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    Livro um: Guerra - Capítulo um

    Guilix
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    Mensagem por Guilix Ter Dez 04, 2018 1:33 pm






    Livro um: Guerra - Capítulo um  2788

    LIVRO UM:
    GUERRA

    CAPITULO UM
    Akane – Baltazar – Leoh




    Dia 26 do nono mês.


    - Senhor. Um navio da Nação do Fogo está se aproximando. – Um jovem soldado grita do auto de uma torre para seu superior que estava no solo.

    As pessoas que estavam andando pela rua, ao ouvirem o grito do jovem, afirmando que a Nação do Fogo se aproximava, começaram a correr e a se esconder. A notícia do genocídio dos Nômades do Ar já tinha chego até a Cidade do Norte, e de certa forma, eles pensavam que mais cedo ou mais tarde eles também poderiam ser atacados.

    Um dos homens que estava no chão transforma uma porção de água de um rio próximo a ele  em extensões para seus dois braços. Esses tentáculos atingem o parapeito da torre, e com um movimento belo, seu corpo é levado até o lado daquele jovem vigia. O senhor toma a luneta da mão do jovem para observar aquilo que ele havia afirmado.

    - Vejamos. É apenas um navio. Acho que eles não querem nos atacar. Pelo menos por enquanto. Avise o chefe da tribo sobre essa “visita”. – Com certeza, não era uma visita comum. Ainda mais sem avisar e em tempos tão hostis.

    O jovem desceu pela escada, montou em um cão-urso polar e partiu cidade adentro até um ponto mais alto onde se encontra o palácio do Chefe da Tribo.

    Alguns minutos depois aquele negro navio de metal atraca no porto. Homens da guarda da Tribo da Água do Norte estavam todos a postos próximo a margem do mar esperando um possível ataque. O chefe da tribo, também estava observando a situação a espera de alguma conversa.

    A porta do navio se abre, formando uma rampa para acesso ao porto. De lá, alguns soldados descem e se posicionam formando um corredor. Por entre esses soldados, um homem mais velho, com um uniforme levemente diferente anda com passos firmes e um olhar fixo no Chefe da Tribo.

    - Saudações. Sou Lappu, Chefe da Tribo da Água do Norte. Em que podemos ajudar? – O velho diz olhando ao provável chefe. Em seu rosto, percebe-se um certo medo. Como se alguma palavra mal colocada pudesse começar uma luta.

    - Saudações, meu senhor. Sou Izhou, um dos generais da Nação do Fogo. – Aquele homem, com um leve sorriso, faz uma reverência. – Fiquem tranquilos. Viemos em paz. Estamos a procura de alguns fugitivos e se permitirem que meus homens procurem por eles na sua cidade, continuaremos em paz.

    - Quem vocês procuram?

    - Isso é confidencial, senhor. Mas não é ninguém que nasceu nesse lugar. Posso afirmar que nenhum gota de sangue do seu povo cairá hoje. Isso, é claro, se todos contribuírem.

    Lappu olha ao seu redor e percebe o medo também no rosto de seus soldados. Em meio a um empasse, o chefe da tribo não gostaria que esses soldados intrusos revistassem a casa das famílias do seu povo, mas negar poderia trazer a guerra a seus portões. Ao saberem do genocídio, a Tribo da Água do Norte começou a se preparar para um possível ataque, e de certa forma, eles conseguiriam se defender por um tempo. Mas a tecnologia bélica da Nação do Fogo é extremamente mais avançada, e as perdas desse combate seriam inestimáveis.

    - Tudo bem. Nós permitiremos que vocês entrem, desde que prometam que não machuquem ninguém.

    - Meu senhor. Você tem a minha palavra. Se nenhum de meus homens tiver problemas, essa visita será rápida e indolor para todos nós.


    Informações e recomendações:
    Lappu - Chef da Tribo da Água do Norte:
    General Izhou:


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    Mensagem por Katerine Le Blanc Ter Dez 04, 2018 7:53 pm

    Eu e uma dobradora da água aviamos combinado com um contrabandista ao qual tinha um barco, o mesmo iria sair da Cidade do Norte e concordou em nos ajudar por uma certa quantia e sendo assim tinha o suficiente para mim e Lotus juntos até que pude perceber ao longe um barco da nação do fogo. Depois de alguns minutos um homem conhecido começava a sair do barco, este era meu tio que nunca havia me conhecido e sendo assim decidi manter assim sabendo do seu jeito.

