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    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros

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    Mensagem por Convidado Dom Mar 24, 2019 8:40 pm

    CAPÍTULO 0:
    Uma prosa entre Monstros


    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros Index_10
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    Mensagem por John Milton Seg Mar 25, 2019 1:03 pm

    A Noite cai mais uma vez por sobre Black River, insuflando, mais uma vez, vida àqueles merecedores dos Dons do Pai Sombrio.

    Caim em todo seu esplendor agraciara Lucio Herrera que sentia, novamente sua carne morta-viva, se mover e com ela as sombras

    Mesmo naquele quarto lacrado ele sentia os olhares de seus convidados. Tal como um boneco de titeiro ele se levanta movendo suas juntas antes impactadas pelo rigor mortis matutino.

    -Boa noite senhores, ele dirige a saudação a esmo enquanto se encaminha para as pesadas cortinas abrindo-as para mostrar uma janela pintada inteiramente de preto.

    Ele, enfim, abre as janelas deixando o luar entrar em seu catre. Nada muito luxuoso mas prático, uma cama, um armário e um sofá e o orgulho de Lucio, sua coleção.


    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros The-Walking-Dead-3x03-Governador

    Ele se vira e, então, se revela os interlocutores da saudação. A parede oposta era preenchida por cabeças humanas colocadas em aquários hermeticamente fechados.

    Ele senta durante um instante para apreciá-las, como num ritual macabro, ele sorria, apreciando os sons noturnos e a canção dos amaldiçoados, aguardando ter certeza que seu Bando mais uma vez se reuniria.
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    Mensagem por Count Zero Seg Mar 25, 2019 3:56 pm


    Chalé BlackBurn, em algum lugar do escuro porão…

    Ele abriu seus olhos e tudo o que captou foi a pura penumbra. O primeiro som que ouviu fora o mesmo som de praxe de todas as noites: aquele roçar viscoso e enervante que suas “mechas de cabelo” produziam entre si, graças aos espasmos constantes dos conjuntos incomuns de nervos que haviam em sua cabeça. Quando ele respirou – não por necessidade ou hábito, mas por reconhecimento –, sentiu o cheiro de bolor, de madeira podre e úmida e o fedor dos resíduos do cadáver putrefato que ocupava o lugar que ele agora tinha naquele caixão roubado às pressas do cemitério e trazido para o Chalé do Ductus. Por fim, quando tocou a tampa de sua “cama”, sentiu a mesma coisa de quando a roubou: um estofamento corroído, madeira áspera que se desfazia com um pouco mais de força e ferro oxidado nas laterais. Finalmente a criatura enclausurada puxou a tampa. Esta rangeu e acabou soltando-se na parte de baixo, ficando pendurada apenas por um conjunto de parafusos deteriorados na parte na lateral superior esquerda, de uma forma lamentavelmente decadente.

    O ar do porão não era muito melhor, e estava tão escuro quanto dentro do caixão furtado. Guiando-se por suas lembranças da noite anterior, a criatura levantou-se calmamente e caminhou à esquerda, onde sentiu um pequeno interruptor na parede mais próxima. Quando levou a chave para cima com a ponta de uma de suas garras, uma iluminação fraca de tom amarelado tomou o ambiente, após a velha lâmpada ameaçar queimar ao piscar uma ou duas vezes. Não iluminava muito do lugar, mas era o suficiente para ele. Próximo dele havia um espelho, ou melhor dizendo, metade de um espelho. Estava pregado na parede, bem sujo e não media mais do que quarenta centímetros, terminando em fragmentos e rachaduras na base. Stephan contemplou sua imagem da forma mais calma e indiferente possível. A única roupa que usava era uma calça de couro, adaptada para que os espigões de ossos que saiam de suas canelas e joelhos pudessem ficar expostos sem danificar o resto do tecido. Era impossível usar sapatos ou usar algo como um casaco ou camisa. Essas coisas só atrapalhariam. Contudo, havia mais uma “peça de vestimenta” que Stephan levava com ele. Um intestino humano ressecado e recheado de terra do seu refúgio, que ele carregava sempre consigo enrolado em sua cintura, como uma grande faixa. Ele tocou sua “faixa” com certo apego, e logo as lembranças sobre ela não tardaram a lhe inundar a mente.


    Noites atrás, no refúgio de sua senhora, uma linda jovem, na faixa dos seus vinte e poucos anos estava acorrentada no teto pelos punhos enquanto uma música bela era tocada do vinil em uma vitrola antiga, porém em excelente estado. Ela estava morta, obviamente, e seu intestino havia sido arrancado e amarrado em sua cintura. Na outra ponta o pescoço de seu namorado, um jovem também na faixa dos vinte anos, estava amarrado como em um autêntico nó de forca. A altura havia sido calculada perfeitamente e ele estava na ponta dos pés já ia fazer quase três minutos. Ele simplesmente não podia abaixar os pés, ou iria sufocar. Stephan assistia tudo, satisfeito com o seu pequeno jogo, sentado em uma imponente poltrona com um cálice de sangue pertencente à falecida. Ele cronometrava o tempo em um velho relógio de corda. O mortal estava indo bem, aguentando bastante. Stephan pensou que, se ele durasse muito mais, tudo iria se tornar tedioso, e ele teria de cortar os tendões do jovem para agilizar o enforcamento, mas não foi preciso. Por fim o mortal não aguentou mais e baixou, levando pouco tempo para sufocar e morrer. Stephan iria descartar o intestino como todo o resto, mas lembrou que precisava criar um recipiente para carregar terra da Transilvânia consigo, onde quer que fosse – terra que tinha aos montes, em centenas de caixas no refúgio de sua senhora. Foi então que ele, achando apropriado, trabalhou na conservação do intestino, recheando-o com terra e fechando-o e adaptando-o como uma espécie de faixa ou cinto. Fazia sentido, afinal era um objeto que havia sido usado em uma morte e, sendo assim, havia absorvido as impressões espirituais apropriadas de sofrimento, desespero e desencarne da alma atormentada que fora vítima do Tzimisce. Espiritualmente falando, era um objeto que tinhas as energias apropriadas para os feitos de Stephan e do Sabá, no geral.

