Yrel, a Pixie da Cidade dos Sonhos, em Apuros!

Clima Tenso:

Enquanto os Hobbits conversam com Sr. Fenrok, Yrel começa a ouvir um som baixinho em sua cabeça, uma vozinha que no início é baixa, e conforme as vozes das conversas entre os três ali na sala reduz em volúme, aquela vozinha fica mais audível em sua mente. A voz diz — Yreeelll ... Um som sonolento. Yrel, põe cautelosamente apenas seu rostinho para fora do bolço da Hobbit, em sua visão, o portal da porta ao fundo está emanando um brilho diferente, pulsante. A voz continua a falar — Yreeelll ... Sou eu .... É só um sussurro, mas a voz é estranhamente familiar. A pixie não entende a princípio, depois de um tempo, ela cai em si. — Oh! Isso é magia das fadas! Essa sensação, sonolenta ... Será que é? Nisso, a voz chama de novo, e dessa vez o que era um sussurro passa a ter mais tonalidades, e a voz é mais familiar! Então, — Yreelll, sou euu ... Seu irmão! Venha, é por esta porta, eu estou aqui. Veeenhaa... Para Yrel, a voz no ar é realmente a voz de seu irmão. Quando a Pixie se toca, ela olha para os seus amigos Hobbits e para o homem obeso, e assusta-se. Eles estão estranhamente em câmera lenta! A garotinha minúscula chacoalha as roupas de Coen, e nada. É como se eles estivessem em outro mundo, um mundo mais lento, e Yrel por sua vez, rápida de mais para ser notada. De início, fica desesperada, chacoalha, chacoalha sua amiga, e nada ... ao ver que ninguém pode notá-la, voa até Serge, chacoalha ele também, mas é impossível! — E agora? O que eu faço? Pensa ela. E a voz continua. — Yreeelll ... Venha, Yrelll, venha ....

OFF: Bem Vindo de volta @Dycleal , por enquanto é só nos dois. Até que os outros estejam prontos pra entrar. =]

Após chacoalhar seus amigos e perceber que está sozinha nessa, ela engole a saliva e segue a voz que à chama. O som, parece se propagar pelo portal ao fundo, que a princípio não passava de uma passagem comum, como as outras daquela mansão. Yrel voa, devagar, com cuidado, atenta para o que puder acontecer. Ao se aproximar daquela passagem, percebe que não se vê nada através dela, do outro lado está muito escuro. Curiosa, investiga a passagem, voa próximo, olha de cima em baixo, e do outro lado da porta, há apenas a escuridão. Ela fica ali, olhando um tempinho, se distrai. Ao olhar para traz novamente, a procura dos amigos, não há mais ninguém naquela sala. Há apenas o tapete, os sofás, e os móveis. Pelas vidraças continua a mesma iluminação, como se lá fora ainda fosse dia. Em sua mente, o chamado continua — Yreeel, venhaa...

OFF: @Dycleal  se quiser pode ir no roll20 e rolar,  "Teste de Furtividade", "Teste de Percepção", e para investigar a porta ou o local, "Teste de Investigação" ou "Teste de Arcanismo" caso esteja suspeitando de alguma magia.

Yrel vai para de baixo do sofá, um ambiente com bem pouca luz, poeira e teias de aranha. Fica ali, quietinha por um tempo, olhando de perto o tecido fino que compõe o sofá, e a pelagem de que é feito o tapete. Por um momento, não há barulho algum, e tudo parece estar seguro. No entanto, enquanto rasteja, a pixie esbarra em algo no chão atrás dela. Ela se assusta, pois havia olhado tudo ali em baixo e supostamente não havia nada naquele lugar. Ao mirar seu olhar naquilo em que esbarrou, percebe que é uma espécie de fungo! Intrigada, observa-o por um momento, e fica mais confusa ainda, pois sabe que algo assim jamais nasceria num chão de piso, feito de cerâmica como aquele. "Mas o que está acontecendo aqui?" Pensa ela. De repente, aquele fungo, que parece um pão amarelado, oval e coberto por um pó esverdeado, começa a emanar sons, e observando sua superfície, vê que eventualmente, pequenas deformações se mostram visíveis, por vezes a superfície é projetada para cima, como se um objeto pontudo a empurrasse de dentro para fora, como se alguma coisa se mexesse dentro dele, como se estivesse presa lá, tentando se libertar.

