Luar [Parte 1]

Sphynx evitava se comunicar com os gnomos por suas mentes, ele não queria assustar ainda mais o pobre casal já bastante fragilizados por sua perda, porém passou a analisar todo o ambiente, primeiramente, ele queria saber se as marcas do ataque se assemelham as marcas que ele encontrou na casa e no corpo de seu mestre(percepção), em seguida iria tentar encontrar algum rastro de algumas coisa que indicasse uma rota de entrada ou fuga da criatura(sobrevivência) e por fim, ele usaria sua Cantrip  detectar magia na área, o pequenino pretendia obter o máximo de informações possíveis.

OFF:

Detect Magic:

Nick um pouco afastado não faz questão de não ser percebido. Pra variar chega a fazer barulho para q o casal não se surpreenda com ele olhando os traços do que ali ocorrera.
Procura minuciosamente, para não haver chance de deixar algo despercebido no lugar. Evita de encostar ou alterar o lugar, pode ser necessário voltar em algu a lugares.
Sphinx, see vir algo me avise, ok? As vezes duas cabeças pensam melhor que uma.

Off:

KA

       Ka percebe que os outros membros da Guilda estão conversando com os Gnomos logo teria que esperar sua vez para poder fazer perguntas. Discretamente tenta perceber os arredores da casa primeiro. Talvez testemunhas que pudessem ter visto algo ou teriam os animais em suas casas. Eventuais rastros ou marcas no exterior da casa que indicariam alguma informação adicional, como casas de pessoas religiosas que tem símbolos de suas religiões, ou marcas no chão que indicam uma obra, qualquer coisa diferente era importante.
       Ka ajeitava o capuz e os itens do disfarce para tentar não ser reconhecido. A Esfinge havia sido clara de que Ka não deveria aparecer para as pessoas, uma sombra desconhecida entre a ordem e seus contatos. No entanto estar ali era preciso, logo outra pessoa deveria estar ali para fazer o serviço, um homem bigodudo, com cabelos longos serviria neste momento.
       Enquanto todos estão na frente da casa, Ka começa com o lado de fora. Usa seu conhecimento local para tentar posicionar a casa em sua mente, determinar o que há nos fundos, como fazendas ou outras ruas, talvez um pequeno riacho com os esgotos das casas. Tenta escutar os sons da região, talvez localizar o som dos animais que ainda estão por ali, também os odores para localizar os cheiros característicos que poderiam ainda estar presentes como sangue, urina ou outros fluídos corporais, não esperava perfumes ou coisas boas numa cena de crime.
       Devagar e silenciosamente tenta verificar indo pelo lado os fundos da casa, indo pelo lado direito na direção do pátio. Nos fundos da casa tentava avaliar os danos ao imóvel, porta arrombada, cercas quebradas, vasos quebrados, talvez destruição do jardim ou gramado. Os eventos de destruição contariam como aquilo aconteceu. Se a criatura rompeu uma cerca ou arrombou a porta ou quebrou algum móvel no pátio indicaria como foi a luta, se é que houve luta. Eventuais marcas no chão eram importantes e Ka tenta não pisar ou tocar em nada.
       Ka sabe que várias perguntas estão sendo feitas no interior do imóvel, mas aguarda sua vez para conversar com os Gnomos.
       -- Meus pêsames Senhor e Senhora, sei que este momento é muito difícil para todos. Quero encontrar o responsável e fazer com que pague por este crime hediondo. Sei que já devem ter revivido este momento terrível muitas vezes em seus corações. No entanto preciso pedir que contem novamente o que aconteceu, busco mais os fatos e ordem dos eventos do que os sentimentos em cada situação. Ka tenta usar sua diplomacia com a família direcionando a conversa para informações mais factuais do que sentimentais.
       Durante o depoimento da família era importante tentar sentir sua motivação. Um dado importante é que Ka não sabia se eles eram a família real, Cylla havia trazido todos pra cá. Uma coisa que Ka aprendeu durante seus anos com as pessoas menos honradas é que a polícia só aparece depois dos crimes, todos que estão ali podem ser outras pessoas. Além do fato que nem todos eram inocentes em todos os casos, os Gnomos poderiam ser bandidos escondidos que perderam seu filho como efeito colateral da vingança de alguém que roubaram no passado. Tudo isso não deixava de ser um crime, mas as circunstâncias eram muito diferentes do que era esperado.

OFF:

Henry cavalgava em seu cavalo, vezes olhando o grupo interagindo, vezes olhando no horizonte e sentindo as gotas cada vez mais fortes batendo em seu rosto. Gostava da sensação.

Ao ver a aproximação da elfa, Henry obedece escondendo o broche  e acenando afirmativamente com a cabeça. Achou estranho aquela animosidade repentina, mas decidiu não desobedecer o pedido e ficar observando se algo mais lhe fosse estranho.

- Certo, guardarei comigo o Broche sem revelá-lo e enquanto Varius, ele não saberá de nada... tudo vai ocorrer como combinado.

