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    [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Hylian
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    Mensagem por Hylian Qua Mar 27, 2019 9:49 pm


    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale OOyInMz


    20 de Agosto de 1930
    Estação: Verão, Temperatura: 21ºC, Previsão: Sem Previsões.
    Localização: Riverdale - Escócia.



    Os Mistérios de Riverdale








    A hora era exatamente dez para as dez da noite. O tempo estava frio e parcialmente nublado, porém ainda era possível enxergar algumas poucas estrelas que insistiam em brilhar no grandioso manto negro que revestia aquela noite. O vento assobiava uma melodia difícil de entender, porém que arrepiava até o mais bravo dos bruxos.

    Soberana entre as estrelas, reinava a lua cheia que, com sua luz, criava um clima fantasmagórico naquele lugar, mas a medida que adentrassem a floresta em direção ao destino final, as árvores se tornava maiores, com troncos robustos, centenas de galhos e flores que dificultavam a luz externa de clarear os mistérios daquela floresta escura, até que não houvesse mais indícios de luz e eles se vissem obrigados a recorrer a magia para enxergar.

    Os ouvidos atentos captavam o som característico de um rio agitado, mesmo ele estando há pelo menos um quilometro de distância. O chirriar das aves noturnas ecoavam por entre os arbustos e árvores denunciando que ali havia vida, mesmo em um habitat tão obscuro.  Uivos de lobos e lobisomem surgiam distantes em direção a lua como uma cantoria que humano nenhum poderia entender.

    Ninguém dizia um pio entre o grupo que se encontrara na orla da tal floresta. Todos trajavam vestes longas que lhes cobriam até os pés. Alguns cobriam a cabeça com longos chapéus pontudos que definiam muito bem a classe que pertenciam, a dos bruxos e outros preferiam apenas usar um capuz que também lhe cobria parcialmente o rosto e protegia as maças de seus rostos de corarem com a brisa gélida.

    Apenas quando o grupo avistou uma tocha acesa com fogo brando, fora que eles tiveram a certeza de que estavam rumando para o caminho certo. “Após a octogésima nona tocha, subam o desfiladeiro e o destino se encontrara diante de seus olhos”. Não tardara muito para que os protagonistas daquela história e os demais que ali caminhavam aproximassem das últimas tochas que pareciam formar um caminho único até o que lhes esperava.

    “... subam o desfiladeiro...” Ainda enquanto subiam o mesmo, já era possível notar uma grandiosa árvore, muito distinta das comuns que ali havia. Era ainda maior do que os gigantes que viviam nas montanhas, seu tronco fora se relevando mais grosso, talvez pudesse caber um carro em seu interior. Quando finalmente aproximaram-se do fim do desfiladeiro, há alguns passos deles havia um jovem adolescente, ou pelo menos era o que aparentava ser.

    Longos cabelos loiros, um rostinho juvenil, olhos claros, embora a penumbra os cobrisse. Ela tinha em torno de um metro e sessenta e cinco de altura, magra de estrutura fina. Trajava vestes negras, um chapéu pontudo, botas de pano e na altura do peito havia o símbolo de um dragão que Vitto e os demais reconheceram ser o emblema da casa “Haus Feuer” pertencente a distante Durmstrang.

    Bem vindos de volta a Riverdale... – Disse a garota muito convidativa diante do grupo.

    Atravessando a grande árvore que se mantinha como um rei entre as outras já era possível ver as escassas luzes que iluminavam um vilarejo bruxo de médio porte. Não era pequeno, mas tampouco poderia ser considerado uma cidade, se não um povoado as escuras. O destino daquele grupo era exatamente uma daquelas casas feitas de madeira que compunham a cidade, porém, se alguém se atrevesse a atravessar em direção a mesma, a jovem garotinha colocar-se-ia a frente impedindo-os.

    A harmonia de Riverdale não deve ser perturbada, não é permitido sons altos, curtam apenas o que vier das redondezas. Magias desnecessárias trazem más respostas... Riverdale, como devem saber, trata-se de uma comunidade de quase mil anos, aqui guardamos riquezas inimagináveis. Mas cuidado! O que esperava o pecado da cobiça, meus amigos, estas terras são puras e devem continuar sem pecados algum, eu lhes aviso, não sairão vivos daqui se desonrarem nossas leis... – Dito isso, ela dera um passo para o lado e permitira que o grupo avançasse contornando a árvore em direção a cidade logo atrás.

    Lacroix, Montblanc, Enzonelli e Holmes foram os primeiros a perceber, após passarem pela menina, que o gramado lamacento estava úmido, como se tivesse havido uma grande tempestade não fazia muito tempo.

    As ruas eram de pedras como antigamente, a verdade era que Riverdale aparentava estar tal qual como fora fundada, com o mesmo aspecto medieval e antigo de antes. As casas todas de madeira envelhecida e não passavam de uma altura de três andares. As ruas eram pouco iluminadas por lampiões que flutuavam mostrando o caminho para a área central do vilarejo. Um poço que, anteriormente estava cheio de água, agora vazio se destacava bem no coração da cidade.

    Ali havia outro jovem, também adolescente, porém de cabelos negros intensos e mal arrumados. Olhos escuros como a noite e um sorrisinho sarcástico que lhe era uma marca registrada. Ele se vestia muito parecido a menina próxima a árvore, porém o símbolo que carregava era uma serpente junto ao peito.

    Creio que não há necessidade de dar-lhes as boas vindas, já que Prudency já o fizera... – Disse ele com uma voz orgulhosa característica de um Sonserino. Seus olhos negros, iluminados pela pouca luz que havia na cidade, focaram naquela que parecia ser de mesma casa que ele, mas embora tenha pensado algo, ele não revelara – Mas, posso lhes dizer que o que buscam está abaixo desde poço, a queda é livre...

    Aqueles que ousassem pular para dentro do poço demonstrariam seu valor e a coragem necessária para começar uma aventura inimaginável. Um a um os membros que compunham o grupo pularam quase sem hesitarem, isto seria a prova que necessitavam. O poço era frio, úmido e estreito e a queda parecia não terminar nunca, talvez quase cinquenta metros de queda e finalmente caíram sobre um jardim muito bem cuidado. Aquele lugar era enfeitiçado para que a iluminação de fora se refletisse ali também, o que criava um clima sereno. Diante deles, encontraram o seu destino, uma casa de três andares com telhado pontudo.

    A porta da casa se abrira e de lá saíra uma mulher de conhecida por todos, mas principalmente por aqueles que estudaram em Hogwarts, Wanda Warlock. Cabelos castanho claro, olhos azuis e firmes, uma expressão no rosto que demonstrava que não era o tipo de mulher com um senso de humor muito interessante. Ela trajava roupas típicas do mundo bruxo e um chapéu torto. No peito ela tinha o símbolo de uma águia o qual seria a chefe da casa Corvinal.

    A minha esperança era de vê-los todos novamente aqui, e não falhara... – Murmurou a mulher contendo um sorriso bobo no canto do rosto.

    Wanda Warlock era conhecida por seus grandes feitos, embora fosse uma mulher de pouco mais do que trinta anos. Estudara junto com Montblanc e Holmes. Seu sobrenome era manchado, embora famoso, muito pelos maus feitos de seu irmão mais velho, um alguém que Wanda nunca falava sobre. Lyonel Warlock.

    A situação não anda nada bem, meus amigos e preciso da ajuda de vocês... Mas venha, entrem, sintam-se em casa! – Convidou a mulher fazendo sinal para que todos se acomodassem no sala de estar da residência estranha.

    O grupo não tivera muito tempo para contemplar o ambiente, um lugar clássico, com poltronas e sofás antigos. Não havia, por questões obvias, quaisquer aparelhos eletrônicos, já que o dono da mesma não possuía empatia com o mundo “externo”. Uma mesinha de centro feita de madeira avermelhada servia para que as visitas pudessem apoiar as xícaras de café e chá que lhes era servido por três elfos domésticos pertencentes a casa. Alguns quadros que “decoravam” a sala eram vivos e suas pinturas davam as boas vindas ao grupo, com exceção de uma senhora de idade avançada, cujo quadro jazia afastado, esta ignorara a todos. Wanda senta-se em uma das cadeiras apenas quando todos ali estavam acomodados em seus lugares e voltara a falar.

    Não tenho duvidas que todos vocês acompanharam as últimas noticias não é? Criaturas estranhas surgindo por toda a Europa, ataques misteriosos nos ministérios... Só Mérlin sabe quando as três escolas sofreram algum... Temo, eu que em breve teremos que fechar Hogwarts pela segurança de nossos alunos. Durmstrang e Beuaxbattons devem seguir o mesmo caminho...

    Eles estão aqui, Solmaninha... uhhuhu... Es-Tuh-Pen...

    O grupo ouvira uma voz aguda soar do andar de cima, fora tão alto que até mesmo Wanda parara de falar sem demonstrar quaisquer reações sobre. Outro alguém fizera “shh” para que a primeira voz se calasse e o silêncio voltara a reinar até que Warlock pudesse continuar seu desabafo.

    Whix... – Ela comentou antes que perguntassem sobre quem se tratava – Um de nossos alunos, da Lufa-lufa, monitor... – Percebendo que aquela informação era inútil naquele momento, a mulher voltara ao seu apelo – Acredito eu que a humanidade está prestes a enfrentar o maior pesadelo que mesmo bruxos nunca sonharam. Não se trata de um criminoso em si, embora os jornais insistam em denegrir minha família por... – Ela certamente diria o nome de seu irmão, mas se conteve a tempo – ... enfim, se o que pensamos está certo, não serão magias comuns que darão resultado... Vocês foram chamados aqui por um motivo muito simples e objetivo, não é por acaso... Já ouviram falar das relíquias da mor...

    Um garoto de cabelos loiros, um olhar simples e um rosto cativante finalmente se fizera presente naquele lugar. Ele trajava o uniforme comum de Hogwarts e no peito estava o símbolo da monitoria da Lufa-lufa. Ele vinha acompanhado de uma garota, desta vez de cabelos e olhos prateados, não possuía pupila, o que fazia com que muita gente evitasse encara-la nos olhos. A garota, por sua vez era monitora da Corvinal. Ambos pareciam estar em seus últimos anos de Hogwarts.

    As relíquias da mooorr..te... Não é um nome ESTUPENDO?! – Interrompeu o garoto loiro – O pecado e a desonra de quatro irmãos, que no passado cobiçaram total poder, ah, mas a morte fora muito perspicaz, ela concedera o poder que almejavam, mas em troca lhes tomara a vida sem piedade...

    Chega Whix, isso não é hora... – Disse a garota de cabelos prateados.

    Há muitos anos, como conta a lenda... – Retomou Warlock olhando severamente para Whix – Quatro irmãos pederam a vida pelo que desejavam de mais íntimo em seus corações. A morte lhes dera suas maiores relíquias para aqueles que ela julgava serem superiores, bem, o fim eles perderam suas vidas em troca de seu pecado, como dito antes. Precisamos destas relíquias se quisermos salvar a humanidade de um período ao qual não há volta...








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    Localização: Riverdale, Escócia

    ***
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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por Raijecki Qui Mar 28, 2019 10:51 pm



    I grandi uomini non nascono alla grande, crescono alla grande.
    Never let anyone know what you are thinking.


    “De novo Riverdale... Haja paciência meu velho Merlin.” – Pensou Vitto, enquanto seguia pelo caminho iluminado por tochas, em uma noite fria e ventosa de lua cheia, que o obrigava a vestir roupas mais quentes do que gostava naquela época do ano.

    Tinha recebido o chamado de uma antiga amiga, a famosa e poderosíssima Wanda Warlock, com quem já não se relacionava a um bom tempo, por isso estava ansioso para aquele reencontro. O motivo do chamado, acreditava Vitto, seriam os recentes ataques aos ministérios, sem falar das criaturas das trevas nunca antes vistas resolvendo dar os ares de suas graças.

    Seguia adjunto de um grupo de outros bruxos, estes que provavelmente teriam sido convocados por Wanda assim como ele, o que o deixava um tanto decepcionado e até chateado, pela mulher achar que o inestimável membro da família Enzonelli não pudesse dar conta sozinho do que quer que fosse a missão.

    Os colegas em questão também estavam vestindo chapéus e capuzes por causa do tempo, escondendo assim suas verdadeiras identidades com a ajuda da má iluminação. Mas Vitto não se preocupara, pois só poderiam ser aliados, visto que teriam de serem muito ousados - e tolos - para tentarem algo ali, perto da casa de uma das mais poderosas bruxas vivas da época. E claro, do próprio Vitto Enzonelli.

    Continuava o caminho subindo um desfiladeiro na frente de todos sem soltar se quer um pio, não era sua intenção interagir com aquelas pessoas, era melhor assim, para ele trabalhos importantes deveriam ser feitos sem distrações.Mas claro que não iria deixar de interagir caso alguém se referisse diretamente a ele. Chegando perto de uma gigante e imponente árvore, uma moça de cabelos cor de mel os aguardava. Vitto notou na hora, mesmo estando escuro, que a garota vestia as vestes de sua antiga casa da escola de Durmstrang, a casa dos dragões de fogo, a Haus Feuer.

    - Mögen die Flammen des Drachen dich stärker machen. – Enfim soltava sua voz, sentindo um alivio já que passara o caminho todo calado, mesmo sendo essa sua opção. Era um cumprimento usado apenas pelos membros da casa, que significava nada menos do que “Que as chamas do dragão o façam mais forte”. Se sentia feliz por encontrar alguém nascido do fogo como ele, ainda mais tão longe de Durmstrang.

    Após cumprimentar a moça, seguia em frente em direção ao vilarejo, onde a menina os dizia para terem respeito com o local e para não caírem no pecado da cobiça. Vitto sorria por detrás do capuz que fazia sombra escondendo seu rosto. “De pecado nós entendemos, não garota?” – Falou para si em sua mente, antes de prosseguir e notar que o solo ali estava completamente encharcado, muito provavelmente uma tempestade havia alcançado o lugar pouco tempo antes. Sacou calmamente sua negra varinha de madeira sicômoro de núcleo de pena de fênix, e lançou a magia “Glisseo”.

    Então o antes úmido e lamacento solo agora se transformava em um plano e seco caminho para que o orgulhoso bruxo italiano – e quem mais desejasse – pudesse passar sem ter seus sapatos caros sujos com a água e lama da tempestade do dia anterior.

    Passando pelo vilarejo medieval, lembranças de sua infância na Itália vinham à tona, pois o lugar parecia permanecer na idade média, com suas construções antigas, porém aconchegantes, que lembravam as de onde Vitto fora criado, em uma pequena vila chamada Canale Di Tenno, em Trentino Alto Adige, ao norte de seu país natal. Seguindo as ruas iluminadas por alguns lampiões presos nas paredes rusticas de pedra, chegava junto dos outros até um poço localizado aparentemente no centro do lugar. Um garoto, desta vez vestindo o uniforme da casa Sonserina de Hogwarts, os recebia, mas sem a mesma hospitalidade da garota dos dragões. Ele revelava o nome da garota, Prudency, e falava que precisariam pular no poço para alcançar seus objetivos. Vitto ignorou o rapaz e pulou diretamente no poço. Sabia bem onde deveria ir, não precisava de algum almofadinha para lhe dizer isso. Quando estava quase se chocando ao solo, lançou calado e friamente um “Arresto Momentum” e apenas pousou de pé, tranquilamente sobre o belo jardim que ficava a frente de uma grande casa com telhados pontudos.

    Logo que atingia o solo, a porta da casa se abria e aquela que os aguardava os cumprimentava, dizendo que estava aliviada por terem vindo e que era para entrarem logo. A mulher vestia o uniforme com a águia característica da casa Corvinal, onde Vitto ficou sabendo que ela se tornara chefe, apesar de achar que teria condições totais de ser diretora se não fossem as ações horrendas que manchavam seu sobrenome, causadas por seu irmão, Lyonel. Vitto desejava muito poder encontra-lo, para assim retirar todas as suas memórias e vê-lo viver o resto de sua vida catatônico e humilhado.

    – Buona notte Wanda, como tem passado? – Cumprimentava a mulher com respeito e admiração. Esta que continuava linda como sempre, com seus vividos olhos azuis que tiravam qualquer um do sério. Então removeu seu capuz revelando sua identidade primeiramente que os outros, mesmo que a mulher não precisasse disso para reconhece-lo, e adentrou a casa para a sala.

    Ver aquele local lhe trazia boas lembranças, porém curtas. Decidiu sentar-se em uma poltrona perto de Wanda - esta que só sentava após todos estarem acomodados - e tomou um gole do chá servido pelos elfos domésticos. Então a famosa Wanda Warlock os explicava do porque terem sido convocados ali, e Vitto prestava muita atenção com o olhar fixo na mulher.

    Apenas mais uma mulher conseguiria chamar mais atenção – e o tirar ainda mais do sério - de Vitto do que Wanda Warlock, e esperava não a encontrar mais por um bom tempo, apesar de no fundo sentir mais saudades do que mágoas. Entretanto não tinha com o que se preocupar, afinal de contas, qual era a chance de ela estar ali também, não é mesmo?

    – Entendo, mas não acredito que a Durmstrang onde estudei boa parte de minha vida seja facilmente atacada e derrotada Wanda, ao menos que você saiba quem está por trás destes recentes acontecimentos... – Antes que ela o pudesse responder, uma voz aguda e ligeiramente feliz a interrompia. Outra voz pedia com um singelo “Shhh” que o garoto alegre se calasse, o que fez Vitto questionar quem mais estava ali, e Wanda o respondia sem nem que o mesmo ou um dos outros desconhecidos perguntassem em voz alta. Whix era seu nome, um aluno da casa dos texugos de Hogwarts.

    – Você não acha que está envolvendo esses jovens demais nisso? - Vitto não se conteve em perguntar. Achava estranho, uma bruxa tão poderosa como ela estar trazendo jovens e inexperientes bruxos para aquela reunião tão importante, mas não iria de todo contraria-la, pois sabia que ela sempre tinha razão, pois era mais sábia e mais poderosa que qualquer um ali.

    Então Warlock continuava comentando que enfrentariam o pior inimigo já visto, e parecia terminar sua frase com as famosíssimas relíquias da morte, mas o jovem Whix se metia de vez na conversa. Ele possuía cabelos loiros e uma feição que por si só já deixava Vitto aos nervos, pois não suportava tipos como aquele, todo espalhafatoso parecendo não levar nada a sério. Junto dele também surgia uma bela menina, que logo chamava a atenção do italiano, que imediatamente a julgara como possuindo sangue e belezas veela, apesar de não possuir pupilas, o que talvez afastasse certas pessoas. Mas não Vitto é claro. Sabia bem porque seu irmão mais novo, Mario, vivia se engraçando com aquelas “criaturas”, agora podia entende-lo de certa forma.

    – Não precisa garoto, eu conheço muito bem esta lenda. Agora porque não leva a sua namorada pra ver a bela luz do luar de hoje e deixe os adultos conversarem? Por gentileza. – Interrompia sem paciência o jovem lufano, o que a garota veela também fazia logo depois. No fundo desejava estar levando alguém para ver a luz do luar, mas o famoso e famigerado “destinazione” infelizmente não o deixara.
    Warlock retomava sua fala olhando friamente para Whix e dizia que precisavam das tais relíquias se quisessem vencer aquela guerra. Vitto encarava a mulher como nunca, em um misto de surpresa e fascínio com aquilo que ela os dizia.

    – Elas realmente existem Wanda? Porque você nunca me falou sobre elas? Sempre soube que eu– Então parava por si próprio, notando que revelava demais em apenas uma frase na frente de todos os outros. – Bom, sabe que pode contar comigo. Apenas aponte a direção e completarei a missão. – Concluía tentando disfarçar a confusão de sua última fala.

    Vitto era um bruxo que sempre estava em busca de poder. Apesar de não ser considerado das trevas, era um estudioso daquela área, algo que cultivava desde a época de Durmstrang. Tinha convicção de que para derrotar seus inimigos, precisava antes entende-los e se preparar. E Wando assim como várias outras pessoas, foram grandes portas para novos conhecimentos.

    E ter uma das mitológicas relíquias da morte era algo que ele não poderia ignorar.

    thanks weird for ♣️
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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por Mellorienna Sex Mar 29, 2019 3:25 pm



    Litta adorava noites de Lua Cheia. Abrigada em negro com capa e capuz, ajustou as vestes diante do espelho enquanto encerrava a conversa ao telefone:

    [Francês] - Não sei quando, meu amor, mas assim que acabar esse trabalho a Dindinha vai s---- Claro, eu levo sapos de chocolate. Agora me deixe falar com a mamãe, sim? Também amo você, meu Pequeno Príncipe. - sorrindo, Litta apertava as vestes ao redor do corpo. Estava estranhamente frio, apesar do Verão - [Francês] Lotte, há algo de estranho no ar. Mas n---- não, irmãzinha, não se preocupe. Eu volto a entrar em contato assim que houver um telefone disponível. Mantenha as crianças seguras. Nicolas... - a mulher encarava os próprios olhos no espelho - [Francês] Por favor, Lotte, eu conto com você. Sim, sim. Já vou mandá-lo. Beijos.

    Com um suspiro, a Psiquiatra voltou-se para seu gatinho, pegando o companheiro no colo antes de se dirigir à lareira:

    - Você tem que cuidar do Nic e da Gis para mim, sim, Caramelo? - a mulher tomou sua varinha, de abeto com fibra de coração de dragão, trancou toda a casa e colocou o gato na lareira - Charlotte. - o belo gato sumiu sob o pó de floo, tendo o telefone tocado duas vezes antes de silenciar. A irmã havia recebido Caramelo são e salvo.

    Enfrentando a noite fria de Verão, a ruiva dirigiu-se ao local combinado. Um curto caminho até a orla da floresta. Um grupo de encapuzados ao luar. Bruxos. A Psiquiatra ajustou o capuz, escondendo completamente sua figura, e tomou o caminho, entre as últimas fileiras de bruxos presentes.

    Riverdale e seus mil anos. Estranhamente, parecia ter havido muita chuva por ali, mas algum dos bruxos mais a frente teve a boa ideia de conjurar um feitiço que os mantivesse secos e limpos ao atravessar o campo enlameado. "Glisseo, provavelmente", a mulher continuava seguindo mais atrás, tendo cumprimentado a jovem loira quando passou por ela com um meneio de cabeça. O brasão da Haus Feuer trouxe um sabor agridoce aos lábios de Litta, relembrando tempos onde aquele símbolo esteve no peito de um homem que amava. Fechando ainda mais o manto ao redor de seu corpo, a medibruxa seguiu o grupo até o poço no centro do vilarejo.

    Mais um jovem, dessa vez com as cores da Serpente de Hogwarts. Alguns bruxos por ali pareciam reagir ao emblema da Casa Sonserina com alívio ou desconfiança, mas a ruiva nada tinha a manifestar. Era sempre muito discreta e pouco revelava de suas opiniões, apesar de guardar certos desgostos específicos contra um ou dois (ou dez) alunos de sua época. Hogwarts se tornara seu lar durante o quarto ano, quando a escola recebeu o Torneio Tribruxo e a garotinha ruiva transferida de Beauxbatons mais ficava com os colegas franceses do que se enturmava com os estudantes da Grã-Bretanha. Seus pais foram transferidos para as Ilhas da Rainha por reflexos da Guerra, obrigando Charlotte e Litta a deixarem para trás tudo que conheciam e amavam. Porém, naquele mesmo ano, seu coração de menina havia despertado para os encantos do luar prateando a neve nos campos de Hogwarts, no Baile de Inverno e---- as pessoas estavam se atirando poço abaixo!

    Litta soltou o ar entre os dentes por baixo de seu profundo capuz. Havia se distraído e agora seria a última a pular. Talvez fosse por ter visto o emblema da Haus Feuer. Talvez pelo ar frio da noite, tão semelhante àquela, quase duas décadas atrás. Ao atirar-se no poço, com o vento gentil balançando suas vestes, Litta chegou ao chão elegantemente guiada pela magia de um dos bruxos presentes. "Arresto Momentum, uh? Mas deveriam ter encantado o próprio poço. A menos que queiram evitar visitas inesperadas..." - a psiquiatra rearranjou seu manto e capuz, de modo que toda sua figura permanecia oculta nas vestes negras.

    Ao ver a mulher que surgia à porta da casa, Litta sentiu um leve arrepio. Warlock. Estava um pouco mais atrás do grupo e tropeçou no caminho, xingando baixinho, acabando por perder as primeiras palavras do bruxo mais à frente. Entraram a própria Wanda Warlock e outros três na casa, Litta vindo por último. E estacou à soleira da porta ao ver diante dela um homem que imaginou jamais tornar a encontrar.

    O coração da ruiva disparou intensamente, enquanto seus olhos - ocultos na penumbra do capuz - fixavam-se incrédulos ao homem, que ia e vinha, tão à vontade na casa como se já a conhecesse bem. Dando um pequeno passo para dentro do ambiente, apenas o suficiente para que a porta se fechasse, Litta permaneceu de pé, estática, encapuzada e muda. Mais uma parelha de jovens surgia do nada, falava-se em Relíquias da Morte, servia-se chá, e lá estava ela - esquecida de si mesma, temendo que o mínimo movimento a fizesse desabar, incapaz de sustentar a impossibilidade daquela equação.

    Wanda Warlock a havia chamado ali de propósito? Será que a veterana lembrava-se daquele dia, tantos anos antes, em que se deparou com Litta escondida atrás das estantes da sala comunal da Corvinal, chorando porque Vitto havia ido embora para a Alemanha? Ainda mais grave: será que Warlock sabia que os dois se reencontraram anos depois e... "Não, ela não teria porque saber... a menos que..." - Vitto era só intimidades para com a mulher e a psiquiatra se pegou olhando a companheira de Casa como se fosse a primeira vez. "É, ela talvez faça bem o tipo dele, não é mesmo?"

    Os adolescentes não ficariam felizes com a dispensa, ainda que fossem mesmo namorados e estivessem ansiosos por momentos ao luar. Ninguém gosta de ser tratado como criança - especialmente as crianças. Quando Wanda Warlock retomou a narrativa sobre as Relíquias da Morte e o italiano a interrompeu, questionando por que não havia revelado a verdade da existência de tais itens lendários, Litta se convenceu de que havia mesmo muito mais entre eles do que ela poderia supor. E que continuar ali, parada, só dava a ela o papel de idiota.

    - Salvarrr toda Humanidade, uh? Pensamento atípico para cerrrtas castas de Brrruxos, Madame Varrrlock. Mas, como semprrre defendi, as duas coisas não são assim tão dissociadas. E se a ideia fosse salvarrr nosso Mundo ao sacrrrifício do Mundo Não-Mágico, eu não estarrria entrrre seus convidados. - a voz, baixa e macia, veio primeiro, seguida de um movimento fluido, com o qual a ruiva retirou o capuz e então a capa, pendurando-a em um gancho na parede atrás da porta - Alors, antes de decidirrr qualquerrr coisa, aos que possam não se lembrrrarrr de mim... - a ruiva voltou a se virar para o grupo reunido, sorrindo seu melhor sorriso de partir galáxias - ... je suis Litta LaCroix, estudamos em Hogvarrrts na mesma época.

    A medibruxa usava um conjunto inteiramente preto de camisa em seda translúcida e saia lápis, acinturado de tal maneira que destacava seu corpo sem realmente exibi-lo. O caminhar da mulher era cadenciado, como se guiado por uma canção suave e sensual que só ela ouvia, enquanto se aproximava do grupo, passando pelos dois adolescentes e parando diante de Wanda Warlock. Com um gesto breve de cabeça, cumprimentou de forma respeitosa a Chefe de sua Casa, antes de passear os olhos profundamente azuis nos outros três Bruxos presentes, parando o olhar sobre o italiano com um sorrisinho de menina travessa cruzando os lábios:

    - Allô, Vitto.

    Look da Dra. LaCroix:

    Dra. Litta LaCroix
    Medibruxa (Psiquiatra)


    (C) Ross

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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por bcdomingues Dom Mar 31, 2019 4:48 pm





    20 de Agosto de 1930
    Estação: Verão, Temperatura: 21ºC, Previsão: Sem Previsões.
    Localização: Riverdale - Escócia.



    Os Mistérios de Riverdale








    O convite chegou de forma inesperada, bem quando Holmes estava mais preocupado com os acontecimentos recentes do mundo bruxo. Se vestiu rapidamente, se cobrindo bem com seu manto ''cerimonialista''. Realmente não gostava do traje, mas eram tempos difíceis. Guardou sua poderosa varinha de Olmo e Cabelo de Unicórnio na sua manga, de onde teria facilidade de tirar caso a situação se tornasse complicada inesperadamente. Ajustou sua máscara antes de sair de casa a aparatar para o local do convite.

    --/--

    A estranha frieza da noite de Verão foi sentida enquanto fazia o breve caminho para a orla da floresta. Reparou nas claras estrelas na noite e, principalmente, a lua cheia que trazia tantos perigos quanto fascínios. Notou que não era o único convidado dali, vendo que outros bruxos e bruxas pareciam se encaminhar para o mesmo destino que ele. Não se importou muito com isso. Sabia que se algo ruim era para acontecer que isso seria somente no destino.

    As árvores iam se tornando maiores e as flores e os galhos espessos iam impossibilitando que a luz chegasse com clareza. Mesmo assim o grupo avançava. Ryan ouvia o rio agitado a uma certa distância, além de pios e uivos de coisas mais perigosas que água corrente. Nesse momento teve que recorrer à sua magia Lumus para continuar enxergando, notando que os outros ao redor faziam a mesma coisa. Continuou sua caminhada até encontrarem a tocha acesa.

    - ''Após a octogésima nona tocha, subam o desfiladeiro e o destino se encontrara diante de seus olhos'' - Recitou, lembrando-se do convite. Começou a subir o desfiladeiro, já percebendo a gigantesca árvore que havia no fim da trilha. A tochas mostravam o caminho no momento e murmurou Nox para desativar sua magia de luz.

    Naquele momento a jovem se fez presente, saudando o grupo. Ryan reparou nas vestimentas e, principalmente, no símbolo que a mesma trajava. Durmstrang. Ali percebeu que aquele convite foi emitido para várias pessoas de lugares diferentes do mundo.


    doidinha escreveu:Bem vindos de volta a Riverdale...


    Riverdale.. - Sussurrou, enquanto olhava o vilarejo por cima. Pelo que entendia, o lugar se mantivera firme às tradições da antiguidade, preferindo não acompanhar o mundo nos avanços tecnológicos.. ao menos não aparentemente. Fez um breve aceno com a cabeça, mostrando que escutou as palavras da jovem, antes de descer até ao local. Não tinha a mínima intenção de perturbar o local e sim só de analisar tal lugar já seria o suficiente para ele. Foi exatamente isso que fez enquanto caminhava entre as casas, absorvendo tudo que podia. Era algo que nunca iria esquecer e mal percebeu que um dos companheiros havia feito um feitiço para proteger os pés dos presentes da lama. Voltou suas atenções para sua volta, se reprimindo por não prestar atenção nos arredores e nos perigos que poderiam acompanhar. Era algo básico de seus estudos dos Aurores.

    Logo se encontravam no coração da cidade e viram seu caminho bloqueado por outro adolescente. A diferença era que esse símbolo era mais fácil reconhecido. Sonserino.. ora, estava ficando cada vez melhor.


    serpentinha escreveu:Creio que não há necessidade de dar-lhes as boas vindas, já que Prudency já o fizera...Mas, posso lhes dizer que o que buscam está abaixo desde poço, a queda é livre...


    Não demorou muito para seguir os primeiros membros do grupo na queda pelo poço e não se preocupou em invocar um feitiço para aparar a queda. O responsável por aquilo não iria querer acabar com o grupo antes do objetivo final, isso não parecia acompanhar a sutileza e o estilo do local. Por fim caíram em um jardim bem cuidado e o logo viu a casa de três andares que parecia ser o destino final. Foi até a entrada. Ficou sem palavras pela mulher que recepcionou o grupo.


    wanda escreveu:A minha esperança era de vê-los todos novamente aqui, e não falhara...


    - Wanda Warlock. - Disse, abrindo um sorriso e indo de encontro à sua colega de Hogwarts. - Então foi você que nos enviou nessa jornada misteriosa?

    wandinha escreveu:A situação não anda nada bem, meus amigos e preciso da ajuda de vocês... Mas venha, entrem, sintam-se em casa!
    - Sim, vamos lá. - Enquanto passava pela mulher, fez questão de tocá-la brevemente e dar outro sorriso conciliador. Ela aparentava estar tensa e esperava que isso começasse a aliviar sua preocupação. Pelo menos gostaria de mostrar que havia, pelo menos, um amigo com ela.

    Sentou-se em qualquer poltrona, aceitando a bebida dos elfos mas fazendo questão de não tomar. Agora começou a ficar mais atento com tudo e todos, mesmo que seu instinto falasse que não precisava. Também tirou sua capa e capuz, fazendo acenos para as pessoas que conhecia. Seu olhar se demorou um pouco mais na mulher que aparentava ser Francesa, Litta Lacroix, que havia se transferido para Hogwarts. Sempre reparou com certo carinho nela na escola, mas nunca teve coragem de trocar mais que breves palavras por ela ser alguns anos acima. Talvez, olhando para trás, seria bom ela ter alguém para conversar por se tratar de uma garota que havia chegado até a escola onde todos já tinham amigos e grupos formados. Bom, agora não adiantava chorar pela poção derramada.


    wanda escreveu:Não tenho duvidas que todos vocês acompanharam as últimas noticias não é? Criaturas estranhas surgindo por toda a Europa, ataques misteriosos nos ministérios... Só Mérlin sabe quando as três escolas sofreram algum... Temo, eu que em breve teremos que fechar Hogwarts pela segurança de nossos alunos. Durmstrang e Beuaxbattons devem seguir o mesmo caminho...


    * Finalmente, o motivo por estarmos aqui e isso parece ser realmente mais sério do que imaginava. * Pensou, enquanto ouvia atentamente da chefe da casa de Corvinal.


    estranho escreveu:Eles estão aqui, Solmaninha... uhhuhu... Es-Tuh-Pen... - SHHH


    Olhou em volta, curioso. Rapidamente voltou sua atenção para a anfitriã.


    wanda escreveu:Whix... – Ela comentou antes que perguntassem sobre quem se tratava – Um de nossos alunos, da Lufa-lufa, monitor...


    - Ah, sei como é. - Disse, sorrindo. Sua antiga casa podia produzir bruxos realmente excepcionais.


    wanda escreveu:Acredito eu que a humanidade está prestes a enfrentar o maior pesadelo que mesmo bruxos nunca sonharam. Não se trata de um criminoso em si, embora os jornais insistam em denegrir minha família por... – Ela certamente diria o nome de seu irmão, mas se conteve a tempo – ... enfim, se o que pensamos está certo, não serão magias comuns que darão resultado... Vocês foram chamados aqui por um motivo muito simples e objetivo, não é por acaso... Já ouviram falar das relíquias da mor...


    - Relíquias..? - Holmes também fora interrompido enquanto perguntava.


    whix escreveu:As relíquias da mooorr..te... Não é um nome ESTUPENDO?! – Interrompeu o garoto loiro – O pecado e a desonra de quatro irmãos, que no passado cobiçaram total poder, ah, mas a morte fora muito perspicaz, ela concedera o poder que almejavam, mas em troca lhes tomara a vida sem piedade...


    - Muito prazer Whix. - Disse, levantando sua mão. - Compartilhamos da mesma casa de Hogwarts, apesar de parecer que você ainda não saiu dela. - Ficou intrigado com o que dois jovens daqueles estariam fazendo ali, apesar de serem monitores e aparentarem estar no último ano da escola.


    continuação escreveu:Chega Whix, isso não é hora... – Disse a garota de cabelos prateados.

    Há muitos anos, como conta a lenda... – Retomou Warlock olhando severamente para Whix – Quatro irmãos perderam a vida pelo que desejavam de mais íntimo em seus corações. A morte lhes dera suas maiores relíquias para aqueles que ela julgava serem superiores, bem, o fim eles perderam suas vidas em troca de seu pecado, como dito antes. Precisamos destas relíquias se quisermos salvar a humanidade de um período ao qual não há volta...


    Um silêncio se seguiu após essas palavras. Ryan conseguia sentir a seriedade da situação, já que conhecia Wanda e toda sua fama. Não pelo seu irmão, mas sim como era séria e justa com seus pedidos. Também era dotada de muita inteligência, o que ajudava seu caso. No entanto muito daquela história lhe parecia suspeita. Acreditava que grande parte do mundo bruxo julgava-na pela sua família e não pelo que realmente era. Ryan era um dos poucos que conhecia esse seu lado mais nobre.

    - Wanda.. - Começou, inclinando-se para frente. - Então as histórias das Relíquias são reais? Como elas se ligam com esses acontecimentos? O que você sabe do que está acontecendo? - Parecia que perguntava bastante, mas gostava de chegar até a base de todo problema para começar a pensar em uma solução. Ela, certamente, saberia mais sobre tudo isso. Olhando em volta aproveitou para fazer uma última pergunta. - Onde todos nós nos encaixamos nessa história?





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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por Hylian Ter Abr 02, 2019 3:09 pm


    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale OOyInMz


    20 de Agosto de 1930
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    Os Mistérios de Riverdale

    O Julgamento de 1692








    Prudency podia imaginar que pelo menos algum daqueles bruxos que viajavam para Riverdale, outrora pertencera a sua moradia em Durmstrang, mais conhecida como “A Caverna”, isto porquê Feuerkov, o fundador da casa, acreditava que o lar de um dragão era na escuridão de uma caverna e então construíra o salão comunal do fogo na área mais profunda do subterrâneo do instituto alemão.

    –  Velut flammam liber alis draconis muscle – respondera a garota orgulhosa de si e daqueles que provinham da caverna do fogo.
    Tão há pouco o grupo voltou a caminhar passando pela jovem estudante a frente da grandiosa árvore misteriosa, quem olhasse por cima do ombro a veria contemplando o que se podia ver do céu nublado.


    ...


    –  Não muito bem, Enzonelli... –  Respondera Warlock encarando-o nos olhos por alguns segundos. –  Curiosamente, Holmes, não fora eu que enviara as mensagens...


    ...


    –  Até o mais poderoso forte, ou mesmo bruxo possuí suas fraquezas, Enzonelli... –   Respondera Wanda com seriedade demonstrando seus conhecimentos. –  Esses jovens já estão envolvidos em tudo isso, temo por suas vidas, mas acredito que o melhor que possam fazer é manterem-se aqui, a salvos nas terras mágicas de Riverdale.

    –  Adultos? Se fosse realmente adulto teria mais modos ao falar com os outros! –  Retrucou a menina de cabelos prateados olhando feio para Vitto.
    Whix não respondera a falta de educação do representante da casa dos dragões, tão pouco o olhou bravo. Seu olhar era uma incógnita na maioria das vezes.

    –  Estupendo... –  Sibilou Whix ao ser cumprimentado por Ryan, um alguém que por si só já demonstrava enorme valor aos olhos do jovem estudante –  O túnel de Hufflepuff, um lugar magnifico, eu me pergunto qual fora a mensagem que Helga dera a você quando pela primeira vez bebera o cálice dourado...

    A entrada do salão comunal de Hufflepuff, ou mais conhecida como “O Túnel”, era atravessando alguns poucos corredores das masmorras. Havia um corredor sinuoso que levava até uma porta circular muito bem-feita com o símbolo da casa cravejado em seu corpo. A frente da porta havia o que parecia ser o pedaço de um tronco de árvore próximo da altura de um banquinho e sobre ele a taça dourada de Hufflepuff repousava imóvel cheio de um líquido de cor indescritível. Os alunos daquela casa deveriam provar sua fidelidade para com Helga e seus iguais, bebendo tal líquido que jamais fora revelado sua composição. O gosto variava de paladar para paladar, mas Whix fora o primeiro a sentir um sabor agridoce. Uma vez que o aluno bebesse o conteúdo da taça, uma mensagem surgia em seu interior e somente ele e o chefe da casa poderiam ler.

    –  Whix, isso não é hora e nem pergunta que se faça, é uma informação muito íntima... – Dissera a menina de cabelos prateados.

    Sim, elas realmente existem, embora eu não conheça ninguém que já as tivesse visto antes... Uma lenda que eu acredito ser real... –   Respondera Wanda a Enzonelli – Há muito tempo não nos vemos e eu desejava não precisar colocar mais pessoas nessa história... – completou a bruxa pouco antes de Litta tomar a fala – Jamais pensei em sacrificar o mundo não mágico, Sra. Lacroix e, você está aqui...

    Eu enviei a mensagem a você... – Murmurou uma garota de cabelos curtos, um rostinho adolescente, olhos escuros. Ela trajava vestes de cor clara com o símbolo de um centauro no peito, Lucctore –  Se reparara bem, no canto inferior da carta tem as minhas iniciais: B. M, Marleen Beaumont...

    –  Aparentemente sim, são reais, Holmes... – Respondera Wanda com seriedade – Ainda não compreendo muito bem o que ou como as coisas estão acontecendo, mas tenho minhas suspeitas de que as relíquias da morte...

    –  Foram, mais uma vez encontradas... – Completou Whix interferindo-se novamente.


    ***


    A conversa entre o grupo que ia se formando parecia que duraria toda a noite. Não tardou muito para que os jovens da Sonserina e Feuer se juntassem aos demais, criando a sensação para todos de que aquela sala de estar estava ficando pequena demais para tamanha reunião noturna. O tema era tão perigoso quanto a seriedade no olhar da Srta. Warlock demonstrava para todos e, todos ali pareciam ter uma confiança exagerada nas palavras e consentimentos da chefe da corvinal, talvez com exceção de Litta Lacroix cuja os olhares pareciam suspeitar de cada fio de cabelo da bruxa. Wanda olhava para a francesa como se a estudasse de longe. Ela sabia de segredos que talvez nunca chegasse a revelar, ali estavam os três novamente, um triangulo que jamais se resolveram antes. A pergunta era: “Quem vai ficar com Ciro?”.

    O rugido frágil como o de um felino ainda em crescimento soou pelos jardins da casa, próximo ao poço de que servia de entrada e saída daquele lugar. Pelas janelas era possível notar a presença, mesmo que na penumbra, de um jovem leão, ainda não tinha suas jubas, o que provavelmente significava que o animago, ainda em treinamento, não atingira a sua forma perfeita. O animal lançava olhares interessados em quem formava o grupo da reunião e, provavelmente, rugira propositalmente para chamar a atenção para si.

    Elliot... – Murmurou Marleen, revirando os olhos – Por que os Grifinórios são tão... Exibidos? –  Fizera uma pergunta retórica.

    A transformação dele está ficando cada vez mais ES-tuh-PEN-dah! –  Comentou Whix animado com o que via – Mais alguns pelos envolta da cabeça e será um leãozinho de verdade!

    Elliot parecia ser o último jovem a somar naquela reunião tão esquisita, composta por cinco adultos e seis jovens adultos que recentemente havia adquirido a maioridade, com exceção de... Com um sorrido simpático no rosto, olhares como os de um nobre bruxo, Elliot voltara a sua forma humana, mostrando um garoto de cabelos castanhos escuros e beirando o preto, olhos cor de mel e uma pele morena. O jovem cumprimentou cada um naquele aposento até mesmo o sonserino que fizera questão de ignorá-lo lançando olhares feios ao rival.

    –  Em 1692, treze bruxas foram enforcadas neste lugar. O rio que percorre as redondezas de Riverdale tornou-se vermelho com tamanha quantidade de sangue. Seus corpos queimados até que sobrassem apenas cinzas... – Disse Wanda voltando ao assunto –  Creio que devem ter notado a grandiosa árvore no caminho para cá, pois bem, aquela não é uma árvore comum, ela fora o túmulo dessas treze bruxas. Desde então os arredores de Riverdale tornaram-se amaldiçoados pelo assassinato de sangue bruxos. A floresta era calma e muito bem iluminada, mesmo pela noite, tornara-se o horror que é hoje. Qualquer bruxo sem aviso e conhecimento se perderia por ela e provavelmente seria consumido dia, após dia por sua maldição. O rio era calmo, os habitantes costumavam banhar-se ali, mas tornara-se violento e mortífero. –  Explicara Warlock – E é aí que todos vocês entram. Não podia confiar em bruxos melhores para libertar Riverdale desta maldição. É possível que uma das relíquias da morte esteja por aqui, no rio ou mesmo na floresta...







    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale 47de803d0f0b9c452f26230cb3383d27

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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por Raijecki Qui Abr 04, 2019 3:00 pm



    I grandi uomini non nascono alla grande, crescono alla grande.
    Never let anyone know what you are thinking.


    Vitto ficara feliz pela resposta da moça dos cabelos loiros. Era sempre bom encontrar membros que entendiam a filosofia do dragão assim como ele, algo que seus tempos de Hogwarts nunca conseguiram conquista-lo, apesar de ter feito alguns bons amigos naquele lugar, quando ainda era um grifano. Dragões são mais a minha cara - Era o que sempre dizia.

    ***

    Então a conversa continuava e Vitto prestava atenção nas respostas um tanto enigmáticas de Wanda, que respondia não só a ele mas a outro bruxo que pertencera a casa da Lufa-Lufa em Hogwarts. - De fato, não só neste local, mas também com a sua proteção eles estão mais seguros. Mas porque e como eles estão metidos nisso? - Perguntava confuso para sua amiga de longa data. Não entendia como meros jovens alunos pudessem estar envolvidos em eventos tão extraordinários como aquele, mas pensando melhor, entendeu que se fosse ele ali, tentaria ao máximo participar do que quer que fosse. Afinal de contas, nascera para ser um feroz dragão, e dragões não sentem medo, se aventuram.

    Claro que os jovens não gostavam da dispensa nada sutil de Vitto, e a garota meio-veela retrucava lhe dizendo que não agia como um verdadeiro adulto, e Vitto caía na gargalhada gesticulando suas mãos como um tipico italiano.

    - Hahahaha! Mamma mia, o que você está ensinando a estas crianças Wanda? Are are.. Por mim tudo bem mocinha, mas não se atreva a entrar em meu caminho, não sou um bruxo qualquer que é influenciado por sua beleza de sangue, Capisci? - Na verdade seria, se seu coração - agora despedaçado - não tivesse se apaixonado por uma certa bruxa francesa. Mas aprendeu a se controlar mais desde então, e a garota não teria mais de 17 anos, o que para Vitto não passava de uma adolescente recém saída "do ovo".

    Dava graças a Mérlin por a garota meio-veela e depois Wanda interromperem a alegre conversa de Whix e o outro bruxo sobre os tempos de lufanos. Para ele, ninguém merecia ficar ouvindo os dois chatos conversarem sobre uma casa tão patética e desinteressaste. Mas sorria ao se lembrar das provocações e azarações que fazia com os membros daquela casa naquela época, sem contar os namoricos com as garotas harmonizadas com suas ervas exclusivas dos texugos. "É, até que essa parte não era tão ruim.." - Pensou. Então enquanto Wanda retomava suas respostas e explicações, Vitto percebeu que uma bruxa com um semblante esbelto ficara parada de pé enquanto ouvia os outros. Pensou em chama-la para se sentar, mas logo a conversa mudava de rumo para a surpresa do próprio, que ficara um tempo sem reação.

    Warlock respondia dizendo que acreditava que as tais relíquias da morte de fato existiam, o que fez Vitto se inclinar para frente atentamente em sua poltrona, com um olhar fixo em chamas para a poderosa bruxa. "É isso, é isso que busco... Poder! Respeito! Eredità!" - Então toda empolgação iria por água a baixo quando a tal bruxa que não havia se sentado anteriormente se revelava.

    A bruxa em questão falava com um sotaque francês carregado, o que fora suficiente para Vitto arregalar os olhos por reconhecer aquela voz, uma voz que outrora sussurrara juras de amor e paixão para com o mesmo. "Litta! Mas o que!? Porca miseria!" - Xingava espantado em sua consciência, se atirando de vez na poltrona e colocando sua mão apoiada por cima de suas sobrancelhas de modo a esconder parcialmente seu olhar. Litta não só se apresentava como encarava Warlock de frente, questionando que se a mesma tivesse convidado ela para aquela reunião, sabia muito bem de seus ideias e opiniões sobre o mundo dos trouxas. Vitto ficara muito chateado por Wanda não te-lo avisado que teria enviado um convite para Litta, pois sabia muito bem que o italiano tinha uma história - de amor e ódio - com a francesa.

    Porém, antes que pudesse se quer pensar xingamentos para todos e em especial para Wanda que supostamente teria chamado Litta para lá, uma moça se revelava - ou talvez Vitto não teria percebido sua presença antes - dizendo que ela que teria enviado a carta para Litta. Mesmo assim, Wanda deixava claro que nunca ignoraria o mundo não-mágico. Vitto, apesar de não gostar daquela conversa sobre trouxas, não os considerava de todo ruins, como vários de outros sangue-puros pensavam, mas apenas acreditava que seus mundos deveriam permanecer separados como sempre, com apenas algumas minimas proximidades, e apenas quando extremamente necessário. Tudo o que sua antiga amada era contra.

    Litta então se apresentava oficialmente á todos e dava uma leve provocada em Vitto, que mantinha uma expressão séria e de poucos amigos estampada em seu rosto. Preferiu não responder o cumprimento da ruiva, pois estava tão incomodado com a situação que achou que talvez fosse explodir em indignação ali mesmo. Apenas respirou fundo e acenou com a cabeça para que Wanda continuasse com suas sábias - porém agora questionáveis - palavras. Então ela dizia que tinha um pressentimento que as relíquias tinham envolvimento direto nos recentes acontecimentos, e Whix - mais uma vez - a interrompia para concluir que elas teriam sido achadas.

    - Are are... então por favor nos diga logo onde devemos ir, porque parece que começamos em desvantagem contra nossos inimigos se eles realmente possuem tal poder. - Dizia em tom irritado e ansioso para Wanda. Ansioso para adquirir poder e para enfim sair dali e parar de evitar olhar para Litta. Não era fácil resistir a seus encantos, ainda mais depois de ter vivido tão intensamente ao lado daquela mulher. Ainda se lembrava das palavras amaldiçoadas que ela o profanava após sua ultima briga, culminando em sua separação até se reencontrarem somente naquele instante.

    Logo depois os outros alunos se juntavam á sala de Wanda - que já aparentava estar pequena - e um animago em formação surgia com sua face transformada parcialmente em leão, gerando um comentário da bruxinha francesa, Marleen, sobre os grifanos serem exibidos demais. "É porque eles são os melhores... Depois dos dragões é claro!" - Pensou Vitto, antes de desistir discutir com crianças birrentas. O animago então voltava em sua forma humana e cumprimentava a todos, mas Vitto o ignorou, já sem muita paciência e louco para dar o fora dali de uma vez. Para seu alivio, Wanda enfim entregava sua missão, claro que sem antes dar uma aulinha de história que Vitto já sabia pois ouvira da boca da própria Wanda um tempo atrás.

    Deveriam seguir em direção ao rio e a floresta para não só investigarem como também resolverem toda aquela situação de uma vez. Talvez uma das relíquias até estivesse lá. Vitto levantou da poltrona e disse antes de partir porta fora em direção a floresta ou o rio, pois decidiria no caminho por onde começaria sua busca.

    - Você, com todo seu poder poderia vir conosco Wanda, mas entendo que prefere ficar de babá dessas crianças, pois bem, eu seguirei suas instruções e irei imediatamente averiguar esta situação. - Estava chateado com ela e não fazia nem questão de disfarçar. Ao se direcionar até a porta, não resistia e lançava um olhar para Litta, e poderia ver que o tempo fora extremamente gentil com a mulher. Continuava linda e deslumbrante como sempre, o que dava uma sensação de arrependimento forte a ele, mas seu orgulho não o deixaria admitir nem em um milhão de anos. Ou será que a ruiva ainda sentia algo por ele e talvez conseguisse quebrar aquele sentimento tão mesquinho? Vestia então seu capuz novamente e dizia olhando para todos. - Vou na frente, não ousem me atrapalhar.

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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por bcdomingues Dom Abr 07, 2019 11:49 am


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    20 de Agosto de 1930
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    Os Mistérios de Riverdale

    O Julgamento de 1692







    A conversa continuava e as revelações começavam a aparecer para o grupo reunido no sofá. Holmes, em sua maioria, mantinha-se quieto pois as informações que ouvia eram, realmente, chocantes. Sem contar com todas as pessoas espetaculares ali reunidas. Conseguia, no entanto, separar bem as informações na sua cabeça para lembrar a medida que fossem avançar nessa aventura. Só ficava imaginando onde ele próprio entraria nessa trama toda.


    –  Não muito bem, Enzonelli... –  Respondera Warlock encarando-o nos olhos por alguns segundos. –  Curiosamente, Holmes, não fora eu que enviara as mensagens...


    - Então, quem..? -


    –  Até o mais poderoso forte, ou mesmo bruxo possuí suas fraquezas, Enzonelli... –   Respondera Wanda com seriedade demonstrando seus conhecimentos. –  Esses jovens já estão envolvidos em tudo isso, temo por suas vidas, mas acredito que o melhor que possam fazer é manterem-se aqui, a salvos nas terras mágicas de Riverdale.


    Um pouco de sua curiosidade sobre esses jovens fora saciada, mas isso levantava quase tantas dúvidas quanto respondia a algumas outras. Eles estavam seguros? Mas então o que eles haviam feito ou o que tinham a ver com tudo isso? Também não queria entrar em discussão com os jovens, preferindo deixar isso para o tal Vitto.


    WHIX escreveu:–  Estupendo... –  Sibilou Whix ao ser cumprimentado por Ryan, um alguém que por si só já demonstrava enorme valor aos olhos do jovem estudante –  O túnel de Hufflepuff, um lugar magnifico, eu me pergunto qual fora a mensagem que Helga dera a você quando pela primeira vez bebera o cálice dourado...


    - A mensagem de Hufflepuff.. - Sua mente viajava para aquele primeiro de Hogwarts, onde o chapéu seletor entrou em Hatstall com Ryan. Aparentemente havia características leoninas e de texugo embutidas no seu ser e em igual medida. Naquele dia o próprio Holmes descobriu muitas de suas características que ele mesmo não sabia que existiam, já que o chapéu ia enumerando elas em sua mente. Por fim seu senso de lealdade e sua própria escolha levaram-no até sua casa e soube que tinha feito a escolha certa desde então.

    Uma dessas confirmações veio no mesmo dia. Após bater no barril que dava acesso à sua sala comunal, Holmes bebeu o líquido que mostrava a mensagem da dona da casa. O que lhe foi revelado naquele dia marcou sua vida e guiou boa parte de suas escolhas. Elevou seu senso de lealdade naquele dia e se fortaleceu na escola a ponto de seguir sua carreira hoje. Fez amigos, amou e se decepcionou. Mas aquele dia sempre voltava para sua cabeça, principalmente em tempos de crise.


    –  Whix, isso não é hora e nem pergunta que se faça, é uma informação muito íntima... – Dissera a menina de cabelos prateados.


    - Não, tudo bem.. - Disse, em resposta, levantando sua mão e saindo de seus pensamentos. - Aquele dia deu um rumo diferente na minha vida, Whix. - Sorriu para o garoto, voltando sua atenção para a conversa que rolava entre todos. - Acho que podemos debater isso depois. - Finalizou a tempo de ouvir Wanda falando com Litta sobre o mundo não mágico. Será que até ali haviam bruxos que não aceitavam outros bruxos vindo de famílias trouxas?


    Eu enviei a mensagem a você... – Murmurou uma garota de cabelos curtos, um rostinho adolescente, olhos escuros. Ela trajava vestes de cor clara com o símbolo de um centauro no peito, Lucctore –  Se reparara bem, no canto inferior da carta tem as minhas iniciais: B. M, Marleen Beaumont...


    Fez um aceno com a cabeça, reconhecendo as iniciais na carta.


    –  Aparentemente sim, são reais, Holmes... – Respondera Wanda com seriedade – Ainda não compreendo muito bem o que ou como as coisas estão acontecendo, mas tenho minhas suspeitas de que as relíquias da morte...


    - Quem diria. - Disse, impressionado. Conhecia as histórias, mas nunca se sentiu inclinado na busca pelos artefatos. Sabia que dentre o próprio grupo já tinham as pessoas interessadas - Vitto, aparentemente, era um deles - mas Holmes acreditava mais na força natural do que um auxílio vindo de fora.


    whix escreveu:–  Foram, mais uma vez encontradas... – Completou Whix interferindo-se novamente.


    Manteve-se em silêncio agora. Um leve arrepio correu sua espinha.


    ***


    A conversa já estava deixando Holmes mais ansioso e, por isso, começou a correr os olhos pelos convidados. Vitto e Litta.. esses pareciam ter alguma história. Era melhor nem atrapalhar isso. Brigas assim nunca terminavam bem. Reparou nas outras pessoas que iam chegando no quarto. Daqui a pouco não teria espaço para tamanho reunião de seres extraordinários. Foi quando surgiu o jovem animago


    Elliot... – Murmurou Marleen, revirando os olhos – Por que os Grifinórios são tão... Exibidos? –  Fizera uma pergunta retórica.


    - Não culpo. - Disse, sorrindo. Tinha vezes que gostava dessa exibição também.


    warlock escreveu:–  Em 1692, treze bruxas foram enforcadas neste lugar. O rio que percorre as redondezas de Riverdale tornou-se vermelho com tamanha quantidade de sangue. Seus corpos queimados até que sobrassem apenas cinzas... – Disse Wanda voltando ao assunto –  Creio que devem ter notado a grandiosa árvore no caminho para cá, pois bem, aquela não é uma árvore comum, ela fora o túmulo dessas treze bruxas. Desde então os arredores de Riverdale tornaram-se amaldiçoados pelo assassinato de sangue bruxos. A floresta era calma e muito bem iluminada, mesmo pela noite, tornara-se o horror que é hoje. Qualquer bruxo sem aviso e conhecimento se perderia por ela e provavelmente seria consumido dia, após dia por sua maldição. O rio era calmo, os habitantes costumavam banhar-se ali, mas tornara-se violento e mortífero. –  Explicara Warlock – E é aí que todos vocês entram. Não podia confiar em bruxos melhores para libertar Riverdale desta maldição. É possível que uma das relíquias da morte esteja por aqui, no rio ou mesmo na floresta...


    Ignorou a aparição de Elliot por conta dessa explicação. Significava que nem todas as relíquias haviam sido encontradas até então. Qual seria a de Riverdale? Será que era ela que estava causando essa perpetuação da maldição do local?


    Vitto escreveu:- Vou na frente, não ousem me atrapalhar.


    - Pode fazer o que quiser, mas acho que precisamos de um plano. - Disse, virando-se para os responsáveis dali. - Afinal, o lugar é amaldiçoado e suas ruas são como labirintos para quem não conhece.

    Fez uma rápida contagem na sala antes de virar para Wanda e os outros, com mais conhecimento da situação.

    - Digam, temos algum mapa ou indicações para seguir? - Talvez se vissem alguma trilha poderia formar um plano melhor. - Já que falam que é importante, vou acreditar na palavra de vocês. Pretendo chegar ao fundo disso e se alguém estiver me usando para seus próprios fins eu vou descobrir. - Não era uma ameaça, só estava relatando um fato. Realmente, não gostava de ser usado para benefícios dos outros. Porém descobriria isso a medida que avançasse. - Pretendo começar explorando melhor o rio e não me importo de ter companhia nessa hora. Aliás, é até melhor ter gente junto já que não sabemos o que esperar.

    Caso recebesse alguma instrução mais específica, analisaria antes de ir. Caso contrário jogaria sua capa de viagem nos ombros e iria explorar o local indicado, se atentando para o solo e traços mágicos a medida que avançasse. Estaria, no mínimo, preparado para o que quer que se colocasse no seu caminho. Se tivesse mais gente junto de si, tentaria instruí-los a permanecer em silêncio enquanto avançassem. Mas também não exigiria nada, afinal não conhecia ninguém daquele seleto grupo.






    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale 47de803d0f0b9c452f26230cb3383d27

    Localização: Riverdale, Escócia

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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por Mellorienna Qua Abr 10, 2019 8:46 pm




    Vitto a havia ignorado solenemente.

    Litta amargou silenciosamente a decepção. Dez anos. Dez malditos anos. E o bastardo não tinha a decência de responder a um simples cumprimento. Envolvendo sua mente em triplas camadas de proteção contra possíveis acessos indesejados, a medibruxa deu as costas ao homem com gestos naturais e suaves, como se nada tivesse acontecido, como se Vitto não tivesse cuspido no seu orgulho na frente de Wanda Warlock. Sentou-se no primeiro espaço disponível do estofado confortável - longe do italiano - e permaneceu em silêncio enquanto se desenrolavam as conversas entre os convivas. Todos pareciam agir como se nada tivesse acontecido e a vida seguiu, como se era de esperar.

    A ruiva fitava com atenção cada uma das pessoas quando falavam, inclusive os adolescentes, mas sorriu apenas ao ouvir o sotaque da pequena Lucctore. Estendeu a mão para a garota, chamando-a para que se sentasse ao seu lado. Nada disse, para não interromper o fluxo de informações que absorvia das conversas ao redor, mas deu dois tapinhas carinhosos na coxa de Marleen quando esta se sentou ao seu lado. E riu baixinho quando a menina reclamou dos modos exibidos dos alunos da Grifinória. "Vitto usava o dourado e carmesim quando o conheci, em Hogwarts, tantos anos atrás... Orgulhoso e excessivamente seguro de si. Mas acho que foi exatamente essa empáfia que me deixou hipnotizada, no começo..." - blindando uma vez mais sua mente (já eram quatro camadas àquela altura), Litta continuou prestando atenção a tudo que era dito, enquanto seus olhos muito azuis brilhavam de forma delicada à luz da casa de Wanda Warlock.

    Por dentro, sua mente estava dividida em pelo menos duas dezenas de fractais. Alguns registravam as expressões dos que estavam presentes, seus modos, suas reações às verdades surpreendentes que eram ditas - tudo para que pudesse analisar depois, à luz da psiquiatria. Outros, registravam o ambiente, os sons, os cheiros, a forma como a luz se movia sobre as superfícies. E outras partes de sua mente se ocupavam das informações em si - Relíquias da Morte, Julgamento e Execução das Treze, Riverdale, o envolvimento dos adolescentes nisso. Por fim, um fractal afiado como navalha espiralava na mais densa escuridão do fundo da mente da ruiva - e ali, ela chorava. E, cada vez que seus olhos cruzavam com os olhos de Vitto Enzonelli, esse pequeno canto de sua consciência uivava pelo sangue do coração dele. Pelo coração dele.

    E assim ia o italiano porta à fora, decidido a não estar na presença dela mais um minuto sequer. Além da palidez, nada mais externalizava o que Litta sentia por dentro. De modo bastante sensato, Ryan Holmes, que ela havia conhecido como um estudante alguns anos mais novo, da Lufa-Lufa, perguntou por mapas e diretrizes mais específicas. E a mente da medibruxa desdobrou-se mais uma vez, deslizando como veludo ao tatear a superfície da consciência do homem. Um sorriso brincou nos lábios vermelhos da francesa quando retraiu o contato, sentindo o típico formigamento borbulhante de tocar uma mente treinada. Era uma sensação que dava vontade de gargalhar, como cócegas, mas Litta não era mais uma menininha - controlada e muito civilizada, levou a mão à xícara de chá que esfriava sobre a mesa, aproximando-a dos lábios sem chegar realmente a beber. "Earl Grey? Talvez... Mas há algo mais..." - pousou novamente a xícara e então tomou a palavra:

    - Entendo que não tenha sido você quem mandou nos chamarrr, Varrrlock. Porrrém, aqui estamos. E é nítido que os rrrapazes são mesmo muito indicados parrra a tarrrefa, non? Eu, porrr outrrro lado, só serrrvirrrei de alguma coisa se a inforrrmação sobrrre as Reliques de la Mort estiverrr nas memórrrias de um dos habitantes dessa petit village. - a ruiva olhou para a porta, por onde Vitto tinha saído, e depois para Holmes, que parecia disposto a empreender as buscas naquele exato instante, ainda que desconfiasse de que poderia estar sendo manipulado por alguém - Entrrretanto, não prrretendo invadirrr a mente de ninguém parrra extrrrair dados que alimentem essa busca. As Reliques devem serrr encontrrradas, contidas ou destrrruídas. Cependant, eu não deixarrrei uma trrrilha de zumbis para trrrás só para que um Magicien ganancioso obtenha poderrr.

    Litta se pôs de pé, olhando nos olhos de Wanda Warlock.

    - A Relique que eu encontrrrarrr jamais chegarrrá às suas mãos, Madame Varrrlock. São as minhas trrrês condições de trrrabalho: o Mundo Não-Mágico não deve serrr sacrrrificado nessa busca; minhas habilidades serrrão emprrregadas quando eu bem entenderrr e na intensidade que eu julgarrr ideal; e as Reliques de la Mort jamais verrrão a luz do dia. - virando-se para Holmes, a ruiva esboçou um leve sorriso de canto de lábios - D'accord, Monsieur Aurrrorrr?

    A mulher esperou por uma resposta, não se incomodando em revelar que sabia o que o jovem Ryan andava fazendo para viver. Caso o homem concordasse com seus termos - os quais ela entendia como bastante razoáveis - acompanharia-o até o rio, não sem antes despedir-se de Marleen:

    [Francês] - Filha do Centauro, a noite guarda perigos. Você e os demais jovens devem permanecer abrigados. Pela manhã, conversaremos. Eu virei buscá-la para o desjejum. E você me contará exatamente porque nos escreveu. Mas não agora, não. Aquilo que é sinistro e mau caça na noite. E mora em nossas mentes. Precisamos de tempo para compreender a dimensão do que nos espera, e um pouco de ação ajuda a clarear os pensamentos. Fique tranquila, Marleen. Pela manhã, conversaremos. Permaneça segura até lá. - com um beijinho na testa da garota, Litta se despediria da casa, após breves reverências aos demais e um olhar mais demorado sobre Wanda Warlock.

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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por Hylian Qui Abr 18, 2019 8:01 pm


    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale OOyInMz


    20 de Agosto de 1930
    Estação: Verão, Temperatura: 21ºC, Previsão: Sem Previsões.
    Localização: Riverdale - Escócia.



    Os Mistérios de Riverdale

    O Julgamento de 1692








    A conversa no interior da casa entre o grupo de jovens e adultos parecia tardar mais do que o planejado por Warlock, mas a bruxa, apesar da pouca idade, já estava acostumada a reuniões demoradas e assuntos sérios que exigiam dela o máximo de serenidade, mas talvez não o máximo de sinceridade, isto porquê Wanda Warlock acreditava que certas informações secretas deviam continuar sendo um mero segredo e se perderem como lenda no futuro longínquo. Conhecer as histórias das relíquias que uma vez pertencera a “dona Morte” era um conto antigo inclusive contado a crianças por seus pais, como um conto “bíblico” cheio de morais a ensinar os pequenos, porém, pouquíssimos eram os bruxos conscientes de que aquela história era real, embora nunca tivessem visto as relíquias, exceto talvez por...

    Wanda demonstrava uma expressão enigmática no rosto o que não era nada diferente de como todos ali a conheciam, mesmo aqueles estudantes de Beuxbatons e Durmstrang pareciam a conhecer muito bem e não estranhar seu modo de ser. A bruxa estudava e analisava cada um dos presentes ali, mas tinha um interesse maior por três deles, os quais sua atenção se fixava mais em relação aos outros. Enzonelli e Holmes pareciam mais simpáticos com relação a dama, mas ela tinha consciência de que a Srta. Lacroix não confiaria nela tão facilmente e Wanda ainda duvidava se realmente necessitaria da confiança de quem quer que seja ali.

    Nós vivemos aqui... – Respondeu Elliot, o recém-chegado da casa dos leões a pergunta de Vitto – Tudo o que diz respeito a essas terras também diz respeito a todos nós, afinal, somos...

    Elliot! – Interrompeu Marleen lançando olhares severos ao garoto.

    Órfãos... – Completou Wanda ignorando o receito de Marleen – Os Órfãos de Riverdale... Se alguém neste mundo conhece essas terras são eles, é claro! – Warlock resumiu-se aquilo, não deixaria mais informações escapar tão já. Nem Litta, Ryan ou mesmo Vitto estavam prontos para saberem de toda a verdade e em realidade, Wanda desejava não saber também.

    Minha beleza está além do que um pobre sujeitinho como você algum dia terá acesso. E me atrever a entrar em seu caminho? Por Ravenclaw, tenho mais o que fazer, filhote de dragãozinho...

    Eu não possuo tanto poder quanto você acredita Vi.. Enzonelli. E meu trabalho aqui não é cuidar de ninguém, acredito fielmente que essas “crianças”, como você diz estão aptas a cuidarem de si...

    Crianças? – Repetiu Prudency de cara fechada para aquele que pertencia a sua casa – Está com medo de nós, por acaso, Em..zo..ne..lli? – Perguntou brava e sem esperar resposta alguma – Vá sozinho então, mas não peça socorro, afinal um dragão jamais pede ajuda! – E dito isso, a menina se virou deixando o local aborrecida.

    Oh! – Exclamou Whix olhando para Ryan – Não se preocupem com isso, Riverdale é o nosso lar... Bem, talvez ele deva se preocupar agora... – Concluiu Whix – Não é nada Es-tuh-Pen-Doh este homem... O... rio? Tem certeza? Holmizinho? Acho melhor irmos para a floresta!

    Quando Lacroix começara a explicar suas condições para fazer parte daquela aventura que se iniciava, Warlock a olhou com atenção estudando sua expressão e, talvez, tivesse tido a ideia de invadir seus pensamentos, mas aquela não era hora para isso. Deixá-los apreensivos tão cedo era uma péssima ideia.

    Eu jamais desejaria as relíquias da morte para mim, Srta. Lacroix... – Respondera com sinceridade, embora fosse difícil decifrar sua expressão facial – Concordo que qualquer indicio que possa colocar o nosso mundo em perigo deve ser destruído e conto com todos vocês para tanto.

    Marleen deve ficar realmente... – Comentou a menina de cabelos prateados ao se aproximar de Litta – Eu irei com você...

    Não! – Interrompeu Warlock em um tom mandão, o que não era nada comum de sua personalidade – Marleen está protegida enquanto estiver nas terras de Riverdale, ela chamou Litta, ela deve seguir com... Você, Nympha, fique!




    The Woods'n Dale



    Tão pouco Vitto Enzonelli deixara a casa através do mesmo poço que utilizara antes, ele voltara para o centro do povoado de Riverdale. As ruas da mesma eram pouco iluminadas por magia, já que era difícil conseguir ver o céu negro da cidade. A luz transmitida pela lua pouco chegava naquela pequena metrópole e os cidadãos que lá viviam auxiliavam-se inteiramente com magia para poderem viver.

    O caminho sinuoso que levava a floresta conhecida como Woods’n Dale era a mesma que o grupo fizera para chegar ao vilarejo, exceto que, as ruas pareciam diferentes como se tivessem trocado de lugar umas com as outras. A floresta anteriormente ficava ao norte do povoado, mas agora de forma estranha, jazia ao leste.
    Prudency, que estava mais adiante, caminhava em direção a floresta tomando uma estrada vazia entre as inúmeras residências e outras construções que lá haviam. A garota notara a presença de Vitto no segundo em que ele subira o poço.

    –  Boa sorte para encontrar o caminho, senhor adulto... – Gritou ela de longe num tom sarcástico.

    Sobre o telhado das casas o menino que anteriormente se apresentara como Elliot, o animago em forma de um leão, caminhava calmamente observando o protagonista de cima.

    – A Floresta de Dale..., é também o tumulo de nossos ancestrais, Esteja aviso que por essas terras nenhuma má intenção é tolerada. Quando a luz de nossa rainha, a mãe da noite, iluminar a floresta, o caminho então será revelado... – Recitou Elliot em voz alta para que Prudency e Vitto pudessem ouvi-lo mesmo a distância.




    The River'n Dale



    Existia um porquê do nome “Riverdale” e aquele rio que Lacroix e Holmes estavam para explorar lhes mostraria tal razão. Marleen e Whix caminhavam na mesma velocidade que Ryan e Litta, os guiando para a área sul da cidade onde o aroma do rio ficava, a cada passo, mais forte.

    –  O Rio de Dale, o berço da magia, encontrarás mais do que buscas, no ponto mais profundo do Rio, e se a magia lhe faltar, exija seus direitos como descendente de Dale... – Recitou Whix cantarolando como se fosse uma canção feliz.

    As ruas estavam abandonadas e não havia quaisquer indícios de alguém estivesse realmente vivendo em uma daquelas casas que deixavam para trás a cada passo. Marleen dera uma última espiada por cima dos ombros como se tivesse deixado algo importante para trás.

    Ela vai ficar bem... – Sussurrou Whix em seu ouvido tentando tranquiliza-la.

    Você está certo, bom... – Marleen respirara fundo quando finalmente puderam ver o Rio que dera nome ao povoado escondido.

    River’n Dale era maior do que o era possível ver no ângulo em que se aproximavam e isso porquê a escuridão que assolava aquelas terras não permitia a visão ampla, mas se pudessem ver o quão grandioso era... Na beira do rio escuro jazia imóvel e solitário uma jangada feita de madeira com o que parecia ser um tecido fino amarrado em um pilar no centro do veículo.

    Se existe alguma coisa nesses rios... Essa coisa está onde nenhum de nós ousou por os pés... – Comentou Marleen contemplando a beleza do rio negro – Mas é capaz que vocês consigam...

    Vamos? – Perguntou Whix sendo o primeiro a subir a bordo.







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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por Raijecki Ter Abr 23, 2019 10:22 pm



    I grandi uomini non nascono alla grande, crescono alla grande.
    Never let anyone know what you are thinking.


    Vitto ignorou as crianças birrentas categoricamente com um sorrisinho estampado em seu rosto, satisfeito por conseguir provoca-las tão facilmente. O interessante e até intrigante, era que todos os jovens ali eram órfãos e viviam em Riverdale aparentemente desde sempre. Talvez fosse melhor tentar convencer Prudency a "desatar o burrinho" e o acompanhar até a floresta e assim tentar arrancar algumas informações importantes que Wanda - propositalmente - ocultou por motivos também não revelados.  

    ***

    Seguindo o caminho até a floresta, Vitto encontrava Prudency, que parecia - mesmo contra sua vontade - acompanhar os passos do italiano pela sua região natural.

    - Um dragão não age assim tão mesquinhamente cara Prudency, portanto faça o favor de demonstrar superioridade e siga comigo para a floresta... Ao menos que tenha medo de mim, seria isso? - Vitto então ria alto e lançava a magia "Accio" na garota, fazendo a mesma vir em sua direção imediatamente, parando bem em sua frente.

    - Fica tranquila aí Fruta D'Ouro, eu só mordo se me pedirem hahaha! - Guardava sua varinha ainda rindo de toda a situação e ouvia o outro jovem, Elliot, o animago em treinamento, que falava sobre como não se deveria profanar os túmulos da cidade e que a luz "da rainha" - que Vitto imediatamente imaginou como a luz da lua - iluminaria o caminho.

    - Ótimo, agora nos falamos em enigmas deste tipo, faremos o seguinte, vocês dois vem comigo e aí podem me mostrar do que são feitos, eu já disse que fui um leão antes de me revelar um dragão? Podem me contar suas histporias pelo caminho, adora histórias que me lembram meu tempo de escola! -  Vitto então seguia - talvez acompanhado dos outros dois se assim eles desejassem, e se sim, perguntaria de suas famílias e como viraram órfãos - até a floresta. O lugar era bastante escuro, pois suas enormes e imponentes arvores tampavam tudo e qualquer iluminação que a rainha lua poderia colocar ali.

    - Hum, espero que ninguém se importe se eu usar uma magia inofensiva aqui... - Então sacou sua varinha novamente e lançou um "Ventus Tria" com vigor, realizando um movimento em arco e depois em espiral na direção das árvores na tentativa de faze-las se despedaçarem ou dobrarem com a força do vento e assim liberar a luz da lua. Caso obtivesse sucesso, seguiria pelo caminho que a mesma o revelasse.        

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    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale Empty Re: [!Prólogo!] Os Mistérios obscuros de Riverdale

    Mensagem por bcdomingues Ter Abr 30, 2019 9:22 am


    [!Prólogo!]  Os Mistérios obscuros de Riverdale OOyInMz


    20 de Agosto de 1930
    Estação: Verão, Temperatura: 21ºC, Previsão: Sem Previsões.
    Localização: Riverdale - Escócia.








    A conversa já estava tomando tempo demais. Como auror, já havia entendido o que tinha que ser feito e, após definirem o que teria que acontecer, já se levantou, encaminhando-se para a porta. No entanto parecia que a conversa não havia terminado, ou, melhor dizendo, parecia até saberem que o trabalho escolhido por Holmes para sua vida


    Litta escreveu:- A Relique que eu encontrrrarrr jamais chegarrrá às suas mãos, Madame Varrrlock. São as minhas trrrês condições de trrrabalho: o Mundo Não-Mágico não deve serrr sacrrrificado nessa busca; minhas habilidades serrrão emprrregadas quando eu bem entenderrr e na intensidade que eu julgarrr ideal; e as Reliques de la Mort jamais verrrão a luz do dia. - virando-se para Holmes, a ruiva esboçou um leve sorriso de canto de lábios - D'accord, Monsieur Aurrrorrr?


    - Hmm.. - Ponderou consigo mesmo, analisando melhor a bela francesa ao seu lado. Concordava com todos esses termos, mas sua fala parecia dura e com certa raiva. Não tinha ideia de como ela sabia de sua profissão. Talvez ela só fosse boa em observar.. ou, talvez, fosse um algo a mais. Teria que ficar de olho a partir de agora. Resolveu ativar suas defesas mentais por precaução.


    Whix escreveu:Oh! – Exclamou Whix olhando para Ryan – Não se preocupem com isso, Riverdale é o nosso lar... Bem, talvez ele deva se preocupar agora... – Concluiu Whix – Não é nada Es-tuh-Pen-Doh este homem... O... rio? Tem certeza? Holmizinho? Acho melhor irmos para a floresta!


    Sorriu, enquanto olhava o garoto de sua casa.

    - Sim, Whix, o rio. Tenho certeza que, por ser sua casa, você conseguirá nos guiar com maestria por qualquer lugar que formos. - Completou, abrindo a porta e esperando seus companheiros saírem primeiro, por educação.



    The River'n Dale



    Foram seguindo os dois ''residentes'' pela cidade, Holmes absorvendo tudo que poderia. Seus olhos corriam rápidos por tudo, seus ouvidos atentos a qualquer som diferente. Iam para o Sul e o algo a mais chegou aos seus sentidos: o leve cheiro da cidade e do rio que ia se aproximando. Além disso percebeu que essa cidade parecia, realmente, vazia. Porém havia algo, sim, por ali. Uma presença? Não conseguia identificar ainda. Mantinha sua varinha por perto, de qualquer modo.


    Whix escreveu:–  O Rio de Dale, o berço da magia, encontrarás mais do que buscas, no ponto mais profundo do Rio, e se a magia lhe faltar, exija seus direitos como descendente de Dale... – Recitou Whix cantarolando como se fosse uma canção feliz.


    O rapaz parecia um tanto louco, mas as palavras proferidas sempre poderiam ter algum significado. Rio Dale..


    conversa escreveu:Ela vai ficar bem... – Sussurrou Whix em seu ouvido tentando tranquiliza-la.

    Você está certo, bom... – Marleen respirara fundo quando finalmente puderam ver o Rio que dera nome ao povoado escondido.


    Tinha uma ideia de quem se referiam, mas guardou a informação para si.

    A escuridão já estava grande, mas, mesmo assim, se impressionou com a grandeza do rio. Havia, certamente, propriedades mágicas funcionando por ali. Conseguia sentir isso pelo formigamento de sua pele e o leve anseio que tomava sua mente. Sorriu, sabendo que algo os aguardavam ao final daquela viagem por jangada que teriam que fazer.


    marleen escreveu:Se existe alguma coisa nesses rios... Essa coisa está onde nenhum de nós ousou por os pés... – Comentou Marleen contemplando a beleza do rio negro – Mas é capaz que vocês consigam...


    - Certamente vamos tentar. - Disse em resposta, se aproximando da pequena embarcação.


    whix escreveu:Vamos? – Perguntou Whix sendo o primeiro a subir a bordo.


    - Sim, vamos. - Disse, subindo no barco e estendendo a mão para ajudar as damas a subirem. Tinha plena consciência que elas poderiam subir sozinhas, mas seus modos falavam mais alto. De qualquer modo estava intrigado com a francesa que estava junto e, por mais cuidadoso que estivesse, gostaria de sentir o cheiro doce que seu perfume e cabelo soltavam.





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