Fungo:

Aquele fungo estranho continua se remexendo, projetando sua superfície de lá pra cá, sobe desce, achata, arredonda-se. De repente, algo pontudo empurra, empurra ... e um gemido — Grrrr. Como se alguém estivesse fazendo força. Então, fapp, paft. A superfície arrebenta! E da parte rompida, saem duas pernas, que ficam se remexendo. Mais uns gemidos — Grr, gaah, eerrg. E com grande dificuldade, seja lá o que for, retorna as pernas para dentro. Alguns segundos depois, do rompimento, sai uma cabeça! Cabelos castanhos curtos, pele branca e clara, olhar e sorriso inocentes, Yrel teve certeza, era seu irmão, ou pelo menos edentico a ele. O pequeno Pixie, faz muita força para se libertar daquele fungo/pão esquisito! Quando consegue, suas asas são reveladas, amareladas, não tão grandes como as de Yrel, porém saldáveis e fortes. O olhar do garoto é um misto de espanto com felicidade.

Olha só quem Fala:

Quando Yrel responde e fala sobre o presente, os olhos do suposto seu irmão, se enchem de lágrimas. Então, ele voa pra cima dela aos prantos, com braços abertos, desesperado para abraçá-la.

— Então é você mesma!?

OFF: Nesse ponto, Yrel pode retribuir o abraço ou impedí-lo de abraça-la. De um modo ou de outro ele prossegue com o seguinte.

Clima:

— Irmã! Antes de mais nada, por favor, me diga, onde você esta? Nisso, ele volta para próximo do pão mofado e fica olhando para dentro dele, preocupado. — Rápido Yrel, estamos ficando sem tempo!

Então fica olhando para ela, aflito, esperando a resposta.

OFF: Se Yrel olhar para trás para tentar explicar onde ela está, irá notar que o ambiente está muito mudado, a pelagem do tapete, agora formava um matagal imenso, o tecido do sofá, agora eram ramos, daqueles que nascem em muros e superfícies rochosas, e aquele ambiente escuro onde acreditava ser "de baixo do sofá", agora mais parecia uma caverna. O piso se tornara, terra. No entanto, ainda é possível ver as paredes, o teto, e os móveis ali presentes. É como se o ambiente estivesse se transformando, pouco a pouco, sempre que ela não está olhando.

Ysmar, ao ver a irmã falar sobre estar sendo enrolada, e ao vê-la respondendo sua pergunta apresentando o ambiente ao seu redor, é tomado por um nervosismo, seu semblante endurece e responde incomplacente.

— Irmã, não seja tão literal, não percebe o que está havendo? Então, Yrel o interrompe para falar sobre seu presente, e o rosto do irmão expressa ainda mais enervamento. — Yrel, por favor, não é hora pra isso, estamos sem tempo! Volta a olhar aflito para dentro do fungo/pão mofado. — Se trata de um sonho irmã, você está sonhando! Olha para os lados, inquieto. — Me diga, qual é a última coisa de que se lembra? Onde você estava quando caiu no sono? Tente se lembrar! Rápido. Faz uma pequena pausa. — Perdoe-me por agir assim Yrel, mal posso explicar a saudade que estava sentindo de você, mas agora preciso que me responda rápido, não estamos seguros aqui.

O ambiente continua a se tranformar, o chão cada vez mais terroso, começam a nascer plantas no chão de terra, os ramos e o mato ali em volta cada vez maiores, e o irmão preocupado com o pão mofado.

Clima:

Apreensivo, Ysmar volta a falar atemorizado.

