Allen 'Suave' Ward (SP) - Hellkite

Prólogo
As Ilhas dos Drakes como são conhecidas pelos seus nativos, trata-se na verdade de um arquipélago com dezenas de pequenas formações de terra, algumas habitáveis, outras nem tanto. Algumas formações rochosas já foram responsáveis pela destruição de muitos navios que ousam navegar por aquelas águas sem conhecer o território. Nativos das Ilhas dos Drakes possuem todos os trajetos gravados na cabeça, pois estudam os mapas desde crianças enquanto aprendem a ler, escrever e contar, conhecimentos básicos de qualquer habitante dali. A população é formada basicamente por todo tipo de profissional que trabalha com o mar: piratas, corsários, bucaneiros entre outros. Todos são subalternos da temida Rainha Capitã Risky Boots e seu exército infinito de morcegóides que atendem todas as suas ordens sem pestanejar. A vida na Ilha dos Drakes é dura pra qualquer um que não tenha pelo menos uma habilidade útil. Os fortes dominam os fracos, os inteligentes controlam os idiotas e os ricos abusam dos pobres. Roupas são desperdício de pano pra vela de barco, enquanto adornos de ouro chamam bem mais atenção. Gente pelada ou orgias no meio da rua são extremamente comuns, mas também é possível ver coisas piores.

Início da aventura
Allen era uma das poucas pessoas que ainda mantinha um estilo clássico de se vestir com roupas que já foram elegantes um dia, mas hoje bastante surradas. Fazia parte de seu repertório parecer galante. Olhava para as ruas, vendo aquela gente de raças e cores variadas, conversando, negociando ou trepando já havia cansado um pouco a sua vista. Enquanto caminha, um homem vendedor na barraca chama sua atenção oferecendo uma jovem drow como escrava, alegando pouco tempo de uso, porém o preço que ele pedia nela era muito acima do que Allen tinha nos bolsos.
- Raridade de Onduth! Amostra grátis, pode lamber se quiser, meu rapaz! Por apenas 3000 peças de ouro ela será sua, com uma coroa da obediência é claro!

Spoiler:

Seguindo em frente e evitando tropeçar em tantos casais trepando no meio da rua ou bêbados sem terem onde cair mortos, o rapaz finalmente chega na Senzala, capitólio de Scuttle Town onde se reuniam aventureiros de todos os tipos para aceitar contratos ou oferecê-los. Perto da porta, o "estacionamento" como sempre lotado, tinha filas enormes para foder as putas de uso público. Uma plaquinha informava que aquele era o destino de escravas fugitivas pegas sem dono. Uma nekojin acorrentada, banhada em esperma com a xana e o cu a disposição parecia fazer a alegria dos transeuntes.

Spoiler:

Se nosso aprendiz de swashbuckler queria ser alguém na vida e navegar pelos mares além precisaria começar por algum lugar. Ele entra na Senzala e vê muitos jovens rapazes e moças não tão bem vestidos quanto, fazendo fila para aceitar qualquer trabalho que fosse. Uma moça humana e branquela a sua frente lhe deixava excitado por estar basicamente nua, não fosse pelas bijuterias adornando seu corpo e um cordão de bolinhas pendurado na sua bunda balançando sempre que ela se movia. Dado momento a moça olha pra trás e vê o pau duro por baixo da calça de Allen e já leva a mão a sua adaga de lâmina exótica.
- Nem pense, melzinho. Essa bunda não é pra você.
- PRÓXIMO!

A moça anda e chega no balcão recebendo um papel, ela observa por alguns instantes e parece escolher algo.
- Quero esse daqui.
- Anotado. Você tem 48h pra voltar. Se falhar pela terceira vez seu cu vai ter outro dono! Vadia.

A moça segura o papel com raiva o amassando e diz que não precisava ser lembrada. Quando chega a vez de Allen, o contratador parece mudar de expressão, de um velho carrancudo pra amistoso negociante.
- Mas olha só quem o vento nos trouxe! Se não é o afilhado do velho Blackbeard em pessoa, HARR! Diga-me meu jovem, decidiu abandonar a vida de vagabundo e partir pra uma carreira promissora? Veio ao lugar certo!

O dia estava ótimo, e Allen respira confiante o ar úmido e salgado do mar, que permeava a cidade de Scuttle Town. O céu estava limpo e o sol radiante, as gaivotas voavam de um lado para o outro tentando pegar os peixes frescos que os pescadores tinham trazido para o mercado. Allen assobia, enquanto caminha pelas ruas estreitas do porto, observando peitinhos e traseiros redondinhos que cruzavam por ele.

- Raridade de Onduth! Amostra grátis, pode lamber se quiser, meu rapaz! Por apenas 3000 peças de ouro ela será sua, com uma coroa da obediência é claro!

Allen olha para o vendedor, era o escravista Fraser “Honesto” Voller... sempre trazia boas mercadorias, mas infelizmente muito caras. Pelo menos ele era honesto nas suas vendas. O rapaz cumprimenta amigavelmente Fraser. “Sempre com ótimas mercadorias, Fraser. E aprecio muito suas amostras grátis, sempre provo antes de comprar, seja mexericas ou periquitas kkk!”, diz, rindo.

Allen faz um sinal de ok, esperando que Fraser se afaste, e se aproxima do sexo da jovem elfa negra para aspirar seu perfume... As elfas tinham em seu sexo um perfume delicioso, e ela não era nenhuma exceção, um cheiro exótico de uma caverna úmida e eucaliptos. Delicadamente ele afasta os lados daquele belo traseirinho e lambe vagarosamente pelo meio, sentindo em sua língua um gosto de menta. O rapaz sentia-se endurecer, e seu desejo era obter o gozo daquela elfa, que iria despejar seu néctar em sua boca.

Off: Perform. + 10. Pergunta o nome.

O swashbuckler, depois de ter experimentado a elfa negra, volta-se para Fraser. Não queria realmente que ele vendesse a escrava, mas ao mesmo tempo não tinha como pagar a quantia de 3000 moedas. Mas poderia convence-lo a mante-la como uma serva. “Fraser, amigo, esta elfa negra é única, não sei se experimentou seu suquinho, mas é refrescante, e posso garantir que ira manter sua libido sempre para cima, se é que entende, haha! Por isto, é um investimento voce mante-la como serva para si... E além do que, elfas negras são muito rebeldes, imagine se ela ferir algum cliente que comprou? Ele pode ate pedir algum tipo de reparação...”, diz, piscando um olho para a elfa negra.

Off: Blefar +9 ou Diplomacia +9.

Depois de se despedir de Fraser, ele segue para a Senzala. Estava com uma baita de uma ereção, e por la poderia se aliviar com alguma gostosa. De fato, ele encontra uma nekojin que mais parecia uma cavala, que estava com cara de para la de Al-Khamal... Porém o cheiro estava quase insuportável.
Allen se sentiu apiedado da jovem, e teve uma ideia. Ele se apresentou como o limpador oficial das presas, mostrando um balde com agua limpa, pano e alimentos, e colocou uma tabuleta de “em manutenção”.

Off: Kkk! Blefar +9. Se deu certo continua, se deu errado, pula para a próxima fase.

