Toto, I've a feeling we're not in Kansas anymore...

-Err... hmm... muitas? - Um frio sobe pela espinha do receio do quão encrencado poderia estar nessa situação, e dou uma risada mais nervosa por não saber exatamente como disfarçar o trauma da vida passada. Essa vida estava boa demais para desperdiçar por não resistir a oferta de um harém. Me concentro então em ganhar tempo entrando no jogo até que surja a oportunidade.

Cumprimento os companheiros da moça, educadamente, e assim que me afasto, enquanto iniciam a negociação das apostas, tento conjurar "Detectar Pensamentos" no tal Vicent que as garotas tanto temiam.

Os pensamentos de Vicente não eram o que o bardo esperava... Ao mesmo tempo, era difícil ficar surpreso, já que sua própria mente geralmente ia para lugares parecidos... E era sexo que ocupava a mente do outro homem, com Arabelle, especificamente. De forma tão gráfica que até mesmo Allen se sentiu constrangido ao invadir a privacidade alheia. Mas, logo, era irritação, por ser sempre ela a ir tomar qualquer tipo de iniciativa quando as três queriam alguém. Sempre na frente dele. E, por fim, um toque de satisfação, enquanto Isabelle finalmente decidia que a aposta seriam dez moedas de prata por pessoa... A satisfação na mente do outro homem era simplória e triste, se ele não terminaria a noite com a mulher que queria, pelo menos teria o prazer de arrancar as míseras moedas de prata dos outros. O bardo chegou a quase sentir pena por aquela mediocridade na linha de raciocínio, e não conseguira captar em Vicente nenhum pensamento voltado a roubar na partida...

Ela que estava com o olhar perdido observando coisas aleatorias voltou o seu olhar para o orc que se sentou na sua mesa.

- Sim, sim. A rocha sempre fala coisas sabias só basta querer ouvir - a pedra que estava sobre a mesa ela empurra na direção do orc - Se quiser pode ficar com ela. Depois eu pego outra no chão.

Então ela se levanta da mesa e caminha até aonde estão Randur e Lazarus, se senta na mesa com eles.

- É estranho, essa é a primeira nessa ciclo que alguém além de mim fica interessado no que a rocha fala. Surpreendente não é? - comenta ela apoiando o cotovelo na mesa para assim apoiar o seu queixo na mão - Sobre o que falam?

Começo sentir um misto de pena e empatia pelo rapaz, que certamente não dava jeito com as mulheres. Penso que depois posso tentar dar umas dicas para o rapaz ou ajuda-lo superar essa paixão, mas por hora meus interesses são outros e o que queria saber dele, já tive exito em obter. Redireciono meu detectar pensamentos para Arabelle, enquanto volto a me entrelaçar com ela, passando a mão por sua cintura e apoiando o queixo em seu ombro enquanto definiam as apostas. Enquanto vasculho seus pensamentos mais superficiais observo bem suas feições, associando-as as que vi nos sonhos eróticos do rapaz. Essa partida já era minha.

-Será uma partida interessante. - Sussurro ao ouvido de Arabelle, enquanto uma mão mais atrevida desce por sua coxa.

Enviado pelo Topic'it

Lazarus vira a atenção para Randur, solta um belo sorriso, mas querendo matar o bárbaro sem noção por estar falando sobre algo que eles deveriam apenas escutar, afinal os milicianos e o chifrudo não precisam ouvir nada disso. Ele suspira, olha para o pernil, olha para Randur.

- Não faço idéia.

Logo a clériga se junta a eles. Lazarus apenas a escuta, pega o pão, molha no leite e come.

- Hmmmmm... Vocês deveriam provar isto. É dos deuses!

O rapaz então continua prestando atenção no chifrudo. Pra ver se ninguém notou Randur perguntando dos animais e querendo saber onde aquela conversa ia dar ou o que o chifrudo fará quando a conversa acabar.

Lazarus começa a se balançar ao ritmo da música.

