Cetus - A escolha

Faço um gesto para que a pessoa na arquibancada percebesse que eu reparei nele antes de gritar para as empregadas

-Vocês conseguem me liberar a entrada? ou pelo menos jogar a chave? posso ajudar vocês mas não posso arrombar essas grades

Cetus,

O homem vestido com as cores de Médici faz um sinal e parece avisar aos nobres que estavam ali. Todos de certa forma comemoram a vitória do combate na arquibancada. De dentro da passagem, dois seres saem com velocidades diferentes. Um mais rápido que sobe para a arquibancada e corre na direção de um corredor de saída do povo. O mais lento, numa velocidade normal vem na direção de Cetus.

As mulheres presas respondem que não tem como abrir a porta e mais daquelas criaturas estão ali embaixo.

Aquela caminhada já era a "corrida" da criatura, um ferimento na perna passa a ser visível quando se aproxima. Cetus poderia brincar com a criatura ou até a derrubar com um só golpe. As pessoas na arquibancada agora observam e chamam umas as outras para que prestem atenção na arena.

CETUS

Me aproximo rápido da criatura e após uma pausa para ela se aproximar, aplico um golpe forte (+2 dano) na perna não afetada do ser
ataque 15-2 perna +tamanho?
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5 , 5 , 1

dano se passou
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4 , 4 , 4

após o ataque recuo 1 passo e olho para a arquibancada apontando a lança para os nobres e depois para a criatura, como uma pergunta se algum deles quer vir e terminar o serviço
enquanto isso fico de olho na segunda criatura, se estiver ao meu alcance visual irei me deslocar lentamente até ela

Cetus,

       A criatura cai no chão com o golpe de Cetus. As pernas agora estão muito danificadas com perfurações e cortes nas coxas. O homem parecia um dos soldados de Médici mas estava muito estranho. As pessoas da arquibancada falavam por um momento e um deles diz:
      - Prenda a criatura. Queremos vê-la viva.
      Para Cetus aquela era uma ordem estúpida, mas era uma ordem dos homens com poder. A lança pode atravessar o homem e prender o corpo dele na areia da arena. Logo os nobres deixam a arquibancada e parecem seguir para onde Cetus está.

Opção:

       Os nobres descem da arquibancada e chegam com uma dezena de soldados na arena. Comentários fúteis saem das bocas de algumas mulheres presentes.
       - Nossa, nunca pensei que pisaria aqui.
       - É assim que eles olham para as pessoas na arquibancada?
       Lucrécia, a mulher de Batiatus diz um comentário mais marcante, talvez até acusador:
       - Este homem usa um uniforme de Médici, mas não é dos mesmos uniformes que estão usando para a arena. Os nobres ali presentes olham para ela e Batiatus diz:
       - Ora, certamente os empregados do Sr. Médici são vários. Este pode ser um cocheiro ou serviçal de recados. Batiatus tentava aplacar o comentário de Lucrécia pois não precisava de problemas com Médici, não quando mortos levantam e caminham no meio dos homens.
       - Médici, sim, o uniforme é de um dos meus. Este homem trabalha para mim em diversas tarefas. Médici não tem bons olhos para o que estava acontecendo. Era claro que ele financiava o evento e queria o poder da cidade. Uma praga como aquela poderá ser um grande problema para assumir o poder. Você, é um homem de Batiatus. Diga o que aprendeu sobre seu combate. Como venceu tais criaturas macabras? Médici indagava a Cetus sobre seus feitos. Batiatus balança a mão mandando falar, talvez até enfeitar um pouco pelo gesto.

CETUS

Grito para quem me deu a ordem
-Este não vai a lugar nenhum!

