Cenário: Nenhum cenário pré construído ou oficial. Esta é uma proposta para heróis tenham isso em mente quando se candidatarem a mesa.
Regras:
- Serão utilizados os livros básicos independente da versão do D&D, ou seja: Livro do Jogador, Livro do Mestre e Manual dos Monstros.
- Alinhamento MAL (evil) e quaisquer combinações não serão permitidos
- Personagens de primeiro nível
- Personagens seriam bem jovens, saindo da adolescência.
Plot:
Um grupo de jovens amigos de um pequeno povoado no interior do Reino de Baron, um Reino reconhecido pelo seu Rei justo e leal com forte apoio da Igreja. Mas como todos povoados distantes, os olhos de seu Rei nem sempre estão voltados para eles.
O pequeno Povoado de Utrecht é composto por poucas casas e estes colonos se vêem a sua própria sorte. Com base agrícola, a maioria de seus integrantes estão voltados para este fim, mas como toda colônia eles possuem um grande salão comunal onde as famílias se reúnem para as tomadas de decisão para o bem comum.
Utrecht faz parte do Condado de Irmish e sua capital fica distante e seu governante segue a mesma linha do Rei, porém com muito menos recursos. A coleta dos impostos é feita uma vez por mês e é realizada pelos guardas do Condado todo décimo dia do mês. Por sua vez o Condado é parte do Principado de Valys e seu governante é o Príncipe Valys o filho mais velho do Rei de Baron.
Mas isso é para uma outra história...
Voltemos nossas atenções para o Povoado de Utrecht.
Utrecht fica numa região verdejante e com muitas possibilidades, o povoado fica no extremo ocidental da Floresta de Carvalhos de Erwin onde há uma centenária comunidade élfica conhecida como Therbael (Guardiã do Céu) toda ela feita nas Copas das Árvores. Ao Norte a algumas luas estão os Montes Azerl (Rocha do Pai), lar dos Anões, que mantém uma aliança longeva com Baron assim como os elfos de Therbael. Ao Sul a aproximadamente 8 luas está o Grande Lago de Valys onde deságuam os principais rios e que de onde segue o Rio Baron que leva para o Mar da Lua. Lá fica a Capital do Condado, a Cidade Branca ou Corathlar (Portal Lendário Brilhante) como os elfos chamam. Finalmente ao Oeste fica a região onde estão as fazendas onde passa o Rio Escudo de Ferro cuja nascente fica em Azerl.
Além um pouco distante, na outra margem do Escudo de Ferro estão o Pântano de Zanard e a Floresta do Coração Negro onde em seu coração está a Torre do Destino. Um local que os anciões não permitem que os jovens partam sem a companhia de alguns dos mais velhos. Nestes locais existem lendas de serem a morada de Orcs, Trolls e até mesmo Dragões. Mesmo nas montanhas ou na Floresta de Carvalhos existem regiões que devem ser evitadas por conselho dos Anões e Elfos.
Nesta região os novos heróis irão começar a escrever suas histórias lendárias.
Povoado de Utrecht
População: 230 habitantes
Distribuiçao da população:
81 crianças
85 nas fazendas
10 trabalham como artesãos (carpintaria e pedreiros)
5 na estalagem
3 na casa do sábio (sábio + 2 aprendizes dele)
1 sacerdote
3 milicianos (que não tem outra atividade)
2 vagabundos
5 casais de idosos (os fundadores)
Sobram 30 pessoas que trabalham em caravanas que levam os produtos do povoado e trazem produtos dos povoados e cidades próximas (são 3 caravanas de 10 pessoas entre warriors, experts e adeptos).
O que encontramos no Povoado, todos os prédios ficam no centro da cidade numa grande praça que tem o Salão Comunal como construção de destaque, do lado direito fica a Igreja e a esquerda a Casa do Sábio. Do lado oposto ao Salão Comunal a Taverna Harpia Cinzenta e ao seu lado esquerdo fica a Guilda de Artesãos:
Um salão comunal -> local onde ocorrem as reuniões para tratar todos os assuntos do povoado.
