[!Prólogo!] O Mistério do Grande Planalto (Komit)

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A criatura tola recebera um golpe que a deixara tonta por alguns segundos. O Bokoblin era um dos seres mais estúpidos que existiam em toda Hyrule e tanto Komit como sua companheira de aventuras percebiam suas fraquezas.  O animal segurou sua arma certificando-se que ainda tinha folego para lutar, ainda que estivesse machucado e com um último grito de guerra ele avançou em direção a Komit.

Linkle finalmente derrotara o seu oponente e estava pronta para ajudar Komit se ele assim desejasse e, Tellma continuava assistindo ansiosa pelo golpe final de seu aprendiz. Não havia muito tempo e ela tinha consciência de que deveriam chegar ao Templo do Tempo antes que os verdadeiros inimigos chegassem.






Ataque Bokoblin
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

7

Dano Bokoblin  (Caso acerte)
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d4.) :

2

+ 4 (arma)

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Finalmente o golpe de Komit fora fatal. O Bokoblin teve seu corpo desajeitado lançado há poucos metros de onde estava e caiu sem vida sobre o gramado do Grande Planalto. Não havia muito tempo para que pudessem curtir a vitória, pois aquele era só o começo de uma aventura mortal.

O lobo misterioso avançou em direção ao Templo do Tempo que a cada segundo parecia mais próximo ao fim da colina. Tellma não tivera tempo de saudar seus aprendizes, voltara a correr e incentivar que Linkle e Komit disparassem até o destino final.

Aquela era a primeira vez que Komit estava tão próximo do Templo do Tempo, pois era um lugar sagrado e, por mais que não estivesse tão longe de seu vilarejo, ele nunca tivera permissão para se aproximar. A melodia de uma linda voz ecoava em sua mente, era uma música que ele já ouvira antes, mas pouco se lembraria e até Linkle parecia estranhar aquela canção que emanava do interior do grande templo.

O Templo do Tempo era, provavelmente, uma das construções divinas de Hyrule e trazia consigo uma gama de cultura e história que poucos naquelas terras tinham consciência, no entanto, não fora preciso se aproximar muito para perceber que o Templo estava diferente. Suas paredes de rocha estavam desgastadas, os jardins que levavam até a entrada pareciam mortos e o lugar em geral estava quase em ruínas, abandonado e coberto por limo e grama.

–  Ko..m..i...t... – A voz feminina que antes cantarolava uma bela canção agora chamava o protagonista, mas de uma forma que somente ele podia ouvi-la – O herói do tempo... Já nos conhecemos antes, embora eu saiba que você já não se lembra de mim... Tantas coisas aconteceram desde a última vez que nos vimos. Eu o deixei em boas mãos, você não teria sido melhor treinado do que com Tellma... Mas agora, eu te suplico, chegou a hora de mostrar o seu valor e salvar Hyrule mais uma vez...

Por mais que Komit procurasse a origem da voz, não era possível ver ou perceber, era como se aquela voz só existisse em sua cabeça e nada mais. Um flash de luz surgiu diante deles aproximando-se das mãos do protagonista e revelando ser uma túnica verde, um traje antigo e com um significado enorme, feito de pano reforçado.

– Komit, o que é isso na tua testa? – Perguntou Linkle aproximando-se do amigo para tentar entender.

– O símbolo de Hylia... a Deusa dos Hylians, Komit é o escolhido... – Murmurou Tellma que se emocionava com a situação, seus olhos inchados e cheios de lágrimas demonstravam seu orgulho e compaixão – Komit... eu preciso te alertar... O inimigo ao qual estamos enfrentando não é como essas criaturinhas estupidas, os Bokoblins, ele é a própria encarnação do mal... E se ele está vindo para cá, provavelmente já sabe que você é um dos escolhidos...

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Embora Komit imaginasse que somente ele teria sentido a presença de “alguém”, Tellma e os outros também o sentiram, mas o que escutaram do mesmo talvez ele nunca chegasse a saber. A matriarca estava completamente emocionada, tomada por um sentimento do mais puro e belo que se poderia imaginar. Seus olhos estavam inchados e vermelhos como os de alguém que segurava um choro impreciso. A mulher aproximara-se de Komit tentando esconder sua fraqueza emotiva, mas era quase impossível de fazê-lo.

–  Eu sei que você fará tudo o que for preciso para tanto, Komit! – Respondera a mulher olhando-o com ternura – O próximo passo é a grande torre do Planalto! Vocês dois precisam deixar estas terras abandonadas e seguirem seu destino!

– Você se refere aquela torre enorme que fica ao norte? – Perguntou Linkle que também carregava consigo um túnica, porém com um tom de verde mais claro do que o de Komit – Nunca tivemos permissão para ir lá...

– Mas agora vocês o têm! – Interrompeu Tellma encarando a torre de longe – A torre é a única maneira de sair do planalto quando não se pode voar... Vão!

O caminho para a Grande Torre do Planalto não era longo, mas também havia alguns longos metros a se percorrer pela campina de grama baixa até o destino final. O estranho era que nenhum Bokoblin aparecia mais em canto nenhum, talvez estivessem escondidos, pensou Linkle, mas aquelas criaturas eram ignorantes demais para pensarem em uma estratégia do tipo. Tellma não os seguiria para a grande torre, ela ficara para trás junto com o misterioso lobo que parecia ser seu amigo de longa data. Com um aceno breve e cheio de preocupação, ela se despedia dos dois a quem criara desde pequenos, era como uma despedida familiar.


Imensa como o protagonista e Linkle imaginava, de perto aparentava ainda maior do que o normal. Era impossível ver o topo, mas ambos possuíam a impressão de que havia algo importante e valioso naquele lugar tão alto. A entrada da torre se dava por uma porta de pedra semiaberta em uma das laterais. Komit e Linkle notaram um símbolo esquisito esculpido a mão sobre a porta.

–  Vamos? – Perguntou Linkle ansiosa para descobrir os segredos do interior da torre.