Olho ao redor procurando mais criaturas
-Aprendi que essas criaturas são inteligentes senhor! e que o dano causado por elas transforma os humanos em outra coisa, algo como elas. Isso pode se alastrar na cidade rapidamente

Cetus,

       Batiatus vê que Cetus falou pouco e começa a falar mais:
       - Ele foi preparado para o combate Sr. Médici, todos os homens podem ser preparados para o combate se tiverem um bom preparo. No meu ludus transformo pessoas em guerreiros. Batiatus falava e dizia que os combatentes são ótimos e seus homens poderiam derrotar todo o mal. Em alguns momentos fazia movimentos com as mãos para dizer como deveriam dar golpes e citava criaturas misticas. Muito papo, mas os presentes pareciam acreditar em parte do que ele dizia.

Sons ilustrativos:

       Durante este período que Batiatus falava e os nobres ali presentes prestavam atenção a coisa no chão fazia barulhos e tentava pegar as pernas de quem estava por perto. Minutos depois, o barulho de soldados marchando se aproxima. Eram vários pelo som que faziam, um homem liderava a todos e é anunciado pelos soldados:
       - Legatus Caio Crispo. O soldado apenas apresenta o homem e avança na direção dos presentes para matar a criatura no chão. A lança de Cetus prende a criatura no chão, mas seria a única coisa que poderia usar para aparar o golpe, a não ser que entre na frente com seu escudo.

       ...

       Independente da ação, a frase do Legatus ecoa:
       - O que está acontecendo aqui?

CETUS

Faço posição de sentido e aguardo ordens, mantenho-me afastado da criatura e aguardo minha vez de falar

depois do Lagatus matar ou mandar matar a criatura vou falar para todos e sem encarar ninguém.

-Essas criaturas são inteligentes senhor! e elas passam algum tipo de maldição, como Lamias! Um homem foi mordido por um deles e levantou do chão depois de morto sem sentir dor e pronto para atacar. E elas tem algum tipo de inteligência senhor, não são animais!

Cetus,

       O Legatus chega a tempo de ver o soldado matar a criatura e ouvir as palavras de Cetus. No entanto o homem ignora completamente as palavras de Cetus assim como as mulheres no local.
       - Senhores, Florença não deve ficar com este tipo de circo. Vocês são inúteis, a mão firme de Roma precisa tomar o controle da situação. Médici então diz:
       - Nós somos os representantes do povo Legatus. Só que o Legatus corta na hora.
       - Não! Antes da eleição o exército manda nisso Médici e podemos revogar as eleições. O Legatus parece querer tomar o poder da cidade, mas precisa de argumentos. Da mesma forma Médici quer argumentos para poder mandar nos soldados de Roma. O ego e a briga por poder dos dois parece grande.
       Batiatus de forma estratégica retira seu time de campo, com sinal pede para Cetus se afastar com ele e Lucrécia. Participar daquela conversa não seria bom para ele. Algum dos dois poderia assumir que Batiatus tem um lado ou favorece um dos dois. Só que todos ficam ali, na arena, um pouco mais afastados.
       - Cetus, fez um bom trabalho. Logo mais iremos para o Ludus e poderá descansar um pouco. Com a ajuda de mais alguns homens teremos um grupo forte para lutar contra essas criaturas. Onde estão seus colegas? Aquela pergunta Cetus não sabia responder. No entanto Badu e Arthur aparecem pela passagem da arena.

       O Legatus e Médici conversam acalorados por alguns momentos e um tipo de disputa era clara entre os dois. Médici passa por Batiatus na direção da saída e diz:
       - Vou querer um belo show antes da eleição, o povo precisará lembrar do nome Médici para o pleito. Seu futuro depende disso. A mensagem de Médici era bastante forte e clara. Logo mais os homens de Batiatus arrumam as coisas para regressar para o ludus e o Legatus passa para deixar seu próprio recado.
       - Batiatus, Médici deve ser esquecido. Seu futuro depende disso. Aquilo não era bom, ambos queriam algo de Batiatus e isso o força a escolher um lado. Mas qual lado?

       Ambos caminham para fora da arena e Batiatus se prepara para partir. Era claro que todos ignoravam o problema maior das criaturas ou não o ignoravam, apenas olhavam para outro problema imediato, a eleição. No entanto para Cetus qual era a sua escolha?

