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    Toto, I've a feeling we're not in Kansas anymore...

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    Mensagem por Katsumi Liqueur Seg Jul 02, 2018 1:42 pm

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    Taverna Pata-Quebrada, Vilarejo de Rasputin (Noroeste de Orven - 135km)


    Não havia nada de notório em Rasputin, além da Taverna em que eles se encontravam. O pequeno vilarejo de fazendeiros sequer ficava na rota para alguma outra cidade grande da região, muito pelo contrário, ele ficava perdido no meio de uma região montanhosa, em um de seus poucos vales que permitiam o cultivo do solo. Contudo, a Pata-Quebrada provavelmente era uma das melhores Tavernas que qualquer um já havia colocado os pés, porém sua grandiosidade era confusa, perdida ali em um vilarejo rústico como Rasputin. A fama não era tanto pelas acomodações, estrutura ou comida, embora todas elas fossem de razoáveis a boas, o motivo da fama era a voz de Beatrice que noite-sim, outa noite-também, cantava suas melodias noite adentro perto do fogo. Os boatos eram de que ela e seu marido, donos da Taverna, gostavam da tranquilidade das montanhas e por isso haviam preferido se firmar ali do que em alguma cidade. E, com isso, haviam colocado Rasputin no mapa.

    Mas apesar da qualidade da música e de todo o resto, não era por isso que o grupo estava ali. Na verdade estavam respondendo a missão que tinham aceitado em Orven, de investigar algo banal como o sumiço de alguns animais nas fazendas... Mas dinheiro era dinheiro, e por isso haviam viajado até ali, sabendo que, independente do resultado, os custos do percurso seriam reembolsados. Haviam trocado meia dúzia de palavras com o contratante assim que chegaram, mas o mesmo os despachara para a Taverna, alegando que conversariam no dia seguinte. E que as acomodações, comida e bebida já estavam pagas. Só ao estarem ali se questionaram por que diabos o anúncio estava em Orven, se evidentemente haviam outros mercenários naquele mesmo local... Contudo, já estavam ali, então pelo menos aproveitar a noite fariam.

    O segundo andar da Pata-Quebrada era composto por acomodações, em que o grupo largou seus pertences e cada um foi fazer o que bem entendia de forma individual. Alguns foram se banhar, outros, conhecer a região ou mesmo dormir. Allen era o primeiro deles a colocar o pé na Taverna de noite, descendo de seu quarto encontrou um ambiente completamente convidativo para um bardo como si. A Taverna estava cheia de pessoas, comida, bebida e sons de conversa animadas. Como sempre Beatrice estava perto do fogo cantando, e uma bela jovem a acompanhava, sentada ao seu lado e tocando alaúde.  

    Alguns atendentes homens e mulheres circulavam entre as pessoas, entregando os pedidos ou aceitando novos. Tom estava atrás do balcão conversando tranquilamente com um grupo de jovens, enquanto servia cervejas de forma automática. Em um canto Dellet conversava com outros homens que, por sua aparência e tez marcada pelo sol, eram fazendeiros como ele. Alguns casais estavam espalhados por mesas, assim como pequenos grupos de jovens, adultos ou idosos. Alguns dos homens que se auto-intitulavam guardas de Rasputin estavam conversando com uma pessoa de aparência peculiar, mas nada obscuro, a conversa acontecendo perto de onde Beatrice tocava. Em algumas mesas pessoas jogavam dados, em outras carteado. Parecia que além de todo vilarejo estar presente ali, muito mais gente estava visitando. Era a fama da Taverna se tornando realidade, pois o local de fato era hospitaleiro e a voz de Beatrice tinha uma qualidade encantadora que seria possível só parar para escutá-la. O grupo tinha notado que vários do outros quartos estava ocupado, agora podia começar a notar o porquê.

    Um grupo de mercenários ou aventureiros se levantou da mesa que ocupava e caminhou até o jogo de dardos, logo haviam se organizado para competirem entre si. As três mulheres claramente olhando para o bardo e comentando de forma aberta sobre o que viam. Allen não podia escutá-las, mas conhecia aquele tipo de olhar a distância.

    Mas antes que pudesse fazer algo, uma das atendentes da Taverna parou diante dele com um sorriso automático de quem está acostumado a fazer tal expressão durante e pelo trabalho, e o bombardeou com perguntas: -Posso te ajudar com algo? Mesa? Balcão? Seus amigos vão descer também?

    E foi trazendo seu olhar para a jovem que seus olhos notaram uma mulher sentada numa das mesas mais afastadas, bebendo de forma solitária sua cerveja. A comida intocada em sua frente. Além de sua raça não ser a mais comum, o que chamava atenção era uma tatuagem que tomava suas mãos e braços, que o bardo podia reconhecer como o símbolo de Uthred. E todos sabiam que quem tinha tal símbolo carregava a voz e os desígnios do Deus "dos humanos".

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    Mensagem por lgsscout Seg Jul 02, 2018 7:16 pm

    -Seu sorriso já me basta, querida. - Digo, tocando o queixo da moça com o indicador, enquanto levantava da cadeira. Começo caminhar pelo salão, cruzando entre alegres pessoas do salão, enquanto sorrio e cantarolo junto com a canção. Passo pela mesa da solitária jovem. -Sorria, e aproveite da noite, minha jovem. A vida é curta demais para deixarmos de desfrutar uma noite tão bela. - Digo, observando por um tempo a reação dela, para após isso, virar as costas, e ir em direção da jovem que tocava para a mulher do taverneiro tocar. Sorrateiramente, por trás dela, encaixo minhas mãos de forma a conseguir dividir o instrumento com ela, harmonizando uma melodia adicional.
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    Mensagem por Katsumi Liqueur Seg Jul 02, 2018 8:02 pm

    A atendente apenas dá de ombros, logo indo até algum outro cliente que havia a chamado. Já a mulher com as tatuagens nem parece notar suas palavras, ainda perdida em seus pensamentos. Mas ao ver que o bardo ainda estava próximo de sua mesa, apenas o encara com visível irritação de ter seu momento interrompido. Mas Allen já estava longe, encaixando suas mãos por trás da jovem com o alaúde, que estremece no mesmo instante, pois não era capaz de vê-lo. Imediatamente ela para de tocar, olhando por sobre seu ombro na direção do bardo, seus olhos curiosos.

    Já Beatrice modula sua voz para acompanhar a nova melodia, mas faz um gesto para Tom com a mão e este logo interrompe sua conversa e começa a caminhar até o trio.
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    Mensagem por lgsscout Seg Jul 02, 2018 9:04 pm

    -Vamos, continue tocando. O show não será a mesma coisa sem você. - Sussurro para a jovem. -E desculpe por te desconcentrar. - Digo, já deixando o instrumento de volta aos cuidados da moça. Sigo em direção ao taverneiro, acenando para ele. -Parabenizo o senho pela voz estonteante de sua mulher. Não consegui me conter ao ouvi-la cantar. Mas se me permitir acompanha-la em outra canção, buscarei meu próprio instrumento. - Digo, estendendo a mão em cumprimento ao homem.
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    Mensagem por Katsumi Liqueur Ter Jul 03, 2018 12:58 pm

    A jovem apenas sorri, e ao colocar novamente os dedos sobre a corda de seu alaúde, ela se deixa tocar a mão do bardo por alguns segundos. Mas logo volta a tocar, acompanhando a melodia que Allen havia criado.

    Já Tom era um taverneiro há muito tempo e estava acostumado com os mais diversos tipos. Embora ele tenha se encaminhado em direção a Allen, não havia nenhum tipo de incomodo ou agressividade em sua linguagem corporal. O homem aperta a mão de Tom o cumprimentando, e sorri de modo afável: -Mas é claro, Beatrice adora fazer um dueto. Você pode até cantar sozinho mais tarde, se assim desejar. - O amistoso taverneiro dá uma piscada e continua a falar: -E se isso acontecer, você me fala se prefere sua parte do dinheiro em bebida ou moedas.

