High School Nightmare [FINALIZADA]

- concordo contigo não podemos ficar aqui e esperar a morte chegar andando, literalmente, precisamos organizar uma rota de fuga e sobrevivência, é claro que estamos no meio de um caos, talvez até um fim do mundo, e ficarmos parados aqui não viveremos para contar a história, estaremos sendo comida de alguma coisa .... já fizemos diversas vezes brigadas de incêndio e aprendemos a lidar com crises, vamos usar isso ao nosso favor, e principalmente, não vamos deixar o medo nos controlar. Posso ajudar a cuidar desse rapaz que está feriado, mas até quando?? nosso estoque está ao fim .. olha em nossa volta tudo esta demorando, e podemos ficar soterrados aqui para sempre. E também precisamos ficar em grupo, assim um ajuda o outro e dessa forma aumentar nossa oportunidade de viver. Vai lá  buscar o resto do grupo  que eu fico com ele aqui e dessa forma discutimos o nosso plano de sobrevivência. 

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No andar de baixo ficaram Leeroy, Suzy e Sophia. Os três tentavam ver a melhor forma, se sair ou ficar era uma opção. As palavras de Leeroy mostravam um jovem prestativo e com alguma razão. ele podia estar com medo, mas ele controlava as suas emoções e assim como Sophia pareiam ótimos líderes naquele momento. 

Suzy havia desmoronado, as lágrimas começaram a escorrer, seu choro era silencioso e apenas em um momento ou outro no meio daquele caos de ruídos de eletricidade e faíscas das lampadas quebradas era que se podia ouvir o lamento da jovem Suzy, abraçada em seu próprio corpo no canto esperando uma iniciativa de Leeroy e Sophia. 

Naquele momento o telefone da professora Sophia Dácia começava a tocar, o telefone já estava em 2% de bateria e nenhuma barra para o desespero do grupo. A ligação era de um tal de Kevin, salvo nos contatos da professora de Língua Inglesa. A ligação caiu quase que no mesmo instante, não permitindo que ela conseguisse atender. Aquele telefonema alimentou a esperança de Suzy, Leeroy e Sophia. Logo em seguida uma mensagem. 

O telefone então caí para 1% assim que a mensagem é recebida. O que deixa o grupo ainda mais aflito...Talvez aquela fosse a ultima chance deles conseguirem se salvar...

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A criatura olhava para Malcolm com ódio. A coragem do jovem logo se esvaeceu ao escutar o som tenebroso que aquela criatura poderia emitir de sua bocarra escancarada. Ele caiu no chão quando tentou voltar para a sala do anfiteatro. Rico desejou que eles nunca tivessem saído de lá. A criatura então caminhava lentamente, como se estivesse saboreando a sensação de ser uma caça. Seguia vagarosamente enquanto Rico também tentou seguir, meus seus mínimos passos puderam ser ouvidos pela criatura, que saltou de forma voraz contra o gordinho, rasgando o seu tronco em dois pedaços com uma incrível força. Aproveitando-se do ataque Rico enfia a faca acertando as costas da criatura, era como acertar um pedaço firme de carne. A faca afundou até a metade e se quebrou logo em seguida. A carne era incrivelmente dura, a criatura gruniu de dor, um som estranho mas que permitia que Rico pudesse segurar Diana inconsciente. Ele até tentava mas não conseguiria correr o suficiente carregando o corpo de Diana. Foi quando apareceu Geoffrey vestindo uma estranha manta improvisada feita com o couro das cadeiras de maneira reforçada e disse corajosamente. 

Geoffrey : - R...rico... Leve Diana da..qui. Eu fazer essa coisa...me...me Seguir !!! Eu te amo Dianaaaa !!!

Bryan conseguiu escalar os escombros para o segundo andar sem problemas, ele estava apto e tinha o costume de realizar aquele tipo de ação. Assim que chegou no andar 2F pelas escadas pode escutar os gritos e presenciou a cena quase por completa. Rico tentando salvar Malcolm que havia sido rasgado ao meio, Geoffrey tentando ser o herói onde provavelmente acabaria morto e Rico que teve sua faca quebrada tentando inutilmente matar a criatura. Rico estava encurralado perto da parede do corredor com uma Diana, a bela líder de torcida da qual Bryan quase ficou na ultima festa do campeonato. Agora ela estava desmaiada e sangrando. Rico tentava protege-la mas era difícil protege-la daquela criatura, por sorte Geoffrey gritando que amava Diana, chamou a atenção da criatura dando uma margem mínima para que Rico pudesse correr com Diana para onde Bryan estava.

Sophia estava ali concentrada em manter os que estão ali por perto, principalmente sua amiga, tranquilo e sem panico, apesar que ela também estava, mas alguém precisar estar centrada, e ela foi treinada para isso ...

Quando ouviu o telefone tocar, por instinto colocou a mão no seu celular que ainda mesmo inútil trazia no bolso da sua calça, sabia que não era o seu estava sem bateria, então seguiu o som até encontrar o telefone que deveria ser da professora, ali viu um pouco de esperança acender em seu coração uma mensagem de socorro, mas que merda, não conseguia responder, e mais que merda ainda o celular estava com final de vida também. Tinha que agir rápido, não poderia perder a oportunidade de socorro, e onde estava aqueles meninos, tudo estava acontecendo muito rapido!!! "calma Sophia... pensa .. pensa" então correu para o rapaz que estava contigo ... vamos precisamos fazer algo estão vindo resgatar a professora, e pode ser a nossa chance de sairmos com vida daqui, precisamos procurar algo que possamos usar como cartaz, e escrever um sos e deixar a visa para que consigam nos enxergar e nos ajudar, já que o sinal do telefone morreu e não conseguimos responder ... ainda há esperança, ainda há pessoas vivas lá fora e estão vindo aqui nos resgatar .... 

Então Sophia  olhou para a sua amiga e pediu para que ficasse em alerta e cuidando dos machucados que ela iria atras de algo para fazer uma faixa ....

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Enquanto o jovem digitava procurando transformar os números em letras no telefone celular da prof. Dácia. Sophia procurava algo que pudesse escrever. Seus olhos correram por todo o refeitório mas a resposta estava justamente preso no bolso da saia da professora. Uma caneta para quadro branco de cor preta, ela riscou a mesa e percebeu que ainda era útil. Só precisava achar algo com o que pudesse escrever. 

Suzy : - Isso serve ? - Disse a menina ainda fugando devido o choro com um pedado de papelão das caixas no deposito. 

Era grande o suficiente para alguém ver. Só naquele momento eles notaram o quão silencioso havia ficado depois da explosão. Já era pra ter entrado alguma criatura daquela pela abertura feita pela explosão que dava para a biblioteca. Talvez aquela loucura tivesse acabado quem sabe. Suzy então ficou muito mais calma, já conseguia falar já que o perigo maior havia passado. 

Suzy : - Você acha que nossa família está bem Sophia ? Meu pai sofre do coração as vezes, isso deve estar sendo muito ruim pra ele... 

Leeroy também encarou Sophia depois do que a jovem Suzy disse, todos ali tinham uma família da qual eles não tinham ideia do que aconteceu. O garoto olhou para o celular e digitou uma mensagem 

Lerroy seguiu caminhando pela biblioteca parcialmente destruída , com alguns livros pegando fogo. 

Assim que a mensagem começou a carregar, o celular apagou. Impossível dizer se a mensagem havia sido completamente enviada ou não. 

Ele se deparou com estacionamento. Estava vazio, alguns corpos jogados ao chão mas todos estavam inertes. A passagem parecia livre para que eles pudessem seguir para a quadra de esportes, ou pegar o ônibus e fugir dali. Seguir a pé também poderia ser uma opção mas pelo o que Leeroy se lembra seria necessário ao menos 20 minutos para chegar ao centro da cidade a pé e quase uma hora pra chegar até sua casa caminhando. 

Foi quando um estranho rosnado chamou a sua atenção. Aquela criatura estava escalando a escola e desaparecendo no telhado da escola, saindo justamente do andar em que Diana, Rico e Brian haviam ido... 

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Rico corria o máximo que podia com Diana em seu colo. Ela estava pesada por estar desacordada e Rico ainda tinha uma ferida para recuperar. A dor se misturava com o medo. Ele precisava continuar correndo. 

O som da criatura era perturbador, mas a visão de Brian era reconfortante. O jogador estava posicionado e com a mesma pressão psicológica do final de um campeonato Suas mãos tremiam, (Auto controle 1 Sucesso) mas ele tinha aquilo sob controle. (Armas de Fogo + 1 FDV, 2,0 Sucessos) O primeiro disparo foi perfeito. A massa encefálica exposta da criatura se abriu, ela tonteou e cessou seu ataque contra Geoffrey que de tanto medo começou a molhar suas calças. A criatura ainda tonta saltou pela janela fugindo de forma habilidosa. O segundo tiro não foi efetivo mas serviu par espantar. 

Rico se aproximou de Brian com a sensação de quase dever cumprido. O coitado do Malcolm estava todo aberto com as tripas de fora, Geoffrey com lágrimas nos olhos se ajoelhou perante o amigo e começou a chorar. 

Era hora de fugir daquele inferno.  Pensaram Brian e Rico ao escutarem o som da chave do carro do diretor no bolso de Rico.  

Sophia olhava para aquele grupo, um monte de marmanjo desengonçado, mas via que cada um tinha sede de viver, e dentro tinha espirito heroico, afinal lutaram contra monstros e pior ainda lutaram contra pessoas que um dia amávamos e convivíamos e que agora não mais nos conheciam e tinham vontade de nos matar, matar algo que não conhecemos é fácil, mas matar algo que tem a imagem de conhecidos e péssimo, e aqueles marmanjos estavam em pé e querendo seguir, então olhava para eles e percebia que não tinha grupo melhor para estar em um fim do mundo senão aquele grupo.  

- Ei rapazes eu concordo de que o ônibus seria chamativo demais, até porque ainda não sabemos como esses monstros pensam e atacam, e não moto não é uma boa opção guri, estaria muito exposto e qualquer batida você pode ser atingindo, vamos com os carros, o meu maior medo e de separamos, então vamos fazer um comboio e não afastarmos um do outro.... precisamos ficar unidos, lembrem-se disso, então vamos para a delegacia? - Disse Sophia, pegando sua mochila com os mantimentos que conseguira enfiar nela. 

Os três carros então realizavam um comboio, como os estudantes eram pessoas da própria cidade eles já tinha uma ideia de que o RPD não ficava muito longe, apenas algumas quadras dali. Dessa maneira Rico foi conduzindo o ônibus na frente, em seguida Lerroy e por ultimo o carro de conduzido por Sophia que estava quieta até então. 

Os três carros poderiam ver uma Raccoon City dominada pelo caos. Carros haviam batido em lojas, pessoas mortas pelo chão, não havia como não pensarem em seus antes familiares e ficar preocupados com eles. Bryan até tentou falar algo sobre resgata-los mas o grupo optou em seguir logo para o RPD 

Enquanto Rico dirigia o grande ônibus pelas ruas de Raccoon, Geoffrey ficou na parte de trás cuidando de Diana, sua preocupação com ela foi facilmente notada por Rico que viu que o jovem parecia ter uma pequena queda pela líder de torcida, mas talvez fosse muito tímido para externar seus sentimentos. Ele limpava seu rosto quando ela começou a acordar com o som e o movimento do carro. 

Diana : - Pera aí, onde é que eu to ? Que pesadelo ! Por um momento eu achei que estávamos em um filme de terror !

Quando ela se deparou com Geoffrey vermelho e com algum sangue em suas roupas, ela olhou pela janela tendo a visão devastada da cidade. Seus olhos lacrimejaram e sua expressão ficou triste novamente. 

Diana: - Para onde estamos indo ? Queria ver meu irmão... 

No carro da professora Dácia estavam Bryan, Leeroy e a professora desacordada no fundo. Bryan aproveitou para verificar o porta luvas, encontrou um livro de Hamlet e dentro dele um mapa da cidade sendo usado como marca paginas. Havia também um batom vermelho forte porem nada demais. Pelo mapa, se seguissem pela rua Ennerdale direto eles poderiam chegar a passar pela casa de Leeroy e Geoffrey que ficava no caminho para o RPD, o coração de Leeroy se apertou ao saber que ele poderia ter uma chance de ver seu pai e sua tia que morava com ele em Ennerdale e provavelmente Geoffrey deveria ter pensado a mesma coisa. 

Sophia e Suzy por outro lado estavam no ultimo carro mais afastado. As duas inseparáveis amigas passaram por muita coisa naquele dia, ainda com medo Suzy pegou na mão de Sophia rapidamente enquanto ela trocava as marchas do carro. Suzy estava com o sistema nervoso abalado e Sophia era uma jovem forte que mesmo com medo, estava lidando bem com a situação. 

Suzy: - Aquela ali não  é a sua... Babá ?

Suzy ainda hesitante apontou para o chão onde estava uma moça. 

Ivone estava com algumas escoriações no corpo e rosto, parecia que estava seguindo em direção a escola quando alguma coisa aconteceu. Provavelmente algum acidente a deixou desacordada.