[!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
- Mellorienna
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- Mensagem nº21
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
- Guilix
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- Mensagem nº22
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Padre Inácio
ORA ET LABORA
"De entre a multidão, um dos que ali estavam disse: “Mestre, trouxe o meu filho para que o curasse, pois está dominado por um demônio e não fala. E sempre que o demônio se apodera dele, atira-o ao chão e fá-lo espumar pela boca, ranger os dentes e assim vai definhando. Pedi aos teus discípulos que expulsassem o demônio, mas não o conseguiram.”
Jesus então disse aos discípulos: “Como é tão pequena a vossa fé! Quanto tempo mais precisarei de andar convosco? Quanto tempo mais preciso de ter paciência para convosco? Tragam-me o menino.”" Marcos 9:17-19
Depois de terminar a oração, me senti como aqueles discípulos. Como minha fé é tão pequena. Todas as palavras, rituais que estou fazendo, são apenas discursos para trazer a atenção para mim, e não para o Verdadeiro Mestre. Mas o que está me atrapalhando? Talvez seja meu orgulho, talvez meu medo... Tenha paciência comigo, Senhor. Algo precisa mudar em mim, mas agora não é hora de refletir sobre isso.
Acredito que vou ter que seguir a técnicas mundanas. Devia ter trazido aquela maldita faca. Peguei o inseticida e o isqueiro, como Victor havia planejado. Eu não consegui pensar em nada melhor do que eles tinham proposto. Comecei a juntar os papéis e a guardá-los dentro de uma bolsa. Essa moça não pode ter morrido em vão, seus estudos deverão continuar.
As batidas do meu coração pareciam audíveis para mim. A medida que o meu coração acelerava, o tempo parecia mais lento.
- Precisamos arranjar um jeito de sair. Apenas sair.
Que Deus tenha piedade de nós.
- Mellorienna
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- Mensagem nº23
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Museu: Subsolo 2
18h10min
Escritório da Dra. Carolina Guerra - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Os segundos grudaram-se ao tempo como melado, escorrendo lentamente e deixando uma sensação de náusea para trás. A vibração dos aparelhos de celular indicava que haviam recebido resposta. Doc e os outros estavam no IML, e pareciam ter encontrado uma vítima em potencial, que ainda poderiam proteger. Mas não disseram qualquer coisa sobre a foto do corpo de Carolina Guerra, ou sobre mandar ajuda. Ana enviava as fotos que conseguiu tirar da cena, dos papéis, da sala - e torcia para que algu---
Vinte minutos. O coração batia acelerado a medida em que o barulho crescia: a criatura havia atingido o corredor e corria para a sala onde estavam. Victor percebeu que o som era imenso, e a criatura havia aumentado de tamanho: ou isso, ou havia mais de uma. O ex-militar calculou aproximadamente 200kg de músculos galopando em quatro apoios pelo corredor. O barulho das garras era como lâminas contra o chão frio do segundo subsolo.
E então, aquilo irrompeu pela porta.
A barricada improvisada na maçaneta sequer atrasou o movimento da criatura bestial. Erguendo-se quase até o teto, apesar do pé direito duplo, o monstro tinha quase três metros de força bruta exalando de seu corpo antinatural. Uma espécie de gosma cobria o couro de que se revestia, cinzento e pútrido, e a criatura carregava em si o cheiro da Morte. As garras se alongavam como foices e os dentes como facas na bocarra sinistra. Um urro, como um rosnado, acompanhou a entrada impressionante da criatura na sala, que havia feito a porta de madeira explodir em lascas.
- Como ousam se interpôr entre o Dragão e a Última Filha de Eva!? - a criatura rosnou e gritou ao mesmo, proferindo palavras humanas de sua boca animalesca.
OFF: Mayane acionou um Contato na Polícia Militar (às 18h07min), que mandará reforços para vocês. Não é possível saber quanto tempo levará para que a Polícia chegue ao Museu.
A chegada de Mel e Ace está prevista para as 18h30min.
O primeiro turno da criatura foi gasto para entrar na sala e falar. Agora é o turno de vocês! Vocês podem considerar que conseguiram desenhar as marcas pedidas por Mel instantes antes da criatura irromper pela porta. Descrevam isso na cena de vocês.
Boa sote!
- Grupo do ECB no WhatsApp:
Vinte minutos. O coração batia acelerado a medida em que o barulho crescia: a criatura havia atingido o corredor e corria para a sala onde estavam. Victor percebeu que o som era imenso, e a criatura havia aumentado de tamanho: ou isso, ou havia mais de uma. O ex-militar calculou aproximadamente 200kg de músculos galopando em quatro apoios pelo corredor. O barulho das garras era como lâminas contra o chão frio do segundo subsolo.
E então, aquilo irrompeu pela porta.
- Criatura:
A barricada improvisada na maçaneta sequer atrasou o movimento da criatura bestial. Erguendo-se quase até o teto, apesar do pé direito duplo, o monstro tinha quase três metros de força bruta exalando de seu corpo antinatural. Uma espécie de gosma cobria o couro de que se revestia, cinzento e pútrido, e a criatura carregava em si o cheiro da Morte. As garras se alongavam como foices e os dentes como facas na bocarra sinistra. Um urro, como um rosnado, acompanhou a entrada impressionante da criatura na sala, que havia feito a porta de madeira explodir em lascas.
- Como ousam se interpôr entre o Dragão e a Última Filha de Eva!? - a criatura rosnou e gritou ao mesmo, proferindo palavras humanas de sua boca animalesca.
OFF: Mayane acionou um Contato na Polícia Militar (às 18h07min), que mandará reforços para vocês. Não é possível saber quanto tempo levará para que a Polícia chegue ao Museu.
A chegada de Mel e Ace está prevista para as 18h30min.
O primeiro turno da criatura foi gasto para entrar na sala e falar. Agora é o turno de vocês! Vocês podem considerar que conseguiram desenhar as marcas pedidas por Mel instantes antes da criatura irromper pela porta. Descrevam isso na cena de vocês.
Boa sote!
- antonio xavier
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- Mensagem nº24
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Ana se mantém de forma furtiva, longe dos olhos de qualquer um que se aproxime da sala onde estavam. Ela olha para o celular com apreensão na expectativa da ajuda surgir e seus olhos brilham de esperança ao ver as mensagens de Mel. Podia parece algo infantil, mas Ana enxergava a Dama de Copas como alguém realmente capaz de protegê-la.
A menina abriu sua mochila com cuidado, pegou uma caneta e desenhou a marca da luz em sua testa. Ela preparou as flechas e seu arco, começou a repetir a oração passada por Mel em silêncio, apenas movia os lábios e ouvia cada palavra ressoar em sua mente. Era uma forma de se aproximar da meditação, atividade muito comum na rotina de Ana Demiris desde a infância.
As palavras da oração fluíam pelo corpo de Ana, ela podia sentir nos braços, nas pernas, uma energia proveniente dos vocábulos que eram cantados em sua mente. Neste momento, Ana ouve a porta sendo destruída: "Chegou a hora!" A menina respirou fundo e ouviu aquela voz aterrorisante.
Mais uma vez, Ana repetiu a oração em sua mente, movimentando os lábios a cada palavra, mas em total silêncio para que a criatura não pudesse perceber onde a menina estava escondida. Quando ela falava as últimas palavras: "O sangue da profecia os convoca para honrar o pacto sobre a Espada da Aurora"; Ana lançou a 1a flecha flamejante contra o inimigo!
A menina abriu sua mochila com cuidado, pegou uma caneta e desenhou a marca da luz em sua testa. Ela preparou as flechas e seu arco, começou a repetir a oração passada por Mel em silêncio, apenas movia os lábios e ouvia cada palavra ressoar em sua mente. Era uma forma de se aproximar da meditação, atividade muito comum na rotina de Ana Demiris desde a infância.
As palavras da oração fluíam pelo corpo de Ana, ela podia sentir nos braços, nas pernas, uma energia proveniente dos vocábulos que eram cantados em sua mente. Neste momento, Ana ouve a porta sendo destruída: "Chegou a hora!" A menina respirou fundo e ouviu aquela voz aterrorisante.
Mais uma vez, Ana repetiu a oração em sua mente, movimentando os lábios a cada palavra, mas em total silêncio para que a criatura não pudesse perceber onde a menina estava escondida. Quando ela falava as últimas palavras: "O sangue da profecia os convoca para honrar o pacto sobre a Espada da Aurora"; Ana lançou a 1a flecha flamejante contra o inimigo!
- Guilix
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 204
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- Mensagem nº25
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Padre Inácio
ORA ET LABORA
Ao terminar de juntar os papéis, mais uma vez senti meu celular vibrando. A mensagem da Mel da Paixão (que nome estranho) havia chego. Ela disse para aguentarmos enquanto o grupo se aproximava. O tom de urgência na mensagem me deixou um pouco mais nervoso com a situação. Lidar com aquele tipo de pressão não era comum a uma pessoa como eu. A mensagem continha uma oração. Uma oração que eu nunca tinha ouvido antes. Ela citava alguns anjos conhecidos, mas ela era um tanto diferente.
Se não estivesse nessa situação, provavelmente eu não faria uso daquelas coisas. Desenhar uma lua na testa? Rezar algo sem saber a procedência? Percebi que meus colegas estavam seguindo as ordens, eu não podia ser cabeça dura e atrapalhar o grupo. Vou deixar esse questionamento pra depois. Mel da Paixão deve muitas explicações para nós.
Momentos de desespero pedem medidas desesperadas. Lá fui eu, fiz um sinal para Ana desenhar a lua na minha testa também. Segurei o celular com uma mão, o texto da oração estava aberto, e simultaneamente estava transmitindo para o grupo uma chamada de vídeo para que eles acompanhassem aquela situação. Com a outra mão fiquei segurando o inseticida como se daquela porta fosse sair uma barata voadora. Com todo respeito a elas, antes fosse uma barata voadora.
Quando aquele monstro chegou e destruiu a porta da sala como se fosse papel, eu fiquei em choque. Já fiz alguns enterros, e a sensação que tive é que a própria morte estava entrando naquela sala. E eu achando que uma faca ia resolver alguma coisa. Não há arma humana que consiga parar aquilo. Só me restava fazer o que me pediram. Repeti as palavras da oração em voz alta a espera de alguma ordem de Victor para atear fogo na criatura.
Outra história bíblica veio a minha mente para me dar forças nesse momento. A famosa história de Davi e Golias. Nunca na minha vida me senti tão pequeno quanto Davi, e aquela criatura imensa era mais terrível que o próprio Golias. Naquele dia, Davi não venceu porque era mais forte, mais inteligente, ou porque a pedra era de alguma forma especial, mas venceu porque teve fé. Chegou a hora de ter fé.
Que o Senhor dos Exércitos nos proteja.
- Immemorabili
Neófito - Mensagens : 45
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- Mensagem nº26
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Irônico. Muitos pensam que a vida de alguém no campo militar, é simplesmente seguir ordens e nunca fazer perguntas. Talvez seja assim para aqueles que desistem de pensar. Talvez seja simplesmente mais fácil se abster completamente da humanidade que lhe faz questionar, ou seguir as mesmas linhas que os outros trilham. Como uma formiga.
Abaixou os olhos para a barricada, com a sensação de que nada seria simples. Ele não havia sido chamado ali para simplesmente balançar a cabeça. Mas também não havia sido convocado para largar sua mente de lado. Havia sido um andarilho pela sociedade, por mais tempo que conseguiria contar. Havia vagado por entre pessoas, deveres, ícones, símbolos e noções ilusórias. Depois de viver nesse meio, convenceu-se de que não havia escapatória para si mesmo, muito antes de descobrir que o mundo era cheio de criaturas da noite e maldições. Havia largado de lado sua chance de ir ao paraíso quando a hora chegasse. Mas nunca, nunca deixaria de agir pelo que pensava ser correto. Razão pela qual acabou fora do exército, quando acabou com o esquema de um superior corrupto.
O celular vibrou e ele leu a mensagem rapidamente. A arma estava em sua mão esquerda e ele pegou o canivete suíço, girando-o com a mão esquerda. Qualquer coisa. Usaria a si mesmo, pois acreditava que a dor e o sacrifício eram mais fortes do que qualquer coisa. A lâmina deslizou reta pela pele, sem rasgar a segunda camada da pele, mas abrindo um pequeno filete de ferimento sem escorrer sangue. O relevo da pele, causado pelo sistema imunológico, formou o triângulo apontando para o inimigo. Leu também a mensagem com a oração para os dois.
- Se algo acontecer, me usem como escudo. - Disse, sem hesitar. Se fosse para algum infeliz perder a vida até que ajuda chegasse, que fosse ele. Ele não tinha chance de viver uma vida normal, mesmo. O que o mundo perderia?
Escutou o galope da criatura muito maior do que ele tinha escutado. - É maior! - Disse alto, quando irrompeu pela porta o que parecia um monstro predador, com as grandes garras. Ainda parecia ser a mesma coisa de antes, porém muito maior, mais forte. Mas ainda que fosse enorme, ainda tinha a postura e o barulho de algo que não era tão pesado quanto seu tamanho ditava. Cerca de 200kg, give or take. Como um urso pardo adolescente, enquanto um adulto teria 600kg de músculos.
Franziu o cenho. Talvez aquilo significasse necessidade de apoio e centro de equilíbrio. Não sabia como funcionavam aquelas criaturas ainda. Na verdade, não fazia ideia do quê era aquela coisa.
Já com a lanterna na mão direita, apoiando a mão esquerda para o disparo e apontando para a frente, disse, por entre os dentes. - Agora! - Ativou o clarão da lanterna de cavernas como se fosse um holofote portátil de carro, brilhando mais forte do que qualquer coisa naquela sala contra o rosto daquela criatura estranha. Talvez a visão dela fosse mais acurada do que o normal? Se fosse... ao menos isso ajudaria, oposto ao seu azar constante. A outra mão pressionou o gatilho apontando para a região da perna de apoio com quantos disparos pudesse fazer das balas hollow-point. Se sua mira não falhasse, teria chance de ajudar, exigindo que a criatura se preocupasse em se apoiar, e não em atacar.
Contaria com os outros dois. Se necessário, tentaria defendê-los com seu próprio corpo para que não fossem atingidos.
Abaixou os olhos para a barricada, com a sensação de que nada seria simples. Ele não havia sido chamado ali para simplesmente balançar a cabeça. Mas também não havia sido convocado para largar sua mente de lado. Havia sido um andarilho pela sociedade, por mais tempo que conseguiria contar. Havia vagado por entre pessoas, deveres, ícones, símbolos e noções ilusórias. Depois de viver nesse meio, convenceu-se de que não havia escapatória para si mesmo, muito antes de descobrir que o mundo era cheio de criaturas da noite e maldições. Havia largado de lado sua chance de ir ao paraíso quando a hora chegasse. Mas nunca, nunca deixaria de agir pelo que pensava ser correto. Razão pela qual acabou fora do exército, quando acabou com o esquema de um superior corrupto.
O celular vibrou e ele leu a mensagem rapidamente. A arma estava em sua mão esquerda e ele pegou o canivete suíço, girando-o com a mão esquerda. Qualquer coisa. Usaria a si mesmo, pois acreditava que a dor e o sacrifício eram mais fortes do que qualquer coisa. A lâmina deslizou reta pela pele, sem rasgar a segunda camada da pele, mas abrindo um pequeno filete de ferimento sem escorrer sangue. O relevo da pele, causado pelo sistema imunológico, formou o triângulo apontando para o inimigo. Leu também a mensagem com a oração para os dois.
- Se algo acontecer, me usem como escudo. - Disse, sem hesitar. Se fosse para algum infeliz perder a vida até que ajuda chegasse, que fosse ele. Ele não tinha chance de viver uma vida normal, mesmo. O que o mundo perderia?
Escutou o galope da criatura muito maior do que ele tinha escutado. - É maior! - Disse alto, quando irrompeu pela porta o que parecia um monstro predador, com as grandes garras. Ainda parecia ser a mesma coisa de antes, porém muito maior, mais forte. Mas ainda que fosse enorme, ainda tinha a postura e o barulho de algo que não era tão pesado quanto seu tamanho ditava. Cerca de 200kg, give or take. Como um urso pardo adolescente, enquanto um adulto teria 600kg de músculos.
Franziu o cenho. Talvez aquilo significasse necessidade de apoio e centro de equilíbrio. Não sabia como funcionavam aquelas criaturas ainda. Na verdade, não fazia ideia do quê era aquela coisa.
Já com a lanterna na mão direita, apoiando a mão esquerda para o disparo e apontando para a frente, disse, por entre os dentes. - Agora! - Ativou o clarão da lanterna de cavernas como se fosse um holofote portátil de carro, brilhando mais forte do que qualquer coisa naquela sala contra o rosto daquela criatura estranha. Talvez a visão dela fosse mais acurada do que o normal? Se fosse... ao menos isso ajudaria, oposto ao seu azar constante. A outra mão pressionou o gatilho apontando para a região da perna de apoio com quantos disparos pudesse fazer das balas hollow-point. Se sua mira não falhasse, teria chance de ajudar, exigindo que a criatura se preocupasse em se apoiar, e não em atacar.
Contaria com os outros dois. Se necessário, tentaria defendê-los com seu próprio corpo para que não fossem atingidos.
- Mellorienna
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Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Museu: Subsolo 2
18h15min
Escritório da Dra. Carolina Guerra | Combate (1º Turno) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ao ouvir as palavras da oração sendo proferidas por Dom Inácio, a criatura rapidamente se voltou para ele, urrando em desafio. O movimento que fez na direção do clérigo foi tão rápido que por pouco os disparos de Ana e Victor não encontraram apenas ar para atingir. Porém, fosse o que fosse que dava velocidade à criatura, parecia atuar em menor potencial também neles. E o que era para ter sido percebido como um mero borrão antes que o inimigo "aparecesse" em outro lugar da sala foi nitidamente visto pelos Caçadores como a corrida mais absurdamente veloz que já haviam presenciado.
A intenção da criatura estava clara: impedir o padre de concluir a oração. Arremetendo com tudo contra Dom Inácio, já era tarde quando a grande besta percebeu o fogo na flecha de Ana. Singrando o ar como uma estrela letal, a flecha flamejante da garota atingiu o ombro do inimigo, que chiou alto, arregalando os olhos inumanos. Antes que tivesse tempo de reagir, Dom Inácio abriu fogo com seu inseticida-lança-chamas, provocando um som agonizante da criatura, similar a um grito torturado de um animal. No mesmo instante, a bala de Victor atinge o inimigo - pouco acima do joelho - mergulhando na carne gosmenta e fétida da besta assassina, obrigando-o a recuar um passo, para a surpresa do próprio ex-militar: uma única bala não deveria produzir o efeito de fazer uma criatura de quase 3m perder terreno em meio a uma investida.
Entretanto, lá estava o demônio saído de pesadelos, urrando e contemplando em horror a chama do inseticida empunhada pelo clérigo, que orava fervorosamente. E assim a criatura recuou do alcance das chamas, virando-se com a mesma velocidade surpreendente para o corredor e empreendendo fuga em total desespero!
OFF: A criatura (um vampiro do Clã Tzimisce em forma Zulo) está sofrendo os efeitos do Rötschreck - o medo sobrenatural que os vampiros têm do Fogo. O Rötschreck é uma consequência da Maldição de Miguel, o Arcanjo General do Céu. O cainita está em uma espécie de frenesi após falhar no teste de Coragem, e agora precisará fugir por algum tempo (o número de turnos é desconhecido por vocês).
Tanto Ana quanto Dom Inácio conseguem correlacionar o primeiro trecho da Oração enviada por Mel da Paixão ("Miguel, General do Céu, o que empunha a Chama sagrada") com o terror da criatura (Ocultismo 3+).
Lembrando que: 1) Mayane acionou um Contato na Polícia Militar (às 18h07min), que mandará reforços para vocês. Não é possível saber quanto tempo levará para que a Polícia chegue ao Museu. 2) A chegada de Mel e Ace está prevista para as 18h30min.
Os turnos serão virados a cada vez que os três personagens postarem suas ações. Cada turno consome 5min no universo de jogo.
A intenção da criatura estava clara: impedir o padre de concluir a oração. Arremetendo com tudo contra Dom Inácio, já era tarde quando a grande besta percebeu o fogo na flecha de Ana. Singrando o ar como uma estrela letal, a flecha flamejante da garota atingiu o ombro do inimigo, que chiou alto, arregalando os olhos inumanos. Antes que tivesse tempo de reagir, Dom Inácio abriu fogo com seu inseticida-lança-chamas, provocando um som agonizante da criatura, similar a um grito torturado de um animal. No mesmo instante, a bala de Victor atinge o inimigo - pouco acima do joelho - mergulhando na carne gosmenta e fétida da besta assassina, obrigando-o a recuar um passo, para a surpresa do próprio ex-militar: uma única bala não deveria produzir o efeito de fazer uma criatura de quase 3m perder terreno em meio a uma investida.
Entretanto, lá estava o demônio saído de pesadelos, urrando e contemplando em horror a chama do inseticida empunhada pelo clérigo, que orava fervorosamente. E assim a criatura recuou do alcance das chamas, virando-se com a mesma velocidade surpreendente para o corredor e empreendendo fuga em total desespero!
OFF: A criatura (um vampiro do Clã Tzimisce em forma Zulo) está sofrendo os efeitos do Rötschreck - o medo sobrenatural que os vampiros têm do Fogo. O Rötschreck é uma consequência da Maldição de Miguel, o Arcanjo General do Céu. O cainita está em uma espécie de frenesi após falhar no teste de Coragem, e agora precisará fugir por algum tempo (o número de turnos é desconhecido por vocês).
Tanto Ana quanto Dom Inácio conseguem correlacionar o primeiro trecho da Oração enviada por Mel da Paixão ("Miguel, General do Céu, o que empunha a Chama sagrada") com o terror da criatura (Ocultismo 3+).
Lembrando que: 1) Mayane acionou um Contato na Polícia Militar (às 18h07min), que mandará reforços para vocês. Não é possível saber quanto tempo levará para que a Polícia chegue ao Museu. 2) A chegada de Mel e Ace está prevista para as 18h30min.
Os turnos serão virados a cada vez que os três personagens postarem suas ações. Cada turno consome 5min no universo de jogo.
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Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Ele não era tão religioso. Mas acreditava que havia alguma força maior; em sua visão, sempre haveria. Mesmo que não fosse um homem barbudo sentado em um trono nas nuvens, haveria algo que mantinha o equilíbrio da natureza, das matemática, das criaturas. Dos planetas.
Mas se houvesse alguma dúvida ali, morreria decerto. Pois se existia algo tão sombrio, existiria também o oposto. E o fogo talvez fosse a prova disso, além das orações e dos símbolos. Não era normal que algo parecesse tão errado e tão certo ao mesmo tempo. A criatura era anormal em sua velocidade, o bastante para lhe dar a mesma sensação de um soldado prestes a ser atingido por um tiro; ele via e não via, ao mesmo tempo. Como o piscar dos olhos antes de um reflexo. O cérebro e seus sinais à velocidade da luz parecia reagir bem melhor do que o corpo jamais poderia. Ainda assim, nada poderia um mero humano fazer algo.
Se não fosse por tudo que acontecia. As preces. As marcas. O fogo. O relevo com pequenos filetes vermelhos em seu pulso, o triângulo.
O lança-chamas fora o toque principal, e a bala pareceu penetrar a carne estranha do alvo com uma maneira bem mais forte, inesperada. Ainda havia dezessete projéteis em seu pente. O bastante para que se assegurasse de uma chance maior em um encontro futuro, quando o animalesco inimigo soltou um grito agonizante por efeito de tudo que acontecera, partindo em fuga.
Victor soltou o ar pela boca, equilibrando o corpo. Não era desprovido de sentimentos, e obviamente aquele advento pesou em seu corpo e mente. Mas o sucesso era uma musa de vestidos leves e olhos cristalinos, dando o cruzar da adrenalina com a serotonina. Teria tremedeiras e calafrios depois que seu corpo esfriasse, horas depois. Isto é... se ainda estivesse vivo. Não era particularmente otimista ao ponto fora de realidade.
- Isso ainda está longe de acabar. Não faço ideia do quão ruim é. Mas ficar aqui será suicídio. A porta está destruída e nenhuma defesa fora o fogo e a prece será o bastante. E eu não confio que uma criatura que é capaz de falar irá cair duas vezes no mesmo truque. Memorizei o mapa deste local; vamos seguir à sala de materiais. Museus guardam os produtos de limpeza em um lugar, e por conta dos materiais guardados aqui, há muita acetona e materiais inflamáveis envolvidos, mantidos longe da galeria mais sensível. Façamos uma armadilha até que os especialistas cheguem. A criatura estará com bastante raiva. - Fez a manutenção pós-uso de sua pistola e a deixou em pronto, colocando a lanterna em postura de iluminação, presa pelo bolso de sua veste, se necessário para ser ativada, iluminando o caminho à frente sem precisar de uma mão a segurando. - Se possível reportem os acontecimentos aos dois pombinhos, por favor. E tragam uma tocha acesa e o lança-chamas improvisado.
Estaria o tempo inteiro com a arma em postura, depois de sair daquele lugar - considerando que ninguém o impedisse ou desse uma ideia oposta -. A Polícia Militar estava à caminho, não obstante. Talvez até conhecesse um ou outro, a depender de quem estivesse em atividade agora. Perguntou-se; algum de seus conhecidos estaria ciente de toda essa confusão e criaturas noturnas? Teria que ampliar sua rede de informações agora. Entrar naquele mundo, partindo de informações dadas por Mel, para combinar ao seu atual trabalho. Um mundo inteiramente novo. - Ah... e bom trabalho. Ambos. É um prazer trabalhar com vocês.
Mas se houvesse alguma dúvida ali, morreria decerto. Pois se existia algo tão sombrio, existiria também o oposto. E o fogo talvez fosse a prova disso, além das orações e dos símbolos. Não era normal que algo parecesse tão errado e tão certo ao mesmo tempo. A criatura era anormal em sua velocidade, o bastante para lhe dar a mesma sensação de um soldado prestes a ser atingido por um tiro; ele via e não via, ao mesmo tempo. Como o piscar dos olhos antes de um reflexo. O cérebro e seus sinais à velocidade da luz parecia reagir bem melhor do que o corpo jamais poderia. Ainda assim, nada poderia um mero humano fazer algo.
Se não fosse por tudo que acontecia. As preces. As marcas. O fogo. O relevo com pequenos filetes vermelhos em seu pulso, o triângulo.
O lança-chamas fora o toque principal, e a bala pareceu penetrar a carne estranha do alvo com uma maneira bem mais forte, inesperada. Ainda havia dezessete projéteis em seu pente. O bastante para que se assegurasse de uma chance maior em um encontro futuro, quando o animalesco inimigo soltou um grito agonizante por efeito de tudo que acontecera, partindo em fuga.
Victor soltou o ar pela boca, equilibrando o corpo. Não era desprovido de sentimentos, e obviamente aquele advento pesou em seu corpo e mente. Mas o sucesso era uma musa de vestidos leves e olhos cristalinos, dando o cruzar da adrenalina com a serotonina. Teria tremedeiras e calafrios depois que seu corpo esfriasse, horas depois. Isto é... se ainda estivesse vivo. Não era particularmente otimista ao ponto fora de realidade.
- Isso ainda está longe de acabar. Não faço ideia do quão ruim é. Mas ficar aqui será suicídio. A porta está destruída e nenhuma defesa fora o fogo e a prece será o bastante. E eu não confio que uma criatura que é capaz de falar irá cair duas vezes no mesmo truque. Memorizei o mapa deste local; vamos seguir à sala de materiais. Museus guardam os produtos de limpeza em um lugar, e por conta dos materiais guardados aqui, há muita acetona e materiais inflamáveis envolvidos, mantidos longe da galeria mais sensível. Façamos uma armadilha até que os especialistas cheguem. A criatura estará com bastante raiva. - Fez a manutenção pós-uso de sua pistola e a deixou em pronto, colocando a lanterna em postura de iluminação, presa pelo bolso de sua veste, se necessário para ser ativada, iluminando o caminho à frente sem precisar de uma mão a segurando. - Se possível reportem os acontecimentos aos dois pombinhos, por favor. E tragam uma tocha acesa e o lança-chamas improvisado.
Estaria o tempo inteiro com a arma em postura, depois de sair daquele lugar - considerando que ninguém o impedisse ou desse uma ideia oposta -. A Polícia Militar estava à caminho, não obstante. Talvez até conhecesse um ou outro, a depender de quem estivesse em atividade agora. Perguntou-se; algum de seus conhecidos estaria ciente de toda essa confusão e criaturas noturnas? Teria que ampliar sua rede de informações agora. Entrar naquele mundo, partindo de informações dadas por Mel, para combinar ao seu atual trabalho. Um mundo inteiramente novo. - Ah... e bom trabalho. Ambos. É um prazer trabalhar com vocês.
- antonio xavier
Investigador - Mensagens : 90
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- Mensagem nº29
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Ana não acredita na ação que acaba de viver: aquela pequena vitória era inacreditável para ela. Entretanto, foi possível perceber que eles não estavam sozinhos contra aquele inimigo: a oração tinha sido uma grande aliada naquele momento. Cada anjo chamado pelas palavras repetidas por ela e Dom Inácio possuía uma função contra aqueles seres da noite: Ana viu o poder de Miguel, a força das chamas sagradas.
Victor foi um companheiro muito habilidoso ao sugerir o fogo como a principal arma e a união com a oração enviada por Mel deu o toque final. Ana não sabia se tentava buscar mais respostas, se fugia daquele lugar ou se simplesmente ficava escondida a espera dos reforços. Não era um escolha fácil de se tomar, havia monodiálogo em sua mente: duas vozes discutiam sobre qual escolha tomar. Preferia apenas sobreviver àquela noite ou era realmente necessário estudar e pesquisar mais, afinal haviam várias questões ainda em aberto. Quem seria o dragão? A última filha de Eva era a Doutora Carolina Guerra?
A menina sai do local onde estava escondida, anda pela sala, observando mais uma vez aquele ritual: onde está a resposta? Ela sai do seu mundo particular onde estava ao ouvir a voz de Victor e uma nova estratégia a ser seguida:
"- Obrigado, Victor. Seu plano e a mensagem de Mel nos salvaram. Perceberam que a presença de Miguel em nossas palavras fez de nossas chamas uma arma ainda mais poderosa? Algo tornou o ser da noite mais lento também. Não paremos de recitar, mesmo que em pensamento a oração. Mas não sei se quero apenas me esconder e esperar, Victor. Ainda não entendi este ritual por completo. Quem seriam o dragão e a última filha de Eva? Será que não deveríamos ir onde o inimigo estava antes de minha flecha atingir a boca da Doutora? Entre sobreviver e ter respostas para mim é me aproximar de Hamlet e sua frase tão célebre "Ser ou não ser eis a questão."
Ana esperava respostas dos companheiros de luta e recitava em sua mente a oração que os salvou.
Victor foi um companheiro muito habilidoso ao sugerir o fogo como a principal arma e a união com a oração enviada por Mel deu o toque final. Ana não sabia se tentava buscar mais respostas, se fugia daquele lugar ou se simplesmente ficava escondida a espera dos reforços. Não era um escolha fácil de se tomar, havia monodiálogo em sua mente: duas vozes discutiam sobre qual escolha tomar. Preferia apenas sobreviver àquela noite ou era realmente necessário estudar e pesquisar mais, afinal haviam várias questões ainda em aberto. Quem seria o dragão? A última filha de Eva era a Doutora Carolina Guerra?
A menina sai do local onde estava escondida, anda pela sala, observando mais uma vez aquele ritual: onde está a resposta? Ela sai do seu mundo particular onde estava ao ouvir a voz de Victor e uma nova estratégia a ser seguida:
"- Obrigado, Victor. Seu plano e a mensagem de Mel nos salvaram. Perceberam que a presença de Miguel em nossas palavras fez de nossas chamas uma arma ainda mais poderosa? Algo tornou o ser da noite mais lento também. Não paremos de recitar, mesmo que em pensamento a oração. Mas não sei se quero apenas me esconder e esperar, Victor. Ainda não entendi este ritual por completo. Quem seriam o dragão e a última filha de Eva? Será que não deveríamos ir onde o inimigo estava antes de minha flecha atingir a boca da Doutora? Entre sobreviver e ter respostas para mim é me aproximar de Hamlet e sua frase tão célebre "Ser ou não ser eis a questão."
Ana esperava respostas dos companheiros de luta e recitava em sua mente a oração que os salvou.
- Immemorabili
Neófito - Mensagens : 45
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- Mensagem nº30
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Verificou sua arma outra vez, colocou a trava apenas para saque, de maneira que não atiraria em sua perna ou pé de maneira ridícula, como vira tantos "bandidos" e até policiais novatos fazendo. Organizou as coisas em frações de movimentos, apagando qualquer fogo que desse em incêndio e preparando-se para movimentação. Olhou o corredor, sacando a arma logo após - havia mantido as mãos livres para arrumar as coisas até então - e apontando ao dar o passo tático para fora. Os olhos frios deslizaram pelo corredor, e sua linguagem corporal pareceu dar atenção a Ana, ainda que observasse ao redor. - Entendo. - Pressionou os olhos.
- Não discordo. Mas preciso proteger vocês. Imagino que dois novatos com seu potencial valham mais, quando vivos em cem missões do que sacrificados na primeira. - Fez um sinal para quem o acompanhassem para fora - Vamos decidir sobre. Mas se não formos até a sala de materiais de limpeza, recuperação e emergências, não estaremos preparados o bastante. Depois decidimos entre ficar ou ir. - Seu tom era o mesmo. Sua voz era um combinado de centralização total de tom com um toque rouco. Olhou para seu pulso esquerdo de relance, e preparou-se para ligar a lanterna se necessário. Se assegurou de que o Padre estivesse trazendo a tocha e o isqueiro consigo.
- Eu não sabia que o fogo funcionaria quando vi o inimigo. Não vou fingir que sim. Mas parece ser uma aposta segura nesse novo... campo de conhecimento. Vamos abusar disso. - O pescoço se estalou quando a musculatura se firmou e as mãos também, como todo soldado em ponto de combate.
Não se incluiu quando mencionou novatos com potencial. Eles ali poderiam ter o potencial notável... já o ex-militar se considerava apenas músculo e tática. Talvez houvesse mil como ele por ali. Talvez outra pessoa achasse estranho o quanto ele estava disposto a arriscar sua própria pele, mais do que às dos seus novos parceiros. Mas o fato é que, se ele havia aceitado chegar até ali, era para cumprir seu dever em qualquer lugar. "Ao mal não se mede; Ao bem não se perde."
Se fosse para morrer naquela noite, que fosse fazendo o correto. E isso não ia necessariamente contra a ideia de Ana, de maneira alguma. Mas significava que ele tentaria se certificar de que, ao menos, pagasse mais pelos erros do que qualquer outro ali presente.
- Não discordo. Mas preciso proteger vocês. Imagino que dois novatos com seu potencial valham mais, quando vivos em cem missões do que sacrificados na primeira. - Fez um sinal para quem o acompanhassem para fora - Vamos decidir sobre. Mas se não formos até a sala de materiais de limpeza, recuperação e emergências, não estaremos preparados o bastante. Depois decidimos entre ficar ou ir. - Seu tom era o mesmo. Sua voz era um combinado de centralização total de tom com um toque rouco. Olhou para seu pulso esquerdo de relance, e preparou-se para ligar a lanterna se necessário. Se assegurou de que o Padre estivesse trazendo a tocha e o isqueiro consigo.
- Eu não sabia que o fogo funcionaria quando vi o inimigo. Não vou fingir que sim. Mas parece ser uma aposta segura nesse novo... campo de conhecimento. Vamos abusar disso. - O pescoço se estalou quando a musculatura se firmou e as mãos também, como todo soldado em ponto de combate.
Não se incluiu quando mencionou novatos com potencial. Eles ali poderiam ter o potencial notável... já o ex-militar se considerava apenas músculo e tática. Talvez houvesse mil como ele por ali. Talvez outra pessoa achasse estranho o quanto ele estava disposto a arriscar sua própria pele, mais do que às dos seus novos parceiros. Mas o fato é que, se ele havia aceitado chegar até ali, era para cumprir seu dever em qualquer lugar. "Ao mal não se mede; Ao bem não se perde."
Se fosse para morrer naquela noite, que fosse fazendo o correto. E isso não ia necessariamente contra a ideia de Ana, de maneira alguma. Mas significava que ele tentaria se certificar de que, ao menos, pagasse mais pelos erros do que qualquer outro ali presente.
- Guilix
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- Mensagem nº31
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Padre Inácio
ORA ET LABORA
Obrigado.
Logo após a primeira investida da besta, um sentimento se sobressaia sobre todos os outros. A gratidão. era impressionante como uma missão de vida ou morte tinha modificado minha relação com essas pessoas tão diferentes de mim. No começo da tarde, eu queria abandona-los por serem diferentes de mim. Ainda nem anoiteceu e já confio minha vida nas mãos deles. E talvez se não confiasse, todos poderíamos estar mortos.
- Victor, Ana... Vocês tem meu respeito. Se não fosse por vocês provavelmente eu estaria morto agora. Sobre o plano, acho uma boa ideia buscar mais material inflamável. - Eu balanço o inseticida mostrando que ele não durará por mais muito tempo. - E acredito que esse monstro venha mais preparado da próxima vez. - Olho para Ana e a respondo a cerca da fala da besta. - O dragão na Bíblia é uma representação de Satanás, já a mulher é um símbolo da igreja. Em Apocalipse 12 o Dragão persegue uma mulher grávida que fugiu para o deserto para dar a luz. O Dragão queria destruir sua descendência, mas há uma luta entre o Dragão e Miguel, onde o Anjo sai vencedor e a mulher consegue dar a luz a uma criança que governaria as nações. Nossa oração falava sobre Miguel. Talvez não seja uma coincidência...
A cada momento eu sentia mais confiança. Ainda sentia medo, e sabia que a qualquer momento eu poderia morrer, mas tinha segurança de não estar sozinho. Deus havia de alguma forma me protegido, e aquele milagre revigorava minha fé por mais algum tempo.
- Mellorienna
Mutante - Mensagens : 700
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- Mensagem nº32
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Museu: Subsolo 2
18h20min
Escritório da Dra. Carolina Guerra | Almoxarifado (Combate: Intervalo) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - O corredor deserto mostrava as marcas da passagem do monstro no piso quebrado, nas paredes com pontos arranhados e gosmentos, nas portas que pareciam ter sofrido o ataque randômico de uma motosserra indecisa. A aflição da criatura em fuga tinha deixado um curto rastro de sangue a partir da flecha enegrecida que jazia jogada a meio caminho das escadas. Tudo isso era possível ver ainda do caixilho vazio da porta do escritório de Carolina Guerra. O Museu silencioso além era um convite pautado em incertezas quando Victor tomou a dianteira e deu o primeiro passo para fora da sala.
Por algum motivo, vê-lo tomar a frente do trio era inspirador. A forma como ele reverenciava os companheiros e se dispunha a defende-los, a clareza com que expunha suas ideias, a assertividade no momento de estresse. A arma em punho no braço marcado com um triângulo de sangue dava ao ex-militar uma aura de segurança que era maravilhosa de contemplar. Ainda que o homem estivesse realmente longe de se sentir tão certo, o coração daqueles ao seu redor se elevou. Talvez tivessem encontrado ali sua própria espécie de General portando (a arma de) Fogo sagrado.
As palavras de Ana, repetindo as da criatura inumana que os atacou, reverberavam na mente de Dom Inácio. O Apocalipse veio à sua memória. E havia um gosto de Gênesis bíblico nas palavras da oração transmitida por Mel da Paixão - a Caçadora de nome pornográfico. Entretanto, tudo se juntou a uma memória muito mais recente: a tradução da Tábula de Osíris, que havia acabado de ler, aos tropeços pelo aramaico.
Entretanto, antes que o Padre pudesse alertar os companheiros de que a Última Filha de Eva aparecia nas inscrições da Tábula, Ana sentiu o baque surdo de uma ideia que desabrochou na escuridão de suas dúvidas. Carolina Guerra não estava presa a uma mandala sinistra. Não, aquilo era uma bússola. O corpo retorcido da historiadora era uma rosa-dos-ventos macabra, estática enquanto o sangue e as vísceras ao redor se moviam lentamente, indicando coordenadas a serem seguidas.
O almoxarifado ficava na terceira porta à direita, partindo da sala de Carolina Guerra. Uma sala antes da escada.
OFF: A criatura (um vampiro do Clã Tzimisce em forma Zulo) está sofrendo os efeitos do Rötschreck - o medo sobrenatural que os vampiros têm do Fogo. O Rötschreck é uma consequência da Maldição de Miguel, o Arcanjo General do Céu. O cainita está em uma espécie de frenesi após falhar no teste de Coragem, e agora precisará fugir por algum tempo (o número de turnos é desconhecido por vocês).
Lembrando que: 1) Mayane acionou um Contato na Polícia Militar (às 18h07min), que mandará reforços para vocês. Não é possível saber quanto tempo levará para que a Polícia chegue ao Museu. 2) A chegada de Mel e Ace está prevista para as 18h30min. 3) Gerson do Nascimento está a caminho do Museu. 4) O vídeo do ataque da criatura foi transmitido a todos os Caçadores através do grupo de WhatsApp.
Os turnos serão virados a cada vez que os três personagens postarem suas ações. Cada turno consome 5min no universo de jogo.
Por algum motivo, vê-lo tomar a frente do trio era inspirador. A forma como ele reverenciava os companheiros e se dispunha a defende-los, a clareza com que expunha suas ideias, a assertividade no momento de estresse. A arma em punho no braço marcado com um triângulo de sangue dava ao ex-militar uma aura de segurança que era maravilhosa de contemplar. Ainda que o homem estivesse realmente longe de se sentir tão certo, o coração daqueles ao seu redor se elevou. Talvez tivessem encontrado ali sua própria espécie de General portando (a arma de) Fogo sagrado.
Discurso do Tutor: enquanto permanecerem na mesma que cena Victor Capello, os personagens que presenciaram seus gestos e ouviram suas palavras inspiradoras ganham redutor de -1 de Dificuldade em uma única rolagem de dados a escolha do jogador. Igualmente, uma falha crítica será considera uma falha normal, não anulando um sucesso, em todas as rolagens de dados até o fim da duração da inspiração concedida. Os efeitos duram enquanto na presença do Tutor, até o fim da noite. Os efeitos se aplicam ao próprio Tutor. |
As palavras de Ana, repetindo as da criatura inumana que os atacou, reverberavam na mente de Dom Inácio. O Apocalipse veio à sua memória. E havia um gosto de Gênesis bíblico nas palavras da oração transmitida por Mel da Paixão - a Caçadora de nome pornográfico. Entretanto, tudo se juntou a uma memória muito mais recente: a tradução da Tábula de Osíris, que havia acabado de ler, aos tropeços pelo aramaico.
Quando as neves consumirem a terra e o [sol] ---------- [como] uma vela ao vento então, e apenas então, nascerá uma mulher, a [última] Filha de Eva, e [com] ela será decidido o ------- -- ----. E [você] não reconhecerá esta mulher, exceto pela sua marca -- ---, e ela [confrontará] a traição, o ódio e a dor, mas [nela] está a [última] esperança. |
Entretanto, antes que o Padre pudesse alertar os companheiros de que a Última Filha de Eva aparecia nas inscrições da Tábula, Ana sentiu o baque surdo de uma ideia que desabrochou na escuridão de suas dúvidas. Carolina Guerra não estava presa a uma mandala sinistra. Não, aquilo era uma bússola. O corpo retorcido da historiadora era uma rosa-dos-ventos macabra, estática enquanto o sangue e as vísceras ao redor se moviam lentamente, indicando coordenadas a serem seguidas.
Ritual de Localização: Ana Demiris não só identificou a característica do ritual como a natureza das partes que o compõe, formando uma bússola. O tipo de magia empregado continua desconhecido, mas a função e a forma de ler os sinais foram entendidos pela garota. Entretanto, a flecha atirada contra o corpo (rosa-dos-ventos) interferiu na qualidade e precisão do ritual. Durante os segundos em que analisou os sinais, Ana apenas entendeu que a bússola apontava para um alvo móvel. |
O almoxarifado ficava na terceira porta à direita, partindo da sala de Carolina Guerra. Uma sala antes da escada.
OFF: A criatura (um vampiro do Clã Tzimisce em forma Zulo) está sofrendo os efeitos do Rötschreck - o medo sobrenatural que os vampiros têm do Fogo. O Rötschreck é uma consequência da Maldição de Miguel, o Arcanjo General do Céu. O cainita está em uma espécie de frenesi após falhar no teste de Coragem, e agora precisará fugir por algum tempo (o número de turnos é desconhecido por vocês).
Lembrando que: 1) Mayane acionou um Contato na Polícia Militar (às 18h07min), que mandará reforços para vocês. Não é possível saber quanto tempo levará para que a Polícia chegue ao Museu. 2) A chegada de Mel e Ace está prevista para as 18h30min. 3) Gerson do Nascimento está a caminho do Museu. 4) O vídeo do ataque da criatura foi transmitido a todos os Caçadores através do grupo de WhatsApp.
Os turnos serão virados a cada vez que os três personagens postarem suas ações. Cada turno consome 5min no universo de jogo.
- Saskwatch
Neófito - Mensagens : 50
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- Mensagem nº33
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Nervoso, preocupado com os companheiros, e com o que iria encontrar no museu o rapaz estava com o coração acelerado.
Se posicionou atrás do motorista e discretamente conferiu seu revolver, estava carregado e pronto para uso.
De repente assustou-se com seu momento de preparação, engoliu a saliva e arregalou os olhos, nunca achou que iria usar a arma em alguma criatura "viva".
Respirou fundo para se acalmar, deixou-a pronta para uso, de volta no coldre em sua jaqueta.
_ Seja o que Deus quiser.. Murmurou baixinho.
Ajustou no punho da mão direita o soco inglês, e na mão esquerda, segurou firme o bastão retrátil.
Lembrou-se de como foi inspiradora a oração que o padre fez antes de saírem para suas missões. Num gesto de fé, com a mão direita, segurou firme o crucifixo que ganhara de outro padre que o ajudou e começou rezar baixinho a oração que Mel enviou no grupo de whatsapp.
_ Arcanjos do pacto...
Se posicionou atrás do motorista e discretamente conferiu seu revolver, estava carregado e pronto para uso.
De repente assustou-se com seu momento de preparação, engoliu a saliva e arregalou os olhos, nunca achou que iria usar a arma em alguma criatura "viva".
Respirou fundo para se acalmar, deixou-a pronta para uso, de volta no coldre em sua jaqueta.
_ Seja o que Deus quiser.. Murmurou baixinho.
Ajustou no punho da mão direita o soco inglês, e na mão esquerda, segurou firme o bastão retrátil.
Lembrou-se de como foi inspiradora a oração que o padre fez antes de saírem para suas missões. Num gesto de fé, com a mão direita, segurou firme o crucifixo que ganhara de outro padre que o ajudou e começou rezar baixinho a oração que Mel enviou no grupo de whatsapp.
_ Arcanjos do pacto...
- antonio xavier
Investigador - Mensagens : 90
Reputação : 17
- Mensagem nº34
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Ana Demiris ouve a explicação de Dom Inácio sobre os termos que ela estava buscando entendimento. Foi como uma luz que brilhou em frente ao seus olhos que visualizavam o corpo de Carolina Guerra. Ela lembrou de Arquimedes de Siracusa e abriu um sorriso, rindo interiormente: "Eureka!"
"- Dom Inácio, muito obrigado por sua explicação, ela foi importantíssima para o que acabei de entender. O corpo de Carolina Guerra foi utilizado como um ritual de localização. Este ser contra o qual lutamos está em busca da última filha de Eva e bússola feita do corpo da doutora estava apontando para um alvo em movimento. Por alguma inspiração, sorte. Não sei bem, quando lancei a flecha, paralisei o ritual."
Ela se afastou um pouco do corpo na parede, caminhando de costas em direção à porta. Ana chegou na porta destruída, olhou para o corredor e falou diretamente para Victor:
"- Muito obrigado, Victor. Iremos enfrentar isso juntos. Acho que é melhor caminharmos para o almoxarifado, como você disse. Não há muito mais o que fazer aqui."
Ana olhou para o celular, viu a hora e ficou esperando a resposta dos companheiros para seguirem em frente. Enquanto esperava, permanecia concentrada em repetir a oração em sua mente.
"- Dom Inácio, muito obrigado por sua explicação, ela foi importantíssima para o que acabei de entender. O corpo de Carolina Guerra foi utilizado como um ritual de localização. Este ser contra o qual lutamos está em busca da última filha de Eva e bússola feita do corpo da doutora estava apontando para um alvo em movimento. Por alguma inspiração, sorte. Não sei bem, quando lancei a flecha, paralisei o ritual."
Ela se afastou um pouco do corpo na parede, caminhando de costas em direção à porta. Ana chegou na porta destruída, olhou para o corredor e falou diretamente para Victor:
"- Muito obrigado, Victor. Iremos enfrentar isso juntos. Acho que é melhor caminharmos para o almoxarifado, como você disse. Não há muito mais o que fazer aqui."
Ana olhou para o celular, viu a hora e ficou esperando a resposta dos companheiros para seguirem em frente. Enquanto esperava, permanecia concentrada em repetir a oração em sua mente.
- Ryan Schatner
Samurai Urbano - Mensagens : 138
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- Mensagem nº35
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Museu Egípcio da AMORC
A SUV negra luta para frear antes de colidir com os portões do museu, tão alta era a velocidade com que Tony a conduzia, arrastando pneus e estacionando na transversal em frente ao prédio. Correu para a traseira do veículo e abriu o porta-malas, puxando rapidamente a gaveta de equipamentos. Pegou a calibre 12 e pendurou-a nas costas, pela bandoleira. Empunhou seu fuzil e colocou dois carregadores sobressalentes nos bolsos da jaqueta, fechando o compartimento em seguida.
Lembrando-se das mensagens de Mel e Ace, abriu o carro e alcançou uma caneta no porta-objetos do carro. Da melhor forma que pode, desenhou no pulso um triangulo, conforme as instruções. Enquanto se aproximava da porta, pegou o celular e mandou uma mensagem de voz no grupo.
[Whatsapp] — Cheguei, estou entrando pela porta principal.
Efetuou um disparo de fuzil na maçaneta e adentrou, empurrando a porta com o cano da arma.
A SUV negra luta para frear antes de colidir com os portões do museu, tão alta era a velocidade com que Tony a conduzia, arrastando pneus e estacionando na transversal em frente ao prédio. Correu para a traseira do veículo e abriu o porta-malas, puxando rapidamente a gaveta de equipamentos. Pegou a calibre 12 e pendurou-a nas costas, pela bandoleira. Empunhou seu fuzil e colocou dois carregadores sobressalentes nos bolsos da jaqueta, fechando o compartimento em seguida.
Lembrando-se das mensagens de Mel e Ace, abriu o carro e alcançou uma caneta no porta-objetos do carro. Da melhor forma que pode, desenhou no pulso um triangulo, conforme as instruções. Enquanto se aproximava da porta, pegou o celular e mandou uma mensagem de voz no grupo.
[Whatsapp] — Cheguei, estou entrando pela porta principal.
Efetuou um disparo de fuzil na maçaneta e adentrou, empurrando a porta com o cano da arma.
- Mellorienna
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- Mensagem nº36
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Museu: Primeiro Pavimento
18h25min
Combate (3º Turno) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ignorando os portões fechados do Museu Egípcio e a guarita do local (cujo segurança ausente provavelmente estava fazendo a ronda no perímetro do prédio), Antônio se aproxima diretamente das belas portas duplas douradas. Com um tiro certeiro de sua arma de poderoso calibre, o agente da Inteligência estoura a maçaneta. O estampido ecoa como um trovão na escuridão deserta do Museu da Ordem Rosa Cruz.
Naquele instante, o Uber em que Gerson estava estaciona do outro lado da rua. Prevendo a situação complicada ao ouvir um tiro sendo disparado em uma rua tranquila e de baixo movimento, o motorista abandona o passageiro o mais depressa possível, deixando o Caçador recém-chegado com a visão de um dos seus companheiros entrando no Museu enquanto um segurança esbaforido vem correndo pela lateral direita do prédio, de arma em punho e expressão de confusão no rosto.
Alheio a aproximação iminente do segurança e de Gerson, Antônio abre a porta lentamente, inundando o saguão principal do Museu com as luzes vindas dos postes na rua. Isso, aliado à pouca iluminação de emergência das galerias, criava um ambiente de luz e sombras que parecia ampliar o espaço.
Entretanto, antes que pudesse dar o primeiro passo para dentro, Antônio é surpreendido com o aparecimento repentino da criatura monstruosa que viu seus amigos combaterem no vídeo, ali bem diante de si. Era ainda mais horrenda e enlouquecedora de contemplar. Dedos retorcidos e alongados como foices, pele putrefata e úmida, brilhando com uma gosma fétida, e presas como longas facas. Mas, pior que tudo isso, era a certeza de Antônio de que a criatura não estava ali um segundo antes. Tinha simplesmente aparecido diante dele, em um piscar de olhos, como se pudesse se mover entre a realidade e os poços do Inferno.
Movendo as longas garras inumanas em um ângulo grotesco, a criatura desferiu um golpe cortante contra Antônio, atingindo-o na altura da coxa direita. O sangue imediatamente aflorou do ferimento profundo que os ossos como lâminas do monstro provocou, culminando em um urro gutural da criatura, que parecia disposta a eliminar o Caçador para ganhar a rua!
Naquele instante, o Uber em que Gerson estava estaciona do outro lado da rua. Prevendo a situação complicada ao ouvir um tiro sendo disparado em uma rua tranquila e de baixo movimento, o motorista abandona o passageiro o mais depressa possível, deixando o Caçador recém-chegado com a visão de um dos seus companheiros entrando no Museu enquanto um segurança esbaforido vem correndo pela lateral direita do prédio, de arma em punho e expressão de confusão no rosto.
Alheio a aproximação iminente do segurança e de Gerson, Antônio abre a porta lentamente, inundando o saguão principal do Museu com as luzes vindas dos postes na rua. Isso, aliado à pouca iluminação de emergência das galerias, criava um ambiente de luz e sombras que parecia ampliar o espaço.
Entretanto, antes que pudesse dar o primeiro passo para dentro, Antônio é surpreendido com o aparecimento repentino da criatura monstruosa que viu seus amigos combaterem no vídeo, ali bem diante de si. Era ainda mais horrenda e enlouquecedora de contemplar. Dedos retorcidos e alongados como foices, pele putrefata e úmida, brilhando com uma gosma fétida, e presas como longas facas. Mas, pior que tudo isso, era a certeza de Antônio de que a criatura não estava ali um segundo antes. Tinha simplesmente aparecido diante dele, em um piscar de olhos, como se pudesse se mover entre a realidade e os poços do Inferno.
Movendo as longas garras inumanas em um ângulo grotesco, a criatura desferiu um golpe cortante contra Antônio, atingindo-o na altura da coxa direita. O sangue imediatamente aflorou do ferimento profundo que os ossos como lâminas do monstro provocou, culminando em um urro gutural da criatura, que parecia disposta a eliminar o Caçador para ganhar a rua!
Museu: Subsolo 2
18h25min
Corredor | Almoxarifado (Combate: Intervalo) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Um estampido como uma verdadeira explosão ecoa pelo Museu vazio, vindo de algum dos andares acima. Victor consegue discernir sons distantes de luta.
OFF: @Ryan Schatner recebeu 2 níveis de Vitalidade de dano, e está Machucado. Isso traz um modificador de -1 para suas ações subsequentes.
Lembrando que: 1) Mayane acionou um Contato na Polícia Militar (às 18h07min), que mandará reforços para vocês. Não é possível saber quanto tempo levará para que a Polícia chegue ao Museu. 2) A chegada de Mel e Ace está prevista para as 18h30min, ou seja, na próxima atualização.
Os turnos serão virados a cada vez que todos os personagens postarem suas ações. Cada turno consome 5min no universo de jogo.
Lembrando que: 1) Mayane acionou um Contato na Polícia Militar (às 18h07min), que mandará reforços para vocês. Não é possível saber quanto tempo levará para que a Polícia chegue ao Museu. 2) A chegada de Mel e Ace está prevista para as 18h30min, ou seja, na próxima atualização.
Os turnos serão virados a cada vez que todos os personagens postarem suas ações. Cada turno consome 5min no universo de jogo.
- Saskwatch
Neófito - Mensagens : 50
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- Mensagem nº37
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
Sentindo suor frio correr pela lateral do rosto Gerson vê seu colega, Antônio, parecendo estar ferido, com uma criatura horrenda à sua frente.
Sem saber o que fazer, afinal Antônio que era muito mais preparado já estava ferido, preferiu pedir orientação.
(mensagem no grupo do whatsapp) _ Óh povo, to na frente do museu e o monstrengo do vídeo ta aqui, acho que já machucou o Antônio, num sei o que fazê. Ace, véi, me ajuda aí! E as guria que forum pro IML tão beleza? O cara ta aqui sozinho. Se alguém que já viu o bixo tem alguma ideia me manda, que faço o que eu pudé.
Viu que o segurança vinha correndo pelo lado do museu e foi intercepta-lo. "ninguém mais merece entrá nessa vida loka"
_ Ô Guri, fica tranquilo, a situação ta feia, mas acho melhor chamá a policia, nem vai lá, que cê não dá conta não.
Chamar a policia poderia não ajudar muito, mas foi a unica ideia para parar o segurança, sem chamar a atenção para criaturas de outro mundo.
Sem saber o que fazer, afinal Antônio que era muito mais preparado já estava ferido, preferiu pedir orientação.
(mensagem no grupo do whatsapp) _ Óh povo, to na frente do museu e o monstrengo do vídeo ta aqui, acho que já machucou o Antônio, num sei o que fazê. Ace, véi, me ajuda aí! E as guria que forum pro IML tão beleza? O cara ta aqui sozinho. Se alguém que já viu o bixo tem alguma ideia me manda, que faço o que eu pudé.
Viu que o segurança vinha correndo pelo lado do museu e foi intercepta-lo. "ninguém mais merece entrá nessa vida loka"
_ Ô Guri, fica tranquilo, a situação ta feia, mas acho melhor chamá a policia, nem vai lá, que cê não dá conta não.
Chamar a policia poderia não ajudar muito, mas foi a unica ideia para parar o segurança, sem chamar a atenção para criaturas de outro mundo.
- Padre
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 205
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- Mensagem nº38
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
The Doc
Maria Ivri.
A começo da viagem até o museu por parte da Doc, seria guiada pelo silêncio. A conversa com a médica-legista havia tomado algum tempo e roubado sua atenção, essa era a hora de ver tudo o que havia perdido e também de digerir melhor as informações dadas pelo restante do ECB. Passeando por suas mensagens no WhatsApp notou a foto que Ana havia enviado, que a principio havia passado despercebida, era um jeito surpreendente, sem dúvida alguma, mas não estava tão espantada quanto achou que ficaria. Em seguida, deparava-se com o vídeo enviado por Dom Inácio, uma criatura horrenda que estava destroçando uma porta.
"Se isso for um dos supostos noturnos, que decepção, eu achei que eles eram melhores que isso."
Então, releu as mensagens enviadas por Ace e Mel, tendo um insight, lembrou-se. Pegando a caneca que se encontrava no bolso de seu jaleco, optou por desenhar o simbolo da lua em sua testa, não havia perigo aparente onde estavam, mas a noite mal havia começado e tudo já tinha se tornado um completo caos, um pouco de precaução não machucava. Em seguida, pediria a permissão de Rita para fazer o mesmo nela.
— Eu posso, Dra. Rita? Eu sei que é estranho, mas é apenas precaução, parece estranho, mas eu prometo que logo você vai entender. — Usava então a mesma caneta para pintar a marca na testa da mulher, enquanto isso se perguntava se Ace ou Mel ficariam muito bravos com ela por levar alguém novo para aquele local, mas o que faria? Com a informação de que a Dra. Rita era um alvo, a deixaria pra trás? Não foi exatamente pelo contrário que havia aceitado fazer daquilo? Pra fazer o certo. Talvez aquela decisão acarretasse futuramente em péssimas consequências, mas sua consciência estava limpa e no fim era aquilo que importava.
Após terminar o serviço em Rita, ofereceu a caneta para Mayane, para que a mesma fizesse o mesmo. Aproveitou então pra passar informações extras para a legista e a psicóloga.
— A Mayane já sabe disso doutora, mas eu estou repetindo a informação que é pra você entender também, o lugar pra onde a gente está indo é MUITO perigoso, então você precisa ficar atrás de nós. Eu garanto que se depender de mim, nada vai te ferir, mas sempre mantenha sua atenção redobrada e tenta não se desesperar. — Colocava então uma mão sobre um dos ombros dela. — É bem provável que vai ser difícil, mas você precisa se manter no controle, independe do que veja, okay? — Virou novamente pra frente, estavam chegando e achou melhor deixar um aviso por via das dúvidas.
Eu e Mayane acabamos de chegar, Dom Inácio e Ana, em que parte do museu vocês tão? Quem é o inimigo? (WhatsApp)
Ao sair do carro, percebeu que uma mensagem talvez não fosse tão necessária assim, seus olhos contemplavam Antônio que estava na entrada do museu com uma ferida na perna, seus olhos também passavam por Gerson que estava do outro lado conversando com o segurança, havia sentido um alivio momentâneo ocasionado por saber do bem estar do rapaz, visto a maneira enigmática que o mesmo havia encerrado a última ligação que tiveram, entretanto, não tinha muito tempo pra pensar nisso. Imediatamente se colocou na frente de Dra. Rita e então sem tirar os olhos de Antônio, perguntava à Mayane.
— Sua conexão com os espíritos está normal, Mayane? Eles sabem dizer o que está acontecendo aqui ou dar alguma espécie de ajuda?
"Realmente, esta noite está o caos que prometeram e eu ainda não consegui fumar um bendito de um cigarro, droga. Aquela ferida parece feia, eu tenho que fazer algo logo."
- Nazamura
Mutante - Mensagens : 688
Reputação : 100
Conquistas :- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/2111.png
- Mensagem nº39
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
|
- Immemorabili
Neófito - Mensagens : 45
Reputação : 14
- Mensagem nº40
Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC
"Por acaso o lobo se desculpa quando está no topo? Teria o Leão que dar as graças quando ele pega sua caça? Eu faço o que precisar, o que tiver, para sobreviver. Eu faço o que tiver. E você pode tentar ser civilizado. Mas eu vou fazer o que precisar. (...) O furacão não pisa para o lado quando encontra a costa. O furacão não se desvia; exige controle. A montanha não irá cair de joelhos quando o vento do leste a atingir. E você pode tentar ser civilizado."
- Não tenho o conhecimento bíblico de vocês. Nem sobre antiguidades. Vou confiar essa parte completamente a vocês. - Caminhou pelo corredor, conversando com ambos, voz ainda centrada, olhos atentos ao redor e audição mais ainda. O almoxarifado era bem perto de onde estavam. Teoricamente tudo o que precisaria fazer era seguir em frente. Fez um sinal com a mão erguida para Ana Demiris, indicando que não era necessário lhe agradecer por nada.
Fanziu o cenho quando escutou uma explosão distante. Um disparo? Conhecia muito bem aquele tipo de situação. Não havia sido algo sem um gatilho mecânico. Não escutou algo que parecia disparo de pistola antes; e guardas de museu não eram particularmente bem armados. Polícia, talvez? Ou algum dos inimigos? - Há combate, de algum dos lugares acima combate ativo, não apenas alguém sofrendo como presa do inimigo. A decisão mais lógica seria correr até lá. - [Tentativa de ação rápida] chutaria a porta do almoxarifado para pegar o mais rápido que pudesse, qualquer materiai à vista que pudesse ajudar. - Preparem suas preces e suas armas improvisadas. Mantenha essa tocha acesa consigo, Padre. Ana, fique ao lado relativo dele, use a tocha para acender suas flechas; ele ainda poderá usá-la com o inseticida para um lança-chamas. - Praguejou mentalmente para si mesmo. A chance de preparação havia sido potencialmente cortada em uma grande porcentagem.
Preparou sua arma e respirou fundo. - Não consigo fazer nenhum discurso que seja à altura. Não sou um homem particularmente inteligente. Mas se existe uma hora para demonstrar união na humanidade, é esta. Essas criaturas da noite não dominaram a humanidade, não ainda. Isso quer dizer que ou elas são tão desunidas como nós, ou somos um impecilho considerável. Não gastem o seu fôlego e não corram desesperados; isso é a razão de soldados morrerem no primeiro minuto de combate. Vamos seguir um ritmo bom. Seja quem for, vai precisar de ajuda. - Tirou a trava de sua arma.
- Duas eras glaciais. Uma era de calor e atividade vulcânica. Uma era de caças e criaturas maiores, mais fortes. Nós evoluímos contra tudo que esteve no caminho, muito antes dessas criaturas noturnas. Vocês, escondam atrás de mim e se movimentem por trás do meu campo de ação. Se for para alguém ser ferido, que seja eu primeiro. E que a fé de vocês seja o bastante essa noite. -
- Não tenho o conhecimento bíblico de vocês. Nem sobre antiguidades. Vou confiar essa parte completamente a vocês. - Caminhou pelo corredor, conversando com ambos, voz ainda centrada, olhos atentos ao redor e audição mais ainda. O almoxarifado era bem perto de onde estavam. Teoricamente tudo o que precisaria fazer era seguir em frente. Fez um sinal com a mão erguida para Ana Demiris, indicando que não era necessário lhe agradecer por nada.
Fanziu o cenho quando escutou uma explosão distante. Um disparo? Conhecia muito bem aquele tipo de situação. Não havia sido algo sem um gatilho mecânico. Não escutou algo que parecia disparo de pistola antes; e guardas de museu não eram particularmente bem armados. Polícia, talvez? Ou algum dos inimigos? - Há combate, de algum dos lugares acima combate ativo, não apenas alguém sofrendo como presa do inimigo. A decisão mais lógica seria correr até lá. - [Tentativa de ação rápida] chutaria a porta do almoxarifado para pegar o mais rápido que pudesse, qualquer materiai à vista que pudesse ajudar. - Preparem suas preces e suas armas improvisadas. Mantenha essa tocha acesa consigo, Padre. Ana, fique ao lado relativo dele, use a tocha para acender suas flechas; ele ainda poderá usá-la com o inseticida para um lança-chamas. - Praguejou mentalmente para si mesmo. A chance de preparação havia sido potencialmente cortada em uma grande porcentagem.
Preparou sua arma e respirou fundo. - Não consigo fazer nenhum discurso que seja à altura. Não sou um homem particularmente inteligente. Mas se existe uma hora para demonstrar união na humanidade, é esta. Essas criaturas da noite não dominaram a humanidade, não ainda. Isso quer dizer que ou elas são tão desunidas como nós, ou somos um impecilho considerável. Não gastem o seu fôlego e não corram desesperados; isso é a razão de soldados morrerem no primeiro minuto de combate. Vamos seguir um ritmo bom. Seja quem for, vai precisar de ajuda. - Tirou a trava de sua arma.
- Duas eras glaciais. Uma era de calor e atividade vulcânica. Uma era de caças e criaturas maiores, mais fortes. Nós evoluímos contra tudo que esteve no caminho, muito antes dessas criaturas noturnas. Vocês, escondam atrás de mim e se movimentem por trás do meu campo de ação. Se for para alguém ser ferido, que seja eu primeiro. E que a fé de vocês seja o bastante essa noite. -