    Tom fazia alusão ao que geralmente acontecia em Tavernas que alguém cantava: o público sempre passava a noite oferecendo bebidas a quem performava, mas a maioria preferia o custo da bebida em moedas, do que recebê-la e ficar completamente bêbado antes do fim da noite.

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    Mensagem por lgsscout Ter Jul 03, 2018 3:11 pm

    -Jamais ousaria roubar o palco de sua talentosa esposa. - Respondo pondo a mão no ombro do homem. -Dividir com ela sim, pois seria uma honra acompanhar tão bela voz. - Concluo, sorridente. -E não precisa se preocupar com pagamento, pois meus negócios por aqui são outros. - Complemento, observando o ambiente ao redor. -Bela taverna a sua, meu caro. Bela taverna. A mais bela que já vi. - Suspiro enquanto faço o comentário final. -E a moça tocando, quem é?
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    Mensagem por Katsumi Liqueur Ter Jul 03, 2018 3:28 pm

    A risada de Tom tem claramente uma conotação de "esses jovens". O taverneiro começa a caminhar novamente em direção ao balcão, pois o serviço ali não parava.

    Seus olhos brilham ao escutar o elogio sobre a Taverna e ele os guia até Beatrice, e quando exclama junto a Allen que, de fato, era muito bela, o bardo não saberia dizer se falava do local ou de sua esposa.

    Mas logo ele emenda a resposta para o jovem: -Elara Tvertisk. Também está hospedada aqui, por acaso. Ela irá embora em dois dias, não que eu ache que você precise de todo esse tempo.
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    Mensagem por lgsscout Ter Jul 03, 2018 4:53 pm

    Ver o quão apaixonado era o casal e o quão gentis estavam sendo, tonava nota mentalmente de não me meter entre os dois. -Dois dias só serão suficientes se a donzela não for tão encantadora assim. - Respondo dando de ombros. -Não costumo ter pressa em desfrutar o que a vida tem de bom. - Me curvo em cumprimento ao homem, que se mostrou tão gentil e atencioso. -Agora, se me dá licença, irei provar das delicias da casa. - Concluo, me afastando e buscando ver se a mulher triste e tatuada ainda está na mesma mesa.
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    Mensagem por Katsumi Liqueur Ter Jul 03, 2018 5:04 pm

    A jovem continua em sua mesa, a expressão em seu rosto contemplativa e sua mão girando lentamente uma garrafa de cerveja.

    Enquanto isso, a mulher loira do grupo de aventureiros que o havia observado anteriormente começa a caminhar em sua direção, um dos dardos da partida ainda entre seus dedos.
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    Mensagem por lgsscout Ter Jul 03, 2018 5:31 pm

    "Garota, dardos, grupo de aventureiros..." Ao mesmo tempo que a combinação me deixa interessado, me deixa receoso do que aconteceria se me envolvesse de maneira errada com ela. Meu lado mais racional diz que poderia não ser a melhor ideia se engraçar com ela. Mas quem disse que dou ouvidos ao meu lado racional, não é mesmo?

    Começo caminhar em direção a ela, ora olhando ao redor, ora olhando diretamente nos olhos dela. -Acreditava que os cupidos, segundo as lendas, usavam arcos, não dardos. - Digo dando de ombros, e em seguida estendendo a mão em cumprimento. -Prazer, Allen.
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    Mensagem por Randur Ter Jul 03, 2018 10:40 pm

    Randur entrava naquele momento pela porta da taverna, o mais discretamente possível para alguém com sua constituição, vestindo o manto feito com crina de cavalo que o protegia das noites frias durante a viagem que fizeram. Ele havia deixado brevemente a taverna para observar a movimentação noturna pelo vilarejo. Porém, suspeitou ele, parecia que não havia sobrado ninguém que não estivesse no Pata-Quebrada. E já estava com fome àquela altura.

