[!Prólogo!] O Mistério do Grande Planalto (Komit)

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O Grande Planalto era um local aquém dos demais e para alguns povos poderia ser considerado até alguma lenda por ser quase inacessível, isto porque ele de fato não estava “ligado” com o resto do continente, pelo menos não fisicamente, mas espiritualmente. O lugar estava “protegido” por alguma força imposta por alguém que Komit e os outros habitantes daquele lugar nunca chegaram a saber e, também, pelo abismo que contornava todo o lugar. Não havia uma se quer direção que se olhasse dos mais altos picos e que não se pudesse ver a profundidade mortal que havia entre o Grande Planalto e a distancia até o resto do continente. Era “hyrulianamente” impossível conseguir atravessar com vida.

Komit não nascera ali, mas desde que se entendera por gente fora criado ali longe da destruição e perversidade do grande imperador e seus “homens” e, por mais que houvessem passado tantos anos o jovem Hylian pouco conhecia das terras que vivia, isto porquê a grande matriarca e líder do povoado onde cresceu nunca lhe dera permissão para explorá-la livremente como desejava.

Ao pé das montanhas e ao sul da Forest of Spirits jazia o povoado denominado “The Hope Village”, isto porquê quando fora fundado sua ideia era trazer esperança (hope) para os sobreviventes das famílias massacradas pelo grande imperador das trevas. Durante anos aquele lugar cultivou exatamente o oposto, desesperança, tristeza e medo entre aqueles que sem opção aceitaram a nova vida com a promessa de que um herói se levantaria para salvar seu povo, mas onde estaria este herói? Onde estaria a Princesa Zelda que desde então desaparecera e aparentemente abandonara seu povo? Eram tantas perguntas sem respostas repetidas durante anos que aos poucos aquele povo fora perdendo a fé até mesmo nas grande deusa Hylia, o que era uma pena.

O céu estava levemente alaranjado anunciando que o sol se colocaria a qualquer momento e que a noite estava próxima. Já era possível ver a silhueta da lua por trás de algumas nuvens se olhasse com atenção. Komit, ao contrário do resto de seu povo, passava os fins de tarde no alto da colina, onde tinha uma visão privilegiada muito além do que a noção de liberdade lhe permitia. Podia ver todo o povoado lá embaixo e seus habitantes caminhando monotonamente de um lado a outro terminando seus dias. Também podia ver a Grande Torre do Planalto mais adiante, mas era proibido ir lá, estava fora da Floresta dos Espíritos e Tellma nunca permitira os jovens se aproximassem daquela torre, também, nunca dera um motivo plausível. Além do planalto, para longe do abismo ele podia ver o majestoso e sagrado castelo no mais longínquo horizonte, lar da família real Hyliana.

–  Pensando em abobrinhas novamente, Komit? – Perguntou uma grossa  e impactante. Era Tellma, a matriarca – Espero que esteja pronto para o ritual de amanhã, afinal, você já é um homem, não é mesmo? – Debochou ela se aproximando da ponta da colina onde estava o jovem protagonista – Eu quero que você saiba, Komit, que eu tenho muita fé em você, embora eu tenha sido muito durona esses últimos anos... Amanhã você irá partir finalmente, mas vamos ver o que as deusas prepararam para você...

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– Tenho certeza que ouvirei as mais honradas histórias de você, Komit! – Respondera Tellma estudando seu aprendiz como se desejasse dizer algo, mas se continha, buscava escolher as melhores palavras para aquele diálogo que poderia ser o último que teriam antes da grande cerimônia e talvez depois nem teriam tempo de trocar mais do que um rápido adeus. Muito embora o jovem Hylian fosse sonhador, aquilo preocupava a matriarca do vilarejo, ainda que ela acreditasse que sonhos eram bons e que tinham que ser vividos, o destino dele talvez não reservasse “bons sonhos”. – Ainda se lembra do seu objetivo? Deve encontrar com Impa... – Relembrou Tellma que já havia dito aquilo pelo menos umas cinquenta vezes – Nunca se esqueça, a Vila Kakariko fica a leste daqui, para além do Grande Planalto, na província de Necluda.