Com o paninho ele limpa a gostosa, tirando toda aquela meleca nojenta dela, e apagando todas aquelas mensagens vulgares em suas pernas. Ele pega um sanduiche e a alimenta, e da agua para beber. Allen a penteia e traz um estojo de maquiagem para deixa-la bem bonita. Joga um perfuminho de flores silvestres bem cheiroso.

Ficou umas quatro horas enrolando, tempo suficiente para deixar a nekojin descansar um pouco. “Bem, isto é o máximo que posso fazer por enquanto... Agora se me permite...”, diz, enfiando o pênis latejando naquela entrada deliciosa.

Off: Kkk! Diplomacia +11 e Perform + 10. Pergunta o nome.

Se a nekojin tivesse sorte, a deixariam em paz enquanto a placa de manutenção estivesse ali.

A trepada e enrolação cansou Allen, que saiu comendo um sanduiche e foi para dentro da Senzala. Porém mal ficou na fila, já viu uma outra gostosa na frente, mas que não deu a mínima bola para o rapaz, que ficou puto. “Essa bunda gostosa não é para mim? Adoro desafios, sua vaquinha!”, diz para ela ao sair, piscando safado com um olho.

- Mas olha só quem o vento nos trouxe! Se não é o afilhado do velho Blackbeard em pessoa, HARR! Diga-me meu jovem, decidiu abandonar a vida de vagabundo e partir pra uma carreira promissora? Veio ao lugar certo!

Allen faz um movimento com a mão. “Suaveeee, velhinho...”, diz, e dá um abraço em Wycombe “Velhinho” Salvator. Blackbeard sempre me falou, se tem um cara que é firmeza, ah, esse é o Wycombe! E ai, como vai a dor na coluna? É bom sempre se sentar retinho, hein? Sei que na sua idade é difícil, mas a coluna agradece... Mas, ahhh, vagabundo? Não diga isso, velhinho, sou apenas um oportunista, e sabe que oportunidades não surgem quando se esta sentado em algum lugar, HARR!”

Allen bate na coxa e da uma risada alta, nem ai com o resto da fila que estava ficando impaciente. “Quer rapidez vai para Avalon!”, diz para os chatos, e se vira para o velhinho. “Mas falae, que tem de bom? Ah, e queria saber o nome daquela vadia antes de mim... ce acredita que me esnobou? Ninguem esnoba o ssuuaaaavveeee...”, ri, fazendo um high-five com Wycombe.

Allen não perde a oportunidade de experimentar um caldinho de buceta grátis e já cai de boca na moça. Ela gemia e se esforçava pra se soltar, mas era impossível do jeito que tava. Sua habilidade com a língua é tal que a elfa não demora a gozar e liberar o tão desejado caldo. Seus músculos enrijecem enquanto ela se contorcia em meio ao orgasmo. Apenas lágrimas de vergonha escorrem no seu rosto. Com a boca amordaçada, apenas babava, ofegante. Fraser fica admirado com aquilo, mas diz que não sabia o nome dela. Sobre o risco da elfa se rebelar, o mercador explica que para isso servia a coroa da obediência. Era amaldiçoada e não podia ser removida a menos que um clérigo poderoso removesse a maldição. Qualquer tentativa de fuga da elfa, a faria se prostrar no chão sentindo orgasmos intensos. Fraser preferia vender a moça, mas Allan era bom negociador, fazendo o velho coçar o bigode e pensar.
- Heeeeh, acho que vou deixar ela pendurada ai mesmo (diz metendo um tabefe na bunda da elfa de ficar a marca da mão dele). Isso costuma atrair mais clientes... Você ai, loira, venha cá! Sua vez.

Uma humana loira peladinha, de corpo mediano, cabelos até os ombros e olhos feito pérolas azuis se aproxima do balcão. Ela tem os braços levantados e fica pendurada ao teto feito um longo peixe, mas com as pontas dos dedos mal encostando no chão. Amordaçada, ela começa a chorar, enquanto Fraser lhe dá umas boas cipuadas na bunda com um cinto de couro. Já a drow, ele coloca uma plaquinha perto dos pés dela com os dizeres: "Apenas mostruário".
- Chora mais alto, vadia, preciso atrair a clientela...

OFF: Performance 10(+13) = 23 (Sucesso)
Diplomacia 18(+9) = 27 (Sucesso)

Mais pra frente, interessado na Nekojin, que servia de alívio sexual para muitos transeuntes, Allen tenta novamente usar a lábia pra ter vantagem, porém o caos de Solaris nem sempre sopra favoravelmente. Chamado de palhaço e mentiroso pelos locais, ele fica sabendo que não existia tal posto de "limpador oficial". Escravos eram os delegados a limpar as ruas do lixo e demais dejetos, o que incluía as putas de uso público. A menos que Allen quisesse ser oficialmente um escravo, era melhor ele foder a nekojin como estava, ou dar no pé. A situação dela não incomodava nenhum pouco quem a usava. Porra vazava dos dois orifícios dela e escorria por seu corpo. Só teria folga no final da noite, quando seria banhada com água do mar e escovada com vassouras. Tão logo o swashbuckler termina (ou não), outro logo toma seu lugar e começa a foder a coitada.

Na senzala após ser esnobado e pelo menos ser reconhecido por um velho amigo, Allen ouve as respostas:
- Dor na coluna? Nah, eu só acordo de mal jeito todos os dias. Eu tenho aqui os serviços de sempre, que pagam o mesmo de sempre... (diz mostrando uma lista)
* Cabeça de Sahuagin (10po por cabeça)
* Capturar escravas fugitivas (20po por escravo)
* Pérolas negras de conchas brancas (30po por pérola)

- Aquela vadia se chama Alita. Ela me deve mais de mil peças de ouro, tanto por prejuízos contratuais como por danos morais. Eu dei uma última chance a ela, ou ela consegue dessa vez, ou vira poste de uso público. Aê Allen, você não recusaria um favor pra um velho amigo do teu pai né?

Wycombe se debruça no balcão pra falar baixinho pro quase sobrinho:
- Eu temo que o trabalho difícil que eu dei pra Alita não seja tão impossível assim... Eu preciso de alguém que a siga sem que ela saiba e desfaça tudo o que ela fizer nessas quarenta e oito horas. Você vai saber o que precisa ser desfeito...

O velho safado diz que se Allen falhasse não haveria problema, pois ele receberia uma boa quantia pelo trabalho da moça e o pagamento da dívida dela nem faria falta. Contudo, ele adoraria vê-la falhar e ver aquele narizinho esnobe despencar enquanto ela era sodomizada o dia todo na frente do seu estabelecimento.
- E como tu quer enrabar essa escrota seria uma situação win-win que tal?

Off: que pena que o blefe não funcionou, tinha achado a cena tao engraçada... fazer o que.

* Cabeça de Sahuagin (10po por cabeça)
* Capturar escravas fugitivas (20po por escravo)
* Pérolas negras de conchas brancas (30po por pérola)

Matar sahuagins a 10 peças de ouro? Bah, muito perigo para pouco retorno. Perolas negras? Bah, se fosse fácil encontrar, já teria comprado seu navio. Agora capturar escravas era uma boa, e o rapaz começa a salivar pensando nas beldades que podiam estar soltinhas por ai...

- Aquela vadia se chama Alita. Ela me deve mais de mil peças de ouro, tanto por prejuízos contratuais como por danos morais. Eu dei uma última chance a ela, ou ela consegue dessa vez, ou vira poste de uso público. Aê Allen, você não recusaria um favor pra um velho amigo do teu pai né?

Alita era seu nome? Seria bom alguém mesmo ensinar uma lição para vadias arrogantes. Porem fazer trabalho de graça não era coisa de seu feitio. Allen encosta o cotovelo no balcão e passa mão pelo cabelo. “Então, velhinho, não negaria favores a um grande amigo, mas sabe como é, estou precisando de dinheiro, sabe que Blackbeard tem estado doente, e o dinheiro para os remédios são bem caros, afinal de contas, estamos nas Ilhas dos Drakes... Encare isto como uma aposta, e nas apostas voce pode ganhar ou perder... Você aposta em mim, e farei o máximo possível para por a Alita presa num pau para servir de balde de porra. E como voce disse, se ela se der bem, voce não vai perder muito mesmo... Não seria muito win-win, mas uma aposta. Sei que voce é cheio da grana Wycombe, umas 50 peças de ouro não vão lhe fazer falta...”

Off: Diplomacia +9. Se falhar, Allen vai pegar a missão das escravas.

Wycombe é um homem na casa dos 45 anos, grandão, mas muito na dele. Gosta de olhar todo mundo por cima O que não é difícil pra um cara com 1,95m. Faz o tipo caladão, mas é mais sociável perto de amigos e usa seu vozeirão perto de desafetos.

Spoiler:

Wycombe fica ouvindo Allen falar enquanto lixava as unhas, olhando pra elas sem dar muita atenção pra lábia do rapaz. Quando ele fala sobre Blackbeard estar doente, Wycombe devolve um olhar cerrado pra Allen e diz com desdém:
- Pfft. Garoto, você tá fazendo tudo errado. Você pode enganar a maioria das vadias ou dos mamelucos de Scuttle Town, mas a mim? Você só está passando vergonha. Só não te boto pra sair correndo daqui porque gosto de você. É mal intencionado, mas é da família.

OFF: Diplomacia 7(+9) = 15 (Sucesso)

O grandão boceja pra todo o lero lero ouvido em seguida. Podia se aproveitar do rapaz, mas como ele era quase um filho, Wycombe dá um peteleco na franja do Swashbuckler e manda ele pensar grande.
- Que cinquenta o que rapaz? Se tu fuder com essa piranha, você vai me render uma boa grana dos almas negras, vai ferrar com os velas brancas, melhorar a economia da cidade e ainda ter o prazer de ver a moça ser humilhada em praça pública. Eu vou te pagar 10 vezes mais que isso que tu tá pedindo. Isto é, se você fizer tudo direito. Reverter tudo o que ela fez sem que ela fique sabendo. E então? É pegar ou largar!

Allan ouve um "com licença" e vê um nejokin magrelo de longos cabelos brancos trazendo sete cabeças de Sahuagins numa rede e recebe pelo serviço. Logo mais, uma moça morena vestindo trapos, arranhões no corpo e cabelo despenteado coloca duas pérolas negras no balcão e Wycombe lhe dá seu pagamento.
- Ae Pidget, tem certeza que esse trabalho é pra você? Podia ser uma prostituta.
- Eu tenho amor próprio. Um dia eu consigo dinheiro suficiente pra ir embora.
- Saquei... Um sentimento perigoso pra mulheres nesse reino. Mas respeito seu objetivo de vida.

Wycombe volta sua atenção a Allan com cara de poucos amigos.
- Eu não tenho o dia todo.

OFF: Almas Negras é como são chamados os devotos de Shadowlady em Scuttle Town, assim como os Velas Brancas pra Mitz. São grupos com bons recursos financeiros, mas escarços em quantidade de seguidores, não sendo suficientes pra fazer muita diferença no reino. Solaris ainda é muito mais mencionada. Até Bloodrayne é mais conhecida nas Ilhas.

Allen achou estranho aquela mudança repentina de comportamento... Inicialmente amistoso, e agora falando com desdém e ainda mais mexendo em sua franja! O jovem fica irritado internamente, mas nada deixa transparecer. “Olha, Wycombe, obrigado pela oportunidade! Vou pensar e depois te dou uma resposta, ok? Já vou indo, porque a fila ta grande, a galera ta reclamando, e como voce disse, não tem o dia todo! Abraços pra família!”, diz, fazendo um gesto de “suave”.

Allen balança a cabeça. O velhinho estava escondendo alguma coisa... A principio falou que era um favor, e depois que quis pagar 10 vezes mais? E a pressa de fechar negocio então? Tudo muito suspeito, e Allen era esperto demais para se deixar cair em uma arapuca dessas...

O rapaz suspira e vai atrás de Pidget. Ele já tinha conversado com ela algumas vezes, era uma garota decente e que beijava muito bem. Alem disso, tinha este desejo de querer sair de Scuttle Town, que era algo que também Allen queria. Ele chega do lado dela e da um tapa no traseiro, “eae, suave? Que tal sermos sócios nesse negocio das perolas hein? Podiamos juntar uma grana rapidinho pra gente sair desta cidade, que acha?”, diz em tom faceiro.

Wycombe apenas diz um "tsc, tsc." para a resposta dada por Allen. Tudo bem que era um rapaz avesso a responsabilidades, mas daí a desperdiçar oportunidades, 'quem te viu que tem vê', pensava o barbudo. Lá fora, Allen tenciona dar um tapinha na bunda de Pidget, mas agindo com a astúcia digna de uma nejokin, ela desvia do tapa e segura a mão dele, dando uma chave de braço. A moça lhe dá um empurrão, mas não tinha força suficiente pra afastá-lo mais que dois passos. O interesse dele sobre o negócio dela a faz cerrar o cenho.
- Você é cria do Wycombe. O que quer comigo? Eu não quero dividir meu tesouro com você! (Pidget pronuncia 'ueecombe' ao invés de 'uaicombe', soa engraçado tanto pro Allen como pro próprio Wycombe).

Spoiler:

As motivações do Swashbuckler não parecem convencer a moça que já põe as unhas de fora tivesse que deter novo avanço do rapaz. Ela afirma que foram homens como Allen que a trouxeram de Shalana para a Ilha dos Drakes em algum navio sujo. Conseguiu com muito esforço e humilhação recomprar sua liberdade, mas ainda tinha que pagar sua passagem de volta. Não havia "direitos"" ou "justiça" naquelas ilhas. Para com qualquer pessoa, você tinha que depender da boa vontade ou humor de quem quer que você tivesse fazendo algum favor. Ele por outro lado, jamais soube o que era ser um escravo.
- Pede pro seu padrinho pagar sua passagem! Não divido meu tesouro com você nem que você esteja pintado de ouro! (diz estirando a língua e indo embora).

'Mas que Nekojin atrevida fdp!' Essas seriam as palavras que estariam provavelmente passando pela cabeça de Allen, não fosse um bucaneiro as citando em alto e bom som que por ali passava. O mal-encarado com dentes faltando chega a dizer que não deixaria barato e que provavelmente lhe daria umas chibatadas até deixá-la com o couro quente. Pidget está quase sumindo da vista seguindo para o porto. Porém outro evento chama a atenção de Allen. Era Alita, que acabava de sair de um templo dos Velas Brancas e seguindo em direção contrária. Do outro lado da rua, um grupo todo vestido de preto, incluindo túnicas do mesmo tom, cobrindo suas cabeças, reunia-se e observava os movimentos da moça pelada. Certamente eram devotos Almas Negras. Esses grupos eram facilmente identificados por qualquer pessoa.

Spoiler:

Alen faz uma careta ao sofrer a chave de braço, aquela menina não era mole não! O rapaz recupera seu balanço e massageia o braço dolorido. “Porra, Pidget, sou eu, o Allen! Seu ex-namorado, lembra? Eu já te expliquei que o Wycombe é amigo do Blackbeard, mas eu não faço parte das maracutaias que ele faz...”

Ao ver que ela estava disposta a arranha-lo, Allen levanta as mãos em defesa, “ok, ok, sem intimidades... eu já disse que vou te devolver que me emprestou, é que ainda preciso de tempo... e olha só, se nós dois trabalharmos juntos nesse negocio das perolas, poderemos faturar em dobro e ate mais, e ai posso te pagar o que te devo...”

- Pede pro seu padrinho pagar sua passagem! Não divido meu tesouro com você nem que você esteja pintado de ouro! (diz estirando a língua e indo embora).

Allen revira os olhos e corre atrás dela, ignorando os comentários dos bucaneiros. Ele ve também umas clerigas, e se lembra do que disse Wycombe, mas balança a cabeça. Estava disposto a fazer as pazes com Pidget. Ele acompanha o passo da nekojin, “admiro muito seu esforço e dedicação, mas olha só, viver sozinho por aqui é perigoso... e posso te garantir que eu não sou mais a pessoa fútil que voce conheceu antes, aquele era um outro eu. Este novo eu esta disposto a reparar as sacanagens que fiz com voce, de verdade!”
Off: Diplomacia. +9.

Mesmo sendo desprezado pela nekojin, Allen insistia em fazer as pazes com Pidget. Ele rapidamente alcança a moça e dá suas explicações, ao que ela retruca:
- A gente só transava. Nunca falei que seria sua namorada... Quanto ao colar... (pensa um pouco e suspira), não foi um empréstimo. Foi um presente, seu bobo... Eu não preciso mais dele!

OFF Diplomacia 3(+9) = 12 CD10 (Sucesso)
Pidget cruza os braços, olhando com raiva, mas ver o swashbuckler de joelhos implorando pelo perdão dela a deixa parecendo indecisa. Allen percebe esse momento de fraqueza e continua demonstrando que havia mudado e era um homem honesto agora. Pidget dá um longo suspiro e oferece a mão para o rapaz se levantar, mas assim que ele tenta um selinho na boca, dela, ela o impede com o dedo indicador e depois fazendo sinal de 'nana nina não'. Ele teria que provar que havia mudado mesmo, se quisesse ter seu coração de volta. Puxando o rapaz pela mão pra um canto privado, ela salta em cima de um muro, dando uma boa observada ao redor, depois desce pra onde Allen estava, começando a falar. Ela diz que se essas pérolas dessem em árvores ela já estaria rica. Que elas são raras e as últimas que encontrou teve que brigar com muita gente pra voltar pra cidade com elas ainda em seus bolsos.
- Mas eu já tenho um plano pra ficar muito rica... se eu sobreviver, é claro

Ao perceber interesse de Allen, Pidget continua falando, mas com o olhar perdido no horizonte:
- Porto Longe. Tenho certeza que já ouviu falar...

OFF Conhecimento: Ilha dos Drakes 13(+2) = 15 CD10 (Sucesso)
Allen de fato já ouvira falar de Porto Longe. Seu conhecimento inclusive era um pouco maior que o das massas. Porto Longe era o único lugar razoavelmente habitável de uma ilha cercada por uma névoa permanente que sugava a vida daqueles que se atreviam a explorar seus mistérios. Até mesmo os moradores do porto recebiam com estranheza, os bravos aventureiros que lá chegavam. Possivelmente evitando criar vínculos de amizade com pessoas que morreriam em breve. Isso era o máximo que Allen havia ouvido falar. Pidget provavelmente possuía alguma informação privilegiada, pra estar querendo arriscar sua vida ali. A nekojin não tirava os olhos da face de Allen acompanhando todas as suas expressões faciais. Por dentro imaginava que ele iria arregar, mas ela com certeza tinha a mente direcionada pra isso e absolutamente nada a convenceria do contrário.
- Eu entendo se tu não quiser ir, Allen, mas se tiver um saco de aço, me encontra lá no porto do teu tio à meia noite. Viagens pra Porto Longe são ilegais, então só dá pra ir quando tá tudo fechado. Vê se não abre o bico!

Aquela gata era fogo, mas Allen sabia como domar aquela fera. Ou pelo menos achava que sabia.

- A gente só transava. Nunca falei que seria sua namorada... Quanto ao colar... (pensa um pouco e suspira), não foi um empréstimo. Foi um presente, seu bobo... Eu não preciso mais dele!

O rapaz faz uma cara de surpresa, e leva a mão ao peito. “Não acredito que foi somente uma coisa de pele... Aquele colar que voce me deu, tinha um valor sentimental, não tinha? Olha, sinto muito, só me desfiz dele porque estava passando por necessidade, me desculpe...”, lamenta olhando para o chão. Tinha necessidade de encher a cara, mas ele não tinha dito que era uma necessidade vital, não é mesmo?

Apesar da tentativa de reviver os bons momentos, parecia que Pidget se fazia de difícil. O cheiro da gatinha havia reavivado seu tesão, mas se tinha que esperar para ter seu premio, Allen esperaria.

- Porto Longe. Tenho certeza que já ouviu falar...

Allen faz uma careta e coça a cabeça. Ilha misteriosa altamente mortal. Pelo visto as perolas negras gostavam de ficar bem escondidas. Ao ver que a garota o observava, o humano se recompõe, pigarreando e estufando o peito.

- Eu entendo se tu não quiser ir, Allen, mas se tiver um saco de aço, me encontra lá no porto do teu tio à meia noite. Viagens pra Porto Longe são ilegais, então só dá pra ir quando tá tudo fechado. Vê se não abre o bico!

“Não querer ir?”, responde indignado, “mas é claro que vou, afinal de contas voce sabe que tenho um saco de aço, e um pau tão duro quanto! Estou nessa, gata!”
Utilizando de sua habilidades acrobáticas (tumble +11) ele vai tras da Pidget, para dar um sonoro e dolorido tapa no traseiro dela , para depois sair correndo (4x velocidade), mostrando a língua.

Off: Pode avançar até a cena da meia-noite. Allen vai estar preparado, carregando suas coisas numa mochila. Durante a tarde ele conversou com Blackbeard, pedindo por informações de Porto Longe, e avisando que sairia para lá. Não vai falar sobre as perolas negras.

Quando Allen diz que se desfez do colar, Pidget fica chocada por alguns instantes pra depois responder com irritação.
- Meeeeeowww nãããão! Aquele colar era mágico, seu tolo! Ele protegia contra as brumas de Porto Longe! Ooow! Você devia recuperá-lo!

Allen confirma que iria na viagem de um jeito ou de outro e dá uma sonora palmada em Pidget antes de fugir pelas vielas mais próximas, ignorando os impropérios da gata. Mais tarde Allen faz seu caminho o Bravemond, o maior navio daquelas ilhas encontrar com seu tio Blackbeard no escritório dele. Pouquíssimas pessoas tinham a chance de uma audiência com aquele homem e Allen podia se orgulhar de ser uma dessas. Ao contrário de Wycombe, Blackbeard era taciturno, um homem de poucas palavras, pouca paciência e zero senso de humor. O rapaz atravessa o navio sob os olhares atentos dos bucaneiros e especialmente dos guardas que mediam não menos que dois metros de altura e músculos dos braços quase do tamanho de suas próprias cabeças. Ele tinha passe livre ali, mas percebera da pior maneira que o pessoal ali, assim como seu chefe, não eram muito de piadas ou papos amistosos. Allen bate a porta, entra na sala e vê um macaquinho pular do ombro da cadeira pra cima da mesa. Mesa esta repleta de mapas e moedas de ouro. Com dois rugidos do mascote, Blackbeard já sabe de quem se trata e gira a cadeira giratória para olhar seu sobrinho nos olhos.
- Ward... Se veio até mim, aposto que tem problemas que nem o Wyl consegue dar conta. O que é raro...

Spoiler:

Allen conta-lhe parcialmente seus planos enquanto o pirata tamborilava seus dedos na mesa com uma cara de tédio que só uma montanha de ouro o faria mudar de ares.
- Você vai arriscar sua vida por causa de um rabo de saia? Heh... Heh... hehehehehehehe, oh boy! *BAF*

Blackbeard dá um murro na mesa após uma risada e diz que devia deserdá-lo e expulsá-lo das ilhas. Motivo? Por lembrá-lo de sua própria juventude.
- Mas ao contrário do meu pai, eu não vou fazer o mesmo com você. Não quero que volte anos depois atrás da minha cabeça. Gosto muito de você pra ter que arrancar a sua com minhas próprias mãos... Igual eu fiz com a dele... Heh.

O capitão olha pro canto esquerdo da mesa e abre uma gaveta tirando um colar de madeira enegrecido de dentro dela e o joga nas mãos de Allen. Era parecido com o que Pidget havia lhe dado e que ele havia perdido, mas não era o mesmo, pois não tinha o nome dela riscado a unha de gato. Blackbeard diz que não foi a toa que a Rainha Risky Boots mandou interditar Porto Longe, reduto de tudo de mal que as Ilhas dos Drakes podiam reservar. Um cemitério onde repousava a ossada do Pirata Rei, fundador daquele arquipélago. As brumas sugavam a vida dos tolos que se atreviam a explorar o lugar. Aquilo Allen já sabia, mas o próximo detalhe clarifica o seu conhecimento prévio: o colar em suas mãos era profanado pela deusa da morte. Provavelmente lhe daria alguma resistência contra necromancia.
- Espero que você tenha entendido perfeitamente quando falei que a Rainha interditou o lugar. Mas não vou impedi-lo de fazer suas loucuras.

11:55, Allen se aproxima do porto e vê Pidget conversando com o velho Olho-Gordo. Único capitão que tem coragem de navegar pro lugar.

Spoiler:

- Você vai arriscar sua vida por causa de um rabo de saia? Heh... Heh... hehehehehehehe, oh boy! *BAF*

Allen faz cara de sem-graça e alça os ombros... Blackbeard já o conhecia desde pequeno, não tinha como dizer que não. Mesmo que internamente tentasse se convencer que era tudo pelas perolas negras, o swashbuckler sabia que Pidget o atraia sobremaneira.

- Mas ao contrário do meu pai, eu não vou fazer o mesmo com você. Não quero que volte anos depois atrás da minha cabeça. Gosto muito de você pra ter que arrancar a sua com minhas próprias mãos... Igual eu fiz com a dele... Heh.

Blackbeard não era alguém de se brincar. Allen sabia disso. Mas ele recebe o colar do pirata com cara de surpresa, ainda mais ao saber de seus poderes mágicos. Por que ele estaria fazendo isto? Teria algum interesse de que fosse bem-sucedido, ou era porque gostava mesmo dele?

“Obrigado, Blackbeard... Vou lembrar de suas palavras. Sei que não gosta quando falo muito, então...”, Allen se aproxima para dar um abraço e um tapinha nas costas do pirata, e vai embora.

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De noite, ao chegar no porto ele ve Pidget conversando com o Olho-Gordo, um capitão enrugado e muito feio, tão feio que Allen faz uma careta antes de chegar perto. “OK, aqui estou... Olho-Gordo! Você esta ótimo! Muito bem, voce é que vai nos levar ate Porto Longe... A viagem é longa? Deve ser, para ter este nome... O que sabe dos perigos do arquipélago?”

Allen chega perto de Pidget querendo se entrosar na conversa e sua careta não era pra menos. Assim que tenta ser cortês com o capitão, o olho de Olho-Gordo salta pra fora da órbita, mas o veterano rapidamente o saca no ar, pondo o orgão de volta. Como ele ainda prestava, era só mais um dos mistérios a cerca daquele velho lobo do mar. A gata repara no colar que Allen vestia e o questiona onde conseguiu aquilo, mas entenderia se ele não quisesse responder. Ela o parabeniza de qualquer jeito, afinal, ele não iria muito longe sem um desses. Enquanto caminham pra embarcação de Olho-Gordo, Allen faz algumas perguntas pertinentes, as quais o velho responde sem rodeios com uma voz que parecia pertencer a uma múmia de 1000 anos. Ele diz que o nome do lugar não implicava na distância real. Era só porque ficava longe da vista e que deveriam chegar em duas horas se não houvessem percalços. Mas é a segunda resposta em relação aos perigos da ilha que deixam Allen e Pidget ressabiados:
- Eu tenho setecentos e trinta e dois anos... minha esposa mora lá e me concedeu o dom da imortalidade. As vezes eu só queria poder morrer...

Quando chegam na pequena embarcação que parecia em tão bom estado quanto o próprio dono, percebem a presença de mais uma pessoa. Um ser encapuzado em roupas negras, dirige-se a Pidget e entrega a ela um colar parecido com o que Allen recebeu de Blackbeard, enquanto a agradece pelos serviços prestados. A gata o veste e dá um tchauzinho pro ser misterioso. Olho-Gordo comenta dizendo que preferia mil vezes continuar em sua situação decrépita do que vender a alma para a Bruxa do Mar outra vez. Pidget estira a língua em total descaso. Dizia que tava pouco se fodendo com quem sofria por meio das suas ações. Era ela ou eles. O trio entra no barco e aproveitando o pouco vento que soprava, eles iniciam a viagem para Porto Longe. A viagem parecia tranquila durante a primeira hora, com Pidget e Allen conversando ou trocando carícias. O capitão não era muito de conversar. Dado momento o vento para completamente de soprar deixando a embarcação imóvel. Olho-Gordo pega uma flauta do bolso e começa uma melodia triste. Não demora até que a embarcação volte a se mover. Allen e Pidget percebem que o barco estava sendo empurrado por alguma coisa nas laterais. Caudas de peixe coloridas podiam ser vistas nadando por dentro e por fora da água, mas estavam atadas a dorsos humanos femininos. Seriam sereias? Olho-Gordo comenta:
- Está tudo bem. São minhas amigas. Servas da minha esposa...

Quase uma hora depois já era possível ver a ilha de Porto Longe. Pidget abraça Allen, afinal era a primeira vez que ela estava indo ali e agora estava morrendo de medo.



As ondas batiam forte contra o cais. O casal sobe pela escada de corda, mas Olho-Gordo não segue atrás deles. Ele só avisa que os buscaria de volta naquele mesmo horário em duas semanas, se sobrevivessem.



Caminhando na direção do estabelecimento mais próximo, o frio era intenso, e a água do mar que espirrava neles parecia chuva. Uma névoa pesada impedia que enxergassem mais do que dez metros a frente. Eles podiam perceber uma fina linha prateada ser sugada de seus amuletos em direção a névoa. Possivelmente estaria sugando suas energias vitais, não fossem os colares profanos. Ao entrarem no ambiente, os dois são observados pelos presentes. Comparado a uma taverna normal nas ilhas de onde viera, aquilo parecia uma hospital ou alguma prisão abandonada onde as pessoas esperavam a morte. Os presentes eram ecléticos, tanto de raça como de sexo e não parecem se incomodar com os visitantes.

Allen arregala os olhos e bota a lingua para fora, ao ver o olho gordo do Olho-Gordo sair da orbita. Felizmente Pidget puxa conversa com o rapaz, quem sabe a bela visão da nekojin pudesse apagar de sua memória aquele olho voador?

“O colar foi presente do meu velho... Blackbeard pode ter toda aquela panca de durão, afinal de contas e assim que se sobrevive num covil de piratas, mas pelo menos comigo ele sempre tenta me ajudar...”, diz, e com aquelas palavras ele rememora os tempos em que era um jovem perdido.

O caminho ate a embarcação era longo, não propriamente pela distancia, mas pelo fato de Olho-Gordo movimentar-se como uma múmia. E parecia que tinha a idade de uma, se não estivesse brincando...  Não parecia muito bom ser um imortal, se ao final tivesse que viver com um corpo caquético e quebrado como o do lobo-do-mar.

Allen então observa Pidget receber um colar de proteção como o seu... Isto faz com que o swashbuckler reflita sobre os motivos dela ter dado um colar de proteção para ele há tempos atras, será que desde aquela época estaria pensando em chama-lo para esta aventura?

Na viagem para Porto Longe, que não era tão longe assim, Allen tem oportunidade de empatizar com a nekojin, que parecia estar apreensiva. Era de se entender, pois o herói também se sentia assim, afinal de contas as lendas eram muitas sobre os perigos da ilha, e a estranheza de Olho-Gordo e as sereias não contribuía em nada. Ele abraça forte Pidget, para acalmar seu próprio medo ao se mostrar corajoso para ela.

Desembarcando no cais do porto e caminhando ate o estabelecimento, Allen percebe que o próprio clima servia para dar um tom mais amedrontador a sua aventura. Um sentimento opressivo e de desencanto cobria a sua alma e espírito, e a proteção do colar era quase palpável. Nunca iria retira-lo.

Dentro da taverna parecia que a atmosfera era a mesma, o ambiente mal iluminado com os frequentadores amaldiçoados. Tudo aquilo pesava em Allen, que não se sentia nada a vontade para fazer suas piadinhas. Com a mao segurando firmemente a mao de Pidget, ele avança por entre as mesas e escolhe uma para se sentar. Enquanto aguarda algum atendente, ele diz, baixinho e olhando para os arredores, “gata, já chegamos em Porto Longe, e estamos em uma taverna que parece mais uma prisão amaldicoada. Que tal agora você me explicar direitinho como pretende obter mais daquelas perolas negras?”

Allen certamente não se sentia bem num lugar como aquele. Acostumado com a vida agitada na Capital, aventurar-se numa ilha cemitério, não era seu lugar ideal para tirar férias. Pidget não parecia incomodada, como se já tivesse alguma ideia do lugar muito antes de ter visitado. O medo que demonstrou sentir quando chegaram tinha praticamente sumido. Quando questionada sobre as pérolas, a nejokin dá um tapa na testa e revira os olhos encarando o parceiro.
- Acorda Allen, você acha que eu iria vir num lugar perigoso assim atrás de pérolas? o dinheiro que iria conseguir com elas daria pra pagar só a viagem pra fora das Ilhas e pronto. Você acha que eu quero ser uma escrava em outro reino? Eu quero ser uma rainha! Ou algo próximo disso...

Pidget percebe que tava se empolgando demais e os presentes prestavam atenção no que ela dizia em voz alta. Ela se recolhe e fala baixinho pra Allen que o motivo dela ter vindo ali era um tesouro escondido na ilha. Uma embarcação de ferro, capaz de navegar embaixo d'água e pode atacar inimigos tanto em terra como no mar, sem ser visto. A moça pergunta se Allen fazia a mínima ideia de quanto dinheiro eles poderiam conseguir com aquilo.
- A Rainha Risky Boots provavelmente daria uma das ilhas do arquipélago inteira pra mim... digo, pra nós, isto é se você ainda topar vir comigo nessa é claro...

A conversa do casal é interrompida com a chegada de uma garçonete. Parecia humana, com roupas casuais, cabelo curto cor de alga marinha e pele verde cor de musgo. Ela pergunta se os recém-chegados queriam algo pra comer ou beber e oferece um cardápio. Pelo menos a comida oferecida parecia normal. Também diz que não se preocupassem com a recepção meio sombria. Era natural que gente condenada a viver pra sempre como mortos-vivos não tivesse o melhor dos humores. Pidget pergunta como ficaram assim e a jovem diz que na época preferiu vender sua alma a morrer. Essa oferta foi dada a todos os presentes ali. Contudo, eles não podem deixar a ilha por mais de quinze dias ou irão direto para o reino da deusa da morte como escravos. Alguns simplesmente cansam e acabam indo.
- Ah não me diga que você veio aqui atrás do "famoso tesouro" também. Conselho de quem veio antes: desista. Tu vai acabar igual a todos nós!



Um velho marinheiro na mesa atrás da deles dá um pitaco. Se Allen olhasse pra trás veria que o homem lembrava vagamente Blackbeard, só que mais franzino e pálido.
- Melhor ouvirem o que a moça diz, forasteiros. Ou vocês trazem um clérigo com vocês, ou é melhor darem no pé enquanto estão vivos.

Ele conclui dizendo que se fossem insistir na empreitada maluca, que aceitassem a morte ao invés de aceitar o trato com Ursula, mais conhecida como a bruxa do mar.

Allen fica de boca aberta por alguns instantes. Pidget não estava ali porque tinha encontrado uma fazenda de ostras produtoras de perolas negras? O swashbuckler também revira os olhos, tudo havia sido uma falha de entendimento, a gatinha tinha obtido as perolas por algum serviço, provavelmente.

Ela prossegue falando do tesouro da ilha, algo que o anima bastante, despertando sua atenção.Já tinha ouvido falar de historias sobre esta embarcação, contadas pelo famoso bardo Jules Viernes, onde o capitão Nimoy viajava pelo fundo do mar, visitando os povoados merfolk e enfrentando krakens. Allen já se imaginava usando um boné de capitão, fumando um cachimbo mal-cheiroso, no timão do valioso artefato.

Allen retorna de seus devaneios com Pidget fitando-o intensamente. Ele pigarreia, passa a mao pelos cabelos e diz, “certamente interessante, gata. Acho que pode valer a pena.”

Porem uma garçonete da taverna, de aparência estranha mas jeitosinha, já vem se intrometendo na conversa. Por que todos insistiam com aquele aviso?? Sem falar que também sabia do tesouro. Até um marinheiro que não tinha nada a ver com eles veio dar seu pitaco acerca da bruxa do mar.

Pelo visto morar naquela ilha devia ser algo bem entediante, para ficarem querendo puxar conversa com estranhos. Allen sorri, fingindo agradecimento. “Obrigado pelos avisos, nós não pretendemos morrer por aqui, e se por algum acaso eu estiver a beira da morte e Ursula me oferecer a vida em troca de minha alma, vou recusar! Ei, vocês fizeram suas escolhas, e agora ficam aqui se lamentando? Por que não se juntam e enfrentam Ursula? Ela vai punir vocês com o que, a morte?”

Allen ignora aqueles perdedores e se vira para Pidget. “não suporto isto, gente que só reclama das escolhas da vida e ficam ai se lamentando, sem fazer nada”, diz, e belisca a comida do prato. Ele olha para um lado e depois para outro e continua, “ e me parece que a localização do tesouro nesta ilha é bem conhecida, até a garçonete sabe!”

Allen tamborila os dedos na mesa. Talvez fosse interessante a companhia de um local para dar mais informações durante a busca. O swashbuckler sobe na cadeira e se dirige a todo mundo na taverna. “Muito bem, todo mundo sabe para que eu e minha amiga estamos aqui...Procuramos por um guia em nossa jornada. Não temos muito a oferecer, mas é uma oportunidade de vocês pararem de se lamentar e talvez fazer algo para mudar esta triste não-vida que vocês levam. Quem esta comigo?
Off: Diplomacia.

Quando Allen comenta em voz alta numa lição de moral, os presentes na taverna começam a gargalhar, incluindo a garçonete, pois o rapaz certamente não havia compreendido a gravidade da situação. Ninguém ali era indestrutível; eles apenas não morriam de velhice. Acostumaram-se a ficar nas áreas seguras da ilha e aceitar aquele destino cruel. Apesar de ruim, era muito melhor que morar no reino de Shadowlady. Ninguém ali buscava a morte definitiva e sendo Ursula uma naga poderosa, o que diabos um bando de marinheiros podia fazer contra ela? A garçonete, que se apresenta como Rotty também adiciona com ironia o fato de que nem todo mundo ali teve a sorte de chegar na ilha com um colar profano que os deixava imunes a névoa maligna que sugava as almas dos desavisados. Que se ainda fosse de qualquer serventia pra qualquer um ali, aqueles dois não teriam durado um minuto antes de serem roubados. Mesmo com toda aquela argumentação, Allen e Pidget estavam determinados, ignorando os desistentes e tenta convencer alguém que tivesse disposto a mudar a maré a seu favor. O marinheiro que havia se pronunciado anteriormente faz outra observação, dizendo que na possibilidade daqueles dois conseguirem o tesouro, somente eles dois conseguiriam ir embora da ilha, logo, não havia vantagem alguma pra que qualquer das pessoas ali os ajudassem a escapar. E essa era a sina de todos que ali viviam. Viver para sempre lamentando o dia em que pisaram naquele lugar maldito. Rotty diz:
- Caso vocês não estejam convencidos ainda, ok, sigam com seu plano maluco. Eu vou pegar um mapa que alguns exploradores antigos fizeram.

Rotty vai até a cozinha e por alguns instantes começa a discutir com alguém. Algumas panelas e utensílios voam pela porta e a gritaria termina com o barulho de uma garrafa espatifando no chão. A zumbizinha retorna com um pedaço de couro com alguns tracejados em carvão pintados num dos lados e o põe sobre a mesa do casal. Ela diz que não seria necessário um guia, visto que a ilha podia ser grande, mas não exatamente complexa. Se saíssem durante o dia, a visibilidade ficava muito melhor. Ela aponta no mapa e sai mostrando onde ficava o tal tesouro que estavam atrás. Ela diz pra seguirem a estrada norte dali até alcançarem a antiga vila dos mutantes. Assim que vissem pedrinhas de brilho azul no chão, ignorassem o lugar e virassem em direção ao centro da ilha, seguindo o rio de lama. Se ainda estivessem vivos no final do rio, poderiam ver o tal tesouro escondido. De fato era 'escondido' porque o mesmo se camuflava no ambiente. Havia relatos de gente que o viu e outros que nunca o viram. Era questão de acreditar ou não. Era mais fácil acreditar na presença do BigCrab.
- Se esse bicho estiver acordado, deem o fora. Ele devora qualquer um que se aproxime. É isso. Enfim, os quartos são gratuitos, podem passar a noite em qualquer um deles. Ninguém aqui dorme mesmo...

Pidget agradece todas as informações e pergunta se podia ficar com o mapa, mas Rotty nega. Além de não pertencer a ela, outros tolos poderiam vir no futuro e usufruir da informação. Ela não tinha a menor fé no sucesso daqueles dois. Meio que desconfiados de tanta generosidade, o casal aceita a oferta e escolhe um quarto para passarem a noite. Incrivelmente bem conservados e arrumados, não é muito difícil escolher qual iriam ficar. Pidget tira a roupa ficando peladinha e senta na cama dando um tapinha no lençol ao seu lado e convidando Allen pra uma foda.
- Eu tou tão feliz que as coisas finalmente parecem estar dando certo, Allen... que acho que podemos comemorar! Dessa vez eu deixo você comer meu cu, mas só se lamber bem muito. Sou uma gata e gosto de língua, você sabe...



No dia seguinte quando saem do quarto, bastante revigorados com a noite anterior, o casal tem uma desagradável surpresa. Todos da taverna estavam mortos no chão. Alguns ainda sentados com a cabeça arriada nas mesas, alguns com as línguas de fora, olhos faltando ou revirados. Todos mortinhos da silva. Pidget sai andando por entre os mortos e mais a frente dá de cara com o corpo da Rotty. Ela começa a vasculhar os pertences da moça e acha o mapa enrolado, enfiado no cofrinho de seu short.
- Haha, agora estamos com tudo, Allen! Vamos dar no pé!

Allen irrita-se com a zombaria de todos os presentes, e se pergunta o que estaria acontecendo com suas habilidades sociais... Afinal de contas, era isto que ele melhor sabia fazer, tendo treinado constantemente em Scuttle Town, ganhando desde frutas de barracas na feira quanto a cama quentinha de alguma esposa carente. Certamente haveria de convencer uma das inúmeras pessoas na taverna, mas enfim...

“Podem rir a vontade e continuar a lamentar para sempre suas vidas inúteis. Em vez de irem comigo e terem uma chance, vocês preferem ter nenhuma chance, e viver como leprosos aguardando seu fim. Pois ele vai chegar, algum dia vai chegar...”, diz, profeticamente.

