[ON] Estalagem do Minotauro Mocho

Estalagem do Minotauro Mocho

Música ambiente:

Uma garoa fina acompanha seus passos conforme você avança pela estrada de terra batida que contorna uma floresta tranquila em meio a uma planície verdejante. O sol já desceu no oeste e seus últimos raios ousam iluminar logo à frente uma torre de pedras localizada deste lado do começo das ruínas de uma ponte de pedras que um dia cruzou sobre um rio caudaloso. Não é preciso de muitos detalhes para saber que esta é com certeza a Estalagem da Ponte de Pedra, seu destino depois de muito tempo viajando.

Antigamente este era o caminho utilizado pelos viajantes vindos e indo a Luskan ao norte da Costa da Espada em Faerûn, mas devido a um tremor natural, parte da ponte ruiu. A nova ponte fora construída a algumas milhas a oeste, e uma nova estrada foi construída para ela. Com o tempo, a estrada velha caiu em desuso e a estalagem se tornou um refúgio isolado para os que ainda se aventuram na região.

A garoa começa a ficar uma pouco mais forte conforme se aproxima da construção. Luzes escapam pelas janelas e a fumaça sobe alta na chaminé. Você chega na soleira da porta, olha para a placa da entrada e vê algo estranho: uma cabeça de boi sem chifres com os dizeres "Taverna do Minotauro Mocho". Você esfrega os olhos e não acredita no que vê. Era para ser a Estalagem da Ponte de Pedra, mas, que nome estranho é este? Por um momento, pensa que pode haver um novo proprietário aqui, mas para sua surpresa, quando abre a porta, vê o velho Rubert ainda atrás do balcão.


Rubert é um meio-orc e proprietário desta taverna. Apesar da carranca, sempre foi amigável com os clientes, principalmente com os davam boas gorjetas. Você imagina que tenha tido um bom motivo para ter trocado o nome da estalagem, mas não tem tempo agora para descobrir, visto que algumas mesas no fundo da estalagem foram juntadas para formar uma mesa maior e seus antigos companheiros já estavam chegando para se reunirem.

Foi aqui onde tudo começou para vocês. Foi aqui onde se conheceram pela primeira vez. Há dez anos, vocês se separaram, cada um seguiu seu caminho, mas todos fizeram uma promessa naquele dia: se reencontrar onde tudo começou dez anos depois quando o dia do equinócio da primavera chegasse. E aqui está você, ainda meio receoso em reencontrar seus antigos companheiros de aventuras.

A noite avança. O reencontro de vocês é animado pela música, pela comida e pela bebida. A garoa lá fora se torna chuva. Os frequentadores da estalagem já começam a se retirar. Rubert já debruçou sobre o balcão, roncando de boca aberta. Mas você e seus saudosos companheiros ainda tem muita energia para gastar, muito para comemorar, muito para conversar.

Que histórias vocês terão para contar?

AVISO: todos já sabem que nosso jogo será em Ravenloft (atualmente vocês estão em Forgotten Realms), mas seus personagens não sabem (nada de quarta parede ainda, por favor). Esta estalagem será o ponto de entrada para os Domínios do Medo.

Lembrem-se que todos já se conhecem de aventuras do passado e que estão separados há quase 10 anos, e hoje estão se reencontrando nesta estalagem, onde foi que tudo começou.

Este tópico é para vocês se apresentarem, contarem histórias antes, durante e depois de se conhecerem, bem como indagar sobre as bizarrices uns dos outros, com o objetivo de desenvolverem os personagens e as relações entre vocês. Assim que todos terminarem as fichas, continuo o jogo a partir daqui!

Considerem que até o nível 3 vocês eram um grupo que acabou se separando algum tempo depois (por motivos que vocês podem ou não explorar, não vou dar pitaco aqui) e passaram os últimos dois níveis em aventuras próprias.

Então, se você terminou seu personagem, seja bem vindo aqui!