– Ora, não se preocupe, matriarca, eu cuido dele! – Disse a voz de uma garota que recém escalara a colina. Era jovem de dezessete anos, loira de cabelos amarrados em tranças e vestia trajes típicos dos Hylians. Komit e Linkle se conheciam desde que nasceram, isso porquê ambos foram trazidos órfãos para a “Hope Village”, após o terrível ataque que devastou várias famílias, inclusive a deles. Linkle era competitiva e até traiçoeira em sua maneira de ser, muito embora fosse uma boa garota. – Matriarca, o banquete sobre a lua cheia está pronto, todos estão esperando por vocês...

Tellma sorrira e naquele momento puderam ouvir os primeiros uivos ecoarem por todos os lados em direção a lua que já se estendia no céu estrelado majestosamente, era como mágica. A noite já se instalava de uma forma linda para os habitantes do Grande Planalto. Sussurros de corujas indicavam que a tradição da lua cheia estava quase para começar e os espíritos da floresta já se agitavam lá embaixo junto com os habitantes do vilarejo.

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Tellma, Linkle e Komit desceram a colina em direção ao vilarejo sem problemas. Pegaram o caminho até onde seria o banquete diante da grande lagoa azul-marinho, onde o som criado pelos animais e espíritos da floresta era ainda mais alto para se ouvir. Os uivos dos lobos ficavam mais agudos e cantarolavam em direção a majestosa lua que se mantinha orgulhosa no mais longínquo horizonte dos céus.

Centenas de Hylians e até alguns seres de outras raças que viviam por ali se agrupavam na margem do lago iluminado pelo luar para o grande banquete que antecederia o evento próximo de partida tanto de Komit e Linkle que deixariam de ser “crianças” e se tornariam verdadeiros guerreiros em busca de suas aventuras aos olhares dos deuses. Tellma também estava ansiosa para descobrir o que Hylia, a deusa guardiã da raça deles, tinha a dizer sobre os dois, teriam um destino bom ou ruim? Aquela noite seria longa até descobrirem por fim.

Nem Komit nem qualquer outro ali podia ver os espíritos da floresta, com exceção de Tellma, mas ela nunca revelara este segredo a ninguém, sua habilidade de ver o que os olhos comuns eram impedidos de enxergar, afinal, mesmo em Hyrule isso não era “normal”. Muito embora os demais não pudessem vê-los, todos sentiam as presenças dos espíritos que lá habitavam e fariam parte daquele banquete, já que já era de costume do vilarejo.

Uma enorme mesa de madeira antiga havia sido posta diante do lago com centenas de cadeiras para que todos pudessem se desfrutar do momento. Sobre a mesa muito bem organizada com pratos de madeira, copões como aqueles de chope, talheres, havia tigelas e mais tigelas cheias de todos os tipos de comida que se podia imaginar. Carne assada, rosbife, frango assado, porco, peixe frito e mais.

–   Fico feliz que tenha decidido acompanhar o Komit, Linkle... – Murmurou Tellma pouco antes de chegarem ao local do banquete e antes que a moça pudesse responder ela se afastou em direção a maior cadeira que correspondia a líder do local, ela.

Tellma só voltou a falar quanto todos se ajeitaram em suas cadeiras, Linkle sentara-se ao lado de Komit e uma vez que o vilarejo todo estava presente, a matriarca e única de pé – Boa noite, habitantes da Hope Village, sejam bem vindos a esta noite tão bonito e a esta mesa tão farta! – Dissera Tellma acenando para todos com um breve sorriso simpático. – Sobre a testemunha de nossa querida visitante e canto belo de nossos animais, podemos iniciar este banquete antes de navegarmos por uma noite tranquila de sono, tenho certeza que, seja quem for a deusa que os protegem ela estará aqui esta noite comemorando conosco. Quero pedir um viva em nome de nossos futuros guerreiros, Komit e Linkle, por favor!

Juntos todos se levantaram com seus canecões de madeira cheios do que quer que estivessem bebendo e todos gritaram “VIVA KOMIT E LINKLE” apontando suas bebidas em direção a lua. Um uivo mais alto e próximo a mesa ecoou desta vez não parecia ser de um lobo qualquer que habitava o Grande Planalto. Todos se arrepiaram, inclusive a matriarca tomara um susto, pois da penumbra de um dos arbustos surgiram um par de olhos grandes e azulados de uma fera. Não era possível identificar sobre o que se tratava, mas aqueles que estavam mais próximos soltaram berros e se distanciaram como podiam. O primeiro rosnado fora o suficiente para criar o caos e centenas dos habitantes saírem correndo para todos os lados.

OFF - Informações escreveu:Faça um teste de percepção para tentar identificar o que surgiu na penumbra e assustou a todos (caso queira descobrir). Quaisquer duvidas estou à disposição!

