Taverna Cachorro Caolho

Já estava cansada de tanto caminhar, não esperava o momento de cair em cima de uma cama limpinha e precisava de um bom banho aromatizado isso sim seria muito bom naquele momento, mas, no entanto estava ali seguindo feito sombra o Randagast, o seguia a um passo de distância só observava suas costas e controlava seus instintos ao entrar na cabeça do rapaz, por ironia do destino tinha uma forte ligação com ele e com isso conseguia sentir suas emoções e outras coisas que não vem ao caso.
    O seguiu até aquele lugar nojento sentaria com muita relutância ao seu lado e rezaria para ele não começar uma briga atoa, nem chegou a discutir sobre roubar uma embarcação, não gostava muito da ideia, pois isso traria muita dor de cabeça futura sem contar que Randagast tinha seus pontos positivos quando não estava fora de si.

Com calma e observando à todos do lugar a jovem ajeitava sua roupa e dava de ombros.
-Não tinha um lugarzinho pior?
Não gostava nada da presença do tal de Noah e isso ela deixava bem visível tamanho o ciúme que tinha de ver a amizade do Randagast com aquele rapaz. Fechava os olhos um pouco irritada com o lugar e respondia de forma gentil ao seu “dono”.
-O Senhor é quem sabe... Como vai paga-los se temos pouco dinheiro... Sugiro vendermos o Noah como escravo para ter mais um pouco de grana...Já pegava a jarra de cerveja e servia e despejava mais no copo do Randagast, era uma forma de castiga-lo por traze-la aquele lugar imundo.

Olhando a sua volta o movimento da taverna ela voltava à encarar Randagast. Sem falar uma palavra se quer apenas usando seu elo com o rapaz ela respondia.  
-Bons tempos. Foi  onde consegui minha forma física, só estou demorando para me acostumar com os sentimentos que vem junto além da nossa ligação...Mas seu amigo é meio sem noção saindo assim alarmando a todos sobre um roubo...
Ajeitava novamente seu vestido visivelmente incomodada com aquele lugar falava com seu “dono”.
-Posso ver se consigo alguma coisa para o senhor, deixa eu procurar alguma vitima para tomar sua embarcação... Acho que algumas bebidas e um pouco de conversa mole podemos enganar algum velho capitão...
E novamente olhando fixamente nos olhos do Randagast.
-O Senhor acha seguro me encarar sabendo que eu posso ler seus pensamentos assim?

Dava um sorriso de canto para o Randagast ele estava certo em todos os sentidos não tinha motivos para questiona-lo, mas as vezes ela se perguntava se não estaria o incomodando com isso. No mais manteve-se calada apenas escutando a conversa de ambos a espera do que fazer.

Não agiria contra sua natureza, apenas ficava calada esperando Randagast decidir o que fazer, não respondeu ao rapaz, pois viu que não tinha o direito, afinal era apenas uma arma e nada mais, em qual mundo ela seria dona de si mesma e tomaria alguma decisão importante deixava isso sempre com o Randagast.
usando de seu elo novamente conversava com seu "dono"
-O que vamos fazer, acho melhor sairmos daqui antes que alguém chame algum tipo de guarda local para te prender...Lembra que o teu amigo alertou a todos sobre tua intenção...