- Conseguem sentir? Temos coisas mais importantes nessa vida... Como o amor... - bebe um longo gole de leite como se estivesse celebrando uma vitória.

lgsscout escreveu:Começo sentir um misto de pena e empatia pelo rapaz, que certamente não dava jeito com as mulheres. Penso que depois posso tentar dar umas dicas para o rapaz ou ajuda-lo superar essa paixão, mas por hora meus interesses são outros e o que queria saber dele, já tive exito em obter. Redireciono meu detectar pensamentos para Arabelle, enquanto volto a me entrelaçar com ela, passando a mão por sua cintura e apoiando o queixo em seu ombro enquanto definiam as apostas. Enquanto vasculho seus pensamentos mais superficiais observo bem suas feições, associando-as as que vi nos sonhos eróticos do rapaz. Essa partida já era minha.

-Será uma partida interessante. - Sussurro ao ouvido de Arabelle, enquanto uma mão mais atrevida desce por sua coxa.

Arabelle sorri e responde no mesmo tom: -Depois será melhor ainda... - Sua mão vai para o braço do bardo que descia por sua coxa, mas ao invés de o retirar, ela arrasta suas unhas de forma leve por suas extensão. -Se você ganhar, é claro. - Dito isso, ela se desenrosca de Allen e caminha até a frente do alvo, jogando com agilidade o dardo que estava em sua mão até o momento. E apesar da boa pontuação da loira, ela não havia tentado acertar o centro do alvo.

Já sua mente se divide entre o jogo, e o bardo pode sentir o quanto ela é competitiva nesse fronte. E no que ela planeja fazer mais tarde, tanto com ele, quanto com suas amigas. E Allen percebe o quão NÃO competitiva ela é nessa outra questão.

Ao perceber a intenção menos ambiciosa na pontuação da garota, fico intrigado e formulando teorias na minha mente. Já quando chegam a minha mente os pensamentos dela, percebo o quão intensa ela é, me convencendo de que o esforço para ajuda-la certamente valera a pena.

-Quem será o próximo a lançar? - Pergunto, enquanto envolvo a cintura da loira com o braço, puxando-a para o canto novamente, enquanto encaro o jovem sedento com um sorriso já triunfante.

Começo então vagarosamente deslizar os lábios pelo ombro da loira, indo em direção a sua nuca, e ao estar com os lábios cobertos da visão do atual rival, começo conjurar uma ilusão, um sussurro, uma voz feminina, suave e gentil, que vai soar ao pé do ouvido do rapaz. "Esqueça. Não adianta tentar descontar a frustração aqui. O fim sempre será o mesmo. Desde quando você jogou seu orgulho tão no lixo assim para ficar se rastejando por uma única mulher, enquanto há tantas outras no mundo?"

Então volto a direcionar meu Detectar pensamentos para os pensamentos mais superficiais do rapaz.

O jogo de dardos acaba chamando a atenção de Lazarus, que sente que algo ruim se aproxima. Não que a vida de Allen fosse importante, mas alguém precisa contar histórias antes do guerreiro dormir.

- Com licença rapidinho, senhores. Vou salvar o bardo... Novamente...

Lazarus se levanta e se dirige em direção à mesa de jogos. Observa os participantes, as bebidas, o monte de moedas sobre a mesa, a confiança dos participantes. Allen com mulheres... Moedas na mesa... Um jovem parecia bem confiante, mas todas aquelas moedas... Lazarus poderia fazer um ótimo uso delas...

Com uma cara inexpressiva, ele se aproxima da mesa como quem não quer nada e olha para o alvo, vendo que Allen estava indo bem. Bom garoto. E acaba tendo que dar licença para o jovem confiante que ia arremessar o dardo. Este se concentra, mira, sorri confiante e...

-AAAAAAAAAAAAAAAWWWN!!! - Lazarus solta um longo gemidão, com uma voz bem fina, quase no ouvido do jovem.

Ficou só observando a cena, rapaz chamado Lazarus parecia está querendo prestar atenção em algo mas aparentemente desistiu de faze-lo por causa da atitude do bardo com cara de menina. O trovador parecia estar numa especie de ritual de acasalamento com uma loira, isso se fosse adepto de uma linguagem mais grosseira é claro. O que era bem o caso dela mesmo, já que no ciclo anterior tinha vivido as coisas não do seu lado leve.