— Fenroks? Me lembro desse nome. Mas onde você está irmã? Em que lugar do mundo? Eu preciso saber. Então, volta a olhar para dentro do fungo, através do rompimento. E quando a irmã termina de fazer a seguinte pergunta: —  O que devemos fazer maninho? Ysmar retorna os olhos para ela, a expressão é de pavor. — Não estamos sozinhos aqui. Aí vem eles! De prontidão, o irmão começa a dizer coisas no idioma silvestre, e magicamente ele cria uma costura simples na superfície do fungo, lacrando-a temporariamente. Em seguida, voa desesperadamente na direção de Yrel, pega ela pelo braço e começa a puxa-la para que voe com ele. — Vamos Yrel, o tempo acabou, temos que voar pra longe daqui, te explico o que está havendo enquanto fugimos, e depois de me dizer o que preciso saber.

Até que Yrel possa responder à abrupta ação do irmão, o lacre mágico e improvisado feito pelo irmão no rompimento do pão mofado, começa a sofrer choques, provenientes de colisões de dentro pra fora. Várias coisas começam a bater na superfície costurada e empurra-la, projetando-a para cima. A deformação vai aumentando de tamanho até começar a se parecer com uma bolha nessa superfície, pouco a pouco evoluindo para estourar.

Yrel e o irmão voam para longe, decolam de debaixo do sofá e o irmão começa a orientar o voo rumo ao portal pulsante. Mas retornando os holofotes para o pão mofado, a bolha explode, paft, lançando meleca pra todo lado, e do meio da meleca surgem vários insectóides voadores, suas asas emanam um som similar às asas de um zangão. Seus corpos têm uma forma peculiar e tamanho maior que o dos Pixies, caldas estendidas, uma espécie de cupim nas costas, oito patas cada, e duas presas abaixo de olhos escuros e frios. O zuuum vai ficando mais intenso conforme mais desses insetos vão saindo a toda velocidade do pão mofado. Assim que encontram a região livre fora do sofá, desviam sua trajetória e iniciam uma perseguição aos Pixies!

O irmão de Yrel berra!

— Voe, irmã! Voe!

Os dois partem desesperados e atravessam o portal, do outro lado, está escuro, porém, quando se dão por si, não é escuridão plena, é só uma penumbra, e ao olharem para cima, notam que estão nas sombras de muitas árvores, e logo Yrel percebe, e sussurra para o irmão.

— Irmãozinho, estamos na floresta encantada, não é?

Ysmar responde.

— Sim! Mas não pare. O Zuuum volta a surgir em poucos momentos, e a perseguição permanece, só que agora, entre os galhos, árvores, ramos, arbustos, raízes, e todo aquele aspecto brilhante das folhas, com tons cintilantes, e uma aura as envolvendo. O Clima é semelhante ao de uma tarde fresca, nublada. Porém, aqueles insectóides os perseguindo traz uma tensão mais medonha ao cenário. Enquanto continuam voando, o irmão continua o que tem a dizer. — Irmãzinha, todo esse ambiente é fruto de seu subconsciente. Afinal, o sonho é seu. Porém, eu sou de verdade, estou acessando seu sonho através de uma magia que meu mestre me ensinou. Eu estive tentando conjurá-la há meses, e nunca conseguia, quase desisti por um tempo. Conhecendo você, eu sei muito bem que você é uma dorminhoca! E sei as horas que gostava de tirar um cochilo, não é? Mesmo assim, jamais conseguia acessá-la, comecei a pensar que eu estava preso em um lugar que impedia que minhas magias chegassem até você. Você disse Dehill, não é? Hmm, ouvi falar desse lugar, quando eu estava em Treston, meu mestre comentou sobre esta vila. Então é pra lá que você foi? Talvez eu esteja aí também. E talvez essa magia esteja em volta da cidade. Não sei. Irmã! Cuidado!!!

Nesse ponto, quatro insectóides alcançam os dois, eles são muito rápidos, era impossível correr deles, e mais vinham de onde esses vieram!

