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    ON - Herbanário Van Richten

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    Mensagem por Alexyus Dom maio 31, 2020 1:42 pm

    Herbanário Van Richten
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    Ano 755 do Calendário Baroviano

    Era uma manhã fria e cinzenta em Mordentshire

    Os fracos raios do Sol mal iluminavam o céu em meio às nuvens pesadas de chuvas que, a curtos intervalos, despejavam novas tempestades sobre a cidade abaixo. Os ventos açoitavam os penhascos gêmeos na foz do Rio Arden com golpes longos e constantes, levando a maresia até os extremos mais distantes do terreno urbano.

    Mordent (pronúncia MÔR-dênt) é uma região na costa leste do Núcleo, uma terra de aldeias pesqueiras e lodaçais desolados e assombrados. Blocos de floresta densa ainda ocupam a maior parte do solo, variando entre planícies baixas e nebulosas e urzais ondulantes. Acima e envoltos pelas névoas, surgem majestosos solares em ruínas, destruídos e esmigalhados pelas heras negras.

    As comunidades litorâneas de Mordent são formadas por aglomerados estóicos de choupanas e tavernas antigas. As edificações esbranquiçadas são sustentadas com estruturas grosseiras de madeira, tijolos leves e gesso. Os telhados feitos com tábuas de madeira enfeitam as estruturas simples, acinzentadas e degradadas pela brisa marítima. Todas as janelas e portas são equipadas com venezianas resistentes contra as tempestades. Estreitas chaminés de latão soltam uma fumaça branca no céu, enquanto cata-ventos giram freneticamente com as imprevisíveis rajas de ar. As escadarias espiraladas de madeira descem pelas escarpas íngremes, dando acesso às modestas naus atracadas nas docas logo abaixo.

    Foi essa paisagem que Krystofor Krezkov contemplou ao chegar a Mordent. Tendo recebido a carta entregue por um corvo enquanto ministrava na igreja do Senhor da Manhã em Baróvia, ele convencera-se da importância do chamado e decidiu atendê-lo. Seus irmãos no sacerdócio o avisaram de que a religião predominante em Mordent era a Igreja de Ezra, a Senhora das Brumas, e portanto ele não teria muitas chances de pedir a ajuda de sua ordem naquele lugar. Mas Krezkov estava determinado, então os outros clérigos o ajudaram a reunir provisões para a viagem, deram-lhe um mapa e despediram-se desejando que o Senhor da Manhã iluminasse seus caminhos. Foram meses de viagem cruzando os Montes Balinok, viajando por estradas difíceis, enlameadas e mal preservadas, viajando a pé ou de carona com algum cavaleiro ou na carroça de algum mercador. A beleza das paisagens naturais até então desconhecidas para Krytofor o deixavam tanto maravilhado quanto assombrado. As noites eram embaladas por sinfonias de sons fantasmagóricos e uivos de bestas selvagens, e os pesadelos com sua família inquietavam o sono de Krystofor. Finalmente, já em Mordent, ele caminhava pela Estrada do Moinho, uma via de pedras e lama em estado lamentável, quando vislumbrou a cidade de Mordentshire.

    Habituados aos perigos das regiões selvagens, Denna Hur e Andrei Koz aceitaram a convocação trazida numa carta por um corvo mensageiro. Para sair de Richemulot e chegar a Mordent, os dois seguiram uma trilha pela Floresta das Bestas a sudoeste de Mortingy até chegar ao Pequeno Rio Arden, onde pegaram carona num pequeno barco mercante que os conduziu pelas águas até o poderoso Rio Arden, um curso de água escuro, profundo e enganosamente rápido. Foi assim que os dois chegaram a Mordentshire.

    Raine Morton caminhava sob a pesada chuva que ensopava suas capas, pisando sobre poças lamacentas enquanto enrolava-se em seus mantos para tentar proteger-se dos ventos uivantes que espalhavam a água sobre seu rosto. Após deixar Claudia, Raine dedicara-se à sua missão pessoal, trazer o equilíbrio entre a vida e a morte. Não era exatamente isso que Claudia lhe ensinara, mas a jovem Morton estava agora trilhando seu próprio caminho. Naquele mundo onde o Mal parecia erguer-se da própria terra, ela tinha que contrabalançá-lo com boas ações, ou todo o equilíbrio que ela tanto prezava poderia ser incuravelmente comprometido. Por isso ela atendera ao chamado trazido pela carta do corvo.

