[!Prólogo!] A Coragem de Godric Gryffindor (Guilix) Campanha Fechada!

Ao abrir os olhos pela manhã, professor Walter O'Conner, percebeu que aquele dia seria diferente. Era dia de voltar para onde passava a maior parte do tempo do ano trabalhando, uma das mais renomadas e tradicionais escolas de bruxaria da Europa: Hogwarts.

Na noite anterior, já havia organizado as malas. Não em um piscar de olhos, como os bruxos costumavam fazer, mas a arrumou com as próprias mãos, ao modo dos trouxas. Ele costumava viver como um deles quando estava de férias. A forma de viver deles era mais leve, e era uma boa forma de aliviar certas pressões.

Naquela manhã, desceu as escadas e tomou um café quente enquanto comia alguns biscoitos de nata. Sua casa de férias era a pensão da senhora Thomson, uma trouxa avantajada e religiosa que preparava boas refeições.

Pegou um exemplar de um jornal trouxa chamado The Herald e ouviu alguns outros hóspedes conversando enquanto lia. Walter era um homem de poucas palavras, mas ora ou outra aceitava beber com outros homens e abria a boca até demais. Era engraçado, e falava sobre o mundo bruxo, mas por estar bêbado suas palavras eram desacreditadas.

Depois do desjejum, se despediu das pessoas. Senhora Thomson era como família para Walter, "que Deus te proteja, filho", disse ela antes de soltá-lo de um abraço um pouco mais longo e apertado do que ele gostaria. Depois disso o professor partiu em direção a estação ferroviária de QueenCross carregando uma grande mala de rodinhas um tanto desajeitada.

Seus estoques de bebidas e cigarros para o semestre letivo estavam renovados. A rua de paralelepípedos dificultava o transporte daquela mala, mas Walter não se estressava em tê-la que levar como os trouxas. O céu aquela manhã estava avermelhado, e aquilo o deixou impactado. Depois de quase um mês sem ver nada do mundo bruxo, o professor desconfiou que aquele era um fenômeno mágico. Curioso, Walter apressou seus passos para seu destino na esperança de encontrar alguma resposta em Hogwarts.

Ao chegar a estação, Walter se aproximou da Plataforma 3/94, que estava cheia como sempre, mas notou que as pessoas estavam um pouco mais barulhentas do que o normal. Deu um passo em direção a parede e um barulho seco o surpreendeu, ela estava rígida como uma parede normal.

Antes de pensar em uma solução, foi surpreendido por uma voz o chamando. Se virou e analisou a emissora dos pés a cabeça com uma cara curiosa. Julgando pelo estado das roupas, aquela era uma funcionária do Ministério da Magia. Seu cenho se fechou, e respondeu de uma forma nada empolgada mas educada.

- Perdoe-me, senhora?- Falou em um tom interrogativo esperando que a moça completasse

Logo após isso, a moça o tocou e eles aparataram para o Ministério da Magia. O tempo sem contato com a magia e esse tipo de viagem, que não era nada amigável, o fizeram embrulhar o estômago e sentir mais uma vez o gosto do café da manhã. Talvez essa sensação desagradável aumentou ao perceber que estava no Ministério da Magia de Edimburgo. Energicamente, afastou o braço da moça de seu ombro e olhou para ela agora com uma feição menos agradável ainda:

- Isso foi necessário?