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O aviso de Komit fora tarde demais para alertar Linkle que havia um lobo na penumbra próximo a ela. A jovem maga não teve tempo de raciocinar, quem dirá lançar quaisquer magia para se defender ou atacar a criatura na penumbra, até porquê ela não vira mais do que um vulto. Todavia o animal não atacara a moça, mas a imobilizara contra o chão, deixando-a incapaz de ataca-lo, uma vez que Linkle estava caída no chão, o mesmo saltara com maestria sobre a longa mesa cheia do banquete logo diante da matriarca Tellma, esta que imóvel não demonstrara temer a besta nem por um segundo.

A matriarca estudara o animal com seriedade como se buscasse nele algo que lhe faltasse para compreende-lo e após longos segundos que pareceram horas para Komit e Linkle, fora que finalmente um sorriso no canto da boca de Tellma fizeram com que todos olhassem incrédulos, confusos e raivosos.


–  Oh meu amigo... – Disse a matriarca abraçando o animal pelo pescoço e Komit, assim como os demais percebera que a criatura demonstrava certo apreço pela líder da comunidade. – O que faz aqui? Oh... O que houve com você? – Perguntou Tellma ao notar a pata direita dianteira machucada.

Komit e Linkle perceberam que o animal não só estava ferido, mas também carregava correntes envolta de suas patas o que significava que se tratava de um prisioneiro, mas quem aprisionaria um lobo? Seria ele um lobo qualquer? Linkle imaginou que não, Tellma não era assim tão louca para fazer amizades com animais comuns, era?

–  Eu o libertei... –  Uma voz aguda ecoou por todas as direções, parecia a voz de uma pequena garotinha. Por mais que os cidadãos procurassem, não podiam ver nada ou sentir de qual direção vinha a voz –  Os homens do imperador do mal devem chegar aqui em poucas horas, eu os vi há poucos quilômetros daqui... Vocês não tem muito tempo para fugirem! O menino Komit deve seguir seu destino esta noite...

–   O QUE?!? –  Berraram todos assustados.

–   Poucas horas... –   Repetiu Tellma pensando rápido e trocando olhares como se conversasse com o lobo por telepatia –   Komit, Linkle, PARA O TEMPLO DO TEMPO, JÁ! Os demais façam suas trouxas e sabem para onde devem ir, eu os encontrarei, agora não percam tempo, vocês dois venham comigo, li..obo venha!

OFF - Informações escreveu:Pode postar até o momento em que vocês caminham m direção ao leste, onde fica o Templo do Tempo... Quaisquer duvidas estou à disposição!

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A medida que Komit e os outros avançavam pela mata fechada em direção ao sul, onde se localizava o Templo do Tempo, eles ainda podiam escutar com clareza o agito dos espíritos e também a correria dos demais habitantes que não perdiam tempo em recolher seus pertences para fugirem por suas vidas. Ninguém sabia ao certo em quanto tempo os “homens” do imperador das trevas chegaria ali, cada segundo ou minuto era crucial para se ter alguma vantagem.

Juntos, eles contornaram o penhasco que antes Komit e Tellma conversaram há pouco, finalmente chegando ao fim da floresta com o misterioso lobo na liderança e o animal parecia conhecer bem o caminho para o templo, tão bem que chegaria lá antes mesmo de Tellma, o que era no mínimo curioso. Linkle também partilhava das mesmas preocupações e duvidas que seu amigo, embora ainda ela estivesse desconfiada com a besta que os guiava.

Finalmente quando deixaram a floresta e então puderam ver a imensidão da noite, o céu estrelado, é que todos eles perceberam contra a luz da lua o que parecia grandes pássaros voando em alta velocidade na direção do Grande Planalto e em cada um deles havia criaturas asquerosas que Komit nunca vira antes, além de Goblins que também não eram muito comuns naquela região. O ataque do imperador estava próximo e não havia muito tempo a perder.

–  Vamos, rápido! – Gritou Tellma, apontando seu dedo gordo para o templo do tempo que ficava mais ao sul, após percorrerem parte da campina aberta chegariam lá.

– O que vai acontecer com todos eles? – Perguntara Linkle sem parar de correr, mas ela não obteve resposta alguma.

