Yrel, a Pixie da Cidade dos Sonhos, em Apuros!

Yrel lança sua pedra e erra, então, o insectóide bate suas asas ferozmente, e rapidamente alcança Yrel voando bem acima dela. A pequena Pixie está de olho nas prezas do insectóide, pronta para escapar, porém, acontece algo que ela não esperava. Leva uma fisgada pelas costas! A monstruosidade lhe atacou inesperadamente com seu comprido ferrão. A dor que Yrel sente é estonteante, e segundos depois, a calda do insectóide, realizando movimentos peristálticos, libera uma gosma verde na ferida aberta nas costas da garota. Yrel sente-se como se tivessem ateado fogo em suas costas, o ardor é escruciante. Ao ver o que está acontecendo, Ysmar grita.

— Yreeel!!! Nãaao! Enquanto o veneno é liberado, Yrel pode ver que a luz nos olhos do monstro perde a cor, e a criatura cai rotacionando até se espatifar lá embaixo. Quando Ysmar ameaça ir ajudar sua irmã, percebe que mais quatro insectóides se aproximam, então retira mais três pedras e enquanto voa na direção da irmã. — Óh queridas constituidoras de nossas mais belas paisagens, brilhem, brilhem! Então lança a pedra na direção do monstro, esta brilhou intensamente, e atingiu novamente entre os olhos dessa nova criatura. Como a primeira, seus olhos perdem o foco, fica estonteada, e cai totalmente fora de controle. Contudo, mais três insectóides se aproximam a toda velocidade! — Yrel, por favor, aguente!

E continua voando na direção dela, pretendendo ajudá-la a eliminar o veneno da ferida.

Devido a dor causada pela ferroada, Yrel não conseguiu lançar a pedra mantendo a precisão, e a pedra voou longe. Então, a pequena Pixie leva sua mãosinha até a ferida aberta, e enfretando a dor, começa a limpar a ferida enquanto voa desesperada para longe. A dor foi gigante, mas o serviço foi bem feito, pois assim que terminou de limpar, percebeu que já não ardia tanto, e sua boa intuição lhe dizia que o veneno ali presenta não a afetaria gravemente. Assim que termina de limpar, percebe que mais dos insectóides à alcança, a toda velocidade, um está por cima, o outro por baixo. Ambos prepara suas prezas para picar a garota, e com um impulso, avança. Yrel, explendidamente, faz um movimento acrobático no ar, e consegue inacreditavelmente se desviar das quatro prezas que vinham para atingí-la. De outro lado, o irmão, que voava na direção dela, louco para ajudá-la, se descuidou, e só percebeu isso ao ouvir o barulho intenso das asas de mais uma monstruosidade daquelas colada em suas costas, foi impossível escapar das prezas! As duas, agingem brutalmente a região próxima ao pescoço do garoto! O golpe foi brutal, quase fatal. As prezas, pontudos fincam fundo no pescoço do garoto, e o sangue jorra! Yrel, muito ocupada, nada pôde fazer a não ser ouvir o grito.

— Grrrooooohhhg ... A garoto perde a concentração e começa a cair rodopiando. E no ar, por um segundo, vê toda sua vida passar na frente de seus olhos, e lembra-se "Ainda preciso contar a minha irmã o que sei". Suas asas, então, voltam a bater, um tanto descontrolado, consegue evitar a queda, dando um razante que quase rala sua barriga no cascalho. E no ar, com muita dor, começa a proferir bravamente algumas palavras poderosas, entre tóces e soluços. — Querida e bela natureza, por favor, mande-me uma pitada do suco da vida, da força regenerativa que à mantém viva e bela, preciso, só de um pouco.

O brilho daquelas árvores, que revestiam várias folhas, saltam para ar, rumo a um mesmo ponto, e colidem no ar. Rodopiam, formando um pequeno redemoinho, que toma a forma de uma gota, e viaja a toda velocidade até explodir sobre o Pixie da cidade dos sonhos! O redemoinho chacoalha seus cabelos e roupas, curando suas feridas, regenerando todas as suas forças, e dando-lhe um brilho temporário que apenas aquelas folhas haviam de ter.

OFF: Dycleal, você ganhou um ponto de Goodtrama. Converse comigo quando quiser usá-lo. Lembre-se que tem um prazo. Tal prazo está informado nas regras do multiverso, aquele abraço.

