tentar abr-la, vê o vulto de relance pela janela. Fora tão rápido que ela não teve tempo de assimilar sua forma, se parecia humano ou se era mais alguma criatura, e o fato do vidro estar embaçado dificultava ainda mais.

    O silêncio ainda se mantinha e isso a incomodava mais que tudo. Ela sentia estar sendo observada, mas ir atrás de sabe-se-lá o que parecia estupidez demais, até mesmo para ela, que resolvia tudo de forma física.

    - Até porque acho difícil você alcançar essa janela sem fazer uma bagunça, Cass...

    Ela reflete consigo mesma já que estava sozinha no local. Surge uma ideia em sua mente. Ela vasculharia novamente a sala, desta vez a procura de algo que lhe servisse como arma. Cassandra abre as gavetas e portas de armários como máximo de cuidado que podia para não provocar ruídos, qualquer coisa lhe serviria e seria melhor que sair totalmente desarmada.

    - Isso é um laboratório! Ao menos alguns bisturis e agulhas eu devo conseguir encontrar aqui.
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    Mensagem por Convidado Qui 31 maio 2018 - 13:11

    Walvick Stronoff (Shadow):
    Havia sangue por toda a parte, o diafragma da Fera estava completamente exposta assim como seus órgãos, puxados e arrancados de forma impiedosa e brutal. Aquela era uma cena horrível de se ver, definitivamente era dificil acreditar que qualquer um com um mínimo de consciência fosse capaz de tanta perversidade, mas este era o modo de se sobreviver em uma noite de caçada.

    Walvick olhava seu irmão, lamentando por tê-lo abatido como uma Fera deveria ser abatida, logo ele, um caçador, vencido por uma Fera, o seu próprio irmão, talvez ele tenha vacilado pelos laços que devia ter com aquela Fera e por isso pagou com a vida, talvez ele nem mesmo soubesse que estava na frente do ser que outrora fora seu irmão Walvick e mesmo assim perdeu o combate, mas agora Walvick precisava seguir adiante, Yharnam estava um caos e o único lugar que toda Yharnam poderia supor que haveria alguma proteção seria na Grande Catedral, o lar da Igreja da Cura.

    Walvick sabia que a Grande Ponte dava acesso direto para a Grande Catedral, e felizmente ele já estava nela. A Fera consciente seguia o destino percorrendo a grande ponte, ele passava por carruagens destruídas, corpos rasgados, sangue seco... Via caixões permearem as ruas como se fossem decoração do ambiente, mas Walvick vira o caos quando tudo isso começou, muitas pessoas morreram vítimas das Feras, provavelmente todos aqueles caixões estavam lotados e seriam levados para serem enterrados ou cremados.

    Ele seguia o rumo, o sol alaranjado estava com sua metade coberta pelo horizonte, o céu era arroxeado e vermelho e as nuvens eram pouquissimas para cobrir o céu. O caminho de pedra dava sequência e Walwick passava por um portão de arco de pedra onde o centro tinha as grossas barras de espinho levantadas, um acesso totalmente aberto e ao fundo na ponte Walvick via o que poderia imaginar que encontraria pelo caminho... Mais Feras.. Yharnam deveria estar infestado delas e Walwick já estava muito ferido, teria ele coragem e força para para aguentar mais uma luta?

    Os monstros eram diferentes... Um homem que fora deformado de forma bruta e olhando de longe tinha quase o dobro do tamanho de Walvick, além disso haviam três... Corvos imensos ao chão, corvos de uma proporção anormal que pareciam ser uma espécie de ninhada, eles tinham o tamanho de um cachorro de porte médio e em seus bicos havia restos de carniça.

    Monstros:
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    Mensagem por yosukysammy Sex 1 Jun 2018 - 14:37

    Como resultado de sua busca, Cassandra encontra uma tesoura. Era pouco, mas ainda era melhor do que não ter nada e lhe serviria para defesa, ou até mesmo ataque. A garota a esconde em sua bota direita, o lado que iria lhe favorecer mais caso precisasse sacá-la de forma rápida.

