1 - Akvlando: Qual a posição das escolas em Akvlando sobre tudo a Cour des Miracles?
Aĥamaja - Maha-Dona sereiaOficialmente apenas a Igreja Central e o Yüksek Kan possuem direito a voto entre a nobreza, e ainda assim possuem papel de conselho. A Igreja Cisne Branco tem influência devido ao grande número de adeptos, mas não age politicamente. A Escola Izete tem crescido em número de adeptos e chega a preocupar alguns. O Yüksek Kan e os membros da Izete possuem forte rivalidade de interesses; a morte do rei Algel II e o sumiço do rei Algel III e as acusações mútuas das duas filiações não ajudam muito. A principal função da Escola Izete no continente é quando se precisa de diplomacia com Fajr-Regno, neste ponto os dois continentes confiam na escola. Alguns reinos vem tolerando a Escola Izete apenas porque a própria Gran-Elemental Ariel pediu, há dez anos atrás, que o continente continuasse se esforçando em manter a diplomacia com Fajr-Regno, mas mesmo o apelo dela já tem esfriado depois dos anos. A tal Cour des Miracles não é bem vinda no continente.
Vehujahá - Mago humanoCu de quem? Corte dos Milagres? Nunca ouvi falar. Ah, do Piro? Tinha que ser... Bom, em Akvlando procuramos manter os demônios bem afastados, bem como os bruxos, portanto uma escola de magia negra comandada por demônios aqui tem que ficar na surdina. Já nos basta o trabalho que tivemos com A Seita de Garagatá. Mas eu ouvi que o reino de Metilene possui alguns magos que estão estudando magia negra em segredo. Claro que pode ser boato, afinal hoje em dia Akvlando virou um poço de intrigas, cada reino querendo enfiar o dedo no olho de outro reino, mas se houver algum fundo de verdade, devem haver pelo menos dois grupos, uns tais de Discípulos de Hagreb, que estudam magia negra misturada com magia da água, é um grupo pequeno, mas parece que estão resistindo muito, pois alguns dizem que podem estar se baseando em escritos do tempo da Seita, e tem também uma conversa de que alguns gajanos, na cidade de Turemba, que foi conquistada por Gaja, estão também envolvidos com magia negra e até recebendo ordens de demônios, mas não posso provar nada. Quanto ao resto, bem, a Escola Izete é forte em Jarailê, se houver algum aliado desta tal Corte rubro-negra que você diz, deve estar na ilha. Nos reinos as influências são bem diversas, e o povo de Akvlando é um povo que vive de se mover pelas águas, portanto a mistura é inevitável.
2 - Fajr-Regno: Com a descentralização do governo, como o Exército e Marinha se mantém unidos na Guerra no meio de uma provável Anarquia?
Coronel Zeli Katay - Híbrido do exército de BurnabadE quem é você na fila do pão para insinuar que a anarquia é ruim? Somos anarquistas graças a deus! Você por acaso é um daqueles intelectuaizinhos de buteco criado à base de mingau de araruta que prega que o Estado deve ficar intrometendo na vida do cidadão? Pensa que inferno seria, você vai abrir uma oficina, o Estado entra com a burocracia, vai comprar algo o Estado te soca imposto no rabo, vai produzir algo o Estado diz o que e como pode fazer, vai viajar o Estado tá atrás perguntando o que vai fazer, até para trepar o Estado diz como você tem que fazer. Livrai-me Piro! Se eu pego um barbudo filho de uma meretriz que fica pregando umas coisas desta eu quero arrancar a barba dele na unha e depois dar umas dez chibatadas pra ficar esperto. Aliás chicotada é pouco, quero queimar as costas dele a ferro. Dezoito vezes, como a constelação de aranha, igual as marcas de Piro, para este tipo de infeliz nunca, NUNCA vir falar que o Estado sabe o que é melhor para nós. Aqui, se tivermos algum problema, a gente resolve na raça. Chega um metidinho aqui pagando pompa falando "eu sou um major de capa e cabo!" E eu só respondo: Pois na MINHA cidade sua patente nem existe, e você não é nada.
Arænor - Centauro, morador de LúkaDe fato, não temos uma frente bem unida, e talvez por isto não ganhamos a guerra. Fajr-Regno tem pelejado em muitas frentes, e apesar de ter uma força de ataque expressiva, somos obrigados a manter numa situação mais defensiva. Se há alguma vantagem, é que apesar de tudo, isto nos permite perder o menor número de civis. Se atacássemos massivamente em uma frente, deixaríamos muitas cidades desprotegidas, e boa parte de nossa população prefere proteger os mais fracos do que ganhar a guerra. Nós, centauros, por exemplo, vamos com garra para qualquer frente, mas sabemos que nossos filhos estão protegidos em Centaŭrejo. Para matar nossos jovens, um exército teria de destruir totalmente Fajr-Regno antes de alcançá-los. E mesmo se 90% dos nossos adultos perecerem, os demais manterão a geração mais jovem e os prepararão para a vindoura. Somos desorganizados, mas somos grandes nacionalistas, talvez seja isto que nos mantém unidos, apesar das diferenças. Resistimos pela força de nossos recursos, estratégias inteligentes e pela inspiração de nossos heróis, sendo estes mais importantes que todo o resto, nem os mais simples civis se recusam marchar com armas improvisadas quando um herói o inspira.
3 - Gaja: Aqui o inverso, como o poder centralizado consegue conter o aumento da insatisfação do seu povo e das fêmeas que vêem que nos outros povos elas possuem mais direitos?
Alabaster - Sargento real humano (membro dos discípulos de Darklum)Quem se importa com o que estas mulheres querem ou não? Enquanto elas estiverem esquentando o estômago e os corações dos soldados, todos ficam felizes. Os gajanos não tem do que reclamar, nosso exército é caro, mas eficiente. Ninguém em Gaja passa fome, a não ser que seja preguiçoso, e preguiçosos tratamos no chicote. Os cidadães tem comida, bebida e segurança, podem andar pelas matas com a proteção dos soldados e mercadejar a vontade, o que mais iriam precisar? Quem espera mais que isto são frescos, e nós gajanos não toleramos viadagem.
"Princesa" Gabriela de Amazonæa - HumanaLutaremos por nossos direitos até a última guerreira, mas nossos problemas são mais complexos que a simples centralização do poder. Marnov VI tem nos causado muito menos problemas do que tínhamos com seu avô, sendo assim, se for para não voltarmos à velha monarquia ou deixar alguém como Rernod de Nadias assumir, lutaremos em nome do rei, se necessário. Minha Irmã-Conselheira Magali me diz sempre que nossa luta vai além de buscar os direitos iguais, pois não basta ter os mesmos direitos dos homens, se ninguém tiver muitos direitos. Obviamente as ajrenses têm uma qualidade de vida melhor que a nossa, ainda assim buscamos algo diferente. Latifa mostrou a Suzêne a independência das fajrenses e com isto fundaram nossa Amazonæa, mas não creio que seja possível instituir em Gaja um sistema parecido com de Fajr-Regno, a menos que Gaja perca a guerra. Se for necessário, em nome da liberdade, minha mãe chamará as amazonas para começar uma guerra civil, até lá eu e minhas irmãs buscaremos promover uma reforma por dentro de Gaja.
4 - Ajros: Sendo quase um país autossuficiente, eles buscam de alguma forma fazer uma expansão de suas fronteiras?
Lord Moor - Anjo GuardiãoNão mais. Que a deusa seja glorificada!
Natéia - Humana monja da Igreja Cisne BrancoAjros já recuperou todo o território que perdeu nas Guerras de Reconquista, e com isto nossos guardiões se preocupam quase exclusivamente em preservar nossas fronteiras. Fomos o primeiro continente a criar a ideia de embaixadas em nossas terras. Dos terrenos conquistados por nossos anjos, apenas alguns pontos estratégicos são mantidos: Temos uma base em Dafodil pois precisamos da Ilha dos Exilados para comerciar com os outros continentes, e é uma ocupação pacífica já que a Ilha dos Exilados não é nenhum reino. Na cidade de Nissuo, reino de Nag, Ajros ainda mantém o controle por pedido dos próprios akvlandanos que veem mais vantagens com a proximidade estratégica de nossos continentes do que a retomada de uma cidade de segunda importância. O próprio rei de Nag permitiu que a marinha de Ajros permaneça como administradora do porto por mais cinco anos. Em Gaja também temos alguns exércitos que, de forma similar, não mais controlam as regiões antes conquistadas, mas como nossos exércitos ajudaram a melhorar a estrutura destas vilas, os soldados ainda permanecem lá, agora porem num sistema de colaboração com o Rei Marnov. Porém Ajros pode abrir mão de qualquer uma destas posições e dar ordens de retorno imediato caso exista perigo para qualquer ajrense que esteja fora de Ajros.