Yrel se adianta para uma posição estratégica, de risco, mas ela tem um plano. Reduz a velocidade do voo, e aguarda até que os três insectóides se aproximassem. Então, a pequena pixie se prepara, puxa o fôlego, aperta os dentes, força a mandíbula e reúne suas forças.

De outro lado, o irmão grita. — Espere, o que vai fazer!? Não! Cuidado Yrel! A irmã, ao ver os insectóides se aproximando, não dá ouvidos ao irmão.

Assim, os dois Pixies tapam seus ouvidos, e ... Caabruuuum! Um som de trovão cruza a floresta, as pedrinhas no chão vibram, e também vibram os exo-esqueletos até trincarem, e os três insectóides que se aproximavam são lançados para longe, fazendo com que se espatifem, dois em pedras no chão, e um num galho de uma árvore. Porém, aconteceu algo que a Pixie não viu. Próximo dali, haviam vários cachos de  abelha, que foram lançados para longe também, voaram e caíram, colidindo fortemente com pedras no chão, partindo-se e liberando mais e mais abelhas que vão saindo daqueles cachos e formando uma núvem atrás deles. Para piorar, enquanto a núvem se forma, mais quatro insectóides se aproximam com tudo, o irmão reage rapidamente.

— Vamos minha amigas, brilhem! Pedrinhas. Preciso de vocês!

Mais três pedras assumem o mesmo brilho, e mais uma é lançada atingindo o insectóide do meio, que embora tenha ficado zonzo, não perde o rumo, e continua a todo vapor.

Os quatro insectóides avançam ferozmente, dois deles vão para cima de Ysmar e os outros dois para cima de Yrel. Ysmar, com suas forças renovadas, bate as asas com toda a força, e entre folhas e galhos, consegue dar várias fintas nos perseguidores, escapando de suas investidas. De outro lado, Yrel, ainda se recuperando do trovão que acaba de causar, não pôde escapar dos insectóides que se aproximavam. Novamente, um deles, chega com seu ferrão pronto para ser cravado. Yrel, fica apreensiva ao ver o movimento daquele grande ferrão, a dor escruciante do último ataque ainda está bem fresca em sua memória. Hesitante e nervosa, a encantadora Pixie vacila novamente, e o preço a ser pago é alto, mais uma vez ela sente aquela dor, como uma agulha penetrando profundo, dessa vez acima das asas, próximo ao ombro direito, pelas costas, e quase atinge seu pescoço. E, ainda por cima, ao mesmo tempo, sofre uma picada das garras do outro Insectóide em sua barriga, uma fisgada forte, porém a dor da ferroada praticamente anulou a dor da picada. Novamente, a Pixie grita de dor, um grito tão dolorido que faz as próprias folhas próximas se desencantarem, e seu brilho se perderem.

Ysmar reage preocupado. — Yreeeel, nãaaao. Estamos perdendo o controle!

Então, ele olha para trás novamente, e vê que uma nuvem de abelhas está tomando conta de tudo, as abelhas, são bem menores que os Pixies, talvez de tamanho equiparável ao tamanho de suas mãos. Porém, devido a quantidade enorme daquelas criaturas, é difícil ter uma visão clara agora. Abelhas passam pra lá e pra cá, dificultando a fuga, e também é difícil saber onde os insectóides estão. Mesmo assim, Ysmar pega uma de suas pedrinhas e aponta bem na direção em que acreditava estar uma das monstruosidades, e à lança com toda a força. Contudo, nada é atingido, e ele volta a voar, tentando não perder a irmã de vista, muito preocupado com ela após ouvir o grito.

OFF: Desculpe novamente pela demora. E fique atento ao prazo de uso de seu ponto de good-trama.

Após o novo trovão de Yrel, dois insectóides avançam livremente pelo espaço aberto, ambos os irmãos ficam totalmente expostos nesta situação, um deles aproxima-se de Ysmar e movimenta brusca e brutalmente seu ferrão. O irmão, atento, desvia-se por muito pouco. Do outro lado, Yrel nem pôde ver o insectóide chegar, ainda fraca por ter conjurado uma nova onda de som estava prestes a ser morta pela monstruosidade, quando de repente, ouve a voz de seu irmão.

— Yreeel, atrás de você! Ela vira-se imediatamente, e percebe que a criatura estava com suas prezas prontas para assassiná-la! E, de modo esplêndido, a Pixie faz uma acrobacia no ar, esquivando-se do ataque. O irmão continua. — Vou até você! Está ferida, vou ajudá-la. Então ele se joga na direção dela, batendo forte as asas, tentando alcançá-la, contudo, ao olhar para trás, vê que as abelhas estão retomando sua posição, chegando perto, e além disso, o insectóide ainda está na cola dele. Tudo aquilo o afeta, comprometendo o avanço, e o impedindo de alcançar Yrel. Então, revoltado, atira mais uma pedra na direção daquele insectóide que quase matou Yrel! Conclui gritando. — Morra monstro! Não pegará minha irmã, não comigo por perto. A pedra viaja a toda velocidade, seu brilho fica intenso como o ódio que o Pixie sentiu, e a pedra atinge a carapaça da criatura, quebrando-a, e atravessando-a. O buraco aberto foi fatal, a criatura cai sem reações. Então o irmão finalmente responde. — Exatamente, precisamos fugir! Aproveite o espaço que abri, tente despistá-los voando perto das folhas!

E a perseguição continua insana!

OFF: Se quiser tentar fugir no próximo turno, descreva a forma como o fez, e então, faça um teste de destreza no Roll20.

Yrel voa entre as folhas, fazendo zigue-zague, mergulha entre elas, voa em círculos e depois para baixo, para cima, para um lado, para outro, e espertamente consegue ganhar distância das ameaças. O irmão, ao ver que Yrel iniciou a fuga, tenta fazer o mesmo, por outro caminho, voa para cima rumo as copas das árvores, num aglomerado de folhas, contudo, o insectóide que tentou ferroá-lo não o perde de vista, avança rápido e chega perto o suficiente para atacá-lo com suas prezas, fortemente avança para fincá-las no Pixie, Ysmar, tenta desviar-se mas não consegue fazê-lo com perfeição, e uma das prezas o atinge de raspão abrindo um corte em seu rosto.

— OOoh ... Grita ele. — Isso Yreel, não se preocupe comigo, voe! Vooe!

E mais três insectóides surgem, saltam do meio da nuvem de abelhas lá atrás, sedentos de sangue! Estão vindo com tudo!

A estratégia de Yrel estava dando certo, no entanto, embora ela tenha tentado resistir, o grito de dor do irmão à desorientou, perdeu o ritmo e ficou lenta, os insectóides que a perseguiam não vacilaram, os dois anteciparam o movimento da Pixie e a encurralou, ambos tentam espremê-la com suas prezas! Yrel, resiliente, não se entrega e faz de tudo para sobreviver, move-se rapidamente para cima escapando de uma das prezas, contudo, um insectóide à pegou em cheio, aquelas prezas vorazes à apertam em sua cintura, ferindo-a, fazendo o sangue escorrer, e mais do que isso, ele fica bate suas asas com toda força mas não consegue escapar, as prezas a apertaram com tudo. Yrel começa a liberar um gemido de dor agonizante. Ysmar, revolta-se, e com um mergulho, se joga na direção do perigo.

— Yreeeel! E descendo com tudo, começa a proferir palavras poderosas. — Sonho ou não, querida natureza, eu a vejo. Doe-me mais um pouco de sua energia, minha irmã precisa, ajude-a, por favor! Agora voando em espirais, Ysmar é revestido pelo brilho das folhas, e, a toda velocidade, colide com a irmã! O brilho que o revestia explode, levantando uma poeira branca. A irmã é libertada, e aquela poeira converge para as feridas da pequena Pixie, curando suas feridas e recuperando suas forças.

Ysmar nem pôde ver, mas quando colidiu, foi atingido pelas prezas do insectóide que prendia Yrel, e também foi levemente ferido. Todavia, a irmã foi curada nesse ato perigoso do irmão, e Yrel já se sente bem melhor, embora nem toda sua energia tenha sido recuperada. Os dois estão em apuros, precisam de um plano melhor, os insectóides são muito rápidos, não será nada fácil escapar deles apenas batendo asas para longe.