    Jack Addams "The Walker" tinha participado de um grupo de aventureiros mercenários que "limparam" um cemitério na cidade de Corvia, entre os quais estava o pixie Dasdingou, o Invisível. Foi juntos que eles receberam o chamado  da carta trazida pelo correio do corvo. Os outros mercenários não se interessaram por aquilo, e assim o grupo desfez-se, com cada qual seguindo seu caminho, exceto Jack e Dasdingou. Os dois tinham grande vontade de fazer o Bem, e aquela parecia uma ótima oportunidade. O nome Van Richten era famoso entre os aventureiros, e isso foi outro fator que os motivou a procurar os remetentes da carta. Não foi uma viagem fácil, mas agora eles finalmente estavam chegando ao seu destino.

    O povo mordetiano era em sua maioria moderadamente pobres, acostumados com os rigores do litoral escarpado. Em sua maioria, tinham pele clara e avermelhada pela ação da maresia. Os olhos eram claros, em cores azuis, verdes ou cinzas. A cor dos cabelos iam do loiro até o castanho médio, os homens mantendo-os curtos ou pouco abaixo dos ombros presos numa trança ou rabo de cavalo, enquanto as mulheres tinham madeixas excepcionalmente longas. As roupas eram de lã resistente, limpas e organizadas, os homens usando camisas largas com bombachas e meias altas, as mulheres usando vestidos longos justos na parte superior e largos abaixo da cintura; as cores das roupas eram sóbrias, como preto, cinza ou tons escuros de verde, azul e vermelho, às vezes com alguma listra ou xadrez como enfeite.

    As pessoas da cidade cumprimentavam Krystofor com amabilidade e simpatia, apesar de uma reserva natural diante de um forasteiro desconhecido. Mas o símbolo do Senhor da Manhã era familiar, e com isso Krezkov não teve dificuldades em conseguir indicações sobre o caminho até o Herbanário Van Richten.

    Denna Hur e Andrei Koz eram figuras rústicas e exóticas naquela paisagem urbana/rural de cidade pequena, e o povo olhava-os com certa estranheza. Mesmo assim, ao perguntarem sobre seu destino, os dois conseguiram informações corteses e educadas, apesar de certa ansiedade em encerrar as conversas. Talvez natural, diante do mau tempo.

    Jack era visto como comum, mas a companhia de Dasdingou causava grande perplexidade nos mordentianos, que inicialmente demonstravam medo do pixie, para em seguida perguntarem sobre suas origens. As conversas dos dois foram longas, com os locais oferecendo alguma hospitalidade e proseando com discreta cordialidade. Ao fim das conversas, Jack e Dasdingou tiveram a impressão de terem respondido muito mais perguntas do que recebido respostas, mas pelo menos descobriram a direção certa para o herbanário.

    Por outro lado, Raine, envolta em sua capa negra e envergando a armadura com o símbolo agourento de Afflux, recebeu olhares positivamente desaprovadores dos locais, que apressavam-se em ver-se livres dela sem muita troca de palavras. As pessoas não estavam exatamente com medo dela, mas pareciam receosas e dispostas a evitá-la tanto quanto possível. Raine vagou pelas ruas de Mordentshire, ensopada de água e tremendo de frio, por bastante tempo antes de, quase que casualmente, encontrar o edifício com uma discreta placa anunciando Herbanário Van Richten.

    Herbanário Van Richten:

    A porta do herbanário se abre para uma sala comercial cheia de estantes e recipientes de vários tipos, com um moedor no centro.

    Interior do Herbanário:

    Quem os recepciona é uma mulher em trajes masculinos de cavalgar, de longos cabelos ruivos e olhos verdes fortes e penetrantes.

    Laurie:

    - Bom dia! O que posso fazer por você?


