A manhã daquele início escolar teria sido como qualquer outra, não fosse a bola colorida que quicava pela rua, e a criança que corria despreocupadamente atrás dela.
O motorista do carro, pego de surpresa, arregalou os olhos, e meteu a mão na buzina.
Todos os que estavam próximos viraram instintivamente para ver o que acontecia, e em suas mentes já imaginavam o terrível impacto. Nana, Raito e Ryuchi estavam longe e nada podiam fazer.
Mas Yukio estava ao alcance, e seu sangue de herói o fez agir. Saltou e agarrou a criança, e por pouco ambos não foram atingidos pelo carro. Porem o momento de seus corpos fez com que Yukio em seu movimento batesse a cabeça, permanecendo desacordado.
O período de paralisia em todos passou, e logo foram socorrer o jovem herói. Uma pequena aglomeração se formou, e comentários sobre a coragem daquele jovem rapaz se faziam ouvir pela multidão.
Nana, sem prestar atenção nas outras pessoas se aproximou, e tanto Raito quanto Ryuchi explicaram para os que estavam próximos que a garota tinha uma individualidade de cura. Com as mãos sobre Yukio, uma luminosidade surge nelas, e após alguns minutos de tratamento, o inchaço e vermelhidão de sua cabeça diminui, sobrando apenas alguns traços de sangue coagulado em seu rosto.
O resgate chega, isolando o local e afastando os curiosos. Eles colocam Yukio em uma maca e perguntam mais informações sobre o ocorrido, e logo partem em direção do hospital local.
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NANA, RAITO, RYUCHI:
Passado o susto, era hora de seguir com a vida. O trio ternura logo chega no colegio Shizuoka Kita, e junto com outros estudantes verifica a sala de aula que deveriam ir.
Na sala de aula Nana, Raito e Ryuchi sentaram-se próximos, e conversavam entre si enquanto aguardavam a chegada da professora. O caso do salvamento do garoto era comentário por todas as rodinhas de alunos, e vira e mexe um ou outro apontava em direção de Nana, falando em voz baixa como ela tinha curado o rapaz corajoso que tinha pulado na frente do carro. Claro, também haviam os invejosos ou maldosos que diziam que salvar alguém e se machucar tão gravemente apenas mudaria quem seria a vitima, mas fazer o que?
A sala começa então a fazer um burburinho, com cada um se sentando apressada e corretamente em seu lugar e permanecendo em silencio.
Então entra uma pessoa pela sala.
Ela tinha a pele vermelha como o diabo, alias, ela era como uma diaba mesmo, com chifres e rabinho. Tinha cabelos brancos e orelhas pontudas, e usava óculos de lentes cor de rosa.
“Hajimemashite! Douzo youroshiku onegaishimasu! Meu nome é Sasori Hasumi, e eu serei a professora coordenadora da classe de vocês! Sei que me chamam de Coisa Ruim por ai, por motivos óbvios, mas não acreditem antes de experimentar...”
Ela põe as mãos na cintura e observa a classe. Ninguem tinha coragem de dizer um A.
“OK! Como é de praxe, que tal começarmos com as apresentações? Não quero nem saber se voce é tímido ou não, vai ter que falar, ou então vou pegar no seu pé durante o ano inteiro! Cada um vai falar seu nome, sua idade e sua experiência anterior, e também como é sua individualidade... e depois quero que escolham alguém para ser seu parceiro para uma atividade. Fora da sua panelinha!”, diz, lançando um rápido olhar para o trio ternura.
Sasori Sensei ajeita os óculos e olha para a lista de chamada.
“Vamos começar com... Nana Higashi!”
Off: Depois seguem Raito e Ryushi kkk
YUKIO:
Yukio aos poucos sente sua consciência retornando, um tremeluzir das formas ao seu redor. Pouco a pouco, uma forma conhecida vai ser formando a sua frente. A forma de Garou Sensei.
“Au. Não acredito que sempre te vejo no hospital, garoto...”, diz, mas bate a mão amigavelmente no ombro do rapaz, “bom trabalho... O sangue de herói corre em suas veias.”
Ao lado de Garou estava um medico do hospital.
“Parece que o rapaz esta em perfeitas condições! Fiz todos os exames, e o trauma na cabeça foi completamente curado. Pelo que ouvi falar, parece que alguém com uma individualidade medica fez um trabalho excelente. Esta liberado!”, diz sorrindo o profissional de saúde.
Garou já esta com a mochila da escola em mãos. “Vamos, eu te dou uma carona! Au.”