Palacio Real

Aqui é o átrio do palácio, apresente-se ao arauto.

Akmus segue para a seu escritório, veste sua armadura e com Glim segue até o palácio do rei, e enquanto ele demonstrava sua desconfiança Glim tentava clarear a mente do Tiefling que já tinha sido enganado uma vez e a ameaça de ser novamente o incomodava e em parte cegava um pouco seu raciocínio. O gnomo pedia calma a Akmus e abria sua visão para a prisão em apenas uma perspectiva.

Akmus analisava as palavras de Glim com atenção e concordava com o pequenino enquanto ele se pronunciava. Depois de caminharem eles chegam até próximo ao Palácio e o pequeno indaga-o:

- Será que conseguiremos falar com ele de imediato?

O tiefling pensa um pouco e logo responde:

-Ora, você é o Lorde do Comérico e alem de tudo é um gnomo, as histórias e minha experiência revelam que sua raça é composta de bons interlocutores, não creio que entre todos os lordes tenha alguém com mais poder de persuasão que você. Faremos assim, eu inicio o trato caso não funcione você usa sua lábia e caso não funcione...O tiefling para um pouco e sua expressão torna-se ainda mais séria e sombria. ...Ele irá nos permitir entrar pelo medo...

O conselheiro estava mesmo disposto a tirar essa história a limpo.

Akmus acena apenas levemente com a cabeça, avança um passo tomando a frente do pequenino e se aproximando mais dos arautos, seus passos ecoavam com o peso daquela armadura completa, ele cruza os braços, encara os homens com uma expressão séria por um momento e se pronunci, ele dirige-se ao homem da direita:

-Precisamos de uma reunião imediata com o rei, há algo urgente que precisamos tratar com ele.

O mestre do Castelo que já findava suas tarefas e preparava para partir ao encontro da Comitiva Real, ao longe observou que dois dos conselheiros se aproximavam e um deles estava vestido para batalha. Ainda longe o suficiente para que reparassem em tudo o que ele fazia ou falava ele se prepara para ser interpelado.

Os dois Conselheiros se aproximam do Valete Real e Akmus que estava mais exaltado com tudo o que acontecia fala quase ordenando:

-Precisamos de uma reunião imediata com o rei, há algo urgente que precisamos tratar com ele.

O homem ao contrário do que Glim pensava se manteve tranquilo e não se dobrou a fúria contida de Akmus e respondeu-o em tom firme.

- Como o Lorde Conselheiro deseja ter com Vossa Majestade trajando armas? Desejas uma justa com seu suserano? Não estamos em tempos de guerra e mesmo que estivéssemos trajando tais equipamentos, somente no campo de batalha poderia chegar perto do Rei Rayghan! Não se esqueçam Conselheiros em qual posição estão neste encontro.

Ao falar o Valete Real deixa a amostra do selo Real que trás bordado em sua casaca.

- Quando o Rei não está se dirigir ao seu Valete é como se dirigir a ele. Portanto, seja qual for o motivo, devem todos tratar com os ânimos amenos e movidos pela razão. Apesar de tudo isso... - ele relaxa e sua voz assume um tom mais afável. - Vossa Majestade e sua comitiva já partem para a Capital de Valys, em seus navios. Mas aconselho aos senhores que mudem o tom em vossa abordagem a Comitiva Real. Porém o Arquiduque de Valkeiskyla Kyrio segue com sua Comitiva para seu Castelo no Norte.

Akmus não se agrada do tom do homem para com ele, era uma pessoa aparentemente de fora dos problemas diretamente, apesar de não parecer tão leio quanto a situação, mas sem dúvidas não tinha a menor ideia dos detalhes da situação e da gravidade dos problemas.

Quando o Tiefling começava a pensar em responder o homem, Glim passa a sua frente e se pronuncia. A boca de Akmus já estava aberta para falar algo, mas ele lentamente a fecha observando o Lorde do Comércio em ação.

- Entenda também a urgência do assunto. Lorde Akmus está assim vestido pois é tão sério que talvez não haja tempo para diplomacia e seja preciso agir para que Valkeiskyla não corra perigo.

Akmus então se pronuncia, porém de modo mais polido, mas sem aliviar de mais para o valete.

-Exatamente! Se eu estou assim é porque é necessário, não preciso que ninguém me dê lição sobre como se dirigir a meu soberano, muito menos quem não tem ideia dos recentes problemas que encontramos, tendo noção superficial da situação.

O valete real mantém sua posição em silêncio enquanto os dois conselheiros falavam e repara na alteração do tom de voz, mesmo que ainda desafiadora de Akmus.

- Pois bem... já expuseram as suas colocações e ...

O homem faz uma breve pausa, pois do porto ecoam os sinos que informavam que a Comitiva Real partia.

- E a Comitiva Real neste exato momento parte.

Ele observa os dois homens a sua frente agora com seus espíritos demonstrando maior urgência.

- Se me permitem... sou um dos aprendizes de Lady Artanis e tenho algumas habilidades que podem ajuda-los a contatar o Rei ou ao Arquiduque Kyrio que ainda se encontra nos portões da cidade. Basta que me digam quem desejam encontrar e dependendo de quem seja terão de encontrar uma forma de retornar.

Akmus parece respirar aliviado quando o valete fez esta proposta, ele olha para Glim e sua expressão era de alívio e satisfação, logo em seguida volta sua atenção para o Valete.

-Obrigado por nos entender, e se há a possibilidade de nos levar diretamente ao Rei seria de grande valia, pois ele seria o mais indicado para ter ciência do ocorrido e nos ajudar a esclarecer algumas coisas. Está de acordo Glim?

O tiefling indaga o pequenino aguardando a concordância para finalmente tentar entender o motivo dessa carta aparentemente mal planejada ou até intencionalmente falha para prejudicar o reino, muitas coisas se passam na mente dele desde a desconfiança do rei estar sob feitiço até a falta de orientação correta para este envio suspeito, quem sabe frente a frente com o rei ele poderia ter mais claridade para afastar seus pensamentos nublados.

uma rolagem de vontade senhores.