    OFF: Cada um de vocês, chega no Herbanário em momentos diferentes, e podem se apresentar como preferirem. Os que estão em dupla, Denna & Andrei e Jack & Dasdingou, chegam em dupla, evidentemente.
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    Mensagem por gaijin386 Dom maio 31, 2020 3:45 pm

    Ano do Senhor 755

    "Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

    Crônicas 2:15-7


    As palavras do livro sagrado foram inspiradoras a Krystofor, pois fora uma viagem longa, mas sem grandes contratempos apesar das noites de vigília e pouco descanso dado aos pesadelos que teve e também pelo temor de que ocorresse alguma artimanha maligna, mas todavia ele foi perseverante e chegou a Mordent. A paisagem ao longo da costa era no mínimo pitoresca ao mesmo tempo que desoladora, mas ele fora chamado aqui e a brisa marítima lhe dava alento para prosseguir e adentrar a cidade de Mordentshire.

    As pessoas da cidade cumprimentavam Krystofor com amabilidade e simpatia, apesar de uma reserva natural diante de um forasteiro desconhecido. Mas o símbolo do Senhor da Manhã era familiar, e com isso Krezkov não teve dificuldades em conseguir indicações sobre o caminho até o Herbanário Van Richten.

    - Que vós tenha a paz do Senhor de Manhã. Ele respondia a cada saudação e informação que recebia ele pensou em ir a uma estalagem ou comer algo antes, mas o assunto era urgente e ele não queria dar chance ao azar, portanto ele seguiu seu caminho até o Herbário Van Richten. Ele reviu seu equipamento para ver não havia nada faltando e abriu o pingente que tinha a pintura da família - Pai, mãe ... Irmã... Sem dúvida continuo o caminho até poder dar-lhes paz. Ele balbuciou baixinho recolocando o objeto no lugar.

    Avistando o lugar ele é recepcionado por uma mulher em trajes masculinos de cavalgar, de longos cabelos ruivos e olhos verdes fortes e penetrantes.

    - Que a paz do Senhor da Manhã esteja convosco. Acredito que estou sendo esperado. Ele responde com as palavras e faz uma vênia após ser saudado
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    Mensagem por scorpion Dom maio 31, 2020 4:54 pm

    Raine caminhava pela chuva com sua capa ensopada e sentindo a água inclusive penetrar pelo couro da bota e formar bolhas entre os dedos de seus pés. Por mais que trajasse uma armadura negra sensual, no melhor estilo "mistress", como era comum entre os adoradores de Afflux, o símbolo da gota de sangue dentro do círculo dourado sempre trazia desconforto entre os transeuntes. Isso, no fim, a agradava... pois Raine não desejava a companhia de camponeses e pastores de cabras.

    Ela caminhou pela noite com sua enorme capa cobrindo os cabelos ruivos curtos, mas que davam a impressão de um enorme e esguio corvo negro andando pelo lugar. Usava pouca iluminação.... apenas uma lanterna toda coberta para iluminar a noite e os belos traços do queixo da ruiva de olhos verdes, com a chama se tremendo e tentando escapar do vento frio que aquela noite trazia.

    Olhou para os lados e identificou a placa do Herbanário balançando a favor do vento... "Van Richten", era o que estava escrito... Raine puxou a capa mais para cima e acelerou o passo... deu três batidas fortes na porta e logo uma mulher atendeu, perguntando o que desejava. Raine tirou de dentro do capuz a carta que o corvo trouxe e disse com uma voz forte, que destoava com sua aparência macabra...

    Raine: Eu recebi isso. Creio que este é o Herbanário Van Richten... agora, tem algum local onde eu possa me secar e aquecer meus pés? Esta é uma noite cruel para se estar ao relento...

    Aguardou a confirmação da mulher para entrar.... Tirou a capa e a pendurou, revelando uma armadura negra, com curvas sinuosas e aberturas estratégicamente provocantes.... Tirou as botas longas que iam até três quartos das coxas, revelando pernas bem pálidas e unhas pintadas de negro.... colocou as botas para secar, sentando-se em uma cadeira e colocando os pés esticados próximos a qualquer fonte de calor dali.... uma lareira ou mesmo fogão de pedra.