    Stephan voltou a contemplar o porão por um momento. O Chalé também tinha uma boa confluência de energias, de acordo com a vibração espiritual de seus habitantes, principalmente levando em conta o passado do local. O Ductus fora sábio em escolher esse local, de fato. E falando em Ductus, Stephan decidiu se encontrar com ele. Talvez pudessem conversar um pouco e traçar algumas metas adicionais enquanto o resto do bando não despertava.

    Stephan subiu a pequena e barulhenta escada de madeira e abriu a porta do porão, com a pequena chave que ficava pendurada ao lado da soleira, em um prego na parede. Ele caminhou de forma despreocupada, se dirigindo para onde acreditava que o Ductus estaria, e de fato lá estava ele, contemplando sua coleção.

    – Boa noite, Herr Ductus – disse Stephan atrás dele, com uma calmaria digna de nota. – Fico feliz em vê-lo já desperto e reflexivo. Talvez possamos definir melhor nossas metas e traçar meios mais sensatos para essa noite, enquanto nossos estimados companheiros ainda dormem. Como o senhor sabe, é de suma importância que os nossos vínculos venham a se estabelecer antes de tudo.

    Stephan se calou e permaneceu com as mãos para trás, aguardando o Lasombra se pronunciar. Era parte de sua boa etiqueta nunca falar demais, tampouco falar de forma imprudente. Ele dizia o necessário, sempre dando oportunidade de fala para todos os demais.
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    Mensagem por Beaumont Seg Mar 25, 2019 11:40 pm

    The Face of Evil 

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    O som da lamina rasgando a carne era a sinfonia regida naquele início de noite. Repetidas vezes, os golpes pareciam quase que ritmados. Cada golpe dava a chance da vítima poder gritar e pedir ajuda. Em vão já que aquela paredes do subsolo já escutaram desesperadamente a súplica de outras vítimas mas nenhuma delas jamais conseguiu a ajuda que queria. Depois que o golpe final havia sido dado. O sangue escorre livremente pela pedra de concreto pingando no chão de terra. O monstro retira a mascara de carne que cobria seu rosto, talhado com a pele humana mortal de outras vítimas e começa a bebericar o seu alimento enquanto grita. 

    Allen : - O jantar está servidoooo.... 

    O corpo de uma mulher de aparentes 25 anos já estava desmembrado, a pedra tinha o deslizamento próprio para que o sangue escorresse para latões que encheriam com o sangue das vítimas assassinadas ali. 3 latões pela metade para que pudesse aproveitar o máximo de sangue da vítima, o rebanho mortal. Aquela câmara de tortura era o lar de Butter... O lar do monstro...
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    Mensagem por mitzrael Qua Mar 27, 2019 11:30 pm

    A cidade de Black River é uma cidade cheia de vida , almas inocentes e outras nem tanto assim , mas
    como em todo lugar existem lugarem , mas ao fundo , onde esconde seus maiores tremores , criaturas que nunca deviam emergir
    , coisas que deviam exister só em pesadelos , que dao calafrios nos mais corajosos .

    mas como dizem se vc olhar muito pra um abismo vc pode acabar vendo algo que não desejava ter conhecimento .

    As vezes a ingnorancia é uma dadiva .

    Mas desde que o mundo é mundo sempre exitiu os tolos , os que se achavam , intocados ,
    são esses que mas o atraem , seu cheiros , seus gostos , e lindo ver o medo e temor em seus olhos .

    Ate seus ossos tem mas sabor .

    nos esgostos , é onde ele se sente bem , e onde ele chama de lar

    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros 0d1a9de5428344cecd2bc48ced7fd643

    Hum estranho som ecoa de dentro dos esgostos

    E por mais que vc entre o som estar mais ao fundo .
    Um lugar de muito pouco acesso , são poucos que tem estomago pra chegar onde ele se encontra .

    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros 7040f7f5d0862f5aeaa9f1171fbf0de3

    Gemidos , barulhos de correntes , uma linda sifonia pra um Sociopata como Graves .

    Sua parede inumeros trofeus , que ele adorava apreciar , cada um com suas historias , de sofrimentos ,

    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros D67f4747f05e61ef8c82e3b6d6f1e015

    Esse é Henry Graves .

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    Mensagem por John Milton Qui Mar 28, 2019 8:07 am


    Sentado na escuridão do seu quarto espartano, somente com o fraco luar que trespassava o miasma noturno como fonte de luz, Lucius fitava sua coleção.

    Tal como um embate mental, aqueles olhos vazios ou órbitas vazias pareciam devolver o olhar inquisitivo que lhes era direcionado.

    As sombras pareciam dançar a sua volta. Talvez fosse o luar, talvez algum don inato do seu Sangue, mas quem o visse ali parecia que a escuridão ao seu redor parecia tentar tocar lhe a pele morta viva, com um carinho sobrenatural.

    Como se desse continuidade a uma conversa não terminada, sua voz rouca e grave e ouvida

    - No entando meu caro Don Diego, O Pai Sombrio se afastou do gado indolente que lhe rendera homenagens, pois percebera que se ali permanecesse ficaria tão fraco quanto aqueles. Essa e a razão que nos , seus filhos, não devemos lidar com o Gado. Pena você não ter percebido isso... Havia tanto potencial...

    Ele havia escolhido uma cabeça colocada na altura da sua visão, ela tinha pelos sujos e embolatados na face. A boca era um esgar de dor e duas pequenas presas podiam ser vistas brilhando naquela luz demoníaca.

    - No entanto, continuemos essa conversa depois.

    Sua audição quase sobrenatural o avisará que alguém se aproximava. Pelo roçar de ossos em tecido ele sabia quem havia acordado.

    O Sacerdote Modelador.

    De todos ele era quem o Ductus mais respeitava. O Pai Sombrio o havia agraciado, tinha certeza.

    Ele ouve o Tzimisce entrar no quarto. O Ductus se sentava com as costas viradas para a porta. Não por displicência, mas por que seus sentidos nunca lhe falharam. Orgulhava se de dizer que nunca fora emboscado. E quem entrava em seu catre tinha como primeira visão sua coleção, como um aviso de prudência e ameaça.

    – Boa noite, Herr Ductus – disse Stephan atrás dele, com uma calmaria digna de nota. – Fico feliz em vê-lo já desperto e reflexivo. Talvez possamos definir melhor nossas metas e traçar meios mais sensatos para essa noite, enquanto nossos estimados companheiros ainda dormem. Como o senhor sabe, é de suma importância que os nossos vínculos venham a se estabelecer antes de tudo.

    O Ductus se levanta, as sombras saltavam institivamente do seu caminho, como se lhe rendessem homenagens, em poucos passos o Lassombra se aproxima do Sacerdote. Um tênue sorriso espanhol, que poucas vezes vestira mesmo quando vivo estava em Madri, se desenhará em sua face.

    - Boa noite Stephan. Que os dons do Pai não nos falte nessa Noite.

    Ele estendera as mãos em busca das garras do Tzimisce para o aperto de mão ritualistico do bando. Uma segurança a mais pensado pelo quase paranóico Ductus. Nunca se sabia se a maldita Camarilla conseguiria se infiltrar

    - Sim meu caro Irmão. Essa noite devemos reforçar nossos vínculos fraternos. Caim nos quer fortes em corpo e espírito. Me diga. O que tem em mente?

    Como bom líder ele sabia que devia ouvir a todos.

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    Mensagem por Count Zero Qui Mar 28, 2019 1:20 pm


    – Boa noite Stephan. Que os dons do Pai não nos falte nessa Noite.

    O Ductus estendeu a sua mão ao monstruoso Tzimisce que se encontrava diante dele, em sinal de respeito e fraternidade. Mesmo com suas mãos cheias de garras e de coloração cadavérica e áspera, Stephan conseguia saudar o Ductus de uma forma que o toque não fosse incômodo. Stephan terminou a saudação com um leve menear de cabeça. Esse movimento era o seu substituto para um sorriso, já que quase nunca sorria e estava ciente que a ausência dessa simples contração muscular de lábios poderia indicar uma formalidade muito forçada, o que poderia ser mal interpretado como um “respeito por obrigação”, quando na verdade isso era apenas uma peculiaridade comportamental do Demônio.

    – Sim meu caro Irmão. Essa noite devemos reforçar nossos vínculos fraternos. Caim nos quer fortes em corpo e espírito. Me diga. O que tem em mente?

    – Quanto ao ritual, o senhor não precisa se preocupar. Já tenho tudo planejado. Tomei a liberdade de acrescentar certa individualidade à nossa cerimônia de Vaulderie, se não se importa – Stephan salientou esse detalhe sem qualquer tipo de vaidade, o que não é algo comum quando um sacerdote está falando de seus próprios métodos ritualísticos. – Quanto ao material, precisaremos de um vampiro humano para cada um de nós, além de um mortal. Isso pode ser obtido com métodos sutis ou com métodos mais… divertidos, de acordo com nossa conveniência, situação atual e prioridades, é claro.

    Quando Stephan disse “Vampiros Humanos”, ele certamente se referiu aos patéticos e deploráveis “membros” – Os cainitas da Camarilla.

    O Demônio estava prestes a dizer algo mais, quando um grito feroz ecoou pela casa vinda de um cômodo em particular: o “quarto” do malkaviano Allen.

    – O jantar está servidoooo…

    – Ah! Excelente! O senhor Butter já está desperto também, e teve a bondade de preparar nosso desjejum noturno. Talvez o senhor prefira que ele se junte a nós e deixamos para discutir os negócios depois de comermos, Herr Ductus?
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    Mensagem por Claude Speedy Qui Mar 28, 2019 1:27 pm

    Pesadelos  de uma Noite de Verão


    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros 68747470733a2f2f73332e616d617a6f6e6177732e636f6d2f776174747061642d6d656469612d736572766963652f53746f7279496d6167652f306230574d49666d795248516d513d3d2d3439333837343233382e313466363337366537366364653435643731303438373534383037372e676966?s=fit&w=720&h=720

    No interior da mente de Sig, as luzes do sol da janela o acordam. Ele em desespero evoca o poder de sua Presença em seus olhos, que se tornam vermelhos e profundos enquanto parte do que sobrou de sua última refeição ainda esta escorrendo pelo seu queixo.

    Em desespero, ele vê seu senhor e o bando dele explicando sobre as empresas que a Pentex controla como a Umbrella, mas que Ícarus não deve voar perto do Sol. Nessa hora ele sente seu corpo perder o chão, enquanto tudo ao seu redor começa a trincar, rachar e em seguida se fragmenta em pedaços pequenos.  A ansiedade dele cresce e ele cai, sendo jogado de novo dentro do caixão e enterrado ainda vivo.

    Quase todos os dias é o mesmo sonho, quando não é um sol o acordando em uma recordação estranha é o caixão de onde ele não sai e sufoca sem ar. mas ao invés de vê-lo como uma maldição apenas. Sig encara essas tardes cheias de imagens aterradoras e desconfortantes um preço pequeno pelo poder que cresce dentro dele graças ao sangue vampírico...

    ...poder para viver além da morte, acima de tudo que existe sobre a Terra. Os mistérios mais profundos que envolvem a sua transformação, história e tradição nunca foram do interesse de Sig, ele até houve sobre os milagres por trás de seu Abraço quando ele escuta de seus companheiros de bando uma interminável adoração, especialmente de Lucio, por Caim. O personagem que sua mãe judia dizia que no Talmude construiu a primeira cidade e deu o nome de seu filho a ela: Enoque.

    A cidade.... Esse é o simbolo inspirador para Sig, mais do que qualquer história de seus antepassados humanos sobre um caçador abençoado por Deus com a imortalidade por matar seu próprio irmão, Ele age sempre como iconoclastra sem limites, mas em seu íntimo a única razão de sua paixão em destruir tudo que o cerca é porque ele quer tomar todas essas coisas para si.

    Sig quando era mortal nunca creu que fossem reais as histórias do deus judaíco-islamico-cristão. Mas a verdade é que o que inspira Sig é justamente o comparativo acadêmico antropológico que ele mesmo fez à história do trabalho de Caim, isso sendo real ou simbolo para Sigmund é um sinal inspirador que vê um propósito em sua existência em seguir esses passos. Enquanto se levanta de sua cama surrada em um quarto sem janelas no velho chalé, imagina que é dever dele tentar pensar em como o bando poderia se instalar em breve na Área Zul da cidade de forma estratégica, mas a decisão do Ductus por hora era apoiada pelo sacerdote de permanecerem ali.

    Ele caminha até a reunião começando a pensar que pelas lendas religiosas do Rebanho humano, da Camarilla e do Sabá, Caim só conseguiu ter paz quando construiu seu curral pessoal. Caim é o pai da civilização, da cidade, das leis, dos muros. Ele criou o modelo perfeito para um abatedouro onde o próprio gado trabalha alegremente e confiante para contruir seus próprios muros. É nisso que Sigmund se inspira cada noite em que vence seus pesadelos onde ele desesperado se vê fracassando com o Sabá e virando mais um número nas estatísticas de Black River.


    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros 3075410129_1_17_OeH4C0V3
    Ao chegar a coleção imensa de cabeças enquanto um Lassombra e o Tzimisce se davam as mãos em uma cena simbolo da formação do próprio Sabá a reação de Sig não poderia ser outra.

    -Cara, que coleção fodamente impressionante, Lucio! O mais incrível é não te ver refletido nelas, Ductus! É quase como se desse para ve-las através de você... Comentava enquanto massageava o pescoço colocando alguma vertebra no lugar.  Dormi demais. Se puderem me explicar o que perdi... Ah, o aperto de mão secreto! Pelo visto Stephan também chegou agora.

    já revelando que sabia da paranóia do líder do bando, E ficava animado por acreditar ter chegado antes do Malkaviano e do Nosferato. Sig comentava enquanto e se sentar em um sofá, mas é surpreendido pela chegada de Butter. Percebendo que se ele fosse uma cobra teria lhe mordido...Não, ele é uma cobra!

    Observando divertidamente a interação dos dois e a chegada do pistoleiro, o Brujah comenta em tom descontraido enquanto apoia a cabeça em uma das mãos.

    -Eu sou todo ouvidos, caras...


    Todos sabiam da forma como o rebelde guitarrista era pouco dado à formalidades ou confortável com elas, mas certamente costumava ficar menos à vontade com a insanidade de Butter, que era ainda mais distante emocionalmente do que os dois agindo como frios burocratas empresariais ou homens com título de nobreza. Sig encarava toda cordialidade como uma máscara para abater presas e sempre deixava isso claro para seus companheiros de bando, só um jeito diferente de fazer o que eles fazem.

    Ele admirava a capacidade assassina Lucio, assim como a frieza de Stephan. Mas para ele, um Brujah, era difícil conter emoções e entre os da raça cainita ele via a moderação quase como um insulto. Apesar de ser um enxadrista do rebanho humano, ele era um vampiro bem mais impulsivo que os dois, por isso sempre demonstrava que tentava despertar os lados mais divertidos da não-vida por mera rebeldia. Claro, isso também era uma disfarce para sua verdadeira paixão, tomar mais e mais quadras da cidade e por os humanos como seus empregados.

    E no fundo...
    Ele havia sido sincero sobre a imagem inspiradora das cabeças.
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    Mensagem por Claude Speedy Qui Mar 28, 2019 1:55 pm


    -Ouvido até demais eu diria...

    Acabo confundindo a voz de Butter com sua própria presença aqui.
    Maldito sono...
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    Mensagem por John Milton Sex Mar 29, 2019 9:03 am

    Aos poucos o Chalé Blackburn ganhava personalidade e não vida, com os Irmãos que iam voltando do Abismo.

    Enquanto conversava com Stephan a audição acurada do Ductus Lassombra percorria cada cômodo e esconderijo da armadilha mortal que era o Chalé.

    Podia afirmar que o próprio Chalé era um membro do seu bando. Vivo em sua história e presença em cada corredor. Lucius podia dizer que ele havia sido convidado a fixar seu refúgio ali. Nada conhecia da história do imóvel. Mas quando estava a caminho de Black River havia, mais de uma vez, sonhado com aquele lugar. Sonhos vívidos, de dor, desespero e terror. Aquele lugar emanava uma aura negra e pulsante, um ímã oculto de aberrações, e ali se sentia em casa.


    – Quanto ao ritual, o senhor não precisa se preocupar. Já tenho tudo planejado. Tomei a liberdade de acrescentar certa individualidade à nossa cerimônia de Vaulderie, se não se importa – Stephan salientou esse detalhe sem qualquer tipo de vaidade, o que não é algo comum quando um sacerdote está falando de seus próprios métodos ritualísticos. – Quanto ao material, precisaremos de um vampiro humano para cada um de nós, além de um mortal. Isso pode ser obtido com métodos sutis ou com métodos mais… divertidos, de acordo com nossa conveniência, situação atual e prioridades, é claro.

    Enquanto ouvia a monocordica voz do Tzimisce, e reconhecia nele, mais uma vez, o respeito pela tradições do Pai Sombrio, Lucius ouvia o labor do Malkaviano e o andar caótico do Brujah na direção do quarto em que se encontrava. Advindos da Torre de Marfim foram sábios a abrir os olhos a realidade e aderir às fileiras da Espada.

    - Tenho certeza que preparou o rito mais do que adequado Stephan. Nós regorjizaremos na vitae dos impuros da Torre de Marfim. Sig, o Brujah, se aproxima. Creio que devamos nos unir e discutir os pormenores dos preparativos.

    O Brujah interrompe a linha de raciocínio de Lucius. Ele era bom nisso. Havia sido uma boa aquisição para o bando, mas aquele posicionamento errático do mesmo, causava no Ductus certo desconforto.

    Após ouvir o comentário do Brujah (ele fazia a mesma piada toda noite desde que chegara) Lúcio o saúda

    - – Boa noite Irmão Sig. Que os dons do Pai não nos falte nessa Noite. Temos muito o que discutir e preparar


    E continua a Stephan

    - Sim Irmão. Vamos até Butter. Sinto também a fome morder.
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    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros Empty Re: CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros

    Mensagem por Claude Speedy Sex Mar 29, 2019 11:34 am

    -Hum... Certo, que Caim esteja com vocês também... É bom irmos beber mesmo, Lúcio. Há algum plano para escorraçar esses Camarilla daqui do centro? Essa cidade anda parada demais e eu tinha umas ideias que poderiam remodelar a região da Parte Sul. É bem provável que a consigamos estabelecer alguma estratégia melhor por lá com um alguns recrutamentos ... Pensei em um jogos. Uns de "Dungeos&Dragons" e um pouco de "Cowboys e Índios" com Butter, ele é bom nisso! Podiamos praticar no White Angel, depois replicar quando estivessemos prontos por lá... Não sei... Eu consigo algumas coisas aqui perto pra gente, mas o centro anda muito tímido...

    Comento enquanto acompanho os dois se deslocam para ir se alimentar do que Butter preparou.
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    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros Empty Re: CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros

    Mensagem por Count Zero Sex Mar 29, 2019 1:59 pm

    – Tenho certeza que preparou o rito mais do que adequado Stephan. Nós regojizaremos na vitae dos impuros da Torre de Marfim. Sig, o Brujah, se aproxima. Creio que devamos nos unir e discutir os pormenores dos preparativos.

    Assim que ouviu as palavras do Ductus, o Tzimisce girou nos calcanhares, conservando ainda a posição formal, com as mãos para trás. Não demorou muito para que seus olhos fendidos, semelhantes a répteis, se encontrassem com os olhos do Brujah, que avançava de forma impetuosa pela sala.

    – Cara, que coleção fodamente impressionante, Lucio! O mais incrível é não te ver refletido nelas, Ductus! É quase como se desse para ve-las através de você – Comentava ele, enquanto massageava o pescoço colocando alguma vertebra no lugar. – Dormi demais. Se puderem me explicar o que perdi… Ah, o aperto de mão secreto! Pelo visto Stephan também chegou agora.

    – Boa noite Irmão Sig – o Ductus foi o primeiro a saudá-lo. – Que os dons do Pai não nos falte nessa Noite. Temos muito o que discutir e preparar.

    – Saudações, meu irmão – dizia o grotesco Demônio, com sua voz calma, acompanhada do barulho viscoso e constante de seus tentáculos de carne. – É muito bom nos reunirmos mais uma vez essa noite, para levar adiante nossa cruzada em nome do Pai.

    Sig então se estirou no sofá, analisando o local. Stephan suspeita de que ele estivesse procurando encontrar os demais membros do bando.

    – Eu sou todo ouvidos, caras... – acrescentou o Brujah, ainda massageando de forma ansiosa o pescoço.

    – Será mais sensato aguardarmos o resto do bando despertar, antes de entrarmos em detalhes. Já que todos parecem estar despertando em um intervalo satisfatório, é apropriado aguardar, afinal o tempo que economizamos ao deixar de repetir palavras é o tempo que aplicamos em nossos planos, logística e movimentos dos preparativos de cerco dessa cidade. Por agora acredito que o senhor Allen esteja nos aguardando para a janta, mas quanto a essa vértebra, posso arrumá-la para você de forma adequada, talvez até aprimorá-la, se assim desejar…

    – Sim Irmão. Vamos até Butter. Sinto também a fome morder.

    – Hum... Certo, que Caim esteja com vocês também... É bom irmos beber mesmo, Lúcio. Há algum plano para escorraçar esses Camarilla daqui do centro? Essa cidade anda parada demais e eu tinha umas ideias que poderiam remodelar a região da Parte Sul. É bem provável que a consigamos estabelecer alguma estratégia melhor por lá com um alguns recrutamentos ... Pensei em um jogos. Uns de "Dungeos&Dragons" e um pouco de "Cowboys e Índios" com Butter, ele é bom nisso! Podiamos praticar no White Angel, depois replicar quando estivéssemos prontos por lá... Não sei... Eu consigo algumas coisas aqui perto pra gente, mas o centro anda muito tímido…

    O Demônio analisa de forma impassível as palavras do Brujah. Ele quase ergue uma das suas “sobrancelhas”, tamanha é a estranheza do vocabulário de Sig, mas ele releva, afinal ele é também considerado um excêntrico em seu modo de falar – e em todas as outras demais coisas de sua existência profana.

    – Ah, sim… Jogo. Diversão. Prazer… Com mais dois sacos de sangue e alguns apetrechos posso montar um pequeno jogo para passarmos o tempo, se assim desejarem. Podemos até apostar, como se fosse uma velha partida de pôquer, mas não vamos nos prolongar nisso agora. Vamos jantar e ver se os nossos demais companheiros irão demorar muito mais do que nós para voltar do sono…

    O Demônio seguiu com os demais onde Allen, o açougueiro do bando, havia montado seu covil.
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    Mensagem por Beaumont Dom Mar 31, 2019 3:33 pm

    Os passos agrupados chamaram a atenção de Butter que estava sentando apreciando a sua própria obra prima. Seu olhar se perdia na magnifica obra que ele criara, a moça estava com o corpo em forma de estrela, os membros precisaram ser arrancados e amarrados para que o sangue pudesse deslizar de maneira mais rápida. O trabalho seria mais fácil de ser realizado com um machado, mas no momento tudo o que ele tinha era uma faca e isso bastou. Quando escutou passos ele se ergueu do chão onde estava sentado, com ele ainda veio alguns fiapos de palha e terra que estavam no chão mal colocado, era um daqueles entre-pisos rústicos e sem delicadeza, aquela área era um anexo do refugio que ainda estava sendo elaborado, mas Allen não fazia questão de luxo, apenas que o local fosse acústico o suficiente para os gritos de pavor dos animais que trazia para lá.  

    Allen mostrou os dentes e escancarou a boca, Anette lhe disse que era assim que sorria, mas definitivamente aquilo não era um sorriso, quem sabe uma ida ao dentista mas definitivamente não era um sorriso. Tudo o que ele queria era parecer mais normal para seus irmãos por assim dizer? Quem sabe.  A única família que ele tinha, além de Anette. 

    Limpou a lamina da faca com a língua provando do gosto da mortal e em sua memória os últimos gritos de socorro da vítima perambulavam em sua mente como sussurros desgastados de uma voz rouca e arranhada de tanto gritar. 

    "Por...favor...Não...Por...favor...eu quero viver..." 

    Allen repetiu essas palavras algumas vezes enquanto esperava seus semelhantes chegarem. Seu olhar estava perdido no horizonte, ele dificilmente olhava alguém nos olhos a sem motivo e ele repetia o mantra. "eu quero viver...eu quero viver..." e a voz da moça ecoava e ecoava em seu inconsciente sem que ele percebesse se era a sua memória ou a alma condenada da moça em sua mente.
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    Mensagem por Claude Speedy Dom Mar 31, 2019 9:25 pm



    Me sinto menos empolgado quando Stefan comenta de primeiro irmos nos alimentar e sobre ser meramente prazer, porque eu esperava que entendem um pouco da ideia de gerar certo reboliço para criarmos algum prestígio.
    Eu imaginava uma incursão no parque, ele uma mera briga entre dois do rebanho.

    Mas que seja, isso depois eu poderia somar. Ele quer comandar o jogo, "é o sacerdote...", penso.

    Me silencio um tempo, passando pelo nosso "cozinheiro" em silêncio pego um pequeno frasco para recolher o sangue que escorre e me calo bebendo do líquido que fluí pela escultura que Butter criou, ele poderia ser um hábil Tzimisce se Stephan se disposse a ensina-lo.

    Observo o sorriso forçado de Butter, ele realmente parecia estar querendo agradar.
    É...
    Ele também era hábil em assustar ao sorrir.
    Todos eles eram realmente primorosos no que faziam.
    E eu queria ver o quanto enquanto equipe poderíamos reconfigurar Black River à nossa vontade.

    Depois de provar um pequeno gole do sangue continuo, ouvindo as palavras sem muito propósito que Butter costumava dizer eu já claramente vou imaginando que aquelas frases provavelmente vieram da jovem que ele matou, imagino que certamente ela estava em total em agonia e medo. Em minha mente imagino que ela morreu implorando, em total sofrimento, pela própria vida.

    Me fica evidente naquelas sílabas loucas que diante do corpo dela ali despedaçado e dilacerado em uma macabra tapeçaria grotesca que foram momentos de dor profunda.
    Diante de tamanha atrocidade, eu me vejo totalmente compelido a comentar:

    -Butter, prefere "Dungeons&Dragons" ou "Cowboys & Índios"? Stephan vai mestrar.

    Eu sabia que ele adorava atirar e ambos jogos eram oportunidades boas para treinar isso.

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    Mensagem por Count Zero Seg Abr 01, 2019 4:19 pm



    Assim que adentrou o covil do malkaviano, Stephan fechou os olhos e caminhou lentamente com os braços erguidos, como um cego tateando as paredes. Aquela boca disforme, de lábios grossos e azulados escancarou-se, exibindo milhares de presas; mas não era um sorriso, era mais como uma expressão de transe.

    – Há muita presença residual aqui… Tanta dor, tanto sofrimento, tanto medo… – O sacerdote caminhou, como se estivesse se alimentando do espiritual impregnado no ar daquele cômodo. Ele então foi até Allen Butler e estendeu sua mão enorme e grotesca em direção ao malkaviano que repetia as frases da sua última vítima, ficando a poucos centímetros de tocar sua fronte. – E o senhor Butler está canalizando toda esse energia. Que sublime tarefa! Tanto na carne quanto no espírito.

    Subitamente Stephan abriu seus olhos e, sem mais nem menos, se virou para admirar o corpo retalhado, vendo a posição dos membros, a forma como foi disposto, a expressão de agonia congelada no cadáver, etc.

    – Boa impressão… – disse Stephan, alisando os cabelos da morta, de forma até mesmo carinhosa. Nesse momento ele aproximou sua face bestial do rosto da jovem e, após expor uma língua grossa, pontuda e viscosa, de coloração negra, lambeu o sangue que ainda escorria pelo nariz e pela boca.

    – Ah… – e isto soou exatamente como um suspiro de prazer. – Está doce! Tão doce quanto o medo do fim da existência pode deixar. Não há melhor aditivo do que esse. Um sangue rico, realçado pelo medo é o melhor alimento que se pode ter para se dar início a uma noite de boas realizações!

    Stephan deslizou a língua pelo corpo desmembrado, sugando cada resquício de sangue que saia dos cortes da faca, sentindo o gosto do sangue, da lâmina e da agonia impregnada na carne. A agonia de um espírito que recentemente abandonou este mundo, mas cuja energia e sentimentos ainda fluem entre os presentes como um doce aroma que entorpece e pacifica.

    Por fim o Tzimisce pegou um recipiente próximo, enchendo-o com um pouco do sangue drenado e, ainda falando com Allen, disse:

    – Eu posso decorá-lo para você, se assim quiser… Falando nisso, o senhor se importa de me ceder o intestino? Precisaremos de um para o ritual que faremos daqui a pouco, quando todos estiverem despertos, e então poderemos discutir com precisão cada passo que daremos nessa noite gloriosa.
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    Mensagem por Count Zero Seg Abr 01, 2019 4:24 pm

    Antes da resposta do Malkaviano, Stephan se virou para Sig, quando este disse:

    – Butter, prefere "Dungeons&Dragons" ou "Cowboys & Índios"? Stephan vai mestrar.

    – Obrigado, senhor Sigmund, mas nenhum dos dois. Tenho um jogo em mente, mas vamos precisar de algumas coisas. Ele é barulhento, mas isso não será problema aqui, acredito. Não se preocupem... Vai valer a pena.
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    Mensagem por John Milton Qui Abr 04, 2019 9:17 am

    Lúcio deixara os demais membros irem a frente, quando saira de seu pequeno refúgio pessoal, por dois motivos quisera se despedir de seus companheiros de quarto, e pois, ficando na retaguarda podia ter a visão maior do comportamento de seus companheiros de bando.

    Não chegara a função de Ductus, sem aprender a lição de cautela que todo líder deve possuir. Não desprezava o poder do Vinculum, mas confiava mais nos seus instintos.

    Ele via, da sua posição o paradoxo que eram aqueles dois Cainitas a sua frente. O comedido e adequado Stephan contrastando com o passional Sigmund. Sabia dali, em quem confiar a não vida e em quem entregar uma missão suicida.

    Eles enfim adentram nos aposentos do Gunslinger Malkaviano. Sua perícia em armas era temida pela Torre de Marfim e até mesmo por alguns irmãos da Espada. Mas ali, naquele quarto, estava refletida sua verdadeira natureza: caótica e perversa.

    O Lassombra sorria de esguelha, em sinal de aprovação. Conhecia o poder do sofrimento e do medo explicitado por Stephan, mas o sentia reverberando nas sombras que se assomavam no Quarto... O Abismo ali era mais presente. Ele podia senti-lo como uma gélida brisa noturna. Sabia que os demais não se aperceberam de tal, pelo comentário desconexo do Brujah... Tudo para ele eram jogos e diversão.

    É... Ele sabia quem a quem mandar numa missão suicida ...

    Enquanto as sombras dançavam a sua volta ele aguarda Stephan se afastar do gado recém abatido, para se aproximar de Butter estendendo-lhe a mão.

    - Que o Abismo que nos cerca seja a ruína de nossos Inimigos, irmão. E um prazer ver sua arte. Temos muito oq tratar essa noite, para a glória de nosso Bando e do Saba


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    Mensagem por Claude Speedy Sex Abr 05, 2019 10:17 am



    A razão de eu não elogiar a escultura tinha um motivo.

    Caminho pegando mais um pouco da bebida que escorria do corpo da jovem, era evidente que a arte do Malkaviano era impressionante, mas a razão de eu não comentar isso alto é porque eu sabia que ele já seria paparicado o suficiente pelos "estatutários" Lassombra e Tzimisce, apesar de sempre Lúcio ouvir a todos, ele tinha sempre seus próprios planos e conclusões como seu senso de segurança impecável levava a agir. Ele as vezes me parecia um pouco paranóico, mas alguém tinha de ser isso por todos.  Claro eu sempre comentava algo com certo desdém sobre isso, com o tempo sendo ele um hábil manipulador perceberia que essa era "minha senha de segurança".

    Mestres sombrios da manipulação... Certamente pelo tempo em que convivemos, se mostraram muito mais hábeis que eu nisso...
    E por conta dessa capacidade manipulativa que lhes era comum eu nem sempre lhes comentava tudo... Acreditando que eles já haviam previsto o próximo passo sempre.
    Obviamente muitas vezes eu estava errado.

    Essa parecia ser uma delas.

    Me parecia que o nosso sacerdote achava que minha proposta era de um mero jogo. Eu pensei em manter oculto meu intento. Ah, mas por que evitar de expor minhas ideias? Nós estavamos entre família, tiro uma parte do sangue coagolado do céu da boca enquanto comento:

    -Ah, por favor! Você entendeu bem que minha ideia seria gerar um pouco mais de atenção para desentocar os escravos zumbis da Camarilla certo, "Steph" ? As regras do jogo, que jogo será, você pode decidir o que bem quiser, como comentei assim que cheguei a ideia é acordar esses desencaminhados... E comentei isso como complemento ao que ouvi, só quis acressentar uma parte da sua ideia de conseguir uma parte do rebanho e um outro sujeito... Não em oposição ao que disseram, eu estavam falando de atrair para nós algumas presas, entende...? Me explique melhor por favor se isso não pode ser complementar ao seu plano.

    Pergunto se ele entendeu tentando deixar mais clara minha sugestão. Porque certamente o nosso clérigo iria influenciar o "assassino chefe" e aí tudo poderia ser reduzido à uma mera briga de galo para diverti-los.
    Meus caros "estatutários" Ductus e Sacerdotes tendem a manter-se frios e distantes, se comportando com as mesmas máscaras sem paixão que o rebanho em multinacionais e prefeituras.  
    Mas sempre pareciam estar sempre pensando em divertir-se com artes bizarras com o gado, como uma coleção de cabeças em potes de vidro ou esculturas na parede do Malkaviano.

    Já eu, como músico falido, nunca entendi a diferença entre razão e paixão na prática.
    As escalas de notas em uma harmonica melodia sempre foram uma forma calculada de manipular a emoção alheia por conta de letras que tocam a razão...

    Já para mim, o gado era recurso a ser contabilizado. Mas não é essa a aparência de meus atos.
    O Tzimisce pareciam sempre confundir minha essência com minha aparência.
    Eu evidentemente expressava maior paixão no que todos nós faziamos, mas as vezes eu questionava se não era o único sujeito com um plano por aqui.

    E aí eu olhava de novo para Lúcio pensava que não. O sujeito sempre parando, medindo, contando...

    Mestres sombrios da manipulação... Certamente pelo tempo em que convivemos, se mostraram muito mais hábeis que eu nisso...
    E por conta dessa capacidade manipulativa que lhes era comum eu as vezes me via obrigado a comentar tudo...
    Acreditando que eles já haviam previsto o próximo passo sempre.
    Obviamente muitas vezes eu estava errado.

    Essa pareceu ser uma delas.
    De um instante em que achei que eles entenderiam previamente a soma da minha opinião, para eu ter de explicar racionalmente o quanto suas próprias paixões lhes ofuscavam.
    Que ironia. Senti como se fossemos espelhos e lados de uma mesma moeda.
    Talvez por isso eu curta tanto esses caras... Somos mais parecidos do que alguns deles acreditam.

    Ambos são para mim o símbolo dos dois clãs que derrotaram seus fundadores, são o fanáticos pelos contos de Caim sobre a primeira cidade.
    Sabiam lidar com toda mística da Seita e por conta deles e suas paixões nodistas me veio o interesse por sermos os senhores desas cidade.
    Usar melhor o gado para essa estratégia.
    Eu só tenho uma opinião superficial sobre os Brujah nesse assunto, não sou nenhum catedrático igual eles...

    Mas irei aprendendo com eles sobre a história e serei apto.
    Tomo mais um pouco do sangue da jovem em meu copo e faço um brinde à isso.

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    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros Empty Re: CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros

    Mensagem por Count Zero Sex Abr 05, 2019 3:30 pm


    Stephan voltava a encher o recipiente com mais sangue, chacoalhando gentilmente um dos pulsos abertos para fazer o sangue escoar melhor. O demônio percebeu que o Ductus saudava o malkaviano pelo excelente trabalho. Ele refletia sobre os passos do ritual, os cânticos, os materiais necessários… Sua atenção foi desviada quando Sigmund, após um gole de seu drinque, voltou a tocar no assunto dos jogos.

    – Ah, por favor! Você entendeu bem que minha ideia seria gerar um pouco mais de atenção para desentocar os escravos zumbis da Camarilla certo, "Steph" ? As regras do jogo, que jogo será, você pode decidir o que bem quiser, como comentei assim que cheguei a ideia é acordar esses desencaminhados... E comentei isso como complemento ao que ouvi, só quis acrescentar uma parte da sua ideia de conseguir uma parte do rebanho e um outro sujeito... Não em oposição ao que disseram, eu estavam falando de atrair para nós algumas presas, entende...? Me explique melhor por favor se isso não pode ser complementar ao seu plano.

    O demônio assimilou aquelas palavras repletas de paixão e fúria arrebatadora enquanto calmamente repousava a mão grotesca sobre o rosto do cadáver, quase como uma carícia, enquanto olhava os seus “espelhos da alma”, agora totalmente desprovidos do brilho da vida, como se lesse algo neles.

    – Qual é mesmo aquela palavra que os empresários modernos adoram? – voltou a falar, da mesma forma inexpressiva de sempre. – Ah, sim! Otimização, não é? Entendo o que você quer dizer, meu caro, mas não podemos tomar essa cidade somente com escárnio e gritaria. Mesmo os nossos momentos de recreação devem esconder um propósito maior. Cada simples ação deve reverberar em todas as esferas e dimensões da existência. Afinal, uma simples causa pode trazer centenas de consequências, e devemos cuidar para que essas consequências sejam positivas, pois já dizia um certo filósofo que se alguma coisa puder dar errado, dará; e não se esqueça também de que algo nunca é tão ruim que não possa piorar.

    Stephan levantou-se e caminhou para perto de todos, ainda bebericando o vitae em intervalos. O Tzimisce compreendia a ânsia que tomava a alma do companheiro de bando. Assim como todos os que partilhavam do sangue dele, Sigmund era feito de atos, não de palavras.

    – Mas atos sem palavras são energia jogada ao vento. O direcionamento vem do planejamento, e o planejamento se manifesta pela energia do verbo, pois é o verbo que representa a vontade do espírito do plano físico… – disse mais para si mesmo, do que para os outros.

    Ele então bebeu o resto da bebida e colocou o cálice próximo do cadáver, e virou-se novamente para Sig:

    – Peço perdão pela deselegância dessas palavras, mas trocando em miúdos, gostaria de sugerir para sincronizarmos todas as nossas ações, para que um mero movimento resolva todos, ou ao menos a maioria de nossos problemas. Afinal, se isso não fosse efetivo, a Alemanha não teria ido tão longe com sua “Blitzkrieg”, não é mesmo? Mas a “Blitzkrieg” não foi mera força bruta descarregada aleatoriamente. Ela envolveu meses de planejamento em cada vez que foi empregada, então é por isso que eu insisto tanto em começarmos de imediato a traçar nossos passos para essa noite. Alguns dos nossos ainda dormem, mas não precisamos aguardá-los. Planejamos aqui e então propagamos os planos a eles, quando acordarem. Se quiserem sugerir mudanças ou melhorias, terão todo o direito para isso, e bons conselhos e sugestões sempre são bem-vindos.

    Stephan então virou-se para o Ductus, colocando as mãos para trás em uma postura muito formal, como fazia boa parte do tempo.

    – Temos o ritual, de fato. Podemos jogar, de fato. Mas e depois? Qual é o grande trunfo dessa noite? Qual é a pequeno fio da grande teia que teremos como alvo para derrubar essa noite? Essa cidade ainda é oficialmente do nosso inimigo, cavalheiros, e não podemos nos dar ao luxo de sermos tolos em terreno hostil. Acredito que, por questões de companheirismo e respeito hierárquico, é correto deixar o Ductus se pronunciar primeiro quanto aos esquemas das nossas próximas semanas. Afinal, acho que estamos todos de acordo que teremos de escalar de forma lenta e cautelosa até o topo antes de tomarmos o trono de Black River, correto?

    Stephan se manteve impassível, frio e controlado o tempo todo. O único som que se ouvia no breve silêncio após suas palavras foram suas enervantes tranças de carne viscosas roçando umas nas outras.
    mitzrael
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    Mensagem por mitzrael Sex Abr 05, 2019 4:46 pm

    CAPÍTULO 0: Uma prosa entre Monstros 960bef40ac2dc750938d7596ef0e46e2



    -To vendo que meus irmaos estao brincando com a cumida .

    A voz rouca e muito grossa ecoava dos becos saindo aos poucos das sombras , aparecendo uma pequena
    cirueta do que seria um corpo .

    Um vento gelido era possivel ser sentido , o ar ficava carregado como de quando um leao ou um lobo espreitam suas presas
    e a presença de algo terrivem se aproximava , Arranhando algo metalico pelas paredes .

    -To vendo que dormi demais de novo , e começaram sem mim , Muito muito triste isso .
    Mas espero que tenham deixado algo pra minha cede a minha ultima comida não tava tao saborosa assim .


    uma cabeça rolava da escuridão , aque ia pro local mas iluminado mostrando ser a cabeça de uma idosa de uns 60 anos .

    A criatura saia das sombras com o sorriso de ponta a ponta de Orelha .

    -Vamos começar logo essa festa Irmaos ...

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