OFF::

Cetus vai manter-se neutro nas questões políticas porém de olhos abertos. Precisa lutar contra as criaturas (e o "estranho dono de Valerius") e vai apoiar quem estiver mais propenso a lutar contra esse risco imediato
Sendo estóico Cetus vai manter-se impassível por fora a respeito da situação e calcular internamente quais as vantagens de cada acordo antes de o aceitar

Cetus,

       Permanecer neutro pode ser bom ou pode ser ruim. Ficar muito tempo sob o muro pode fazer com que não consiga descer na hora que parece certa. No entanto Cetus quer permanecer neutro em relação aos poderes da cidade. Batiatus estava visivelmente irritado e precisava fazer algo sobre aqueles problemas.
       - Momentos mais tarde partiremos. Dizia Batiatus. Logo todos foram para o Ludus de Batiatus as margens do rio. O local é murado, com as construções no meio e um campo verde ao redor das habitações. Assim todos os escravos podem ficar presos do lado de dentro enquanto Batiatus fica no andar superior com sua família. Cada coisa que faziam no andar superior pode ser ouvida no andar inferior, mas alguns cômodos não tem ocupantes para não escutar as conversas privadas. Badu, Arthur e Cetus estão lá, assim como Kore, Doctore e outros.

       Cansados da caminhada da Arena com equipamentos e outras coisas, todos dormem com uma boa noite de sono. No meio da noite Cetus precisa ir ao banheiro e escuta parte de uma conversa. Eram dois escravos da casa conversando. Um deles dizia que Batiatus tinha pouco dinheiro e o outro dizia que era muito. Aquele que dizia que tinha muito falava que ele ainda tinha o saco de dinheiro, mas o outro dizia que aquilo era pouco para o que ele gastava. Segundo o escravo que dizia que havia pouco, Batiatus precisava receber dinheiro novo logo ou teriam problemas para pagar a comida da semana. Como os escravos estavam falando baixo no piso superior, era difícil dizer quem era quem. Um dos homens comentou sobre uma luta no gueto, Batiatus já participou antes de combates assim. Levavam escravos para lutar e apostavam alto. Quem ganhava saia com muito dinheiro, quem perdia, perdia muito. Os homens param de falar por um momento e então falam sobre preparativos para as lutas. Era como se alguém ouvisse a conversa deles ou uma pessoa estivesse por perto.

       Durante o dia seguinte todos fazem seus treinamentos normais, o que pode ser meio cansativo. Porém, Badu recebe ordens para descansar. Cetus sabia que Badu era intimidador, grande e um bom combatente. No meio do dia Doctore parecia doente, estava com dor de barriga. Ao final do dia ele estava sem condições de ficar em pé. Batiatus chega para Cetus e diz:
       - Cetus, você vai me acompanhar hoje a noite num evento particular. Badu vai lutar e você vai cuidar da minha segurança. Não pode levar sua lança ou armas grandes, tem que ser meio escondido, está bem? Cetus recebeu suas ordens para acompanhar Batiatus.

       Mais tarde naquela noite Batiatus pega Badu e Cetus para irem até um local na cidade. Entre becos estranhos perto da "rua da diversão" onde ficavam os bordéis há um tipo de armazém. Do lado de dentro várias pessoas estão reunidas para assistir combates sangrentos. Quando Badu entra no local, muitos olham para ele, certamente chamou a atenção.
       - Venham, vamos fazer as apostas. Um homem coletava as apostas e organizava as lutas em um quadro. Cetus sabia o que era apesar de não entender as informações escritas ali. Porém vê e reconhece "Batiatus" quando o homem coloca algo no quadro.
       - Badu, você vai lutar em pouco tempo. Quer assistir as outras lutas para ver como as coisas são por aqui? Badu apenas acena com a cabeça que sim. Cetus então tem alguns momentos para fazer suas escolhas antes do combate de Badu.