    Olhou para o lado, vendo o clérigo do Senhor das Manhãs, mas não disse nada, apesar de não desgrudar os olhos dele...
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    Mensagem por Sandinus Dom maio 31, 2020 8:02 pm

    A missão tinha sido um sucesso pelo menos quanto ao objetivo que era limpar aquele cemitério. Era a combinação da pratica do bem com recompensas pelos serviços, algo duplamente gratificante para Dasdingou. O pixie comemorava em um acampamento junto com os demais a efetividade na ação, mas algo o incomodava, como se não tivessem cumprido a missão completamente.

    Dasdingou sabia que as chances de algum necromante ou criatura com habilidades necromânticas ter profanado o cemitério era grande, mas não encontrou pista alguma sobre isso, nem ele nem aparentemente o demais. O pixie conhecia bem como funcionavam os mercenários e acredita que alguém do grupo poderia ter encontrado algo, porém preferiu se omitir.

    De todos que estavam no grupo ele conhecia Jack a muito tempo e já trabalhava com ele. Geralmente eram os dois e mais alguns contratados. A vantagem era que além de ganhar dinheiro seus contatos aumentavam. O fato é que durante anos desde que chegou até Ravenloft ele tem viajado por todos os lugares e aprendeu praticamente todos os idiomas existentes, conhecendo Jack nessa Jornada e tornando-os grandes amigos, pelo menos esse era o sentimento do Pixie.

    O grupo continuava a comemorar a vitória quando alguns corvos chegaram e entregaram uma carta para cada um, era uma espécie de convocação para um um herbanário na cidade de Mordentshire, mas para a surpresa de Dasdingou estava assinada por Van Richten alguém famoso e conhecido por contratar aventureiros e mercenários. Dasdingou aceitou de pronto em conjunto com Jack, mas os demais pareciam não ter interesse. A despedida foi rápida bem como a divisão da recompensa e quase que imediatamente ele partiu para a cidade.

    A viajem foi longa, prejudicada em parte pela demora em cada lugar que eles passavam e essa situação ocorria por culpa do Pixie que era extremamente exótico para os comuns. mas o que ele percebia é que eles tinham um medo inicial, mas depois tomavam coragem e se aproximavam curiosos sobre o que ele era e de onde vinha. O pequenino fazia questão de atender e esclarecer todos e sempre que permitiam ele brincava com as crianças.  Ele se divertia e ganhava  a confiança das pessoas e claro, aproveitava-se disso para divulgar seus serviços.

    Os dias se passavam e a dupla finalmente chegara ao local, o pequenino curioso. Observava tudo atento sobre aquela cidade e foi perguntando aqui e acolá até que ambos alcançaram o herbanário, que era bem grande por sinal.

    -Chegamos, chegamos, chegamos!

    Dizia ele entusiasmado enquanto rodeava a cabeça de Jack voando. E curioso circunda a casa olhando janela por janela rapidamente, até voltar a porta.

    -É um casarão! parece que a fama de "Van Richten" o precede! Interessante! Muuito interessante! Vamos, vamos, vamos! As damas primeiro hihihihih!

    O pixie estendia a mão ao mesmo tempo que baixava a cabeça sorrindo como se tivesse realmente tratando uma dama. Então voa para trás do Jack, fica invisível e começa a empurra-lo.

    -Coragem Jack! hihihihi.

    Ele pretendia ficar invisível para surpreender as pessoas aparecendo do nada e quem sabe arrancar alguns sustos e se divertir um pouco.
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    Mensagem por Dycleal Dom maio 31, 2020 9:23 pm

    Quando na manhã seguinte do seu sonho, onde a mulher montada em um unicórnio a convoca para ir ao herbanário Van Richten e lhe mostrando a imagem do prédio e das duas irmãs que deveria procurar, tudo ainda estava nítido na sua mente, nomes e imagens. Se apronta as primeiras horas da manhã e assim que saí do seu catre, ouve batidas de asas vindas da janela e um corvo mensageiro lhe trazia uma carta de convocação para o mesmo local e os nomes das irmãs eram os mesmos que a dama montada lhe revelara e no seu coração sabia que aquilo tinha parte com os deuses e corre para falar com seu inseparável amigo Andrei.

    O grande bárbaro após sua comunicação efusiva, lhe revela que também foi visitado pelo corvo mensageiro e a jovem fica feliz de agora compartilharem a mesma senda e diz que está pronta e que vai espera-lo se aprontar do lado de fora. Logo estão falando com os clérigos mentores sobre a sua partida e recebem as sua bençãos e seguem para a trilha das bestas onde encontram o rio Arden, pegam uma carona em um barco mescante e descem em Mordentshire.