-"Foi há quase quatro anos que tudo aconteceu... era uma noite fria, caía uma chuva torrencial, ventava e trovejava muito. Era uma senhora tempestade - até parecia que o próprio Talos havia descido dos céus!"

-"Eu já havia fechado a estalagem, estava indo me retirar, quando ouvi as fortes pancadas na porta. Era um grupo de viajantes procurando abrigo, diziam que forma pegos de surpresa pela tempestade. E o que eu poderia fazer? Fui lá, abri a porta, e para a minha surpresa, naquela noite, entraram quarenta e dois viajantes. Mas não eram viajantes, não, eram todos bandoleiros. Sim, eram os bandoleiros de Highlantern, um golias muito alto e forte. O bando atuava na região, sempre causando problemas por onde passavam. E eu aqui, amarelo de tão pálido que fiquei, só orando para que Tymora não me abandonasse!"

-"Mas eu sobrevivi, como podem ver! O bando se ajeitou por todo o lugar. Nem se incomodaram em ir para os quartos, nem incomodaram os outros hóspedes, ficaram por aqui mesmo, empilhando as mesas ecadeiras e se espalhando pelo local. O próprio Highlantern deu sua palavra que nada aconteceria comigo ou com a estalagem, pois só queriam passar a noite longe da tempestade. Então, o que eu fiz? Deixei, né? Vai negar abrigo para quarenta e dois bandoleiros! E ainda por cima fiz uma sopa com tudo que tinha só pra agradá-los e colher sua piedade depois."

-"Entre o bando havia um novato, um minotauro, acho que o chamavam de Whiphorn. Então, este minotauro tinha um par de chifres enormes, muito altos e bem cuidados! Era bem chamativo. Mas atrapalhava também. Sempre raspava os chifres no teto, principalmente nos batentes e vigas baixas. Reclamava de tudo, que o lugar era baixo, que era desagradável, que estava estragando seus chifres, chegava até a andar meio encurvado. Lembro que Highlantern ordenou a ele para ficar quieto, que deveria ser humilde e agradecer pelo teto nesta tempestade, mas o bicho era teimoso e logo voltava a reclamar de tudo, que seus chifres não mereciam este tipo de tratamento. E o que eu podia fazer? Erguer o teto eu não podia. Foi aí que Highlantern não aguentou mais e ordenou ao bando que o segurassem e colocassem sua cabeça sobre o balcão."

-"Meu coração quase parou! O que vi foi o próprio Hughlantern com um grande machado dando dois golpes na cabeça do minotauro. "...pronto, é agora que eu morro!...", pensei, mas o que se seguiu foi um par de belos chifres caídos no chão e um minotauro desprovido do seu mairo orgulho. Highlantern expulsou o minotauro do bando e da estalagem na hora, dizendo que isto sirva de lição para todos, que não se deve reclamar da bondade alheia em tempos de necessidade! Aí ele agachou, pegou os chifres e me entregou, dizendo que são como compensasão pelo estorvo da noite."

-"No dia seguinte, com a tempestade passando, eles foram embora, mas não sem antes arrumarem o lugar. Nunca mais os vi. Nem o minotauro sem chifres. Mas fiquei sabendo que há alguns meses atrás a Order of the Gauntlet habia exterminado o bando. Os chifres? Bem, com um deles eu fiz uma corneta e pendurei na parede, olhem ali, vêem? E com o outro este belo caneco."

-"Depois daquele dia, começam a chamar o lugar de Minotauro Mocho e a história do ocorrido se espalhou. E foi assim que mudei o nome da estalagem."

E assim, Rupert, já de boca seca, termina sua história tomando um gole de água do seu caneco e sana suas curiosidades sobre o novo nome do estabelecimento.