CETUS

Suspiro em concordância, fui treinado para ser um Hoplomachus, não tenho experiência com luta de facas, principalmente no submundo onde posso ser atingido pelas costas ou ser atacado por múltiplas pessoas, escolho uma boa faca que prendo ao meu cinto e outra para esconder no cano da bota. Passo óleo no corpo como quando estou nas arenas e no local esfrego areia na mão para que o suor não me atrapalhe.

Fico com os olhos abertos procurando quem encare Batiatus ou a mim
PER 10
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2 , 4 , 2

sei que Badu precisa vencer essa luta para que tenhamos comida em nossas bocas ou a necessidade de fugir de Batiatus, Escravos fugitivos são duramente castigados pelos soldados se encontrados, então se algo acontecer com Badu terei que pensar em fugir, talvez até a grécia novamente, ou Partha e me tornar um mercenário... com isso em mente, uma atitude estóica me mantenho próximo a Batiatus de braços cruzados

Cetus,

       O local é simples e após um pouco de tempo também fica sujo. Badu é grande, maior que todos ali presentes e até tenta intimidar alguns dos outros lutadores. Não estava claro se isso aumentaria as chances de Batiatus ganhar dinheiro ou de perder. No geral uma grande ameaça é vista como uma vitória fácil e não paga muito nas apostas, o azarão é quem ganha mais. Os homens ali são diversos e muito diferentes entre si. No meio de todos eles era possível ver algumas armas pequenas como facas e um dos homens tem até um tipo de zarabatana.

       Batiatus leva Badu até a beirada do local onde acontecem os combates desarmados e assistem algumas lutas. Os combates não são até a morte, mas alguns dos combatentes terminam com ossos quebrados. Um dos lutadores até morde o outro e acaba sendo vaiado, só que aquilo não impede a luta de continuar. Quanto maior o desespero maior a quantidade de truques sujos que são aplicadas. Bau então parece atento aos truques que estão usando nas lutas, assim como quais ainda não foram usados. Era certo que quem fosse lutar contra Badu ficaria desesperado logo e poderia usar de artifícios ou tramoias para combater alguém como ele.

       Algumas pessoas então olham para o Gigante de Ébano e pensam nas ações de combate. Um tipo de decisão sobre as apostas entre Badu e seu desafiante Dioni. O desafiante parece um homem simples e aparenta medo, quase desespero. Não estava certo se ele usaria truques sujos para alguma parte do combate, mas certamente a coisa é complicada. Os lutadores caminham para o meio do círculo entre os diversos homens ali presentes. O Gigante é maior que o adversário que não passa de um homem ordinário. A cara de Batiatus não é boa, talvez ele tivesse esperança em encontrar um adversário mais forte.

       Entre palmas e gritos, a luta começa com os homens olhando e avaliando um ao outro.
       - Briga, briga, briga, briga!

O combate:

       Enquanto o combate acontece, Cetus reconhece um dos homens que o encontrou na Arena.
       - Cetus, vai lutar? Se for quero apostar em você.
       Batiatus olha para Cetus com curiosidade para saber a resposta. Era provável que Cetus não deseje o combate, mas como Batiatus pensa? Porém Cetus lembra que recebeu um veneno de alguém da platéia, será que aqui isso também poderia ser usado?

CETUS

Me preocupo com os monstros soltos em algum lugar, aos quais meus superiores parecem não dar a devida importância, talvez escapar para uma ilha no mar egeu seja a solução....

independente da vitória ou derrota de Badu fico atento ao que ocorre ao meu redor. Principalemente com relação a Batiatus
quando sou interrogado encaro o homem e respondo

-Hoje eu vim aqui como visitante, estou somente acompanhando Badu e nosso senhor. Lutarei somente se for ordenado senhor. Obrigado pela confiança
não encaro Baitiatus depois (o veneno quero manter guardado para uma ocasião que seja mais do que o dinheiro dos outros que esteja em jogo)

Cetus,

O homem abana a cabeça com o sinal de confiança, mas estava frustado pois gostaria de ver um combate do Cetus, talvez como ocorreu na arena.
A briga entre Badu e Dioni começa de forma lenta com os golpes sendo esquivados pelos dois. Dioni parece ganhar confiança e acerta um soco em Badu. A multidão solta um suspiro com a surpresa pois muitos não acreditavam naquilo. Por sua vez Badu devolve o golpe com o dobro de força. Ambos trocam golpes errados e esquivam algumas vezes, Dioni acerta um outro soco em Badu, mas foi um golpe fraco. Badu estava mais confiante com o golpe fraco de Dioni e acerta mais um que o lança ao solo. Dioni ainda estava vivo, mas era claro o final do combate.
Batiatus recebe o dinheiro da vitória mas não parecia muita coisa pela cara que ele faz. As apostas contra Badu não foram altas, muitos acreditavam que ele ganharia o combate com facilidade. Batiatus olha para as pessoas ao redor e não tinha outra pessoa para desafiar o Badu. Apesar de já ter recebido um belo soco e estar um pouco ferido o tamanho de Badu intimida os outros.

As pessoas preparam mais uma luta e Cetus acompanha as pessoas ao redor. Parece que já havia visto alguns dos outros nobres entre algumas das pessoas presentes. Certamente não estavam vestidos de forma pomposa, mas todos ali desejavam certa discrição. Talvez não seja adequado mostrar sua presença naquele local.
- Cetus, você tem condições de lutar com as mãos? Indagava Batiatus intrigado. Talvez ele tivesse mais confiança no combate armado de Cetus. Porém um combate com as mãos não é até a morte. Ou seria num combate armado com facas? Este sim, seria um combate até a morte. Talvez para conseguir mais do que o suficiente que Batiatus precisa. A falta de informação de Batiatus até que poderia ser boa para Cetus dando a oportunidade de escolher o combate.
Ou Batiatus tem planos para Cetus na arena e não quer correr o risco de perder seu grande guerreiro, conhecido até por Médici.

CETUS

Suspiro e encaro Batiatus longamente com a cara fechada

-Sim senhor, tenho algum treinamento para lutar com as mãos, porém não é esse o motivo pelo qual vim para cá. Se comandares que eu lute, lutarei senhor
se eu posso falar livremente senhor, acho que estamos perdendo tempo aqui senhor, algo está errado na cidade. Existe algo ominoso acontecendo e as cabeças da cidade parecem ignorar o que ocorre

Cetus,

       Batiatus levanta a sobrancelha e olha intrigado para Cetus:
       - Como assim? Do que está falando? O que estamos ignorando? Batiatus tinha um ego tão grande que se considerava um dos cabeças da cidade, no entanto estava quase quebrado. Talvez sua ambição apenas fosse muito grande e a dúvida ainda esteja sobre seus ombros. O fato era que o local em que estavam havia um certo tipo de gente com poder também. Estavam escondidos atrás de um pouco de roupas e violência comum mas alguns daqueles homens certamente dominavam as partes obscuras da cidade também. Talvez os Médici tomem conta da parte iluminada mas alguém ali comandava o mundo dos ladrões.
       Por outro lado as criaturas não escolherão suas vítimas, não farão uma avaliação para saber se estão do lado de um ou do outro, apenas carne e sangue fresco que fazem parte de sua dieta. Seria aquele um bom local para começar um ataque ou há outro local? Certamente nas ruas com vielas estreitas e escuras que as vítimas começarão a se formar.
       - Acha que tem alguma coisa acontecendo aqui? Temos chance de pegar o dinheiro? Batiatus dizia e olhava para um pequeno baú de madeira no chão perto do homem que cuida das apostas. Será que havia algo? Cetus ainda olha novamente para os lados e não havia nada acontecendo ali. Talvez as criaturas ainda não estejam por perto.