    A brisa marítima agrada a batedora, que logo pergunta, para as pessoas passando, pelo herbanário e consegue com facilidade e até com boa recepção as indicações do lugar, embora note que as pessoas ficam inquietas e um pouco apressadas para terminar a conversação e acha normal que estranhem dois semi-selvagens empoeirados e sujos deveras estranhos e inquietantes ao olhar.

    Logo ao longe ela identifica a construção e aponta para seu companheiro de aventura dizendo: - É aquele prédio que a senhora montada me mostrou, vamos para lá. E parte célere rumo ao edifício. Logo estão na frente do prédio, a ranger respira fundo e faz um gesto para o alto de agradecimento ao seu deus e faz sinal para prosseguirem, batendo na porta e entrando.

    Ao adentrar, já vê alguns aventureiros no recinto, que possui várias estantes repletas de recipientes variados e um moedor de ervas ao centro, ela reconhece a moça de longos cabelos ruivos e impressionantes olhos verdes como Laurie, uma das irmãs, conforme a mulher montada lhe revelara e se adianta dizendo: - Bom dia, Srta. Laurie, eu sou Denna e este é meu amigo Andrei, estamos aqui para servi-la da melhor forma.E mostra a sua carta, como se fosse uma credencial.
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    Mensagem por Faor Seg Jun 01, 2020 11:00 am

    Um corvo entregando uma carta para um bárbaro!

    Andrei estava se preparando para acompanhar um grupo de caça mas ficou perturbado com o pequeno pergaminho e logo procurou Denna para mostrar o que recebeu. O valachaniano, completamente incapaz de ler ou escrever, não tinha qualquer problema em pedir ajuda para sua amiga caçadora. A boa surpresa foi ver a garota com uma carta igual na mão, toda animada falando de um sonho que teve exatamente sobre aquilo.

    - Ahh, então alguém está reunindo forças contra o Mal?! - O grandalhão logo ficou contente com a empreitada, especialmente por ter a companhia de Denna. Naqueles últimos meses eles estavam fazendo exatamente isso e agora poderiam fazer muito mais!

    Após as bençãos e orientações dos religiosos, partem rápido para trilha pela Floresta das Bestas e de lá levam poucos dias até Denna reconhecer a construção que viu em seus sonhos. Logo na entrada, Andrei fica impressionado com o que parecia uma sala de estudos práticos, tão bem organizada e rica em variedades de itens. O bárbaro sempre admirou aqueles que se dedicam ao conhecimento, especialmente ao aprendizado sobre as coisas naturais.

    Ele deixa sua amiga fazer as apresentações, fica ao lado da moça, observando a sala e as outras pessoas presentes, com os braços cruzados e as mãos fixas nas alças de couro que sustentam seus pertences. Mas Andrei oferece um largo e franco sorriso quando é anunciado. Quando Denna mostra sua cara, o bárbaro logo se atrapalha procurando onde guardou aquele documento, mas sem muita demora estende a mão com seu exemplar, imitando a companheira de viagem.

    Claude Speedy
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    Mensagem por Claude Speedy Seg Jun 01, 2020 12:01 pm

    Aquele que botar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

    Jack caminhava ao lado "do invisível", quando pensava nisso pensava tanto em seu companheiro Dasdingou, o pixie tão útil e divertido, quanto seus ideais de liberdade e bondade que tanto lhe fortaleciam.  Ambos formavam uma dupla bem eficiente, mesmo contra mortos-vivos, devido à aura de energia positiva que o Andarilho aprendeu a desenvolver.

    Durante a conversa com seu pequenino amigo, ambos chegaram às mesmas conclusões que há via algo por trás daquele cemitério. Mas o humano sabia que era  algo que o invisível não contaria facilmente... A mente do lutador e capanga que antes era tão ávida pela magia de Tormenta se turvou desde o encontro com o ser espectral... A jovem Oráculo desapareceu por entre as brumas... Ele a perseguiu desde que o império de Tapista quase os esmagou.