    -Tio, porque? - Questionava a mim mesma assim que Lotus se aproximava me acariciando com a cabeça e logo em seguida observava os outros que estão comigo a minha volta em quanto acariciava Lotus e em seguida bufava. -Pessoal temos de sair daqui antes queles me... Quero dizer nos achem! - Dizia convicta em quanto ficava observando a movimentação de meu tio e seus guardas.

    Começava a pensar em um plano para que nós conseguíssemos sair dali sem sermos visto em quanto Lotus bufava de tédio e logo me fazia rir e abrir um sorriso para o mesmo. -Meu amigo não vamos lutar com ninguém, mas adoro seu otimismo seu bobinho! - Dizia ainda sorriso lhe depositando um beijo assim que ele se acalmava mais um pouco.
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    Mensagem por Padre Qui Dez 06, 2018 12:24 am

    Baltazar Lee

    O Contrabandista




    Já fazia quanto tempo que havia chegado naquele estado? Não sabia, mas renome e qualidade não são coisas que se conseguem com pouco tempo. Baltazar era um contrabandista relativamente jovem para a sua idade, mas se engana que acha que idade anda ao lado de experiência.

    Viajou por algum tempo sozinho até chegar a Cidade do Norte, seu barco estava parado no porto e havia comprado quantidades consideráveis de ferro fundido para levar até ao porto de Mokuto, no reino da terra. Uma dupla de duas mulheres (Akane e Leoh) havia solicitado seu serviço e pedido transporte até a mesma localidade, sem pestanejar, Baltazar aceitou, afinal quantas vezes já tinha feito aquilo? Um trabalho comum como aquele não seria problema, era o que pensava. Mais tarde naquele mesmo dia partiria, só precisava cuidar de alguns arranjos finais. No geral, nunca teve problemas com o trabalho que fazia, apesar de no fundo todos saberem o que ele fazia, funcionava bem a fachada de  comerciante ambulante e nunca teve problemas maiores seja com autoridades ou coisa do gênero, nada que um bom pagamento não resolve.

    Aquele local que lhe trazia diversas sensações e acendia algumas memórias que há tempos estava apagadas, entretanto não sabia dizer se eram mais relacionadas a nostalgia ou repulsa, o sentimento era confuso, mas algo que sabia com certeza, era que a paz que repousava em sua empreitada estava prestes a acabar. “Um navio da Nação do Fogo  está se aproximando”, gritava um jovem soldado, era o suficiente para que Baltazar pensasse em Akane e Leoh, porém nada disse, era cedo demais para tirar conclusões.

    A correria toda após o anúncio era um pouco torturante, ele não era um morador dali e tinha duas pessoas que estavam debaixo de seus cuidados, não que fossem indefesas, mas manchar sua reputação seria um problema. Um dos homens usava suas dobras para conseguir uma visão melhor sobre a chegada dos estrangeiros, Baltazar não se controlava e fazia uma careta, sentia certa aversão a dobras de água, não sabia exatamente quando isso começou, mas era algo que carregava há algum tempo.

    O anúncio entregava a informação de apenas um navio se aproximava e que não parecia interessado em atacar, “menos mal” pensou consigo mesmo.  Esperava calado para ver no que aquilo daria, juntando as informações não precisava ser um gênio pra associar aquela visita inesperada a alguma das viajantes que o acompanhava, seus olhos repousavam sobre Akane, era em quem apostava, ainda mais vendo a agitação da mesma.

    Aquilo é coisa sua, né docinho? – Olhou novamente para a garota e então para Leoh. – Me sigam, vamos dar um jeito de sair daqui.

    Não sabia quanto tempo tinha, mas afastaria-se da multidão com as duas, indo sentido vila adentro, o tempo que tivesse usaria para procurar onde ficava a área residencial da vila, afinal, toda casa precisa de um lugar para lavar roupas e coisas do gênero, então procuraria por algo que Akane pudesse vestir e também algo que cobrisse o seu rosto, para que pudesse passar despercebida.



