Após o encontro com os góblin e terem vencido um desafio mortal, os membros desta comitiva decidem encontrar um lugar seguro para descansar. Caminham um pouco pela mata, afastando-se da estrada, Ted carrega o patrulheiro inconsciente e os outros dois caminham. Enquanto procuram a noite avança velozmente, o sol já se pôs quando finalmente encontram um lugar. Acomodam-se entre as raízes de uma grande árvore, gama macia cobrem o terreno, um frio leve começa incomodá-los e tochas se fazem necessárias. Em pouco tempo já estão preparados para o descanso, sacos de dormir, comida velha, e casacos extras para se proteger do frio começam a "brotar" das mochilas. E Alíce, procura um local para entrar em transe, enquanto Amem e Ted preparam-se para tirar um cochilo. Ali eles ficam, passam boas horas descansando. A noite então cai, muitos grilos cantam e eventualmente eles ouvem sons de criaturas ao longe, e o vento balança os galhos fazendo o som das folhas ser incessante. Amem acorda após um cochilo de horas, devagar lutando contra as dores e o cansaço ainda presente ele se levanta. Seus olhos caminham pesados pelo ambiente a procura de algum rosto amigo, e logo encontra Ted, ainda dormindo ao lado do patrulheiro perto de uma outra raiz. — Onde foi parar aquela garota? — Fala em voz alta. Caminha um pouco pra aqui e pra ali mas nada encontra, e não demora a voltar para próximo do urso, aquele ambiente não parecia mais tão seguro naquele momento. — Precisamos sair daqui. Pensa ele. Vai até Ted e o acorda, em silêncio para não despertar o patrulheiro, passa seus olhos por ele mas nada vê de diferente. — Ei amigão, precisamos partir daqui, não me parece seguro, a garota desapareceu, e este aqui, Deus o ajude pobre coitado, que destino foi ter. — Resmunga Amem falando com Ted. O urso parece não estar interessado, recebe um carinho, empurra o corpo do patrulheiro com o focinho como se estivesse averiguando se o homem não havia morrido, então caminha afastando-se. Amem volta a falar, — Precisamos ao menos esconder o corpo dele, quem sabe assim terá alguma chance — Diz isso enquanto começa a arrastá-lo para dentro de uma espécie de "gaiola natural", feita das raízes daquela árvore. Então chama o Urso, — Vamos garoto, precisamos arranjar comida na mata estou com muita fome, deixemo-lo aqui por enquanto, duvido muito que algo ou alguém o encontre nesse local tão camuflado. O urso não responde. Ele junta as coisas, e parte com o urso com a intensão de voltar logo, pelo menos era o que ele queria, contudo, seu destino era outro.
Assim, o patrulheiro é deixado no meio daquelas raízes, e ali ele dorme por muitas horas, durante todo esse tempo muita coisa acontece, insetos o picam, várias pequenos animais vão até lá cheirá-lo, lambê-lo, mordê-lo, urinar nele, deixar suas fezes por perto, entre outras coisas, e talvez, algum Deus tenha o protegido de coisas ainda piores que poderiam ter acontecido. Assim o tempo passa, naquelas péssimas horas de descanso o patrulheiro teve diversos pesadelos com góblins e mais góblins, exércitos de góblins, saindo de buracos, descendo de árvores, correndo atrás dele, cercando-o, amarrando-o, levando-o para suas cavernas, escravizando-o, e por fim, quando no momento mais tenso, quando cinco criaturinhas verdes cheias de dentes e olhos maléficos estavam prestes a morder seu crânio, quebrando-o para então mastigar seu cérebro, ele acorda!
| — Meu Deus, o que aconteceu? Que lugar é esse? Diz o patrulheiro enquanto faz toda sua força para se mexer. Com muito custo consegue pôr sua cabeça sobre os ombros, erguer seu peso, com as mãos apoiadas nas raízes, e sentar-se. — Oooh, que que é isso!? Diz quando percebe que estava deitado sobre uma meleca gelada e fedida, balança as mãos tentando limpá-la.
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| Quando finalmente consegue se livrar daquela meleca, respira fundo e se arrasta para fora daquele lugar apertado e escuro, empurrando com as pernas e puxando seu corpo para fora com as mãos apoiadas naquelas raízes, finalmente consegue encontrar sua liberdade, segundos depois está ele deitado, estendido no chão macio, olhando para cima naquele lugar escuro, sentindo o vento frio batendo, ouvindo as folhas e nada mais. De repente lembra-se, — Espera aí. — Diz isso enquanto leva sua mão rapidamente em suas costas, de imediato percebe que há faixas, ataduras, panos molhados e apertados sobre uma região dolorida. — É verdade então, quase morri, oras ... Mas e agora, o que faço? Onde foi parar aquele urso afinal, e o cara, e a garota? Droga, era meu único sinal, voltei a estaca zero.
Naquela situação complicada acorda o patrulheiro, ferido, confuso, perdido, ao menos com suas energias um pouco recuperadas. E agora, o que fará? |
@Drako, por enquanto vamos eu e você, pensei numa saída para o imprevisto. Por enquanto, apenas dê sequência nas postagens, pode fazer o que quiser, caminharemos juntos e em breve mais jogadores participarão deste tópico.
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