    Esse semi-plano, tão obscuro quase levou sua motivação e de fato viu que apesar disso é aqui que os homens conseguiram reagir muito mais ao mal do que em seu mundo atormentado por Tauros, Goblinóides... E homens! Sim! Lá os humanos se impunham igual aqui... Mas aqui, a Humanidade teria uma esperança em meio às trevas.

    Aqui, o invisível saltava aos olhos do lutador. Os contratos eram só um meio de financiar o bem... E o pequeno amigo que conseguiu aqui pagava muito mais do que Jack poderia sonhar. Depois de pegar sua parte da recompensa, a doou quase imediatamente à um grupo de mendigos ali próximos e seguiu viagem...

    Apesar de poder ficar invisivel o tempo todo e não ser visto em nenhum momento, o pequeno Dasdingou insistia em sobrevoar de forma feliz e contente diante de olhos preconceituosos... Jack não reprimia seu amigo a esconder-se... Ele gostava de ver que por um momento ele tinha uma sensação de liberdade. Mas sabia que isso em algum instante poderia ser um problema.

    Jack bem que queria conversar e pedir as informações ele mesmo.
    "Mas puxa! Como esse baixinho é engraçado e divertido brincando por aí!"

    Dasdingou escreveu:-Chegamos, chegamos, chegamos!

    Jack ouvia o animo enquanto o seguia voando... rodeando a casa moradia de janela em janela até a porta.

    Dasdingou escreveu:-É um casarão! parece que a fama de "Van Richten" o precede! Interessante! Muuito interessante! Vamos, vamos, vamos! As damas primeiro hihihihih!

    Conforme o pixie faz a piadinha e começa a empurrar, Jack, esse deixa por um instante, apenas para deixar seu amigo aumentar a quantidade de força sobre ele...

    Dasdingou escreveu:-Coragem Jack! hihihihi.

    ...para em seguida meramente virar o corpo de lado com tudo, para fazer a criaturinha ser projetada com sua própria e pequena força que ele sentia em suas costas... Para que seu voô seja direto para atravesar a porta a dentro... se livrando do agarrão e ao mesmo tempo projetando um amigo voador e travesso invisível lá para dentro. Tal feito seria impossível com ele voando por ai.

    —Certo, "dama". Pode passar.


    Jack não gostava do jogo de "Dama", preferia "Xadrez".

    Depois que o amigo voava porta adentro, ele caminhava e fingia que falou de dama se dirigindo para Raine.

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    ON - Herbanário Van Richten Empty Re: ON - Herbanário Van Richten

    Mensagem por Alexyus Ter Jun 02, 2020 5:05 pm

    Krystofor escreveu:- Que a paz do Senhor da Manhã esteja convosco. Acredito que estou sendo esperado.

    A moça estudou Krystofor com atenção antes de perguntar:

    - Recebeu uma de nossas cartas? Como se chama?

    Foi só após Krezkov se identificar que ela abriu passagem, permitindo que ele entrasse na lojinha.

    - Pode pendurar seu casaco no cabideiro ao lado da porta, e deixe suas coisas no vestíbulo. Vamos ao segundo andar para conversarmos.

    Laurie subiu uma escada no fundo do salão, mostrando o caminho a Kryztofor, que sentiu as madeiras dos degraus gemerem sob seus pés. O segundo andar era um único cômodo bastante amplo, um misto de escritório, biblioteca, sala de jantar, laboratório e sala de estar. Havia estantes altas repletas de livros, uma escrivaninha de madeira trabalhada, poltronas estofadas com motivos silvestres, uma mesinha de centro, uma longa mesa de jantar, dentre outros móveis. Destacava-se a imponente lareira, onde uma chama quente e acolhedora já queimava.

    ON - Herbanário Van Richten Lablio10

    Havia outra mulher no recinto. Uma jovem de vestido vermelho escuro de muito bom gosto, também de longas madeixas ruivas, mas as suas estavam presas num penteado elegante. Quando ela se aproximou, Krystofor notou a assombrosa semelhança dela com Laurie, um indicativo claro de parentesco.

    ON - Herbanário Van Richten Geniff10

    - Essa é minha irmã, Geniffer. Geniffer, este é Krystofor Krezkov, sacerdote do Senhor da Manhã da Baróvia. Prepare o chá, sim? Sente-se senhor Krezkov.