O que parecia uma situação habitual que ela mesmo já tinha visto acontecer varias vezes ganhou ares diferentes quando Lazarus levantou foi até o homem que arremessava dados competindo com o bardo e grito no seu ouvindo. Bem, como uma pessoa de alta sabedoria que era não precisou nem de um milésimo de segundo para saber que a partir daquele momento as coisas desceriam a colina abaixo. Então se pensar nem um pouco ela falou já conjurando o seu pequeno truque sobrenatural:

- O dias não tão claros - disse ela.

E um estrondo como se um raio tivesse caído em cima da taverna ecoou por todo lugar.

- Fazem as noites mais escura - continuou ela.

As luzes da taverna apagaram e acenderam freneticamente durante alguns segundos.

- E os medos ficam maiores - terminou.

Sussurros começaram a surgir recitando a profecia de Crow.

O orc suspira ao ser ignorado, e também levanta da mesa, voltando para onde estava, após falar com um dos atendentes. Logo, uma caneca de cerveja amenteigada é servida para a clériga.


Já o bardo nota a reação de Vicente a suas palavras: os olhos ficando mais cerrados, enquanto ele vira para trás e escaneia a multidão, ressabiado.

"Que porra foi essa...?" Pensava, enquanto se colocava diante do alvo com um dardo na mão.

Já a aproximação de Lazarus é vista com curiosidade pelo outro grupo de mercenários, Isabelle arqueando uma sobrancelha e sua mão indo discretamente descansar sobre a empunhadura de sua arma, mas quando o guerreiro solta seu gemido no ouvido de Vicente, a mulher relaxa e começa a gargalhar.

O próprio Vicente erra seu lançamento, surpreendido por tal ato inesperado e se vira dando um leve empurrão no outro para tirá-lo de seu espaço pessoal: -Qual seu problema!?

Arabella se afasta imediatamente de Allen e cruza os braços fuzilando Lazarus com o olhar, sua expressão de leve a irritada em segundos.

Já Van leva sua caneca de cerveja boca, para esconder seu sorriso. E Shanti apenas revira os olhos.

E antes que qualquer outra reação pudesse acontecer, o estrondo causado pela magia da clériga pode ser ouvido. E enquanto a maioria das pessoas parece simplesmente amedrontada com o que acontece a seguir, os mercenários, guardas e aventureiros espalhados pela taverna assumem uma expressão atenta, enquanto armas são sacadas por todo o canto.

Era difícil conter o riso com a sucessão de eventos típica dos meus companheiros. Como bem havia avisado a loira, meu grupo certamente não era bom com jogos organizados e civilizados, e sim em armar o caos, coisa que eu apreciava grandemente e me divertia. Puxo a loira de volta pra perto de mim, levando o indicador ao lábio dela.

-Calma, calma... São apenas os companheiros que avisei não serem bons com dardos. Agora já bem sabe o motivo. - Comento ao pé do ouvido dela, ainda com dificuldades para segurar o riso. -E só pra constar, seu amigo não pontuou.

Em meio ao silêncio que amedronta a taverna e pára a música, Lazarus parece ignorar a pergunta feito pelo perdedor e, com um sorriso confiante, levanta a caneca de leite para o alto e pose heróica.

- SENHORAS E SENHORES AQUI REUNIDOS! INSPIRADO PELA MÚSICA, EMPODERADO PELA CERVEJA E RECONHECIDO ATÉ MESMO PELOS ESPÍRITOS ANCESTRAIS DESTA TAVERNA! NAAAASCE UM NOVO CAMPEÃO DOS DARDOS! O BARDO! O PERFORMISTA! O CRIADOR DE HISTÓRIAS! O CAÇADOR DE DRAGÕES! O GRAAAAANDE AAAAAAALLEEEN! - aponta suas mãos para o bardo - UMA SAAALVA DE PALMAS PARA ELE! BEBIDA PARA AS NOSSAS ALMAS E MÚSICA PARA OS NOSSOS OUVIDOS! - termina apontando para Tom no bar e para Beatrice no salão.

Lazarus pega no ombro de um atendente.

- Uma rodada de cerveja pra essa gente linda aqui. - se vira para o grupo perdedor e solta um sorriso simpático como quem esteve ali o tempo todo apenas para animá-los - Aproveitem a noite, senhores.