O primeiro a chegar foi o pequeno halfling, Anbert como era chamado, era um bardo pacifista,ele tentava convencer a todos a serem assim, incluindo os outros integrantes do grupo(apesar de obviamente não ser muito eficaz), retirando os momentos que ele estava cof  falhando cof em tentar mostrar seu ponto de vista, era realmente alguém bom para bater um papo, conhecendo sobre vários assuntos diferentes como um bom bardo deve conseguir, enquanto espera seus amigos entrega 1 PO para o taverneiro e pede uma cerveja dizendo que oque sobrar era "gorjeta pelos velhos tempos nessa taverna", toma pequenos goles da cerveja entre as musicas sem letra que faz na sua citarra baixinho enquanto espera o próximo de seu antigo grupo chegar, quando ele saiu era apenas um bardo qualquer, porém agora já era bem conhecido por suas cantigas de escárnio e maldizer além de outras cantigas sobre PAZ E AMOR, e claro, sua fama de "levemente" maluco.

-Paz e amor! diz o halfling para o primeiro que entrar usando isso como saudação em vez de um simples"oi", parando na hora de tocar e engajando em uma conversa com a pessoa.

Spoiler:

Era fato, eu deverisa saber como conjurar um feitiço de guarda-chuva. Sério, não tem nada mais terrível do que ficar de vestes encharcadas. É nisso que da, quando o player tem uma penca de moedas de ouro mas INSISTE em economizar...

Dou um suspiro quando finalmente alcanço a Taverna do...Minotauro Mocho? Não é assim que eu lmebrava do lugar...espera, como eu poderia lembrar do diabo do lugar se eu fui criado dias atrás?

Certo, certo...siga o script, siga o script.

Mas a chuva provocada pela matrxi era bem real pro meu gosto...só dizendo.

Abro a porta da tavernaa com toda a imponência digna de um começo de sessão de D&D. A chuva caindo lá fora, o vento balançando minhas vestas encharcadas. Meu olhos brilhando ameaçadoramente em vermelho vivo.

Fico assim por alguns segundos para causar impressão. Depois suspiro de novo e entro.

Logo encontro uma figura conhecida (??? Ok, o scprit) um halfling que gosta de cantar, Abert. Um doido com idéias pacifista em um jogo onde tem dragões...oh céus.

Ouço sua saudação e aceno, após fechar a porta atrás de mim. Sigo em direção ao pequeno bardo que, teoricamente, não via há uns 10 anos.

- Olá pequenino! Então foi o primeiro a chegar. Não mudou nada rapaz! Claro que não mudaria, personagens não envelhecem no jogo...

-Nem você, como tem passado? Vamos, me conte suas histórias!

Spoiler:

Anbert se anima a ver a senhora Mythal chegando, ele chega perto da fogueira como ela fala e começa a falar sobre o tempo que passou, no fim de sua empolgada história ele pergunta como ela tem estado. É facil perceber o constante olhar do halfling em direção a porta sempre que ela se abre pois ele parece estar ficando impaciente sobre o atraso de outros companheiros.

*A chuva caia pacientemente, pingo apos pingo, em seu leve ritmo como quem marca o tempo de uma balada romântica. A caravana seguia a seu próprio tempo em um desvio que muitos ainda se perguntavam do porque ser feito, mas que ninguém ousava questionar, a frente Nerso ia guiando o seu povo com calma naquela outrora movimenta estrada a beira da floresta até que eles avistam finalmente ao longe, a estalagem da ponte de pedra. Com um sorriso no rosto ele vira para sua caravana.*

--Estamos próximos.

*Porem a chuva não estava com humor para ajudar os viajantes e a cada passo dado em direção a taverna, as gotas caiam mais forte e mais rápidas do que antes, e a cada passo a caravana ia mais rápido para evitar de chegarem totalmente encharcados na taverna.

Quando já à porta da taverna Nerso percebe algo de diferente, o nome não era mais o mesmo, ele olha para os lados para confirmar se aquela era realmente a taverna correta e se ele não havia se perdido, apenas para ter a certeza de que estava no lugar certo, com um movimento de mão seus dois seguidores se aproximam.*

--Algo de errado não esta certo... vocês vão entrar comigo, em alerta...

*Nerso abre a porta o mais silenciosamente possível e adentra em um único movimento com escudo e rapieira em punhos, seguido rapidamente por seus dois anões, que ao verem Rubert partem em disparada com armas em punho para cima dele.* --Tap, Flap, PAREM! *Um grito forte em uma voz feminina ecoa pela taverna ao passo que os anões param estáticos onde estavam com as armas para cima quase em ponto de atacarem Rubert.*--Olhem bem para ele... ele parece um Orc puro-sangue para vocês? Não aprenderam nada comigo? Alem de que, esse mestiço coitado é um velho e grande amigo. Guardem suas armas agora, e vão ajudar os outros a montar o acampamento, usem as paredes da estalagem para esticar uma grande lona, e então tragam para dentro eles em grupo para se secarem na lareira, e usem as madeiras ja em chamas dela para acender fogueiras sob a lona... AGORA! *A ordem era seguida de um leve suspiro, enquanto a pequena halfling se aproximava do lado de dentro do balcão com um grande sorriso no rosto e os braços abertos para abraçar o velho meio-orc.*

--O que foi velho amigo, não me reconhece só porque ganhei uns quilos e um par de tetas? Que desleal da sua parte esquecer do único ladrão que pisou aqui sem tentar te roubar. *O comentário era seguido de uma grande gargalhada.* --É, você não é o único que deve explicações hahahahaha. *Apos abraçar o velho amigo, Nerso se dirige para a mesa onde vê que 3 de seus companheiros já chegaram, e um a um os abraça com um largo sorriso.* --Que bom ver a velha trupe se reunindo novamente... quanta saudades de vocês, e quanta alegria em revê-los.

*Nerso então se senta perto dos amigos e aguarda por uma caneca de cerveja*

-Opa,o sentimento é mutuo, mas então, como vai a vida?
-Me responde algo, como você arranjou essa trupe toda? 
-Alias, essa pergunta é pra todos e para o bem do meu ego: vocês ouviram sobre minhas musicas em suas viagens? Saibam que fiz um sucesso enorme!

-Ha ha ha, bem vindo! Venha aqui perto do fogo para conversamos! 
Diz Anbert ao ver o parrudo guerreiro. Anbert olha em volta e percebe que os 2 piores estavam aqui, era hora de começar o verdadeiro trabalho!
-Ei Yarjerit, você não continua lutando em arenas né? Imagino também que parou de aceitar lutar contra seres racionais e está apenas fazendo extermínio de aberrações para ajudar os outros. Não é?!
Todos do grupo sabiam onde isso ia parar: discursos e debates de moral e ética! O momento crucial para não ferrar a primeira parte do encontro começa agora, essa era a hora que o bruxo e o guerreiro normalmente se uniam para não passar uma dor de cabeça maior(vão passar por uma de qualquer jeito!). Anvert está olhando com um olhar inquisitivo para o draconiano que não teve sossego: desde que saiu de casa foi uma viagem longa, muitas carruagens desconfortáveis, um grande pedaço de caminhada e ainda essa chuva torrencial, tudo pra se ver nessa situação.

Spoiler:

-É bom que seja só extermínio mesmo, se souber que você continua nessas pragas de arenas você vai ver só! E nem pense em participar de uma guerra novamente! 
-Isso sim seria uma boa ideia, em vez de lutar um ateliê! Por que você não tenta? Talvez se se estabelecer em um lugar você para de fazer mais filhos do que sabe contar!(+7 de percepção, se resmungar eu ouço na hora) 
-Alias, Alymek, você está como em relação a vida alheia? Espero que não esteja pensando em outras pessoas como seres sem vida ainda! Essa sua ideologia é muito confusa, não faz sentido, "o mundo não é de verdade", isso não faz sentido! Você precisa parar de dar desculpas e não ver outros como objetos, sei que tem remorso em algum lugar do seu coração!

Spoiler: