Sophie Fisher

garota abrindo um pouco os lábios acabava sendo mais ainda provocante e Louis estava pensando em realmente atacar, mas inicialmente retirou a mão do rosto do jovem. A distância ainda continuava a mesma entre eles.

O celular vibra no bolso da garota fazendo com que Louis desse um leve sorriso, pois havia algo que pudesse quebrar o clima e ajudar a aliviar os ânimos, mas será que o professor iria continuar com tudo aquilo ou iria simplesmente cortar?

A ousadia do professor era tamanha então ele se aproximou um pouco mais ficando nariz com nariz e com os lábios quase roçando um no outro e disse:

- E o que mais que as garotas como você gostam...

Será que ela ia avançar ou ia deixar que ele fizesse escolha?

quele momento ficava cada vez mais tenso e provocante, para ambos os lados, mas Louis já havia passado por tantas coisas antes. Ele sempre conseguiu se controlar muito bem por mais que as situações fossem bem delicadas, mas agora parecia que parte de sí queria ceder e simplesmente se entregar. Será que finalmente iria ceder?

Aquela garoto tinha um cheiro que lhe atiçava, desde o cheiro mais apetitoso do mundo que podia fazer seu estomago rugir até mesmo um dos cheiros que mais gostava naquela vida, o de lavanda.

Quanto mais ele se aproximava dela para perturba-la, mas ele sentiu que o corpo da jovem parecia vibrar e ela não se afastava dele. Parecia que queria e muito, mas afinal, que jovem não ia querer?

Os lábios se roçaram por alguns instantes e quanto mais a garota tentava articular algum pensamento, mais ele a hipnotizava e era hipnotizado por ele. Era mútuo o que ambos estavam fazendo um com o outro e a tendência era que tudo explodisse cedo ou tarde.

E ela tentava falar alguma coisa, mas a proximidade não permitia e então, Louis simplesmente disse:

- Ou?... – mas quando ele disse isso, o movimento que fez com os lábios para pronunciar essas palavras vez com que se tocassem um pouco mais, finalmente mas de forma breve, como se tivesse sido uma leve carícia nos lábios um do outro.

Em alguns segundos os lábios se separaram. Será que depois disso ela iria fazer algum movimento mais ousado?

ouis a olhava e sorriu de leve com a atitude da jovem. Estava gostando daquele jeito mais obstinado dela mesmo sendo bem mais nova e inocente em suas atitudes. Na sua cabeça vinham várias ideias lascívias do que podia fazer ali e naquele momento para desabrochar aquela flor, ainda mais porque ela revelava que com o estímulo correto poderia virar uma leoa.

A garota estava agarrada em sua blusa e dizia coisas que ele gostava de ouvir.

- Nunca é errado... mas depende do ponto de vista... - e ele deu um sorriso sexy após o seu próprio comentário.

E ele então deixava tranquilamente a jovem se aproximar dele, mas dessa vez ao invés de um pequeno e simples beijo, ele lhe daria um longo beijo apaixonado, digno dos mais deliciosos romances que a garota poderia já ter lido ou até mesmo sonhado.

Louis também queria mais, mas será que ele iria tentar se controlar ou deixaria fluir?

ele resolveu deixar as coisas fluírem, por mais que fosse tudo bem atordoante para a jovem, que devia ser jovem demais para entender o que era tudo aquilo que aquele homem lhe fazia sentir e podia faze-la sentir.

Os lábios da jovem em doces e macios. Sentia inexperiência e ao mesmo tempo a urgência próprias da idade de Sophie. Como era bom poder sentir aquilo. A temperatura dos corpos era diferente, pois o do professor tinha uma pequena alteração de temperatura, mais para baixo do que o dela. Talvez isso já fosse o bastante para causar o efeito que queria.

Percebeu que lhe faltava o ar e esboçou um leve sorriso com aquilo. Era agradável ver que ainda não tinha perdido o jeito no hábito de causar aquele tipo de reação. Ela então se afasta um pouco por instantes e ele lhe olha mais uma vez e em poucos instantes voltam a grudar os lábios.

Havia um gostoso abraço durante aquele beijo, carícias na nuca, do jeito que Louis lembrava que mulheres tinham o hábito em fazer. Ele inicialmente apenas segurou a jovem pela cintura, mas quanto mais sentia que ela se derretia durante o beijo e se entregava a ele, mais ele subia as suas mãos a ponto que também a abraçou e lhe tocou suavemente a nuca.

Inicialmente ele não faria mais nada a não ser beijar a jovem, a menos que a jovem acabe por lhe dizer o que queria. Ele conseguia se controlar até que bem, mas dependendo do que ela fizesse, poderia conseguir ou não abalar significativamente o controle de Louis.

então aquele gostoso beijo chegou ao fim. Era mais seguro mesmo que tudo aquilo acontecesse, afinal de contas, poderia acabar se empolgando e fazendo algo que depois acabasse se arrependendo.
Eles ainda estavam bem próximos quando a jovem começou a falar e pediu para tomar um banho.

- No final do corretor a esquerda... Lá tem toalhas e um roupão... pode ficar a vontade...

E assim que ela foi na direção do banheiro, Louis pode finalmente respirar um pouco mais aliviado e disse olhando para o seu gato.

- E agora essa... fiz besteira de novo não é!?

E o gato respondeu balançando a cabeça que sim e depois simplesmente falou baixinho:

- Até parece que você não aprende...

E Louis simplesmente deixou o corpo cair pesadamente na cadeira enquanto o gato descia da mesa e ia espiar a jovem no banheiro..

dálogo que ele tinha com o gato era algo bem engraçado, pois realmente era algo bem incomum, ainda mais porque o animal falava e ter um animal falante não era lá comum. Ser um vampiro também não era nada lá bem comum e naquela cidade as coisas eram mesmo daquela forma.

Quando a garota finalmente parou de beija-lo e foi finalmente tomar um banho, o professor pôde se levantar um pouco da cadeira e ir fumar um cigarro na janela. O gato acabou acompanhando a jovem para ter certeza de que ela não faria nada mais do que apenas tomar o banho.

Banheiro:

A casa do professor era bem moderna apesar de ele parecer alguém das antigas e o banheiro do lugar era bem bonito e clássico, graças as suas cores e a decoração no geral.
Sophia colocou uma toalha sobre o vaso e foi ali que Klaus entendeu que deveria ficar e esperar ela terminar o banho, mas virou de lado justamente para não ver a jovem tomando banho, já que o box era transparente.

Como não era bem exatamente um gato, ele soube não olhar para a garota enquanto ela se despia e entrava no chuveiro para o banho.
Durante todo o tempo que a jovem ficou no chuveiro ele esperou pacientemente que terminasse e quando ela saiu, deu graças que logo se secou e vestiu o roupão antes de falar com ele.

A resposta de Klaus a pergunta que a jovem fez foi apenas um miado fino indicando que sim, ou pelo menos era aquilo que ele queria indicar a ela. Havia muito ali que talvez não fosse o ideal de a garota ficar sabendo e nem conhecer...

Quando ela chamou o nome do professor perguntando sobre a máquina de lavar e secar roupas, Klaus desceu do vaso e com a pata, deu uns tapinhas em um armário bem grande e preto na frente do vaso onde estava. Com os dois tapinhas que havia dado com a pata, a porta abriu um pouco e com o focinho ele afastou um pouco e ela poderia ver que havia uma máquina ali dentro, que era lavadora e secadora ao mesmo tempo.

Por mais que Louis pensasse em responder e que tivesse ouvido ela lhe chamando, sabia que não precisava se preocupar pois Klaus certamente iria mostrar a ela o que queria então ele poderia continuar fumando o seu cigarro na pia da cozinha, com a janela isofilmada levemente aberta para dissipar a fumaça...

só para fingir que era um gato como outro qualquer ele miou para ela quando perguntou se a havia entendido e foi dar uma volta pelo banheiro como se fosse a coisa mais natural do mundo em se fazer. Ele só costumava falar com seu dono e afinal de contas, o que iria dizer? que ela devia sair correndo dali antes do seu “professor” pular em cima dela? Talvez não...

E a jovem então foi para o quarto. Louis continuava na cozinha brincando com seu cigarro na janela do lugar. Klaus foi até o quarto dar uma espiada na jovem que se sentou na cama do vampiro, procurou o controle remoto da TV e quando achou, começou a dar aquela passeada pelos canais até achar algo que lhe agradasse para assistir antes de voltar a cozinha e espiar seu dono, que parecia não se importar com nada.

- Então ela está lavando roupa e vendo TV no meu quarto? – Afinal com a audição que ele tinha, podia ouvir a jovem brincando com o controle remoto da TV e sabia que aquilo só poderia vir do seu quarto.
Klaus apenas balançou a cabeça indicando que sim. Não podia realmente dizer nada, afinal a jovem poderia simplesmente aparecer e ouvir e então tudo aquilo iria ser um grande problema.

Percebendo que realmente o jovem não iria retornar a cozinha tão cedo, ele foi a um compartimento secreto próximo a um dos armários, abriu e puxou uma taça e encheu com um liquido vermelho espesso que retirou de uma bolsa e bebeu tudo em longos goles rapidamente. Terminou seu cigarro, apagou em um cinzeiro que havia em uma mureta perto da pia e então lavou o corpo e os pratos daquele lanche que haviam tomado. Que bom que seu corpo podia processar um pouco de comida e não precisaria vomitar, ainda mais depois de ter se alimentando de algo que realmente poderia fazer completamente satisfeito.

Louis então lambeu os lábios ainda sentindo o gosto daquele líquido em sua boca, Klaus pulou na bancada da pia esperando que o vampiro o pegasse no colo e então ambos foram ao banheiro. No caminho, ele apenas disse em um tom de voz um pouco mais alto na direção da porta do quarto para que a jovem pudesse ouvir.

- Vou tomar um banho... me avise quando encontrar algo bom para ver na TV... – e simplesmente sorriu indo para o chuveiro com o gato nos braços.

o professor seguiu para o banheiro, já que tinha o hábito de tomar um banho quente a noite e então tentar cochilar um pouco. Não precisava dormir muito e nem conseguia, mas ficava recluso em sua casa durante todo o dia talvez por uma questão de hábito.

Klaus havia ficado ao lado da menina provavelmente para estar de olho nela enquanto parecia que ela brincava com o controle remoto passando pelos canais da tv sem achar alguma coisa que gostava de verdade, mas escolheu algo barulhento. O que ela pretendia fazer?

No banheiro, Louis se despiu, deixou as roupas penduradas em um canto, ainda mais porque a jovem estava lavando as dela então esperaria. Suas roupas não tinham a menor pressa de serem lavadas, já que era uma camisa, uma calça, uma roupa íntima e um par de meias...

Ele desamarrou o cabelo que trazia prezo em um rabo de cavalo baixo e então entrou debaixo do chuveiro ligando a água quente. Em poucos minutos o vapor começou a tomar espaço no banheiro e lentamente o homem começou a lavar os cabelos com algo que parecia uma espécie de shampoo qualquer. Deixava bastante água cair em seu rosto em seu corpo enquanto esfregava os cabelos. Logo em seguida começou a lavar todo o resto de seu corpo e por mais que a garota estivesse tentando disfarçar ao máximo e não fazer barulho, Klaus havia ído com ela até a porta do banheiro e Louis sabia que ela estava abrindo a maçaneta mesmo tendo todo o cuidado para isso.

É nessas horas que as habilidades vampíricas são bem úteis, pois podem ouvir muito bem a uma boa distancia e nem o som barulhento da tv no quarto e nem o “shh” feito ao gato lhe passaram despercebidos, então se ela quisesse ver o professor tomando banho, ele não se importaria, mas iria esperar ela abrir um pouco mais a porta e certamente lhe pregaria uma peça. Por mais difícil que fosse de acreditar, ele tinha um excelente senso de humor...