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    Mensagem por Steph Hoel Qui Dez 06, 2018 10:12 pm

    Leoh estava preocupada com toda a situação, havia mais de um ano que não tinha contato com outros humanos e logo quando volta a encontrá-los se vê numa situação de grande multidão e alvoroço. Seu Búfalo-Iaque, que era bem menor do que deveria, estava assustado com tamanha movimentação no porto.
    -Acho que melhor irmos mesmo, Bufinho tá ficando irritado. - Leoh também estava, só não queria confessar.
    Sua vida no último ano tinha sido bem tranquila e a agitação de uma cidade ainda não era o melhor lugar que ela gostaria de estar naquele momento... Talvez dali mais algum tempo ela conseguiria socializar de forma razoável novamente.

    Conforme andavam cidade adentro, a garota torcia para que não encontrassem com seus pais em lugar algum, não sabia como seria sua reação... Ou pior, como seria a reação deles ao se reencontrarem.
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    Mensagem por Guilix Ter Dez 11, 2018 9:21 am






    Livro um: Guerra - Capítulo um  2788



    Ao andarem cidade adentro, os três jovens seguiram o exemplo de parte da multidão. Muita gente não confiou na palavra daquele general do fogo. Alguns comentários eram possíveis de ouvir: “Como nosso chefe deixou esses intrusos entrarem?”, “Quem eles estão procurando?” e “Isso é uma vergonha para a Tribo da Água do Norte”. Isso saia da boca de diversas pessoas. Algumas crianças choravam no colo de suas mães, que corriam no sentido contrário ao porto.

    O povo estava com medo de sofrer o mesmo tipo de ataque que dizimara os Nômades do Ar, mas ao mesmo tempo, o orgulho não os deixava aceitar passivamente essa invasão.

    As famílias se dirigem até as suas casas,  talvez seja mais seguro ficar na segurança de suas residências, ou pelo era o que pensavam.
    Leoh e Baltazar percebiam que a cidade estava com um clima diferente do que já foi. Antes mesmo do navio chegar a tensão da guerra estava tirando a alegria do povo. Teoricamente a Nação do Fogo ainda não declarou guerra a Tribo da Água, mas eles seriam os próximos da fila.

    Na zona residencial, Baltazar percebe uma casa que parece vazia. A neve na frente da porta estava alta, dificultando a entrada de alguém, diferentemente das outras residências. Alguns poucos moradores estavam recebendo pessoas estranhas em suas casas. A cidade é grande, os mais pobres moram mais distante da região central. Além disso alguns caçadores moravam fora da cidade e também pediam abrigo.

    A região onde a Tribo da Água do Norte fica é bastante fria. As roupas de fora dali não dão conta de resistir ao frio ártico, então os três estão vestidos com casacos de pele daquela região, mas Akane claramente era estrangeira. Seu tom de pele, seus traços, seus olhos e principalmente seu cabelo denunciavam isso.

    Poucos estrangeiros vão até aquela cidade. A maioria deles vem para tratar de assuntos comerciais, e os moradores da vila olhavam para ela com certo receio e dúvida.

    Na correria para suas casas, um dos moradores derrubou uma touca que Akane prontamente a vestiu para esconder um pouco seus chamativos cabelos dourados.

    Informações e recomendações:




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    Livro um: Guerra - Capítulo um  Empty Re: Livro um: Guerra - Capítulo um

    Mensagem por Padre Ter Dez 11, 2018 5:10 pm

    [quote="Padre"]
    Baltazar Lee

    O Contrabandista




    O clima não demorava pra piorar, Baltazar se via numa sinuca de bico, o medo rapidamente se instaurava naquele lugar tornando mais difícil se manter no controle, felizmente, não se estressava fácil.

    O contrabandista sentia-se dividido, parte dele repudiava as ações da vila do fogo, é claro, ele entendia que mesmo com ameaças de guerra, tudo resumia-se a política, mas ainda assim não era o maior fã daquilo, em contra partida, por mais que odiasse aquele pensamento, sentia que a tribo da água, a mesma tribo que havia virado as costas para ele anos atrás, talvez devesse sentir na pele mesmo um pouquinho daquele temor. Não era algo que se orgulhava, não era algo que comentava, mas no fundo era assim que se sentia.

    Conforme se afastavam, Akane finalmente encontrava algo que a ajudava a se disfarçar naquele meio,  Baltazar respirava mais aliviado e então tomava a fala.

    Hey, vocês viram aquilo ali? – Apontaria com a cabeça para a casa que parecia estar vazia. – Querem tentar a sorte ali ou preferem se esgueirar para a casa de algum conhecido? Visto a situação que nós temos aqui, mesmo se pegassem a gente naquele lugar, não seria algo surreal e se estiver escuro da pra esconder melhor essa daí. E também parte de mim quer muito ver o que tem lá dentro. – Apontava pra Akane. – Em compensação, se nos pegarem na casa de algum conhecido de vocês, pode ser que eles se juntem a nós, o que é bom ou nos entreguem, o que não é nada bom. De um jeito ou de outro, vocês precisam decidir, rápido.

    Caso optassem pela casa vazia, Baltazar se viraria para Leoh e perguntaria.

    Você dobra alguma coisa, menina? Você é nativa daqui, não é? Consegue fazer algo em relação a esse gelo com sua dobra? – Caso a resposta fosse positiva, esperaria então ela fazer sua mágica e depois forçaria a porta para que pudessem entrar. Caso ela não conseguisse, partiria pra força física, onde usaria o próprio corpo para tentar abrir aquilo.

    Caso optassem por ir pra casa de algum conhecido ou de alguém que estava abrigando outros moradores, Baltazar só seguiria calado enquanto limitava-se a observar a movimentação ao redor, procurando um jeito de escapar daquela situação.



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    Mensagem por Katerine Le Blanc Ter Dez 11, 2018 10:06 pm

    Quando mais meu tio se aproxima eu fica um pouco agitada de mais, porém, colocava uma touca que em quanto andávamos cidades adentro junto a Lotus que parecia mais agitado que o normal até que ao chegarmos na área residencial uma pessoa da multidão acabou esbarrando em mim deixando a minha touca cair no chão.

    Olhava para os dois lados percebendo que estávamos perto da casa de meu avó e logo me senti um pouco segura em quanto Baltazar começava a falar sobre uma casa que parecia vazia logo observava o meu arredor novamente até voltar a minha atenção aos dois. -Podemos nos abrigar na casa de meu avô! - Dizia em quanto apontava para a casa do mesmo e logo em seguida olhava para Leoh esperando que ele se pronunciasse igual a Baltazar.

    -Eu preciso sair daqui antes que meu tio me ache, então se formos para a casa vazia temos que ser rápidos! - Falava a mim mesma sem me importar mais sobre quem aquele general era, meu avô poderia nos ajudar e mesmo assim não queria levar nenhum problema a ele naquela situação.
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    Mensagem por Steph Hoel Ter Dez 11, 2018 11:31 pm

    Diante daquela situação, a correria parecia algo de outro mundo. Seu 1 ano fora da civilização humana tinha lhe tirado o costume de estar entre muitos de sua espécie. Se vendo num caminho familiar, Leoh respira fundo para que não terminasse onde uma vez jurou nunca mais voltar. Bufinho parecia fazer parte de sua perna de tão próximo que ele estava enquanto caminhavam todo aquele caminho. Pouco mais a frente, parando para decidirem o que fazer em seguida, Leoh olha para suas opções e franze o cenho.
    -Eu dobro. - a garota responde já removendo parte da neve como se fosse sorvete.
    Ignorando completamente o que Akane dizia, Leoh limpou parte da entrada da casa e esperava que Baltazar abrisse a porta o quanto antes. Apesar de não ser procurada, sabia que corria risco em estar com a garota dourada e entrar na casa de seus pais não era uma opção para si.
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    Mensagem por Guilix Qua Dez 12, 2018 3:22 pm

    OFF:
    Para abrir a porta trancada será necessário fazer um teste.
    A dificuldade é +2.
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    Mensagem por Padre Qua Dez 12, 2018 4:07 pm

    [quote="Padre"]
    Baltazar Lee

    O Contrabandista




    Estavam ficando sem tempo e não demoraria muito até que os soldados da nação do fogo começassem a ir tribo adentro, usando um par de clips que carregava consigo, Baltazar tentava abrir a porta, que agora estava livre da neve com a casa só esperando pra ser invadida, porém, falhou miseravelmente. Respirou fundo, precisava manter a calma naquela hora e então virava para Akane e Leoh com o melhor sorriso motivador que conseguia encontrar naquele momento.

    Aparentemente essa fechadura é mais difícil do que eu esperava, se alguma de vocês tiver força pra arrombar isso ou mais destreza do que eu, sejam bem vindas pra tentar, ou vamos correr direto pra casa do avô de Akane, só não demorem muito. – Estava feliz pelo fato de terem conseguido tomar uma decisão como um grupo, mas seu ego estava ferido. Falhas pessoais eram algo que pra ele era difícil de lidar.

    Esperaria então que alguma das meninas fizesse o serviço, se conseguissem abrir a porta, entraria e então procuraria por qualquer coisa que servisse de utilidade e se ninguém conseguisse, então o novo destino seria a casa do avô de Akane, pra onde correriam imediatamente.



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    Mensagem por Steph Hoel Qua Dez 12, 2018 9:44 pm

    Leoh estava nervosa, seus familiares ali do lado podendo encontrá-la lhe deixava ansiosa para sumir de vista. Com o fracasso de Baltazar, a garota pensou rápido em usar sua dobra para simular uma chave, coisa que já fizera antes, e destrancar a porta para saírem de vista o mais rápido possível.
    Demorando um pouco para destrancar, mas finalmente conseguindo, Bufinho fora o primeiro a entrar na casa seguido pelos demais. Leoh fechou a porta assim que todos entraram e trouxe de volta a neve para que não reparassem que alguém estava ali dentro.
    Respirando mais aliviada, a jovem senta-se apoiada numa parede e abraça do Búfalo-Iaque.
    -Por um segundo achei que não conseguiríamos entrar aqui. - resmunga alto o suficiente para todos ouvirem.
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    Mensagem por Guilix Qui Dez 13, 2018 1:09 pm






    Livro um: Guerra - Capítulo um  2788



    Antes de serem notados, o grupo peculiar conseguiu entrar na casa vazia. Leoh conseguiu abrir a porta e mais uma vez cobrir a passagem com a neve. Todos os cinco, os três humanos e os dois animais, estavam no que parecia ser a sala daquele lugar que parecia apertada para tanta gente. As janelas estavam com o vidro fechado tornando o ar com um cheiro pesado e levemente desagradável. A mobília é simples e característica daquela religião. Móveis feitos com gelo, pouca madeira e pele de animais. Aparentemente os moradores não estão ali a alguns meses. Na parede, um grande arpão mostra que talvez seja uma família de pescadores, profissão bastante comum por ali. A casa ainda possui um banheiro pequeno, também um quarto não muito grande com uma cama de casal e um guarda-roupas. Na cozinha uma mesa com três cadeiras e alguns armários.

    Alguns instantes depois, o grupo pôde ouvir que alguns soldados estavam se aproximando. Batendo de porta em porta, e entrando nas casas. Naquela rua, talvez tinha aproximadamente 10 soldados. Pode ser mais ou menos, é difícil precisar sem poder olhar para fora.

    Até que um dos soldados bate a porta com violência:

    - Boa tarde. Soldado da Nação do Fogo. Abram ou vamos entrar a força!

    Informações importantes:




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    Mensagem por Padre Qui Dez 13, 2018 2:48 pm

    Baltazar Lee

    O Contrabandista




    Estavam salvos, pelo menos por enquanto, parecia que todo passo que tomaram nos últimos dez eram daqueles que decidiam se viviam ou morreriam. Tomado de um sentimento agridoce, Baltazar seguia Leoh e Akane para dentro, enquanto a garota cuidava da neve, ele que agora estava mais sério do que antes procurava qualquer coisa que pudesse servir para que se defendessem do iminente ataque. Conforme revirava o que encontrava, tossia um pouco enquanto abanava uma das mãos na frente da face.

    Esse lugar é uma velharia, se formos emboscados aqui e tivermos que lutar é derrota certa. – Endireitava sua postura e encarava o grande arpão que adornava a parede. – Nós temos que dar um jeito de sair dessa situação sem sujar as mãos, pelo menos por agora.

    O som dos soldados que a pouco se aproximavam ficava cada vez mais perto, limpando as mãos na roupa, ia em direção a porta.

    Akane, fique atrás de mim e de Leoh, se possível mantenha seu rosto abaixado o tempo todo, vou tentar passar por um irmão mais velho de vocês e se as coisas piorarem... Eu tenho um plano B. Vocês topam?

    Não tinham muito tempo, logo tomava um pequeno susto com as batidas na porta, entretanto usava todo seu bom humor pra responder o soldado da maneira mais prestativa possível, uma gota de suor escorria de sua testa.

    Boa tarde, soldado. Estamos só eu e minhas duas irmãs aqui e a porta está emperrada por conta do gelo. Não tem nada para vocês aqui, podem arrombar a porta se quiser, só deixem eu e minhas irmãs em paz.

    Então, afastaria-se da porta e ficaria no canto da sala, fazia sinais para Leoh e para Akane pedindo para que Leoh ficasse do seu lado e Akane ficasse atrás dos dois.

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    Livro um: Guerra - Capítulo um  Empty Re: Livro um: Guerra - Capítulo um

    Mensagem por Katerine Le Blanc Seg Dez 17, 2018 9:45 pm

    Assim que conseguimos adentrar a casa dava um suspiro adentrando a mesma rapidamente, porém, eu estava muito nervosa ainda pensando na maldade de meu tio e me perguntando se ele me conhecesse tudo seria diferente ou seria a mesma coisa. -Eles estão na porta! - Dizia ao me assustar com os soltados batendo na porta.

    Não importava tanto com os detalhes da casa apenas não ser reconhecida era o principal e logo ouvia Baltazar falar comigo e em seguida fazia o que pedia, meu coração estava acelerado de mais e logo me posicionava a trás do mesmo abaixando minha cabeça pensando que toda aquela angustia iria acabar logo era o que eu imaginava naquele momento.
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    Livro um: Guerra - Capítulo um  Empty Re: Livro um: Guerra - Capítulo um

    Mensagem por Steph Hoel Ter Dez 18, 2018 8:53 am

    Se colocando ao lado de Baltazar, a garota Leoh estava ansiosa e com medo do que viria a seguir. Será que alguém interviria por nós?
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    Livro um: Guerra - Capítulo um  Empty Re: Livro um: Guerra - Capítulo um

    Mensagem por Guilix Ter Dez 18, 2018 3:52 pm






    Livro um: Guerra - Capítulo um  2788




    Dentro da casa podia sentir a tensão. Os cinco estavam apertados naquela pequena sala, evitando ao máximo fazer barulho. O grupo já estava se acostumando com o cheiro desagradável. Melhor estar ali dentro do que lá fora, pensaram eles. Ao ouvir a resposta de Baltazar de dentro da casa, um dos soldados respondeu alto:

    - Então eu vou arrombar...

    - Espere, pode dar problema pra gente. – Uma voz mais baixa podia ser ouvida, mas aparentemente não se dirigia aos de dentro da casa. – Pediram pra gente encontrar você sabe quem. Mas o general deixou claro que não quer que machuquemos ninguém. Destruir uma porta pode ser perigoso.

    Uma pequena pausa se fez até a próxima fala.

    - Como vocês estão saindo e entrando se a porta está emperrada? – A voz do primeiro soldado mais uma vez se dirigiu a eles. – Só precisamos ver vocês três, e vamos para a próxima casa. Estamos com pressa.

    O frio daquela região não era algo que os soldados do fogo estavam acostumados. E os soldados que desceram do navio não estavam com vestimentas adequadas para aquele clima. Talvez eles quisessem realmente terminar aquele trabalho rapidamente. Mas nesse momento, aquela casa se tornou bastante suspeita e não passaria batida.