Imagem ilustrativa:

-Permissão para falar livremente senhor
assim que ele concede eu continuo

-Sei que sou apenas um escravo e sei que minhas preocupações são inferiores as suas, mas eu vi de perto o que aqueles seres podem fazer com outros humanos na arena. Sei também que alguns deles mantem sua inteligência, podendo falar, talvez não seja a hora de estarmos perseguindo ouro ou fama. Talvez seja a hora de tentarmos manter a civilização funcionando.
(faço uma pausa)
-Não sou extremamente bom com meus punhos ou mesmo com punhais senhor, fui treinado para a batalha de campo e o ataque com minha lança primeiro e depois como Hoplomachus com o senhor. Porém, farei o que for de seu desejo senhor.

Cetus,

       Batiatus olha para Cetus ainda intrigado. Consente para Cetus falar livremente e escuta as palavras com atenção. A cara de Batiatus não parece muito de quem acredita no que aconteceu, talvez ele tenha outro ponto de vista.
       - A rebelião na arena foi contida Cetus, não deve se preocupar. Quanto a criatura que combateu, acho que não há mais delas. Batiatus faz uma pausa e diz: Agora estou preocupado com nossa sobrevivência em vez de coisas para a semana. Se não é um bom combatente com os punhos, não vamos expor isso certo? Vou ver se consigo outro combate para o Badu. Batiatus bate no ombro de Cetus e se afasta para falar com outros homens. Ele procura desafiantes para o Badu. Alega que ele já combateu e está cansado, que a luta seria mais fácil.
       Um segundo combate está armado. Cetus então vê aquele homem estranho no meio da multidão, aquele que lhe ofereceu uma oportunidade. O homem desaparece em meio aos outros. Instigado a procurar o homem com os olhos, Cetus não encontra nenhum rastro dele. No entanto aquilo poderia ser um sinal de que ele procura por alguém. Um novo combate começa e um dos lutadores tem um V desenhado com sangue em sua camiseta surrada. O homem ainda parece meio lento, sentindo os movimentos e recebendo dois golpes no abdomen. No terceiro golpe, ele parece não sentir nada e começa a reagir. Um golpe no braço esquerdo, outro no direito e finalmente um chute no torso que derruba o adversário no chão. O guerreiro parece mais forte ao final da luta do que quando começou.
       Batiatus toca no ombro de Cetus que acompanhava a luta e diz:
       - Estou aqui Cetus, fique de oho em mim. Badu terá uma luta agora. Dois contra um. O combate contra Badu agora é mais marcante. Dois homens contra um, certamente não é algo justo e chama a atenção de todos ao ringue. Cetus então percebe que todos estão prestando atenção ao ringue. O homem que guarda o ouro das apostas abre a grade em que estava e sai para subir num banco para poder ver melhor o combate. Será que Cetus poderia tentar pegar algum ouro? Ou seria o momento para observar o homem com o V na roupa? O único que olhava para Cetus a cada instante era Batiatus, como se estivesse com medo de ficar sozinho e portanto toma conta de Cetus de maneira ávida.

CETUS

Preocupado com o homem deformado que eu vi continuo de olho nele,
quando percebo os "V" desenhados na roupa procuro pensar em quem poderá ser o dono de tais escravos algum nome começando com V (ou U) ou a marcação de quinto.... acho muito estranho o homem com o V no peito se tornar mais forte conforme a luta ocorre, talvez seja isso o que o homem estranho tenha me oferecido

Current affair people? 10
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1 , 5 , 3

[quote="Batiatus"- Estou aqui Cetus, fique de oho em mim. Badu terá uma luta agora. Dois contra um.[/quote]
-Ele vai ganhar senhor, Badu é o maior (dou ênfase na palavra maior) guerreiro que eu ja vi

procuro manter minha atenção no homem do V e em Batiatus a não ser que eu veja um V em algum dos combatentes de Badu

[p.s. você não citou que o lutador com o V na roupa é quem foi fortalecendo, mas achei que seria o lógico]