    Geniffer adiantou-se estendendo a mão para Krystofor, com um sorriso tímido e doce, estendendo boas-vindas mais gentis e amáveis que as da irmã.

    Após Geniffer colocar uma chaleira cheia de água sobre o fogo da lareira mas antes que ela fervesse para o chá, o sino da campainha tocou, e Laurie levantou-se num pulo, descendo as escadas de volta à lojinha.

    Denna escreveu: - Bom dia, Srta. Laurie, eu sou Denna e este é meu amigo Andrei, estamos aqui para servi-la da melhor forma.E mostra a sua carta, como se fosse uma credencial.

    Laurie deu uma olhada superficial para as cartas de Denna e Andrei e, em seguida, abriu um meio-sorriso malicioso, enquanto dizia:

    - Sejam bem-vindos ao Herbanário Van Richten, entrem por favor! Podem deixar suas coisas aí no vestíbulo e vamos subir para conversar.

    Os pés lépidos de Denna não faziam barulho nos degraus da escada, mas o peso dos poderosos pés de Andrei provocaram rangidos na madeira antiga. No segundo andar, o cheiro de água quente e de massa no forno trouxe aos dois um odor caseiro agradável. Lá, Laurie os apresentou a Krystofor.

    Geniffer tirou uma fornada do forno a lenha e começou a aprontar a mesa de jantar para o chá quando o sino voltou a tocar. Laurie saltou mais uma vez de seu assento, descendo as escadas com velocidade e agilidade.

    Dasdingou escreveu:-Coragem Jack! hihihihi.

    Laurie abriu a porta a tempo de presenciar os dois amigos brincando entre si, e o pixie projetado loja adentro quase colidiu com o rosto da moça. Ela riu, e seus olhos curiosos caíram sobre o ladino faérico, analisando-o com atenção. Depois que eles se apresentaram, Laurie os guiou para o andar superior para juntar-se aos outros, os quais ela apresentou com certa displicência informal.

    Geniffer cumprimentou os dois e anunciou:

    - O chá está servido! Tomem seu lugares por favor e aproveitem essa modesta refeição!

    Além do chá quente e revigorante, havia uma travessa de biscoitos recém-assados, junto com potes de manteiga, requeijão e geleias. Durante a refeição, Geniffer conduziu as conversas como uma hábil anfitriã, tecendo comentários sobre o tempo e ouvindo as colocações de seus convidados com atenção. Já Laurie fazia perguntas sobre as viagens de cada um, as condições das estradas, os barcos no cais e as ameaças pelos caminhos.

    A chuva já caía torrencialmente do lado de fora. Por volta da metade da refeição, o sino voltou a tocar e Laurie correu novamente para atender.

    Raine escreveu:Eu recebi isso. Creio que este é o Herbanário Van Richten... agora, tem algum local onde eu possa me secar e aquecer meus pés? Esta é uma noite cruel para se estar ao relento...

    Laurie viu o nome na carta e confirmou a identidade de Raine. Indicando onde deixar suas roupas molhadas, ela conduziu a sacerdotisa Morton para o salão de cima, juntando-se aos outros diante do calor da lareira e aproveitando os comes e bebes disponíveis naquele chá.

    Após a refeição, Laurie convidou todos a apreciarem o calor da lareira enquanto Geniffer cuidava da louça.

    Garu, o Espadachim Negro, chegou a Mordentshire viajando pela Estrada do Moinho, uma via de pedra e terra já antiga e mal preservada, mas agora ainda estava enlameada devido à última tempestade. O povo da cidadezinha olhou-o com espanto, principalmente devido ao inconfundível volume da espada montante às suas costas, mas foram cordiais quando indagados sobre as direções do Herbanário Van Richten.

    Sanes Young ainda estava começando a entender o que era quele lugar onde estava agora. Mas a oferta de auxílio na carta vinha a calhar, e assim ele foi a Mordentshire. As pessoas dali não pareciam familiarizadas com o símbolo sagrado de Talos, e o encaravam com moderada atenção. Conseguiu indicações claras sobre a localização do Herbanário Van Richten com facilidade, e para lá ele foi.

