A Mansão de Aencar
Aencar Burlisk, o Rei do Manto, foi o Lorde do Vale da Batalha por muitos anos. Até que em 1038 CV ele decidiu se tornar o Rei dos Vales. Primeiramente se unindo com o Vale das Sombras e o Vale da Borla, Aencar marchou contra os outros vales numa tempestade enfurecida e a sua bandeira foi erguida por todas as cidades. Apesar do sangue derramado, o povo com o passar do tempo foi percebendo que o reinado de Aencar era justo e trazia inúmeras vantagens aos cidadãos.
O reinado começou a perder força quando um mago amaldiçoou o rei com uma doença de apodrecimento, e desde então Aencar decidiu esconder sua pele desgastada atrás de um capuz vermelho e uma máscara, e as pessoas passaram a chamá-lo do Rei do Manto.
Em 1044 CV, durante um festival que ocorria aos arredores de sua mansão, Aencar foi derrotado por um dracolich. Os tenentes do Rei dos Vales conseguiram destruir o dragão de ossos, assim como seus invocadores (magos malignos, em especial Alacanther de Arrabar) e logo em seguida queimaram Aencar em sua mansão. As ruínas da construção ainda permanecem ao leste da Estrada de Rauthauvyr.
10 de Uktar de 1372 CV, o Ano da Magia Selvagem
Necross, o Imortal, numa de suas viagens pelos Vales, encontrou na mansão de Aencar um bom esconderijo para tecer suas tramas sombrias sem ser importunado. A mansão é vista pelo povo como mal-assombrada, embora os festivais do Encontro do Escudo continuem sendo realizados nas redondezas e nos jardins da casa. Este título de mal-assombrada não se deu devido ao estabelecimento de Necross, ele já existia há vários anos, e como o próprio necromante veio a descobrir, tinha fundamentos.
O fantasma de Aencar ainda reside no local, assim como o fantasma de um dos responsáveis de sua morte, o mago Alacanther. Os dois fantasmas travam um combate eterno nas ruínas da mansão, sem um conseguir levar clara vantagem sobre o outro. Quando grupos de aventureiros audazes adentram o lugar, o fantasma de Aencar tenta ajudá-los como pode, mas são frustrados pelo poder de Necross e ainda pela força do Culto do Dragão, que habita um dos porões do lugar.
O Culto do Dragão, aliás, é uma sociedade secreta, dedicada a transformar dragões em dracolichs num processo terrível. A relação entre Necross e o culto é o mínima possível. A mansão é grande o bastante para abrigá-los sem que um interfira no outro. De fato, o interior da mansão é tão grande que o necromante ainda não conhece todos os segredos do local, ele apenas sabe que há diversos tuneis ligados ao Subterrâneo.
Sempre quando quer, Necross sai da mansão de modo despercebido e informa-se do que acontece no mundo exterior. Recentemente ele descobriu acerca do torneio que seria realizado na Terra dos Vales, premiando o Campeão dos Vales. Um evento grandioso, sem dúvidas, mas será que isto seria bom ou ruim para as ambições do necromante?
Aencar Burlisk, o Rei do Manto, foi o Lorde do Vale da Batalha por muitos anos. Até que em 1038 CV ele decidiu se tornar o Rei dos Vales. Primeiramente se unindo com o Vale das Sombras e o Vale da Borla, Aencar marchou contra os outros vales numa tempestade enfurecida e a sua bandeira foi erguida por todas as cidades. Apesar do sangue derramado, o povo com o passar do tempo foi percebendo que o reinado de Aencar era justo e trazia inúmeras vantagens aos cidadãos.
O reinado começou a perder força quando um mago amaldiçoou o rei com uma doença de apodrecimento, e desde então Aencar decidiu esconder sua pele desgastada atrás de um capuz vermelho e uma máscara, e as pessoas passaram a chamá-lo do Rei do Manto.
Em 1044 CV, durante um festival que ocorria aos arredores de sua mansão, Aencar foi derrotado por um dracolich. Os tenentes do Rei dos Vales conseguiram destruir o dragão de ossos, assim como seus invocadores (magos malignos, em especial Alacanther de Arrabar) e logo em seguida queimaram Aencar em sua mansão. As ruínas da construção ainda permanecem ao leste da Estrada de Rauthauvyr.
10 de Uktar de 1372 CV, o Ano da Magia Selvagem
Necross, o Imortal, numa de suas viagens pelos Vales, encontrou na mansão de Aencar um bom esconderijo para tecer suas tramas sombrias sem ser importunado. A mansão é vista pelo povo como mal-assombrada, embora os festivais do Encontro do Escudo continuem sendo realizados nas redondezas e nos jardins da casa. Este título de mal-assombrada não se deu devido ao estabelecimento de Necross, ele já existia há vários anos, e como o próprio necromante veio a descobrir, tinha fundamentos.
O fantasma de Aencar ainda reside no local, assim como o fantasma de um dos responsáveis de sua morte, o mago Alacanther. Os dois fantasmas travam um combate eterno nas ruínas da mansão, sem um conseguir levar clara vantagem sobre o outro. Quando grupos de aventureiros audazes adentram o lugar, o fantasma de Aencar tenta ajudá-los como pode, mas são frustrados pelo poder de Necross e ainda pela força do Culto do Dragão, que habita um dos porões do lugar.
O Culto do Dragão, aliás, é uma sociedade secreta, dedicada a transformar dragões em dracolichs num processo terrível. A relação entre Necross e o culto é o mínima possível. A mansão é grande o bastante para abrigá-los sem que um interfira no outro. De fato, o interior da mansão é tão grande que o necromante ainda não conhece todos os segredos do local, ele apenas sabe que há diversos tuneis ligados ao Subterrâneo.
Sempre quando quer, Necross sai da mansão de modo despercebido e informa-se do que acontece no mundo exterior. Recentemente ele descobriu acerca do torneio que seria realizado na Terra dos Vales, premiando o Campeão dos Vales. Um evento grandioso, sem dúvidas, mas será que isto seria bom ou ruim para as ambições do necromante?