Ele fala enquanto vê que ela já se distanciava a sua frente e, sem demorar muito, fez o mesmo e pôs seu cavalo para marchar mais rápido seguindo Cylla.

Ao chegar frente ao portão, Henry também parou seu cavalo mas decidiu permanecer e sua montaria, observando as interações que aconteciam a sua frente.

- Pode deixar, estaremos sempre de guarda. Até amanhã, então. Sorriu simpático.

Em sua cabeça ainda pairavam desconfianças por tantas vezes que aquela elfa lhe avisara sobre os perigos da parte velha da cidade.

Henry ajudou a descarregar os cavalos junto aos outros guardas e, ao final, se sentia exausto. Mas, mesmo cansado, tinha que cumprir suas obrigações como enviado da parte nova de Guardiana e ir se encontrar com Zusak. No caminho, estranhou todas aquelas riquezas concentradas naquele lugar em comparativo com o resto da cidade que parecia sofrer muito em situação de pobreza... aquilo estava ficando cada vez mais estranho.

Olhando para Zusak, Henry devolvia o incomodo que ele mesmo parecia estar sentindo em sua presença.

- Muito obrigado, é sempre uma honra ser designado a servir o rei... e com todo respeito, não precisa me lembrar das minhas obrigações quais vim cumprir aqui, meu general me informou muito bem delas e isso vou mostrar a vocês por meio das minhas ações. As patrulhas vão ser realizadas com o máximo de rigor e profissionalismo, lhe garanto. Obrigado Olhava para o homem a sua frente co um olhar decidido. Tentava colocar seu incomodo para fora em forma de confiança em suas capacidades.

Ao terminar a frase, Henry presta continência e se vira para andar até a porta. Tudo estava estranho demais.

Já descansado, tendo dormido uma boa noite de sono que só foi perturbada algumas poucas vezes por conta da ansiedade pela missão no próximo dia, Henry já se encontrava vestindo sua armadura e portando seu machado enquanto fazia sua patrulha rodeado de seu grupo.

Será que alguém seguia o grupo?

Era um questionamento que Khi se fazia o tempo inteiro e não sabia muito bem o motivo. Passara o caminho inteiro olhando ao redor, sempre procurando por algo que nem mesmo ele sabia o que era.

- Bom dia. Respondeu em tom calmo à Cylla.

O guerreiro se despediu do seu grupo de amigos e pediu para que tenham cuidado pelo caminho, lhes desejando sorte na missão que lhes foram designados.

Agora seguia aquele grupo de recém "conhecidos", tendo de ficar atento tanto nas pessoas que transitavam ao redor, pela cidade, quanto nos integrantes do próprio grupo.

Ao chegar na casa dos Gnomos, Henry franziu a face. Estava triste pela situação.

- Sim, claro. No que pudermos ajudar estamos a disposição de vocês... Falou meio baixo para o casal, complementando a fala de Cylla.

O guerreiro então entra na casa, pedindo permissão para os Gnomos, e lá pôs-se a observar os detalhes do que teria acontecido na residência para tentar identificar o que causou tudo isso e ver se havia deixado algum tipo de rastro.

Off:

Olhando o que os outros estão fazendo já faz a cara de Nick ficar mais fechada. Estamos pare Endo I'm bando de filhotes são do pela primeira vez de suas tocas, todos querendo fazer tudo.... mas mesmo assim continua a procurar tentando não atrApalhar nem ser atrapalhado.

Off#:

AndréMarrão escreveu:Nick um pouco afastado não faz questão de não ser percebido. Pra variar chega a fazer barulho para q o casal não se surpreenda com ele olhando os traços do que ali ocorrera.
Procura minuciosamente, para não haver chance de deixar algo despercebido no lugar. Evita de encostar ou alterar o lugar, pode ser necessário voltar em algu a lugares.
Sphinx, see vir algo me avise, ok? As vezes duas cabeças pensam melhor que uma.

Off:

Sphinx estava distraído em sua busca, demora um pouco, mas logo responde para Nick:

"Ah..sim, sim...não se preocupe, mas estranhamente tudo parece normal para mim, não percebo nada, talvez vocês tenham mais sorte, vou me concentrar em resquícios de magia, talvez descubra algo!"

Ele fala enquanto fecha os olhos concentrando-se buscando algo mágico.

OFF: Já rolei no post anterior OFF

Ao ver os soldados chegarem e abordar o grupo, Sphynx estava tranquilo, o grupo estava reunido para discutirem o que descobriram, mas não era necessários discutirem ali, ele então mesmo um tanto preocupado decide falar na mente do Grupo e Bogus já estava numa postura mas atenta e menos relaxada encarando os guardas:

"Vamos sair sem muita conversa, pedimos desculpas e nos retiramos, falarei na mente do casal o que faremos, depois em outro local discutimos e voltamos aqui para informa-los, como vocês sabem, temos que ter muito cuidado aqui. Não esqueçam que minha comunicação cria um link entre mim e quem eu falo, logo mentalmente vocês podem conversar comigo."

O pequeno dragão volta suas palavras mentais para o casal de gnomos, porém mantendo os demais escutando o que ele dizia ao casal. Ele esperava que se acalmassem:

-Não se assustem...estou falando na mente de vocês, sou o pequeno dragãozinho vermelho...Dizia ele para o casal enquanto olhava-os. Tenham cuidado com esses guardas, eles podem estar de coluio com o que aconteceu com vocês e podem querer investigar e apagar rastros e provas. Nós vamos nos retira por enquanto, vamos discutir o que descobrimos, então eu me comunico com vocês explicando-os desta mesma forma o que foi descoberto, talvez eu venha sozinho que sou menor e mais discreto.

Não confiem neles.

O pequeno volta suas palavras para dessa vez para Henry:

-Invente uma desculpa e nós nos retiramos, você deve ficar aqui para evitar que eles destruam as provas, vamos até alguns becos de distância e lhe aguardar lá. Todos de acordo?

Nick olha bem nos olhos do guarda. Uma cara de nojo. Como se o gato tivesse trazido algo podre para dentro de casa.
"Grrrrr seguindo para longe dos soldados mas tentando seguir na direção da pegada diferente . Procurando as pegadas maiores.

Off::

Ka,

Soldados eram um problema, ver Ka com os outros era expor seus serviços. Ka então sai de fininho a procura de Jack. O ataque pareci aleatório, mas se o homem abriu a porta, por que a vítima foi o filho? Faltava um pedaço da informação que Ka não poderia perguntar agora.

- Interessante... parece que um ser grande e bestial atacou esse lugar. Toda a estrutura danificada de forma bastante irregular, garras, mordidas... Não a dúvidas. Pensou alto enquanto permanecia com a mão no queixo.

Ao reunir todas as informações que pudera utilizando o único conhecimento que lhe fora útil naquela situação, Henry volta a se reunir com o grupo e vê o casal tentando explicar para aqueles estranhos um momento tão difícil para ambos.

- Não precisam se forçar a pensar mais nisso por hoje, até porque não vão ser memórias fáceis de se esquecer... Diz logo após o marido falar ao grupo. - Acho que conseguimos reunir bastante informação com nossas observações, então não se preocupem, apenas nos informem se lembrarem de algo muito específico do acontecimento.

Ao terminar sua fala, Henry tenta observar para ver se o casal parece lembrar de algo quando ele menciona isso.

Ao notar a aproximação dos soldados, Henry suspira ao notar que eles pareciam estar se valendo muito de seus postos para tentarem intimidar o grupo.

Os olhos púrpura do guerreiro fitam diretamente aquele que o reconheceu.

- Estamos em meio a uma investigação aqui, então se não for desejar muito, peço que não interfiram. Caso estejam realmente com vontade de mostrar serviço, vão patrulhar o local assim como o resto de minha companhia fora fazer. Khi aguarda a resposta dos soldados. - Eu realmente não quero ser obrigado a mostrar a vocês o papel assinado por Varius, General da parte nova, e aprovado por Zusek, General daparte velha, que me da permissão de participar dessa investigação, de utilizar-me da ajuda de quem eu bem entender e de prender soldados insubordinados...

Silêncio. Escutava o que Sphynx falava e entendia que sair dali praticamente expulsos pela guarda não seria uma maneira adequada de começar uma missão.

- Compreendem?

Disparou aos guardas. Sério.

Ao ouvir Henry , Nick para dando maior atenção a conversa.
Continua observando de cara azeda os soldados.

Sphynx também para ao ouvir Nick, ele não sabia se iria funcionar, mas ele soou bastante ameaçador e convincente, talvez os soldados se intimidassem e recuassem, caso isso ocorra, seria melhor para os objetivos do grupo. Ele aguardava a reação dos soldados para saber como deveria agir.

Shared ouve a intimidação do valente Henry. Era arriscado, porém se desse certo garantia que as provas não seriam removidas, afinal, não se sabia até onde podia confiar na guarda ali na cidade velha onde tudo estava corrompido. E fica em posição de alerta, caso as coisas não corressem muito bem.

Sphynx percebe o ódio na face dos homens, ele julga que seria perigoso deixar o Henry sozinho com eles fora o fato da chance deles quererem esconder alguma prova mais perigosa para interesses escusos. O pequenino decide ficar e dar cobertura com Bogus a Henry, não sem antes falar com os demais em suas mentes:

-Tomem cuidado, vocês dois que vão sozinhos. Lembrem que foi recomendado que evitemos andar sozinhos por estas bandas...

Bogus e Sphynx vão fingir procurar provas no mesmo lugar que os guardas, cada um seguirá um guarda para vigia-los tentando ser discretos.

KA,

A estrada lamacenta era parte da cidade velha, Ka já havia usado a estrada algumas vezes e sabia que deveria ficar atento quando caminha por ali. Ka tentaria ser furtivo, mesmo sem necessidade, ou usaria de sua percepção para evitar problemas. Muitas pessoas se vangloriam de derrotar inimigos o que significa que alguém morreu, Ka queria é ficar vivo mais tempo que os outros.