Bem, essa era um dos casos aonde que se tentar ajudar e acaba fazendo pior. Coçou a cabeça desanimada e refletiu "Se a rocha tivesse ali provavelmente teria falado o certo a fazer" Olhou a cerveja amanteigada que tinha sido posta na sua mesa e deu uma bebericada. As palavras do homem da nevoa que toda vez que ela ouvia lhe davam calafrios não surtiram muito efeito para tirar a atenção de Allen. Lazarus tinha tentado consertar mas também não ajudara muito.

Deu uma bufada soltando ar pela boca, apoiou o cotovelo na mesa e a cabeça na palma da mão. Olhou ao redor desanimada. Agora era esperar e ver o que acontecia.

- Salvar? O que você vai fazer?

Lazarus não deu resposta enquanto se apressava para urrar no ouvido de Vincent. Randur ficou perplexo mais uma vez, sempre surpreendido pelo poder de criar balbúrdia que ele possuia. Então deu de ombros e continuou a aproveitar sua bela refeição enquanto assistia ao desenrolar daquela cena.

Todos os olhos estavam voltados para Lazarus, e enquanto ele gritava as expressões iam ficando cada vez mais azedas e irritadas. Alguns voltaram com suas armas para as bainhas e voltaram a sentar, embora ainda lançassem olhares venenosos para o guerreiro e para o bardo. Já Dellet, o homem que havia os contratado, e Tom, o dono da taverna, se adiantam na direção da dupla, ambos com expressões sérias.

A música retorna, Beatrice entoando uma música suave na intenção de acalmar os ânimos.

Arabelle novamente se desenrosca de Allen, mas dessa vez de fato se afasta e caminha até o lado de Vicente e Shanti. Os três parecendo super desconfortáveis com a situação, enquanto Isabelle e, agora, Van, gargalham abertamente da bizarra situação.

-Sem brigas aqui, vocês conhecem a regra. E eles pagarão três rodadas para todos, aproveitem e peçam as bebidas mais caras. - Tom se posiciona diante do grupo, e fala com o resto da pessoas.

Enquanto Dellet, seu rosto completamente vermelho e suado, para estupefato na frente de Lazarus: -Vocês são loucos!? Por que fizeram isso!?

Estupefato com o alarde que Lazarus fez, jogando toda atenção pra mim, fico simplesmente boquiaberto sem saber como reagir a situação. "Que diabos se passa na cabeça desse infeliz?" Pensava enquanto tentava maquinar um meio de sair dessa saia justa. Conforme as pessoas baixam suas armas, solto um suspiro de alivio, e já previa que teria um custo esse tumulto ao ver Tom se aproximando.

Conforme a loira se afasta, penso por um momento em detê-la, mas desisto da ideia, entendendo que as coisas fugiram dos limites. Apenas redireciono meu Detectar Pensamentos novamente pra ela para sondar o humor dela, enquanto viro as costas indo para o lado oposto, deixando qualquer pedido de desculpas pra depois.

Vou em direção ao contratante, ouvindo já os gritos dele. Me ponho a frente dele, o olhando com um olhar intimidador.

-Para quem está tão preocupado, devia ter se dado conta disso ao contratar gente de tão longe e simplesmente despachar a gente pra cá na nossa chegada. Sinceramente não vou com sua cara e seus modos para com pessoas que viajaram tantas horas para esse serviço foram completamente deselegantes. Tentei aproveitar a noite, mas meu companheiro ali acabou não ficando com os ânimos bem ajustados depois de tantas horas de viagem e um contratante tão folgado. - Concluo, avançando para lentamente a cada frase concluída, deixando claro que não estava confortável com o tratamento.

Dellet arregala os olhos estupefato com o que escutava, mas de forma alguma recua, pelo contrário. O diminuto senhor se estica todo na intenção de ganhar mais alguns centímetros e bufa puto da vida, cerrando um pouco dos olhos enquanto ele mesmo avança na direção de Allen balançando o dedo.

-Deselegante!? Folgado!? - A vermelhidão de seu rosto havia espalhado para suas orelhas e pescoço. -Eu coloquei vocês aqui justamente para descansarem e comerem após a longa viagem, e conversaríamos amanhã! Mas vocês não conseguiram ficar nem uma hora aqui embaixo antes de fazerem merda! - Ele respira fundo e grita. -VOCÊS ESTÃO DEMITIDOS! E paguem vocês mesmos a conta daqui!

Lazarus olha a cena de Tom e observa ao redor. As reações negativas o deixam com enjôo. E esse era um dos maiores problemas desse mundo: ou as pessoas eram preguiçosas e sem atitude ou tinham egos frágeis demais e se inflamam por qualquer coisa.

- Briga? Estávamos apenas nos divertindo Tom. Só a poesia horrorosa que não caiu bem, mas não foi culpa minha.

Lazarus pega um punhado de moedas da aposta que estava na mesa e coloca no bolso de Tom.

- Pelas três rodadas. E sirva algo para eles comerem também. Mas a carne tem que ser de boa procedência, entendeu? - sorri e dá um tapinha no ombro de Tom.

Sem esperar por uma resposta, Lazarus se vira para Allen e escuta o diálogo com Dellet. Com o grito do canalha arrogante, ele respira fundo e cerra os punhos, mas logo solta um sorriso confiante e se aproxima.

- Ah, seu safado... Você estava aí escondido...

Antes que Dellet pudesse ficar mais vermelho ou gritar novamente, Lazarus o pega pela roupa e puxa para bem perto, face a face, com um olhar penetrante diretamente nos olhos dele.

- Escuta aqui, velho deselegante e arrogante... - Lazarus modula sua voz e passa a falar bem sério e baixo, de modo a no máximo Allen compreender - Nós já estamos descansados e prontos para partir. Nem precisávamos ficar aqui. E viemos de muito longe não foi por causa do seu dinheiro ou sua reputação. Viemos pela causa e estamos comprometidos com ela. Eu sou um homem de palavra e espero que você seja. Você se comprometeu a nos dar uma diária aqui e nos dar a informação. E é justamente o que você fará. Podemos até partir agora e você não me pagar nada, mas você nos dará a informação e pagará a estadia. Não somos os seus peões para querer dar chilique e descartar quando não satisfaz. E se eu descobrir que você trata seus peões assim, você terá problemas. E muito mais importante que isso, você entende sobre demônios? Sabia que eles começam justamente roubando seus animais para sacrifícios? Depois trazem os demônios mais fortes, começam a pegar crianças e mulheres para fortalecê-los em rituais de sangue e depois eles pilham e destroem cidades. É para evitar esse tipo de catástrofe que decidimos vir de tão longe. É por justiça. - Lazarus larga o homem, solta um sorriso e o ajuda a arrumar a roupa, como se estivesse cuidando dele - Então, quando um homem lhe disser que está sendo deselegante e você não concordar, mostre que ele está errado sem perder a compostura, ou simplesmente perderá o respeito. - termina com um tom suave como se estivesse dando uma lição de etiqueta e postura.

Enquanto o contratante começava a bufar, dou as costas, deixando ele a cargo de Lazarus, e me dirijo então pra Tom.

[Persuasão 17]

-Desculpe pela desordem no seu estabelecimento, caro amigo. Me proponho a reparar os danos e prestar serviços para compensar o tumulto. Meus companheiros são um pouco desordeiros mas não são más pessoas, e apenas se exaltaram devido ao descaso desse contratante que se recusou a ao menos trocar algumas palavras na nossa chegada e apenas nos dispensou para cá, aos seus cuidados. - Me curvo em sinal de respeito. -Sua bela taverna não merece o tumulto que aconteceu, e me certificarei de compensa-lo pelo ocorrido esta noite.

Randur acaba ficando irritado por não ter paz nem na hora que senta para comer. Dá um último gole no vinho e bate a caneca na mesa enquanto levanta. Então caminha até Dellet e Lazarus. Não havia nem sinal de alegria agora no seu rosto.

- A situação parece que está fora de controle aqui. Dellet, se acalme. Lazarus é apenas um excêntrico. Ele não causou nada aqui além de desconfiança e algumas gargalhadas. Porém, ele não representa o grupo inteiro, e vai te dar muito trabalho pedir por outro grupo e esperar todo o tempo que eles vão chegar enquanto os animais continuam sumindo. Eu te garanto que somos capazes e o trabalho será feito. Então, poderia reconsiderar?