OFF: Yrel, por favor, ROLE INICIATIVA! kkk E aqui iniciamos um período de tensão. Valerão as regras de postagem nessas situações. E tome um clima de batalha e fuga ao mesmo tempo! Mais informações sobre a mecânica desse combate no roll20.

A pedra que Yrel lançou, revestida por um brilho cintilante, parecido com o das folhas daquela floresta, encontrou o rumo certo, atingindo entre os olhos o inseto voador que se aproximava. A pedrinha parecia ser completamente inofensiva, porém, os olhos do inseto rodopiam com o choque, o deixando entontecido, ocasionando sua colisão com o tronco da macieira, explodindo com o choque e lançando gosma verde pra todo lado. Apesar disso, de outro lado, dois insetos tomam a frente, cada um no encalço de um Pixie. Ambos preparam suas prezas para perfurar os seres feéricos, porém, muito espertos, os irmãos consegue esquivar dos ataques. Então, Ysmar, em um rasante inverte de posição com a irmã, abrindo visão para um ataque limpo, e, de sua mochila, retira três pedrinhas, como a irmã, move sua mão fazendo gestos circulares, e murmura.

— Pedrinhas, pedrinhas, brilhem para minha irmãzinha, brilhem!

Assim, as pedras respondem ao pedido do pequeno Pixie, e assumem um aspecto brilhante, como as pedrinhas de Yrel. Então, vorazmente, o irmão arremessa uma com toda força. A pedra faz uma trajetória retilínea, contudo, o inseto a ser atingido, percebe a pedra antes do choque e se desvia do caminho dela, porém, não totalmente a tempo. A pedra ainda o atinge, causando-lhe desequilíbrio e desorientação. Todavia, o inseto retoma o voo e a perseguição!

OFF: Já é Yrel novamente. Basicamente será sempre assim. Farei os turnos tanto dos insetos como de Ysmar em apenas uma postagem.

Os dois insectóides que estavam mais atrás avançam rápido demais para os Pixies, e, de imediato, chegam muito próximo deles. Um para cada Pixie. Ambos abrem suas prezas enormes, e com batidas mais fortes de suas asas desencadeiam um impulso para desferir o golpe. Yrel, muito rápida e esperta, pára de bater suas asas por um momento, e cai alguns metros para depois voltar a voar, assim ela esquiva do ataque. Por outro lado, enquanto faz isso, Yrel ouve a voz de seu irmão do outro lado.

— OOOOooohhhgg. O irmão não consegue escapar, as garras que vinham para furar, acabam por fazer dois cortes nas costas do pequenino, por pouco não atinge suas asas. O sangue escorre, e Ysmar se desequilibra, porém, retoma o voo após cair cerca de um metro. Revoltado, grita. — Oh não! Minhas asas ... ufa. Seus monstros! Não vou perdoar.

Então, o garoto lança uma de suas pedras naquele que o feriu, a pedra lançada brilhou mais do que o normal, e atingiu as asas do insectóide, causando um dano irreversível, e então ele cai e se espatifa em uma raiz mais embaixo. Yrel vê tudo isso aflita, pois o irmão não saiu ileso, mas Ysmar devolve um sorriso para ela, demonstrando que está tudo bem, e volta a dizer.

— Vamos, por aqui! Eles não irão parar de vir, pois esses insectoides, Yrel, são também criações de seu subconsciente, são provavelmente um sistema de defesa de seu próprio organismo contra invasores como eu, sei disso pois estudei os perigos de se conjurar uma magia como a que conjurei para chegar até aqui. Mas precisamos aguentar mais um pouco irmã, tenho mais coisas para te dizer!

O irmão acelera o voo para alcançar Yrel. No cenário, ainda há árvores por toda a parte, as copas em cima, as raízes embaixo, as folhas brilhantes, e no local onde está ocorrendo a perseguição, há inclusive uma gazela comendo as folhas de um arbusto.

OFF: Sentiu a referência? kkk Releve.