Cetus - A escolha

@vontheevil

Cetus havia sido levado até a cela de Valerius. Ter um quarto só para ele era algo exótico, quando viram Valerius no primeiro e único dia, ele parecia ter mais liberdade que os outros gladiadores. Ainda era um escravo, mas tinha mordomias. A comida que Kore levava pra ele era melhor, a porção maior. O quarto aqui tem até uma janela que permite a entrada de luz do sol pelas barras. A cama era melhor, tinha água limpa, não uma tina compartilhada até algumas armas ficavam à disposição dele.

Um homem velho e estranho sai de dentro da cela. Olhando nos olhos de Cetus e falando na língua de sua terra natal, ele diz:

-Então você é o grande vencedor que todos comentam? O olhar do homem era estranho. Havia algo de sombrio em sua face. Diga-me, por que você é mais importante do que os outros Cetus o grego criado em Creta? Como aquele homem sabia estes detalhes?

Imagem ilustrativa:

Em posição de sentido o tempo inteiro com a mão esquerda segurando o punho da mão direita atrás do corpo faço um gesto de concordância com a cabeça para a primeira afirmação sobre eu ser o vencedor
-Eu não sou mais importante que meus companheiros senhor, todos nós juramos lutar e morrer na arena, estou adiando o meu destino em busca de honra senhor

O estranho olha para Cetus com indiferença.
- Não é mais importante, implica que são tão importantes quanto você ou você é irrelevante assim como eles. O estranho tenta intimidar Cetus. O veneno não foi importante? Acha que uma trapaça no jogo da vida para adiar o destino não é importante? O estranho sabia o que Cetus havia feito e tentava intimidar com aquela informação. Então grego, por que eu deveria escolher você ou devo ir embora para adiar o destino de outro gladiador? O silêncio parece mortal.

Teste:

-Não sei de que você está falando e também não entendo qual teu objetivo, pare de circular ao redor do assunto e explique teus motivos para me procurar

Falo na mesma posição de sentido e sem expressão no rosto que eu uso para conversar com todos os meus superiores

O estranho parece meio irritado, com a mão direita ele pega uma colher sobre a mesa de Valerius e enquanto a quebra com uma só mão em várias partes pequenas no que parece uma tarefa bastante difícil, ele diz:

- Poder! Poder sobre os homens, força sobre as coisas e muito mais! Você não parece lá um dos mais inteligentes, mas isso é bom.

O talher fragmentado em pedaços pequenos cai da mão do estranho.

- Quer este poder? Está disposto a trabalhar pra mim para o resto de sua vida? Vi que arrisca sua vida por migalhas.

O olhar do estranho é curioso, parece que Cetus pode aceitar ou negar a proposta. No entanto a paciência do estranho é curta.

A imagem dos homens voltando da morte no dia de hoje e a cara do homem que me procura para conversar me assustam, sei que não existem coincidências no mundo porém o que ele fala é uma realidade, o poder dele é impressionante se não se tratar de um truque

relaxo minha postura e arrisco um sorriso enquanto me abaixo para pegar o talher de estanho quebrado no chão e examinar se existem pontos de falha para o truque ser realizado
PER 10
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5 , 2 , 1

sento-me em uma cadeira ou divã no local e pergunto:
- qual a troca a ser realizada em troca desse poder sobre a raça humana ? (trocando o gênero de maneira proposital)

Cetus observa que o talher parecia normal, não haviam truques ao todo foi pura força.
- Valerius trabalhava pra mim. Preciso de um novo empregado para fazer o serviço sujo pra mim. Você matará pessoas que representam um problema pra mim. Eu te ajudarei a adiar a morte, oferecendo vida mais longa e mais poder. Um poder que crescerá com o tempo e para aquele que saiba usar a cabeça. Não pode ser mordido como aconteceu com Valerius ou o poder deixará seu corpo. Terá que beber meu sangue como prova de lealdade. A proposta parece sombria e estranha. No entanto Cetus já mata pessoas para seu mestre.

Matar pessoas não é nem de longe o problema para Cetus, é o que não está sendo falado
Ninguém com um poder gigante o entrega para um desconhecido, a não ser que a troca seja vantajosa para ambos, e provavelemente cetus sendo um escravo levará a parte pior da barganha

-Senhor, preciso meditar sobre o assunto, quando poderei conversar com você novamente para dar minha resposta?

Cetus,

- Estarei aqui até duas horas antes do amanhecer, porém talvez queira sair daqui antes disso. Este lugar parece condenado. O homem dizia de forma séria sobre o que estava acontecendo. Parecia que ele sabia de algo. Com um sinal da mão o estranho dispensa Cetus e senta na cadeira da sala de Valerius. Os olhos sagazes estavam agitados olhando para diferentes posições enquanto parecia que sua mente pensava em uma centena de outras coisas.

Saio rapidamente para pensar e me dirijo ao banho onde me dispo e medito sobre a proposta
claramente o homem é um monstro, e claramente fomos atacados por monstros na arena hoje.... e tudo está interligado de alguma maneira
beber o sangue de um monstro, e as mordidas transmitindo a doença, obviamente são coisas relacionadas, talvez o próprio monstro seja o responsável pelo que houve com os recolhedores de corpos e os gladiadores

Relaxado decido que não aceitarei a proposta de beber o sangue de um monstro, e contarei o que ocorreu aos meus companheiros, sem me aproximar do fogo para me secar para não perder tempo visto a túnica e carrego o resto de minhas coisas em direção as celas para contar o que ocorreu

Cetus,

       De volta para a cela, muitos dos prisioneiros estavam dormindo e os que acordaram, tentavam dormir. Arthur parecia concordar com Cetus sobre alguma coisa estranha mas outros prisioneiros não deram muita atenção. Agora há 5 prisioneiros na cela masculina e apenas 1 na cela feminina.
       O guarda do lado de fora da cela parece com sono. Em meio ao silêncio Cetus consegue escutar um barulho de mastigar.

Vídeo com som, foca no som e ignora a imagem:

[/quote]

Merda Cetus imagina o barulho como se fosse algum dos monstros, Artur ignora o perigo, será que é Ramona na cela ao lado?
tentarei olhar, ela vai compreender ja que esteve comigo na luta contra o monstro

Se for ela pergunto sobre Badu, se não perguntarei para Artur sobre ambos

(temos acesso a algumas armas?)

Cetus,

Não é Ramona na cela ao lado. Badu não está na cela também. Arthur comenta que Marina e Ramona saíram com Kore a algum tempo, mas apenas Kore regressou. Já sobre Badu, Arthur diz que ele saiu para procurar os carregadores de corpos. Arthur comenta que se os corpos não deixaram a arena, então os carregadores também nunca saíram daqui.

As armas de combate estão no cesto do lado esquerdo, no mesmo local que estavam após o combate. De pé no canto deve estar a lança de Cetus onde ficou após o combate com Valerius. Será que seu fã retornará com mais alguma coisa? Um escorpião na armadura ou entalhado na lança?

A noite está tranquila e o som de comer parou. O que estava acontecendo? Cetus sabia que há um andar abaixo de onde ficam e que a passagem fica ao lado da cela de Valerius.

-Bosta! sussuro

recolho uma lança e um gládio ou uma faca grande que eu prendo no cinto e saio da cela em direção ao barulho de mastigar

OFF:

Cetus,

Dentro da prisão as armas ficam separadas dos prisioneiros. O piso antigo tem alguns poucos buracos e um buraco maior do lado de fora da cela. Alguns dos prisioneiros resolvem dormir, outros parecem preocupados mas não dizem nada. Os preocupados são Arthur e a mulher na cela ao lado, já o guarda do lado de fora parece olhar para o buraco no chão de tempos em tempos.

saquei, pelo texto ali em cima achei que a gente tinha uma certa liberdade

chamo o guarda baixinho

-Ei....shh, por favor

espero ele se aproximar e continuo

-o barulho ta vindo de baixo? são os monstros né? tem um deles na cela que era de Valerius, talvez o mágicae que tenha criado todos os outros

Cetus,

       Quando Cetus chama o guarda, ele revira os olhos com uma expressão daquelas "o que ele quer?". O guarda havia escutado os barulhos de mastigar a pouco, até ficou curioso com o som. Entre todos os problemas da vida de um guarda o show de hoje certamente também perturbou o homem. As pessoas não viam alguém fazer aquilo todo o dia, porém também viram que as criaturas podem ser mortas. São muitas coisas para se pensar.

       O guarda chega perto e escuta os comentários de Cetus.

Cetus escreveu:-o barulho ta vindo de baixo?

       - Sim. Ele gira a mão como se fosse algo normal um barulho no outro piso.

Cetus escreveu:são os monstros né? tem um deles na cela que era de Valerius, talvez o mágicae que tenha criado todos os outros

      O homem fita Cetus por um momento.

Teste:

Cetus,

       O homem processa a informação com certa tranquilidade.
       - Tá com medo de roedores Cetus? Isso não é nada. O guarda vira de costas e volta para seu posto.

-você também viu la na arena né?
falo para ele como se não fosse nada
-Talvez sejam mesmo roedores, ou algo mais importante, no final das contas estou dentro das grades e talvez mais protegido, pisco para ele se ele estiver me olhando

Cetus,

       O guarda olha para Cetus meio intrigado, olha para o buraco no chão novamente e segue para seu posto. Algo acontecia escondido dos olhos das pessoas enquanto tudo parecia normal. A noite avança e alguns barulhos acordam as pessoas na cela. Um homem é levado pelo corredor na direção da cela de Valerius aos gritos.
       Não havia muito o que fazer quando alguém era arrastado por guardas e outros armados estavam por perto. Eram escravos e não poderia opinar. No entanto alguns pensamentos de quando seria a sua vez naquilo é que eram intrigantes.
       Cedo ao raiar do Sol Cetus escuta novos sons de roedores. Porém estão mais distantes ou são menos do que antes. Logo ações rotineiras iriam se repetir, Kore trará a comida, Doctore indicará as lutas e talvez alguém traga um presente para Cetus, pelo menos essa era a promessa.