    Munida de sua "arma", Cassandra segue para a segunda porta, porém, antes de tentar abri-la, a inscrição presente na mesma chama sua atenção.

    - Iosefka...

    Ela não sabia do que ou de quem se tratava, mas algo em seu íntimo a dizia para guardar aquele nome. Então, ela girou a fechadura, testando se a porta abriria ou se ela estaria realmente trancada naquele local, já planejando uma forma de sair dali, caso não houvesse uma saída fácil.
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    Mensagem por mimacarfer Sáb 2 Jun 2018 - 22:15

    LAUREEN FOX
    Laureen entregou a última maleta para seu pai e voltou até a calçada para despedir-se de Charles. Com um longo abraço e um beijo, pediu ao noivo que cuidasse de tudo até sua volta, prometendo que lhe escreveria sempre que possível. Haviam passado boa parte dos últimos dias no consultório reunindo informações sobre a tal Igreja da Cura e a cidade de Yharnam. Não eram muitas, mas para ela, que fora ensinada a se guiar apenas pela racionalidade desde que se entendia por gente, era estranho aceitar que as pessoas acreditassem na cura promovida por uma igreja não fundamentada na existência de um Deus, o que fazia com que se sentisse ainda mais ansiosa pela viagem a cada dia que passava, mesmo sabendo que Charles não os acompanharia dessa vez.

    Com um suspiro, olhou novamente o noivo e caminhando com sua determinação rotineira, levantou a barra do vestido, tomando seu lugar ao lado do pai na carruagem para darem início à viagem.

    ***

    Já se passara aproximadamente uma semana quando finalmente chegaram ao seu destino. A praça local parecia mais vazia do que o esperado, e o local tinha algo de macabro que ela jamais presenciara em nenhuma das viagens que já fizera com o pai. Não havia ninguém nas ruas e olhando bem, eles poderiam até mesmo dizer que eram os únicos ali.

    - Que estranho... Achei que esse local estaria lotado de pessoas - comentou enquanto observava os caixões dispostos por onde passavam.

    Aguardou Edward parar a carruagem e, assim que o mesmo desceu, foi atrás, colocando suas luvas. Havia uma residência próxima que aparentava estar ocupada devido a leves vestígios de luz em seu interior, porém, a presença de mais caixões em suas proximidades causavam um certo receio e inquietude nela. Aguardou as instruções do pai, seguindo-o de perto enquanto observava os arredores atrás de alguma informação que lhes pudesse ser útil. Ouviu as batidas na porta e notou a movimentação de uma sombra próxima à ela, porém, quem quer que estivesse do outro lado optou por não abrir e ver quem lhe perturbava. Prestava atenção para entender as palavras que vinham de dentro do local de forma abafada, mas ainda assim não conseguia compreender o que a mulher dizia...

    - Noite de Caçada? - questionou para o pai - O que seria isso?
    ☾ FG RAVEN ☽
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    Mensagem por Sandinus Sex 8 Jun 2018 - 1:29

    A situação de Walvick estava complicada, as feras estavam em todos os lugares e ele estava muito ferido por enfrentar duas delas, não tinha condições de enfrentar mais quatro. Ele estava preocupado, não podia morrer assim, precisava mudar a rota, seguir outro caminho que não tivesse tantos monstros. Ele retorna vai até o corpo do irmão e o pega deixando-o dentro de um dos caixões próximos, não queria ver os corvos carniceiros devorando o corpo de seu irmão.

    Ele fecha o caixão, faz uma oração e muda a rota, iria procurar o hospital dessa vez, quem sabe podia achar algo para seus ferimentos e trata-los com alguma coisa, ou achar alguma arma útil para um combate a distância pelo caminho.
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