Yrel segue sua estratégia de fuga, e afasta-se com sucesso, os dois insectóides que à seguiam mal puderam acompanhá-la, ela está quase fora de vista. Contudo, o irmão, que se jogou no perigo para curá-la, ficou exposto após a ocasião. Então, dois outros monstros chegam sem misericórdia, um deles se sacrifica, fincando seu ferrão fundo nas costas de Ysmar.

— Aaaaaargh... A dor é escruciante. Apos fincar, uma gosma verde é liberada pela ponta do ferrão, e o veneno é inserido bem no fundo da ferida. — Aaaaaaaaarrrrhggg... É como se estivesse sendo queimado por dentro. E para piorar, assim que o insectóide que deu a ferroada desaba para sua morte, e Ysmar fica suspenso, desorientado no ar, o segundo insectóide chega com suas garras, ferindo-o pela frente. — Oooorrghh... Este ele sentiu pouco, pois a dor do primeiro quase anulou seus sentidos.

O irmão desaba, mas novamente, enquanto cai, afirma para si mesmo, teimosamente, — Ainda não acabou!. É curioso de onde o garoto retirou vigor, talvez fosse a presença de sua irmã, ou talvez tivesse em seu pensamento algo que ainda precisasse ser feito, sendo uma coisa ou outra, ele não desiste e retoma o voo. O sangue escorre, mas suas mãosinhas estão fechadas, seus dedos apertando forte nas palmas de suas mãos, seus dentes rangendo uns nos outros, pelo peso sendo exercido sobre eles por causa da mandíbula intensamente contraída, suas sobrancelhas repuxadas, firmemente enfrentando a dor, e lutando por sua sobrevivência.

Ysmar continua se esforçando ao máximo para fugir, voa com dificuldade, a dor ainda é extrema, o veneno ainda escorre da ferida, como um pus. Enquanto tenta fugir, vê uma pedrinha da irmã passando bem perto, ele à acompanha com os olhos e vê que ela não atinge o insectóide, embora tenha passado perto. No entanto, o monstro segue seu caminho na direção do Pixie sem misericórdia, e com suas prezas avança sedento para dar o golpe final.

— Irmã, nãaao, fuja sua bobaa, fuuja!

Por mais que a dor o esteja detendo, por pouco ele consegue se desviar do ataque das prezas. E, do outro lado, Yrel se vê novamente numa situação perigosa, ter parado para ajudar o irmão deu margem para que pelo menos um dos insectóides que à perseguia alcançasse sua posição, e este vem a todo vapor com suas prezas prontas para penetrar no corpo da Pixie. Yrel, revoltada pelo que fizeram com seu irmão, pára bem próximo do tronco de uma árvore, e bem no momento em que seria atingida, num movimento rápido, desvia-se! O monstro passa direto, e suas prezas fincam fundo no tronco da árvore, ali ele fica parcialmente prezo, tentando se libertar, forçando com suas patas para arrancar a preza do tronco endurecido. Está totalmente vulnerável a um ataque da Pixie.

Os dois insectóides aproveitam que os Pixies estão lentos e avançam com tudo, ambos atacam, cada um tenta atingir suas prezas em um dos irmãos, Ysmar, apesar de ainda estar sofrendo os efeitos do veneno, consegue se esquivar por pouco, entretanto, Yrel não consegue, e sofre mais uma vez a dor de ferimentos causados por aquelas prezas, todavia, a pixie continua voando para longe. Então, Ysmar aproxima-se da irmã e toma uma decisão.

— Irmã, embora isso não passe de um sonho bem ruim, acho que isso dará certo. Assim, Ysmar arranca um de seus próprios cílios, e do bolço de sua camisa, tira um pouco de resina arábica, e despeja sobre o fio de cabelo enquanto diz. — Energias naturais e arcanas, interajam entre si, moldem a realidade e apaguem minha irmã da visão desses monstros. Então, a resina fica luminosa e o pequeno cílio flutua, e voa colidindo com Yrel, que desaparece instantaneamente. O irmão continua! — Perfeito! Agora fuja irmã, fuja!

Imediatamente, o irmão volta a se esforçar para despistar os monstros, e os dois insectóides o seguem, ignorando Yrel.

OFF: Ysmar estava em alcance de toque ao conjurar a magia, embora no interpretativo ele não tenha tocado, é como se tivesse, foi só para florear a cena mesmo.