LIVRO UM:
GUERRA
CAPITULO UM
Akane – Baltazar – Leoh
Dia 26 do nono mês.
- Senhor. Um navio da Nação do Fogo está se aproximando. – Um jovem soldado grita do auto de uma torre para seu superior que estava no solo.
As pessoas que estavam andando pela rua, ao ouvirem o grito do jovem, afirmando que a Nação do Fogo se aproximava, começaram a correr e a se esconder. A notícia do genocídio dos Nômades do Ar já tinha chego até a Cidade do Norte, e de certa forma, eles pensavam que mais cedo ou mais tarde eles também poderiam ser atacados.
Um dos homens que estava no chão transforma uma porção de água de um rio próximo a ele em extensões para seus dois braços. Esses tentáculos atingem o parapeito da torre, e com um movimento belo, seu corpo é levado até o lado daquele jovem vigia. O senhor toma a luneta da mão do jovem para observar aquilo que ele havia afirmado.
- Vejamos. É apenas um navio. Acho que eles não querem nos atacar. Pelo menos por enquanto. Avise o chefe da tribo sobre essa “visita”. – Com certeza, não era uma visita comum. Ainda mais sem avisar e em tempos tão hostis.
O jovem desceu pela escada, montou em um cão-urso polar e partiu cidade adentro até um ponto mais alto onde se encontra o palácio do Chefe da Tribo.
Alguns minutos depois aquele negro navio de metal atraca no porto. Homens da guarda da Tribo da Água do Norte estavam todos a postos próximo a margem do mar esperando um possível ataque. O chefe da tribo, também estava observando a situação a espera de alguma conversa.
A porta do navio se abre, formando uma rampa para acesso ao porto. De lá, alguns soldados descem e se posicionam formando um corredor. Por entre esses soldados, um homem mais velho, com um uniforme levemente diferente anda com passos firmes e um olhar fixo no Chefe da Tribo.
- Saudações. Sou Lappu, Chefe da Tribo da Água do Norte. Em que podemos ajudar? – O velho diz olhando ao provável chefe. Em seu rosto, percebe-se um certo medo. Como se alguma palavra mal colocada pudesse começar uma luta.
- Saudações, meu senhor. Sou Izhou, um dos generais da Nação do Fogo. – Aquele homem, com um leve sorriso, faz uma reverência. – Fiquem tranquilos. Viemos em paz. Estamos a procura de alguns fugitivos e se permitirem que meus homens procurem por eles na sua cidade, continuaremos em paz.
- Quem vocês procuram?
- Isso é confidencial, senhor. Mas não é ninguém que nasceu nesse lugar. Posso afirmar que nenhum gota de sangue do seu povo cairá hoje. Isso, é claro, se todos contribuírem.
Lappu olha ao seu redor e percebe o medo também no rosto de seus soldados. Em meio a um empasse, o chefe da tribo não gostaria que esses soldados intrusos revistassem a casa das famílias do seu povo, mas negar poderia trazer a guerra a seus portões. Ao saberem do genocídio, a Tribo da Água do Norte começou a se preparar para um possível ataque, e de certa forma, eles conseguiriam se defender por um tempo. Mas a tecnologia bélica da Nação do Fogo é extremamente mais avançada, e as perdas desse combate seriam inestimáveis.
- Tudo bem. Nós permitiremos que vocês entrem, desde que prometam que não machuquem ninguém.
- Meu senhor. Você tem a minha palavra. Se nenhum de meus homens tiver problemas, essa visita será rápida e indolor para todos nós.
- Informações e recomendações:
- No porto estão:
Cerca de 60 a 80 dobradores da Tribo da Água do Norte em posições diversas.
Cerca de 20 soldados Vermelhos desceram do navio.
Em uma praça próxima ao porto uma multidão com pessoas variadas está observando o desenrolar dessa conversa. Vocês se encontram nessa multidão.
- Akane e Leoh haviam se juntado mais cedo a Baltazar, o contrabandista para saírem da Cidade do Norte. Baltazar tem um barco e topou leva-las até lá por uma certa quantia.
- Akane está fugindo da Nação do Fogo e é possível que ela seja uma das pessoas que aqueles soldados estejam procurando. Você é livre para determinar a relação existente entre você e o General Izhou.
- Leoh é nativa da Tribo da Água do Norte e também pretende fugir para aprender a usar a dobra da água de forma ofensiva. A Tribo da Água do Norte é bastante sexista e apenas homens podem aprender a lutar usando a dobra da água. As mulheres dobradoras se especializam em habilidades de cura. Você é livre para descrever essa relação.
- Baltazar tem um barco e comprou alguma mercadoria para levar ao porto de Makapu, no Reino da Terra. Também já está acordado que levará Akane e Leoh para lá também. Você é livre para descrever os procedimentos do seu trabalho, a visão que a maioria das pessoas tem de você e que tipo de mercadoria costuma vender.
- Todos vocês são livres para fazer interações antes e durante a chegada do Exército Vermelho. É importante estabelecer as relações citadas acima. Caso seja necessário, vocês podem também criar NPCs para enriquecer a história, claro, com bom senso.
Vocês também deverão, não necessariamente no primeiro post, determinar o que farão agora.
- Lappu - Chef da Tribo da Água do Norte:
- General Izhou: