[!ON!]Mar Tranquilo

Terminava de beber o último gole de vinho que havia trago consigo no cantil improvisado, ainda da estalaria, ajudando a descer o sanduíche com pedaços de galinha que acabara de comer.

Ao colocar os pés na areia, sorria enquanto respirava fundo, seus pés estavam em terra firme novamente.

Escutava as palavras do prefeito... a promessa de recompensa de 3.000 peças de ouro, o que achassem pelo caminho e a oportunidade de ajudar a tripulação de algum navio em apuros, principalmente se estivessem carregando especiarias deliciosas, soava como uma melodia para meus ouvidos.

A objetividade estava arraigada em sua personalidade, não tinha tempo a perder, indagando o prefeito:

— Para qual direção fica o farol? -tentando enxergar, colocando uma das suas mãos acima das sobrancelhas para tapar o sol.

— Vamos, basta ficarem atrás de mim e garanto que todos voltarão vivos, inteiros de preferência. -olhava para o grupo de aventureiros, enquanto tomava a dianteira, ajustando a pegada do pesado escudo de ferro com uma das mãos e do machado de batalha com a outra.

Não entendia o questionamento, era óbvio que desejavam ir por terra, ao menos ele, nenhum dos aventureiros tinha barbatanas, guelras ou pés com malditas nadadeiras.

— POR TERRA! Não posso falar por todos, mas eu não pretendo voltar pra aquela caixa chacoalhante tão cedo! -apontava para o navio de forma irritada.

Contava o número de guardas, não eram muitos, provavelmente a proteção pessoal de Dilan Kladenfor. Todavia se arrependia de ter não ter trazido machadinhas suficientes se a situação complicasse.

Esperava que o grupo concordasse com ele, ao menos em ir por terra, para então descobrir por quais meios a ajuda do prefeito viria.