    Ele se aproximou da atendente. -Moça, me traga um pouco de pernil e uma caneca de vinho, se tiver. Então se sentou em algum lugar desocupado perto do fogo. Observou o incorrigível Allen cortejando uma mercenária que se aproximava dele, se perguntando se teria que ajudá-lo em uma briga de taverna dali a alguns minutos. Mas observava com mais afinco a solitária mulher com o símbolo de Uthred...
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    Mensagem por Katsumi Liqueur Qua Jul 04, 2018 4:45 pm

    A loira revira os olhos, enquanto simultaneamente abre um sorriso. Ela troca o dardo para sua mão esquerda, e logo aceita o cumprimento de Allen com a direita.

    -Arabelle e o prazer é meu! - A loira prolonga o aperto de mão, o puxando de leve ao seu encontro. -Então, nós notamos que você também chegou com um grupo, e gostaríamos de saber se não interessa a vocês jogar com a gente. - Ela lança um olhar para o dardo, indicando sobre o que falava. -É sempre um saco só jogarmos entre nós, quer dizer... - E dessa vez, é Arabelle que joga o corpo para frente, sua voz assumindo um tom conspiratório. -Eu tenho certeza que o Vicente usa algum truquezinho para sempre ganhar. Então seria ótimo ter outras pessoas no grupo e vê-lo perder.


    Já a atendente assente com seu sorriso automático para Randur, fazendo um gesto com a mão para Tom e outro atendente. Um pouco tempo depois, o jovem para quem ela havia gesticulado deixa a caneca solicitada diante do bárbaro. Já a mulher observada continuava da mesma forma, na sua e completamente alheia ao fato de estar sendo olhada.
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    Mensagem por lgsscout Qua Jul 04, 2018 5:26 pm

    -Infelizmente, digamos que meu grupo é melhor trocando murros que lançando dardos. - Respondo a ela, já aproveitando para puxa-la para perto pela cintura. -Mas isso não tira a possibilidade de eu colaborar com você. - Sussurro ao pé do ouvido dela. -Inclusive para descobrir tal truquezinho.
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    Mensagem por Katsumi Liqueur Qui Jul 05, 2018 8:27 pm

    Arabelle responde com um sorriso, seu braço também se enroscando na cintura de Allen.

    -Seria mais competitivo ter mais gente, mas tudo bem... Vamos acabar com ele.
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    Mensagem por lgsscout Sex Jul 06, 2018 10:46 am

    Arqueio a sobrancelha, ficando surpreso com a iniciativa da moça. -Se continuar me deixando sem folego assim, será mais difícil ajuda. - Sussurro, ao ouvido dela, enquanto subo a mão para sua nuca, entrelaçando o dedo nos cabelos dela.
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    Mensagem por Randur Sex Jul 06, 2018 12:08 pm

    Randur permanece perto do fogo, dando um gole em seu vinho, ouvindo a música de Beatrice e esperando a comida chegar. Então resolveu discretamente prestar atenção na conversa entre os guardas de Rasputin e a pessoa de aparência peculiar que estavam por perto.
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    Mensagem por Edu Sex Jul 06, 2018 5:56 pm

    A estava deitada na cama olhando para teto. Era estranho naquele novo ciclo não ter a sabedoria da rocha tão perto como antes. Não abaixo do solo mais sim acima e nem era mortal como costumavam a contar as historias. Tudo bem que sempre tinha aquele friozinho na espinha de cair no ar, mas nada que fosse muito assustador. Virou-se de lado para a pedra em cima do seu criado mudo esperando que ela dissesse algo sobre aquela noite. Não disse nada, é nem sempre falara. Podia ter trazido uma picareta... mas não gostava dessa ferramenta. O ciclo era diferente e não batia mais na rocha para ela falar, dessa vez falaria porquê queria.

    Levantou-se da cama e caminhou até a janela para ficar olhando lá fora. Quanto já fora? Um ano? era difícil se acostumar com aquela paisagem, mas o melhor de tudo é que não era uma sensação desconfortável. Já era hora de descer, mas não gostava de ir para baixo mesmo que fosse acima do solo. Infelizmente, havia de faze-lo porquê estava no segundo andar.

    Desceu as escadas e andou discretamente em meio ao salão sentando-se discreta numa mesa, apenas observando o outros ao seu redor. Estava com a pedra na mão olhando para ela.

    - O que disse? - perguntou.

    Aproximou o ouvido e concluiu:

    - Está certa, é tempo de ficar quieta.

    E assim permaneceu.
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    Mensagem por Haziel Dom Jul 08, 2018 12:07 am

    - Que saco!

    Lazarus se levanta e fica sentado na cama. Estava cansado de esperar vir o outro dia. O tédio era evidente na sua face. Considera desnecessário toda essa espera para salvar porcos e correr atrás de galinha. Ele esfrega o resto, coloca os pés no chão e se levanta, se ajeitando. Com calma, ele sai do quarto e o tranca. Ao cruzar com pessoas, nem parece notá-las de tanta preguiça. Ao chegar no térreo e ver tantas pessoas, música e comida, ele inspira o ar bem forte, como se tentasse pegar a energia do lugar para si, se convencer de que dá pra se entreter. Ele se escora na parede, coloca a mão no queixo e observa.

    - Hmmmm...

    Ele observa a mulher colorida chifruda e quase volta pro quarto, muito tédio para um lugar só. Ao notar Allen, apenas tenta adivinhar quem vai roubar quem. Randur está sentado numa mesa, mas nem te comida pra ele ir lá petiscar. Tem a clériga que ele não lembra o nome, mas é complicado dividir a atenção com uma pedra. E perder.

    A música é boa e Lazarus começa a esboçar um sorriso. Até que ficar lá em baixo não parece ser tão ruim. Aliás, notando outro chifrudo, achou bem estranho.. Dois chifrudos num lugar só, com certeza tinha algo estranho ou obscuro ali. Talvez apenas os chifres. Mas não custa nada explorar.

    Calmamente ele se aproxima da mesa bem ao lado do sujeito quase pelado e os membros da milícia. Um atendente se aproxima assim que ele se ajeita para sentar.

    - O senhor já foi servido? - deixa um largo sorriso se abrir enquanto aguarda a resposta.

    - Não me atrap... Rrrummm rrrummm... Digo, gostaria de algo forte para me dar energia. Vocês têm leite? Se não, serve água.

    Lazarus se vira para a velhinha que está cantando, mas está tentando ouvir a conversa dos guardas com o chifrudo estranho.
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    Mensagem por Katsumi Liqueur Seg Jul 09, 2018 6:20 pm

    lgsscout escreveu:Arqueio a sobrancelha, ficando surpreso com a iniciativa da moça. -Se continuar me deixando sem folego assim, será mais difícil ajuda. - Sussurro, ao ouvido dela, enquanto subo a mão para sua nuca, entrelaçando o dedo nos cabelos dela.

    Arabelle deixa outra risada escapar.

    -A ideia é deixar você sem fôlego. - Comenta, enquanto caminha com o bardo em direção ao seu grupo. -Mais tarde, é claro. - E num tom conspiratório, sussurra novamente -Somos muitas, afinal!

    Mas antes que ele possa ter qualquer reação, a mulher se desenrosca dele e o apresenta: -Este é Allen, infelizmente o grupo dele não está apto ao desafio, mas ele será nosso trunfo da noite contra o Vicente. - Após isso, Arabelle nomeia um a um seus companheiros: Van era o homem de tapa olho, enquanto Vicente era o mais jovem. Já a mulher com os dreads presos se chamava Shanti, e a outra, Isabelle.