Dois Bokoblins (Goblins) pularam de um dos pássaros que estava mais próximo do grupo do protagonista. Eram criaturas ainda mais feias e asquerosas de perto, pensou Linkle ao notar a presença dos inimigos que nunca vira antes. Um tanto desajeitados, os dois tinham aproximadamente um metro e meio de altura e estavam munidos com um pedaço de pau mal feito e corriam na direção de Komit e Linkle.

O lobo dera um salto e mesmo ferido não hesitou em duelar contra o enorme pássaro que, seguindo as instruções de seu mestre, também partiria para briga.

– Cuidado! – Berrou Tellma.



Iniciativa Bokoblin
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

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OFF - Informações escreveu:Dois Bokoblins chegaram próximo de Komit e Linkle. Lance sua iniciativa, caso for maior pode já atacar. Você também pode tentar um teste de atletismo e tentar fugir da briga para chegar no Templo mais rápido.

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Com um grito de guerra em um idioma esquisito que nem Linkle ou Komit podiam entender, ambos os Bokoblins avançaram cada um para um deles, se dividindo para derrotar os aprendizes Hylianos.

Komit não tivera muito tempo para ver como a amiga se saía, mas ele tinha consciência de que Linkle não era boba e sabia se defender. O Bokoblin que o intimidava avançou sem aviso, violento chacoalhando seu pedaço de madeira que trazia como arma consigo. A criatura desferiu um golpe, porém seu ataque falhara o alvo pretendido, acertando o vento vazio...

Linkle mantinha certa distância do outro Bokoblin que era seu adversário. – Touch Wind – Ela invocou reunindo o vento em volta dela para atacar a criatura que avançava contra ela. Esperou que o mesmo chegasse próximo o suficiente para disparar um sopro violento na esperança de que o atirasse para longe e conseguira fazendo com que seu adversário caísse há um metro e meio longe. – Isso! – Ela gritou animada!



Iniciativa Bokoblin
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

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OFF - Informações escreveu:Você pode atacar agora. O Bokoblin errou o ataque dele, dando chance para você tomar a frente agora. Linkle está lutando contra outro bokoblin próximo a Komit.

Temperatura: 17ºC, confortável
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Tempestade: Nenhuma chance
Neve: Nenhuma chance
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Komit acertara o Bokoblin ainda que não com toda a sua força e habilidade, mas o suficiente para mandar a criatura asquerosa há meio metro de distância. O bicho caiu de pé e equilibrando-se com sua própria arma como se esta lhe servisse como uma espécie de bengala para que ele não caísse sobre o gramado duro onde duelavam até a morte.

O dialeto esquisito formado por gemidos e sons que mais pareciam tosses eram impossíveis de serem decifradas por um Hylian, porém, a julgar pelos sinais corporais da criatura, Komit podia ter certeza de que estava longe de vencer aquela luta.

Bokoblin levantou sua arma de madeira e chacoalhou-a em torno de si, numa tentativa de intimidar Komit com sua violência, logo ele avançou  feroz em direção ao seu alvo.
Linkle não podia ajuda-lo, não que Komit necessitasse de algum auxílio, pois estava ocupada demais com a outra criatura asquerosa e Tellma assistia aos dois pupilos na esperança de que ambos tenham aprendido algo nos últimos anos de treino árduo.




Ataque Bokoblin
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

10

Dano Bokoblin
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d4.) :

4

+ 4 (arma)

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O golpe de Komit falhara miseravelmente, quando o Bokoblin conseguira se desvencilhar do ataque demonstrando uma expressão de deboche em sua face. A criatura horrenda chacoalhava seu corpo dançando, como se estivesse comemorando a falha do inimigo. Sons incompreensíveis saíam da boca do pequeno bicho e, por mais que Komit não entendesse seu idioma, poderia jurar que o animal o provocara.

Linkle estava próxima dos dois ainda duelando com seu inimigo sem muito sucesso também. Orgulhosa, ela não aceitaria perder para uma criaturinha tão inferior como aquelas aparentavam, o que preocupava a matriarca que distante assistia aflita na esperança de que os dois tivessem aprendido algo nos últimos anos.

–  Nojento! – Gritou Linkle antes de lançar outra magia de vento e falhar.

Komit não tivera muito tempo para assisti-la, o Bokoblin já agitava sua arma pesada em direção ao Hyliano. Sem demais delongas, a criatura avançou esperando que desta vez acertasse o protagonista em cheio.





Ataque Bokoblin
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

17

Dano Bokoblin  (Caso acerte)
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d4.) :

3

+ 4 (arma)