O swashbuckler ouve Rotty com a cara fechada, falar sobre o mapa, e quando ela se recusa a entregar, explode, “muito obrigado, por avisar dos perigos, e esta porra de monstro, e depois não entregar esta merda de mapa, porque quer ajudar outras pessoas... Ah, já te entendi, você quer dar razão para sua existência medíocre avisando os aventureiros dos perigos, e que vão morrer porque você não entregou esta bosta de mapa. Enfie no seu cu, Rotty!”

Allen pega Pidget pela mao, levando-a em direcao do quarto. “Ah e obrigado pela estadia, seus otarios!”, grita, antes de bater a porta. O rapaz leva a mao ate a testa, para inspirar fundo. Precisava se acalmar. “Pidget, estes babacas me deixaram muito puto, puto! Eu mataria a todos, todos, não merecem continuar vivendo, como moscas sobre a merda”, reclama e se volta para a parede. Que pensamentos eram esses? Talvez fosse influencia da ilha maldita.

A nekojin estava manhosa e queria fazer sexo, e Allen a beija passionalmente, e a penetra com violência, para dar vazão a sua raiva. Sua cabeça estava em outro lugar, remoendo toda aquela situação e seus fracassos.

De manha, ao sair do quarto e ir para o salao principal, encontra a todos mortos. Allen não sente pena nem pesar, e parece que Pidget também não, ao pegar o mapa de Rotty. A nekojin queria ir embora, mas o swash nega com a cabeça. “Estes putos não vão precisar de seus pertences... E precisamos nos preparar para a jornada... Me ajude a procurar por itens que possam nos ser uteis”, diz, vasculhando os corpos e o resto da taverna.

Off: Procurando por itens... O Allen como personagem de 4-nivel esta muito defasado, mestra... Preciso de poções de cura, uma rapier masterwork ou +1, armadura mwk, ou itens mágicos melhores!

Quando Allen profere aquele sermão aos que riam dele, os presentes na taverna ficam em silêncio por alguns instantes. Rotty tenta explicar que o fim deles já havia chegado. Eles estavam presos e condenados para sempre naquele porto, sem poder ir pra lugar algum. Se ainda houvesse qualquer esperança de escaparem, com certeza embarcariam numa tentativa de fuga, mas aquele casal ali não era o primeiro, tampouco o centésimo a tentar em centenas de anos. Tudo o que eles queriam ali era persuadir o jovem casal a fugir da ilha enquanto ainda podiam. Contudo sua explosão repentina mostrava que o bom-senso não iria vencer a ganância. Rotty ouve aquelas palavras de Allen com tristeza, mas estava resoluta em não ajudar. Pidget fica inicialmente excitada com o estilo bruto de Allen, mas logo seus olhos demonstravam preocupação sobre como o humano estava chateado. Nem seus gritos pra que fosse mais devagar adiantaram ali. Por sorte (dela), a Nekojin já estava calejada no quesito de ser estuprada e apenas suporta a situação até acabar, sem puxar muito assunto até o dia amanhecer. De manhã após a surpresa inicial de encontrar todas aquelas pessoas mortas, ao passo que Pidget se importa apenas com o mapa, Allen decide procurar por mais objetos, convencendo a companheira a ajudá-lo. Ela chega a encontrar algum dinheiro e armas velhas, mas é atrás do balcão e no cozinha que o swashbuckler percebe que havia muito mais ali. Possivelmente acumulado de aventureiros que chegavam a ilha e nunca mais saíam, havia um baú fechado no canto da sala. Ele tenta arrombar o baú, mas o cadeado era muito enferrujado pra funcionar direito. Sem paciência pra usar dos procedimentos normais, Allen olhar ao redor da cozinha esbaforido e encontra um martelo, batendo no cadeado até quebrá-lo e finalmente ver o que tinha ali dentro.

Procurar (16)+2=18 Sucesso.
Abrir Fechaduras (5)+2=7 Falha.
Procurar (20)+2 =22 Sucesso crítico.

Como era de esperar de qualquer baú de tesouro, o mesmo estava cheio de moedas de ouro, entre elas algumas pérolas negras. O que mais chama atenção dele é um medalhão de bronze sem alça com um rosto retorcido entalhado. Allen escuta os passos de Pidget se aproximando da porta.
- Achou alguma coisa ai, Allen?



Allen tem tempo de esconder ou mostrar o objeto estranho pra sua companheira, mas independente disso, a moça acaba chegando perto dele e seus olhos brilham ao ver aquele baú cheio de ouro.
- Mas que desgraçada! Mandou a gente pro perigo, mas nem fala desse dinheiro todo aqui! Se não acharmos o tesouro desse mapa pelo menos não vamos sair de mãos vazias né?

Pidget se ajoelha perto de Allen dando um beijinho em seu rosto e passando as mãos nas moedas, pegando algumas e deixando cair da mão de volta ao baú. Diz que era melhor deixarem ali já que não iria pra lugar algum mesmo, a menos que Allen pensasse diferente.
- Vamos ver onde esse mapa vai dar. (Pensamento: Porra, tou rica! RICA! Nunca mais irão me destratar nessa porra de reino! Se der ruim nessa ilha, vou embora com esse ouro!).

Allen escuta esse pensamento extra, mas sua mão arde, sentindo o amuleto a espetar de leve, exigindo um pagamento de sangue.

- Achou alguma coisa ai, Allen?

Allen olha o medalhão, hesita por um instante, mas o guarda em seu bolso. O sentimento de companheirismo com Pidget havia se acabado naquela noite, e teria escondido também o bau, caso tivesse tempo.

- Mas que desgraçada! Mandou a gente pro perigo, mas nem fala desse dinheiro todo aqui! Se não acharmos o tesouro desse mapa pelo menos não vamos sair de mãos vazias né?

“Que essa Rotty apodreça neste maldito lugar! Este tesouro não ia servir para nenhum deles mesmo, o que eles faziam guardando isto? Sorte nossa que estão todos mortos, hahaha!”, diz. E então em sua mente ele ouve,

- Vamos ver onde esse mapa vai dar. (Pensamento: Porra, tou rica! RICA! Nunca mais irão me destratar nessa porra de reino! Se der ruim nessa ilha, vou embora com esse ouro!).

Allen arregala os olhos, havia conseguido ler a mente de Pidget! Esta porra de medalhão servia para alguma coisa no final das contas... O swash então cerra os olhos, lembrando do sentido das palavras... A nekojin dizia que ia embora com o ouro, sozinha! Mas que puta, vagabunda! A vontade de Allen era estapear ela... Ou melhor, estran-
O rapaz leva as mãos a cabeça, puxando os fios de cabelo como um louco. O que estava pensando? Aquela ilha! Precisava sair o quanto antes, estava tornando-o uma pessoa... vil!

Allen leva a mão ate os cabelos de Pidget, acariciando. Tinha maltratado ela ontem... Pediria desculpas, mas acabou se lembrando da traição da nekojin, que iria fugir com o tesouro. “Pidget, estou fora... Já achamos a grana, não tem razão para a gente se arriscar. Dividimos meio-a-meio, e então é cada um pro seu lado.”

Off: leitura mental.

Caso ela concordasse, Allen partiria em direção de Scuttle Town.