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    Livro um: Guerra - Capítulo um  Empty Re: Livro um: Guerra - Capítulo um

    Mensagem por Padre Ter Dez 18, 2018 6:04 pm

    Baltazar Lee

    O Contrabandista


    A tensão era clara, Baltazar não queria estar ali, ter que lidar com aquela situação e ter um inimigo grande como a aldeia do fogo não era o ideal para os seus negócios, porém, talvez conseguissem sair daquela situação sem passar por algum confronto ou coisa do gênero. Ainda parado, ao lado e Leoh e a frente de Akane, o contrabandista respirava fundo, por mais que o cheiro fosse horrível, não conseguia controlar, o soldado respondia que ia arrombar a porta e suas mãos instintivamente se moviam como se estivesse tentando tampar Akane.

    Preparem-se meni- — Interrompia a própria fala, algo interessante havia acontecido, algo que capitou a atenção de Baltazar que começava a maquinar uma ideia, fazia um sinal para Akane e Leoh manterem o silêncio. – Shh!

    Arrumando sua postura aproximava-se da porta.

    Eu vou abrir a porta, mas, meninas eu achei que estávamos em apuros por causa daquele pão. — Fingia que estava falando baixo para Akane e Leoh, mas sua intenção era ser ouvido, então virava-se de novo para a porta e usando um tom que inclinava-se ao curioso, perguntava: — Vocês por acaso não estão procurando aquela menina do fogo, não é?

    Daria um ou dois segundos para os soldados entenderem e interpretarem o que ele havia falado e então continuaria.

    Se estão procurando por ela, devem checar com o chefe da tribo... Ele tem suas respostas. — Era um movimento arriscado, mas torcia para que funcionasse, no fim das contas, só precisavam de algum tempo para chegar ao seu barco.

    Katerine Le Blanc
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    Livro um: Guerra - Capítulo um  Empty Re: Livro um: Guerra - Capítulo um

    Mensagem por Katerine Le Blanc Qui Dez 20, 2018 9:21 pm


    Ficava pensativa por alguns segundo em quanto ouvia Baltazar falar com os guardas que estavam mais desesperados do que eu, mas eu apenas tentava manter a minha mente erguida de que eles não iriam me reconhecer e nos deixaríamos em paz naquele exato momento, porém, eu já não teria mais certeza de nada aquela altura do campeonato.
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    Mensagem por Steph Hoel Sáb Dez 22, 2018 12:44 pm


    Leoh sentiu seu bichinho se aproximar tremendo enquanto observava a porta e esperava com todas as forças que não fosse aberta pelos soldados do fogo. Seu medo de ser exposta tão perto de sua família que renegara há pouco mais de um ano era o principal motivo que a deixava alerta naquela situação toda.
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    Mensagem por Guilix Sáb Dez 22, 2018 3:00 pm






    Livro um: Guerra - Capítulo um  2788



    Aquela manhã estava a cada segundo mais estressante. Os três jovens se perguntavam "Como é que chegamos nessa situação?". Os três só queriam sair dali o mais rápido possível.

    Após a pergunta de Baltazar, os soldados ficaram em silêncio por um instante. Depois cochicharam algo entre eles, Baltazar conseguiu ouvir a palavra "menino", mas somente isso (resultado do teste). Logo após isso, o primeiro guarda voltou a falar com o grupo de dentro, agora em um tom mais agressivo.

    - Vocês não responderam nossas perguntas. Vou chamar meus superiores e derrubar essa porta.

    - O que está acontecendo aqui? – uma terceira voz se aproxima do outro lado da porta.

    - A porta deles está emperrada. E acredito que eles estão escondendo algo.

    Dentro da sala, a tensão aumenta. Os guardas já estão na porta daquela casa por mais tempo que o normal, e isso provavelmente atraia atenção dos outros soldados que estavam na rua. A cada segundo que eles ficam ali, mais suspeitos eles se tornam. Mesmo naquele frio, era possível sentir o calor da presença dos soldados do fogo do lado de fora da casa. Ou talvez só seja apreensão mesmo.

    Mecânicas e Pontos de destino:




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