    E é Isabelle que abre o sorriso mais largo possível e fala as palavrinhas mágicas: -E ae, vamos apostar alguma coisa?



    Randur escreveu:Randur permanece perto do fogo, dando um gole em seu vinho, ouvindo a música de Beatrice e esperando a comida chegar. Então resolveu discretamente prestar atenção na conversa entre os guardas de Rasputin e a pessoa de aparência peculiar que estavam por perto.

    Haziel escreveu:Lazarus se vira para a velhinha que está cantando, mas está tentando ouvir a conversa dos guardas com o chifrudo estranho.


    O sorriso do atendente de Lazarus se esvai ao receber um corte do mesmo, mas é apenas por meio segundo, pois ele logo se recupera e volta a mostrar os dentes.

    -Leite? Mas é claro! De vaca, cabra ou ovelha? - Ele pergunta com a maior seriedade do mundo, mas logo desata a rir e sai andando. -Certo, já trago seu copo, senhor.


    Ao prestar atenção, tanto Lazarus quanto Randur notam que o assunto conversado está longe de estar no começo. Os homens, visivelmente bêbados, comentavam sobre outra vila e seus habitantes. Enquanto a figura peculiar os instigava a continuar no assunto. Pelas palavras escutadas, era óbvio que o ressentimento se devia ao fato da vila ficar a uma distância consideravelmente perto de Rasputin, e mesmo assim nenhum deles se dar ao trabalho de frequentá-la, nem mesmo quando ocorria algum grande evento na Pata-Quebrada. Para eles, só podia haver algo de estranho num grupo que não queria beber sempre que possível. E, como um dos guardas ressaltava pela miléssima vez, eles eram novos, tinham se estabelecido ali há pouco tempo, e nem haviam tentando qualquer tipo de contato entre os lugares. É nesse ponto que os guardas começam a se contestar e se interromper, discutindo sobre quanto tempo, afinal, era "pouco tempo"?

    É nesse intervalo que um copo de leite é servido na mesa de Lazarus.

    Enquanto com tato e eficicência, o homem de chifres, ou assim parecia ser pelo tom de sua voz, faz com que essa questão seja deixada de lado, e eles voltem a comentar sobre o local. E começam a brotar uma série de boatos sobre seus habitantes, mas todos leves e juvenis, o mais sério sendo a acusação que eram eles que estavam roubando os animais das fazendas.

    Um tempo depois, o pernil de Randur é servido, junto com outra caneca de vinho e alguns pães.


    Edu escreveu:Desceu as escadas e andou discretamente em meio ao salão sentando-se discreta numa mesa, apenas observando o outros ao seu redor. Estava com a pedra na mão olhando para ela.

    - O que disse? - perguntou.

    Aproximou o ouvido e concluiu:

    - Está certa, é tempo de ficar quieta.

    E assim permaneceu.

    Um orc senta-se em sua mesa, mas toda sua aproximação é suave e calma, como se não quissesse assustá-la. E ao sentar, antes de se dirigir a mesma, faz um gesto para uma atendente da taverna, levantando dois dedos.

    Após isso, ergue uma das sombrancelhas e, olhando para a pedra na mão da clériga, questiona: -Ela lhe traz algum tipo de sabedoria?  



    Orc:
    Randur
    Neófito
    Randur
    Neófito

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    Mensagem por Randur Seg Jul 09, 2018 7:53 pm

    Randur nota a garota da pedra e em seguida Lazarus descendo as escadas. Após sua comida chegar, ele termina de beber a primeira caneca de vinho, dá uma mordida no pernil e leva tudo para a mesa de Lazarus. Sem cerimônia ele se senta, estende um pão para Lazarus.

    - E então, pra onde alguém leva animais roubados aqui, no meio do nada?
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