Uma taverna|hospedagem (Harpia Cinzenta) -> é a única taverna e hospedaria do povoado tem apenas 5 quartos sendo 3 deles quartos com 10 camas e apenas 2 quartos de "luxo" (para casais). Também os pratos são simples e a principal opção são as sopas de legumes.
A casa do sábio -> Um velho senhor que possui uma coleção de livros e que ainda ensina aqueles que desejam a ler e escrever bem como a arte dos números e estrelas.
Guilda dos Artesãos -> Local onde as famílias colocam anúncios de vagas para serviços.
Igreja -> É um espaço onde se pode cultuar todos os deuses, não há um patrono em especial. Apesar de Obad-Hai ser o mais cultuado por ser o Deus da Natureza. A Igreja tem um sacerdote (não um clérigo) que é o responsável, além dele e seu filho adotivo ainda existem 5 senhoras que ajudam na manutenção fazendo toalhas bordadas, mantendo os altares limpos e decorados conforme os aspectos das divindades.
(Sugestões)Divindades por Classes: (livro do jogador (em inglês) pág 106)
Barbaros: Kord (CG), Obad-Hai (N), Erythnul (CE)
Bardos: Pelor (NG), Fharlanghn (N), Olidammara (CN)
Clerigos: Qualquer um
Druida: Obad-Hai (N)
Guerreiros: Heironeous (LG), Kord (CG), St. Cuthbert (LN), Hextor (LE), Erythnul (CE)
Ilusionistas: Boccob (N)
Necromante: Wee Jas (LN), Nerull (NE)
Monge: Heironeous (LG), St. Cuthbert, (LN), Hextor (LE)
Paladino: Heironeous (LG)
Ranger: Ehlonna (NG), Obad-Hai (N)
Ladino: Olidammara (CN), Nerull (NE), Vecna (NE), Erythnul (CE)
Feiticeiro: Wee Jas (LN), Boccob (N), Vecna (NE)
Magos: Wee Jas (LN), Boccob (N), Vecna (NE)
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Vagas: 6-8 jogadores.
Vou ficar só nos livros básicos para não perder o controle.
Eu preferiria que não houvessem classes iguais mas não vou vetar mais de um personagem de mesma classe (exemplo do Guerreiro que pode ser extremamente versátil com o uso dos Talentos, bem como algumas classes serão mais difíceis para inclusão como o Bárbaro que vai precisar de um background bem trabalhado)
Por enquanto temos:
@Brazen - Feiticeiro (Meio elfo) - ficha
- Background:
- O povo do condado Irmish não consegue lembrar da última vez que uma tempestade tão poderosa havia rugido como aquela que aconteceu 17 anos atrás. A força do vento foi capaz de arrastar telhados embora, ruas encheram de água que caiu sem parar do céu e até mesmo um raio foi capaz de abrir uma cratera no antigo castelo do príncipe Valys. Aquela havia sido uma noite de fúria e todos concordavam que os deuses estavam em revolta...ou em comemoração.
Distante dali, na única e pequenina capela do povoado de Utrecht, o velho padre Willis se refugiava da tempestade próximo ao altar e rezava para que os deuses fossem misericordiosos com o povo sofrido que ali vivia. Foi quando ouviu batidas desesperadas em sua porta e, temendo que fosse algum vizinho machucado ou em busca de abrigo, foi correndo para atendê-la.
Surpreendeu-se ao encontrar uma desconhecida jovem, sozinha e com idade para ser sua filha, claramente nos últimos momentos de sua gravidez a julgar pelo tamanho da barriga e a pela expressão de desespero e dor que trazia ao sentir as dores do parto.
- Eu não sobreviverei a esta noite. Mas pelos deuses, salve meu filho. - ela disse em élfico, apesar de ser humana.
Willis ajudou como pode mas nem mesmo sua fé nos deuses foi capaz de impedir a morte da jovem após ela dar à luz um menino. Ele lhe deu o nome de Aaron StormBorn, e prometeu cuidar da criança e ensiná-lo a reverenciar os deuses para, futuramente, continuar seu trabalho de cuidar da capela e da fé do povo de Utrecht.
Mas cuidar de Aaron não era fácil. Embora fosse bom em sua essência, o jovem tinha um temperamento arredio, inquieto e contestador desde muito cedo e isso influenciava até mesmo no aprendizado da fé nos deuses. A cada ano que se passava, Willis tinha certeza de que "StormBorn" era um nome mais do que apropriado para o jovem Aaron.
O rapaz, entretanto, tinha um outro apelido que havia ganhado dos amigos que fez em Ultrecht, originado graças ao seu temperamento: O Noviço Rebelde. E ele o adotou, apesar de nunca ter tido certeza de que realmente gostaria de passar sua vida cuidando de um antigo e decrépito templo em um povoado no meio do nada. Aaron era grato ao povo de Ulttrecht e principalmente a Willis por tudo, mas ele de alguma forma sabia que o mundo era muito maior do que isso e ser um sacerdote recluso era pior do que a morte para o jovem.
Desde os 10 anos de idade, nos momentos em que precisava acalmar sua mente em constante movimento, Aaron vagava para além das fronteiras de Ultrecht, sozinho, e ia até um lugar chamado "Pico do Dragão", onde diziam as lendas ser um antigo covil de um dragão de bronze. Nenhum dos poucos moradores de Ultrecht chegou a ver o dragão mas o lugar era conhecido pela vista impressionante de diversas tempestates ao longe. Para o jovem, por mais perigoso que aquilo parecesse, ver tal espetáculo o acalmava. Aaron, de alguma forma, se identificava com os show de luz e poder que se desenrolava e isso lhe trazia lembranças de uma família que nunca conheceu.
Havia sido um dia conturbado. Aaron havia tido uma discussão feia com o velho Willis sobre assumir o compromisso de cuidar da velha igreja. Aaron fugiu e buscou abrigo no Pico do Dragão uma vez mais. Sentado no pico, abrigado pelas pedras ao redor e olhando uma temprestsde que se formava no horizonte, seu queixo caiu ao ver o farfalhar de asas enquanto uma criatura reptiliana e de brilho mtálico dançava no ar em meio as nuvens e trovões que rugiam com força.
- Ele existe...- Aaaron sussurrou para si mesmo, incapaz de tirar os olhos de tal visão maravilhosa.
- Ah sim, ele existe sim. Ele não vive mais aqui, há muitos séculos ele decidiu explorar o mundo...mas sente falta de dançar entre aquelas nuvens, como fazia quando era jovem. Então volta uma vez a cada 300 anos, mais ou menos.
Aaaron olhou para o seu lado, onde agora havia uma elfa, a mulher mais linda que já viu na vida. Ele não sabia para onde olhar, para o evento mais raro que provavelmente presenciaria na vida ou para a aqueles olhos azuis hipnóticos.
Aaaron sentiu eletricidade por todo o seu corpo quando a elfa tocou seu rosto e se aproximou, dando-lhe um beijo ardente após dizer as palavras:
- Você nasceu da tempestade, Aaron StormBorn, e ela agora reclama você.
Aaaron precisou fechar os olhos ao sentir seu corpo inteiro ser afetado por algo que só poderia definir como "puro poder". Os abriu ao ouvir um rugido soando por todo o céu e percebeu que tanto a elfa quanto o dragão haviam desaparecido. Em seu peito, havia uma marca, a marca que ele usaria sempre que precisasse chamar o poder da tempestade.
Quando voltou para casa, Willis se desculpou com o rapaz. Disse que não poderia escolher o destino por ele, pois os deuses haviam dado liberdade às pessoas para trilharem seus próprios caminhos. E Aaron havia escolhido o seu há muito tempo.
Nos últimos meses, Aaron tem se preparado para deixar Ultrecht. O chamado do mundo é forte e ele é indomável como a tempestade que o reclamou.
@Caelestia - Cleriga (Humana) - ficha
@Artorias - Paladino (Humano) - ficha
- Background @Artorias e @Caelestia - Thomas e Sarah Castle:
- Thomas é o irmão do meio de uma das famílias fundadoras da região, possui uma irmã mais nova com pouca diferença de idade e um irmão mais velho que tem praticamente o dobro da idade de Thomas. Ainda quando criança, a mãe falecera, o que entrelaçaria ainda mais a relação dos irmãos mais novos, já que o pai era distante devido às experiências de muitas batalhas vividas - que permitira ganhar respeito como um bom guerreiro nas redondezas - e o irmão mais velho não era apegado a eles, seguindo a vida com seus próprios propósitos.
Sua irmã sempre sentira a necessidade de agir como a mãe de Thomas, que era imprudente e ingênuo, dando esporros e ataques de ciúmes, enquanto Thomas sempre sentira a necessidade de protegê-la e cuidar dela, talvez sem demonstrar tanto assim. Ambos se dão muito bem apesar das diferenças.
Anos depois, após o pai falecer, o irmão mais velho herdaria todos os bens da família, como um meio de se livrar de seus irmãos, manda-os para igreja, para que se formassem paladino e clériga. Thomas ingenuamente veria isso como um gesto de carinho de seu irmão mais velho, seu sonho era ser um herói, enquanto sua irmã não teria exatamente esses planos, mas seguiria Thomas, pois era a pessoa mais importante na sua vida e jamais iria querer ficar distante dele, na sua formação clerical acaba enfrentando desafios de autocontrole emocional que ao longo do tempo terá de superar.
PERSONALIDADE THOMAS CASTLE
Thomas Castle é inspirado nas grandes epopeias, assim, querendo ser um grande herói, mas é pouco vivido para lidar com as adversidades do mundo, ainda precisa amadurecer e compreender como são as pessoas. Possui um jeito abobalhado, apaixona-se fácil por qualquer moça bonita, confia demais nas pessoas, acreditando que ninguém mentiria para ele se não der motivos para desconfiar e possui um ímpeto de querer resolver as coisas, sem pensar muito nas consequências, apesar disso, é uma ótima pessoa, sempre disposta a ajudar, bem humorada e sua inocência talvez seja um defeito para muitos, mas para ele pode ser uma virtude, pois é capaz de ver que o mundo pode ser justo e bom, suas palavras podem ser reconfortantes para aqueles que são tomados pela raiva.
SARAH CASTLE
Sabia que o treino havia acabado e que ele provavelmente ainda estaria ali. Ele sempre ficava ali mais um tempo, sentado à sombra do velho carvalho, depois que os treinos acabavam.
Sarah se aproximou e sentou no chão, ao lado do seu querido irmão Thomas. De onde estavam eles podiam ver a sede do mosteiro um pouco ao longe.
- Então, preparado para voltar para casa? – Ela perguntou sem, no entanto, realmente esperar que ele fosse responder.
Sarah recosta a cabeça no velho tronco e fecha os olhos. Voltar para casa trazia um misto de sentimentos a ela. Afinal teria que enfrentar novamente a ausência dos pais, principalmente de sua mãe, e a notória falta de interesse do irmão mais velho por eles.
Ela era a filha caçula de uma das famílias mais importantes da região. Única menina, ela era cerca de um ano e meio mais nova que Thomas, o irmão do meio, e dezessete anos mais nova que Filiph, o irmão mais velho, que tinha exatamente o dobro de sua idade.
A mãe deles havia morrido quando os dois ainda eram muito pequenos. O pai deles quase não parava em casa, sempre envolvido em alguma batalha. E por sua vez Filiph estava envolvido com os arranjos de seu casamento com uma jovem de uma família nobre vizinha.
Esse cenário fez com que os dois irmãos mais novos acabassem crescendo muito unidos e fizeram com que Sarah fosse diferente das meninas mimadas da idade dela.
Sarah sempre foi uma menina disciplinada e alegre. Bastante responsável para a sua idade, ela também era bastante espontânea, por vezes agia sem pensar, que o lhe rendia alguma bronca.
Mas o fato é que a perda precoce da mãe a ausência e desinteresse do pai e irmão mais velho, fizeram Sarah se sentir, em algum grau, responsável por apoiar Thomas. Ela sentia que precisava de alguma forma estar sempre perto dele, ainda mais que sabia, pois sua mãe mesmo dizia, que Thomas tinha um coração enorme e que essa bondade dele poderia colocá-lo em encrencas.
E ela teve certeza disso, quando após a morte do pai deles, Thomas ficou agradecido pelo irmão mais velho os enviar para um mosteiro. Pois ao contrário de Thomas, que achava que Filiph havia feito isso para agradar os irmãos, uma vez que não era segredo que Thomas pensava em ser um paladino quando mais velho, Sarah sabia que o irmão mais velho havia feito aquilo para que não tivesse problemas com a reivindicação da herança dos pais.
Mesmo assim, foi de bom grado que Sarah acompanhou Thomas ao mosteiro dedicado ao Deus Heironeous, já que sabia que isto fazia seu irmão feliz.
Ficou óbvio para ela, logos nos primeiros dias, sua inaptidão para se tornar uma paladina. Mas não demorou muito para que se encantasse pela posição que os clérigos ocupavam e isso foi fácil para ela decidir.
Com o passar dos anos e o treinamento, a amizade dos irmãos cresceu. Para Sarah não era mais só uma questão de proteger. Ela amava o irmão e admirava a alegria, a bondade e o senso de justiça dele. Chegava mesmo a ser ciumenta com relação a ele, o que causava atrito as vezes.
Voltando para casa ela sabia que teria de se controlar com relação ao irmão.
Ela abriu os olhos e sorriu para Thomas.
@gaijin386 - Ladino (Humano) - ficha
- Background:
- Página rasgada do diário de Gabriel Blackwood...
Malditos... Malditos sejam essas coisas... Maldito seja o capitão Cutler
Gabriel coçou o cenho pensando no que testemunhara... Não era algo estranho quando o famigerado capitão Cutler entrar em uma taverna e recrutar membros para sua tripulação dentre os mandriões que não estavam inconscientes com o rum de qualidade duvidosa, pois havia uma fama sobre seu navio chamado “Dama do Oceano”, porém ele havia deixado sua pequena vila para ganhar o mundo e era um jovem que acreditava que o mundo era uma grande aventura.
Estranhamente quando deixara a taverna e passava por outros no porto a reação era singular faziam gestos característicos que era uma persignação com os dedos como que se isso os fosse proteger de alguma coisa e quando abordava alguém sobre isto as pessoas ignoravam e nada diziam, exceto que de tanto questionar e ver o jovem Gabriel, ou Gabe para os amigos, começou a matutar que algo não estava certo por ali. Durante a primeira viagem nada aconteceu exceto que Cutler parecia muito animado, pois embora a tripulação fosse nova ele pretendia recuperar o saque armazenado em lugar só por ele conhecido.
Ouro... A promessa de ouro fácil o iludira e o deixara cego assim como os outros e assim sendo ele acabou enterrando suas suspeitas e seguiu com a tripulação de Cutler... No meio da viagem ele apresentou uma nova personagem uma estranha mulher que muitos diziam ser sua amante e outros que era ela quem realmente comandava o barco... Gabriel viu que era bonita... Bonita demais e ele sentiu que ela era perigosa. A recém-chegada foi apresentada como Sihvet. Gabriel nunca soube muito sobre a mesma exceto que era uma sacerdotisa da divindade dos Oceanos.
Para resumir os fatos Cutler tornou-se mal afamado por quê? Seu barco era visto como mau agouro por quê? Gabriel descobriu da pior forma... O navio chamado Dama do Oceano era um barco da morte... Onde vários entram e poucos saem e por que isso? O infame capitão fazia oferendas em conjunto com sua amante para divindade dos oceanos em troca de boa sorte nos saques e pilhagens e quais eram as oferendas?
Gabriel descobriu os planos ouvindo uma conversa e tentou dissuadir outros, mas foi descoberto e durante o motim que se sucedera o navio foi a pique devido a uma explosão de parte da carga do navio... No meio deste caos Gabriel jogou-se no mar para não morrer, mas ouviu as maldições de Cutler e de Sihvet.
Blackwood perdera a consciência durante a tempestade de mar revolto abraçado num pedaço de madeira e acabou sendo resgatado e desde então ele nunca mais botou os pés em um barco com medo da maldição que lhe fora rogada e de que a maldita divindade do mar viesse busca-lo seja da forma direta quanto de forma indireta por servos marinhos.
Hoje ele retorna para o seu povoado natal, mas mantém o sonho da busca por novas aventuras desde que as mesmas não envolvam navegar.
@Sandinus - Druida (Halfling) - ficha
- Background:
Era uma vez um jovem e pequenino hafling chamado Eldon Highhill, ele gostava que sua mão contasse história de guerras e batalhas antigas e históricas, algo estranho para uma criança, mas o que ela não sabia bem é que todas as noites ele sonhava com essas guerras, não com a violência real, mas uma batalha eivada de coisas coloridas e belas onde ele se destacava no centro montado numa bela águia.
O pequenino vivia feliz morando em sua humilde casa no pequeno Utrecht. Um povoado pequeno com uma população de mais ou menos duzentas e cinquenta pessoas. Lá ele morava com sua mãe a dona de casa Irina Highhill e seu pai, o pedreiro Dimble Highhill. Era uma vida pacifica, pacífica de mais como era de se esperar de um povoado rural. O pequeno povoado possuía uma taverna, um salão comunal, uma igreja, uma casa de um velho sábio. Nada mais de destaque.... Ah sim, como pude me esquecer? A milícia com alguns poucos soldados que possuíam armas e armaduras compradas de comerciantes pela própria população.
Claro, nada é tão pacífico como falei antes...bandidos e algumas criaturas como lobos, goblins e kobolds as vezes apareciam no local, mas não eram uma ameaça, sempre em pequenos números que os soldados junto com os homens da cidade e algumas mulheres mais corajosas armados com garfos, inchadas e foices conseguia expulsar, e claro, Eldon corria como podia com suas pequena pernas para a janela ou a porta de sua casa para ver a "grande marcha" de soldados e pessoas para espantar as ameaças, porém, morria de pena quando eram lobos famintos ou javalis tentados a devorar as plantações. O jovem sempre teve um grande apreço para com os animais.
O pequeno foi crescendo e admirando cada vez mais esses corajosos homens e mulheres que iam arriscar sua vida para proteger a cidade, mas se assustava, quando alguém acabava infelizmente perecendo, afinal, era uma profissão de risco. Mas as mortes não abalavam o pequenino porque todos os que caiam eram homenageados com muita honra, tinham estátuas esculpidas em madeira com heróis e eram dispostas espalhadas pela cidade. Não que tivessem muitas mortes, uns três ou quatro apenas.
Conforme cresceu mais, ele começava a sair com com seu pai para ajuda-lo para ajuda-lo com seu ofício de pedreiro. Mas não era isso que o pequenino queria, mesmo seu pai sendo o líder da guilda dos artesões. O que dava orgulho a seu filho, mas não o atraia, na verdade, todas as manhãs ele acordava mais cedo e corria para a casa do velho sábio e lá a pedido de seu pai e sua mãe virou aprendiz.
O Sábio era um velho humano simpático de nome Arkus, amigo antigo de Dimble e Irina, ele adorava quando os aprendizes chegavam todos os dias, sempre no mesmo rígido horário buscando implantara disciplina nas crianças, afinal, era um homem solitário, viúvo e sem filhos.
Eldon sempre se interessou mais pelas matérias voltadas a magia da natureza, o estudo sobre os animais, plantas e meio-ambiente, além do tratamento de feridas e sobrevivência na mata. Esta era de longe a preferida do pequeno, eles sempre iam a campo a procura de ervas e frutas, além é claro de caça.
A mais ou menos quatro anos atrás, quando procuravam ervas o hafling encontrou um filhote de um pássaro que provavelmente tinha nascido a pouco, mal ele tinha penas, ele tinha alguns ferimentos e algumas formigas já se aproveitavam da situação e devoravam o pobre animal vivo, ao lado, mais a direita, uma cobra não venenosa e uma Águia jaziam mortas.
Elas estavam entrelaçadas e provavelmente travaram uma batalha até a morte, sem sobreviventes. Rapidamente o pequenino pegou o bebê pássaro, tirou as formigas de cima do animal e o levou até o sábio, seu professor. Ele disse que se tratava do filho de uma águia e que se não fosse cuidado ele iria morre.
Eldon e Arkus levaram o animal para o vilarejo e começaram a cuidar dele, ficando a responsabilidade do cuidado por parte do hafling que nomeou o animal de "Ventania". O Tempo passou e o animal se recuperou, começou a crescer rapidamente sob os cuidados do pequenino, formando um grande vínculo, foi aí que o hafling percebeu que seu sonho poderia se realizar, ser um herói que chegava depois de uma guerra montado sobre uma águia sendo ovacionado por todos.
Para isso el ansiava para montar a criatura.
Ele aprendeu algumas magias muito básicas da natureza, teve um pouco de aulas de combate mas se dedicou bastante no treino com funda, uma arma simpática aos haflings. Vendo o esforço de seu filho seus pais fizeram uma economia durante um anose quando o jovem estava prestes a completar quatroeze anos o velho Dimble viajou a capital e voltou com o melhor presente que o jovem hafling poderia ter. Eram Armas, Armaduras e melhor, uma armadura inclusive feita excepcionalmente para a Ventania despertando uma alegria imensurável nos olhos do garoto.
Percebendo que seu pupilo estava pronto e por suas aptidões, Arkus o sábio, foi até os pais do pequeno e lá tentou convence-los a permitir que o jovem fosse aperfeiçoar suas habilidades com um amigo seu da Floresta de Carvalhos de Erwin, lá, ele seria entregue ao elfo Ignis Sunfield o auto-druida local que Arkus conheceu em suas viagens e estadias para pesquisas e estudos de magia, onde aperfeiçoaria suas habilidades e oficialmente se tornaria um druida.
Foram várias tentativas durante um mês até que percebendo a tristeza nos olhos do filho por vários dias, por sentir seus sonhos escaparem Dimble e Irina cederam as tentativas do sábio e entregaram o garoto aos quinze anos. Três anos depois, hoje, aos 18 anos ainda um hafling adolescente o garoto voltou ao vilarejo sendo recebido com uma festa de seus pais e amigos próximos, ganhando de presente uma Mula pequena e gorda que chamou de "Bola".
No dia seguinte foi até a Milícia e pediu para trabalhar junto com eles e ajudar na defesa da cidade.
Era o início de seu grande sonho!
@Dycleal - Guerreira (Humana) - ficha
@Katerine Le Blanc - Ranger (Humana) - ficha
@einherji - Bardo (Meio Orc) - ficha
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Eu gosto de uma forma diferente para a criação de personagens, quem já jogou comigo sabe e quem está na mesa de Call of Cthulhu também. Eu uso uma maneira minha de pontuação para distribuição nos atributos, como abaixo:
São 80 pontos e cada valor de atributo é 1 para 1.
Mas o valor mínimo é 10 para os atributos.
Pode-se colocar apenas um atributo com o valor 18, neste caso os demais atributos não poderão ser maiores que 15. Caso optem por não ter um atributo 18, poderão ter até 2 atributos maiores que 15.
Exemplos de distribuição:
A. 18, 15, 15, 12, 10, 10 => Somatório 80
B. 16, 16, 15, 13, 10, 10 => Somatório 80
C. 15, 15, 14, 13, 12, 11 => Somatório 80
Mas outras combinações também são possíveis.
Por que eu utilizo este modelo?
- Primeiro por achar a tabela de distribuição por pontos oficial ruim, e ter de decorar graduações.
- Segundo retiro a aleatoriedade dos dados que algumas vezes não permitem que façamos o personagem que desejamos e pode criar um desequilíbrio entre os personagens jogadores.
- Terceiro o jogador pode fazer o personagem exatamente como ele deseja e todos os personagens estarão equilibrados em seus atributos.
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Se for possível eu gostaria que utilizassem o site Myth-Weavers para criarem as fichas.
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