    Blöodgar'mindel A'shtaroûgién era um estudioso, e suas pesquisas sobre a natureza daquele lugar ao qual fora transportado vinham evoluindo sensivelmente. No entanto, a carta com o oferecimento de auxílio era uma vantagem bem-vinda, e talvez uma oportunidade para trocar conhecimentos com pessoas de mentalidade superior à média da ralé que encontrava. Os humanos dali pareciam encará-lo com certa diferença, mas em Mordentshire ele encontrou um povo simples e acolhedor, ainda que naturalmente reservados. Com um pouco de andança, ele chegou ao seu destino, o Herbanário Van Richten.

    Anurag caminhava sempre com seu capuz caído sobre a cabeça, preservando a si e aos outros das demonstrações de preconceito tão comuns contra os calibans em todas as partes do Núcleo. Apesar de Mordentshire ser bastante diferente de Baróvia, mesmo seus habitantes humanos não eram imunes ao receio místico que sua espécie inspirava. Mas ali, em algum lugar, havia alguém solicitando sua ajuda e oferecendo-lhe auxílio, e ele não se deteve até chegar à origem do remetente.

    Os quatro estavam próximos do Herbanário quando a porta se abriu e Laurie postou-se no umbral.

    - Entrem, vamos! Já está ficando escuro! Venham!

    Conduzidos ao interior desse modo, os quatro tiveram suas identidades checadas pela moça, que apresentou-se e os convidou ao andar superior. Este já estava bastante ocupado por pessoas diversas e exóticas, até mesmo um pixie.

    Laurie acomodou-os ao redor da lareira e Geniffer serviu-lhes xícaras de chá quente.

    Quando todos estavam bem instalados em seus assentos, Laurie ficou de pé em frente a lareira e começou a falar de modo mais direto:

    - Bem, vamos tratar dos motivos que os trouxeram aqui. Talvez nem todos vocês conheçam o Dr. Rudolph Van Richten; ele é um grande pesquisador e combatente de criaturas malignas, e também é dono desse estabelecimento. Ao lado de nosso tio, George Weathermay, eles enfrentaram e destruíram muitos servos das Trevas, inspirando e colaborando com muitos outros defensores do Bem e da Virtude. Nosso tio George está atualmente numa cruzada em algum lugar do Núcleo, e o Dr. Van Richten... bem, ele desapareceu... há algum tempo.

    Geniffer tirou alguns tomos das prateleiras e passou-os entre os aventureiros. Eram exemplares intitulados "Guia do Dr. Van Richten para...", referentes a vampiros, licantropos, bruxas e outros seres nefastos.

    - Laurie e eu estamos reimprimindo os livros do Tio Rudolph para ajudar outros heróis corajosos o bastante para se empenhar nessa mesma luta. Também estamos nos correspondendo com outras associações e tentamos contatar pessoas poderosas mas solitárias para se aliarem conosco.

    Laurie disse:

    - Eis o que oferecemos, senhores: informação. Perguntem tudo o que quiserem saber, e depois talvez tenhamos uma proposta para vocês.
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    Mensagem por scorpion Ter Jun 02, 2020 6:34 pm

    Raine se encostou na cadeira perto à lareira do segundo andar, próxima à lareira, massageando os delicados pés brancos enquanto os secava da chuva...

    Viu que mais e mais pessoas adentravam o local e algumas eram bem curiosas, como um homem enorme com uma espada maior ainda e até uma "fada". Que coisa mais intrigante e que grupo mais ímpar de pessoas...

    Ajeitou os cabelos ruivos e quando terminou de tirar a água das botas de couro e secá-las um pouco no fogo, as calçou, ganhando uns 15cm de altura pelo tamanho do salto.

    Ouviu o que as irmãs tinham a dizer e em sua mente as tinha como possíveis tolas ou "desinformadas". O fato de algumas criaturas servirem às trevas não necessariamente as tornariam más. Alguns deuses mais sombrios e que não fossem admiradores do Sol às vezes criavam criaturas que melhor se davam com a escuridão.... afinal, não era assim com muitos anões que passavam dezenas de anos embaixo da terra sem ver a luz do Sol?

    Pegou a xícara de chá e constantemente mexia nele, brincando com o saco de chá, mexendo-o com a unha.

    Vendo que ainda ninguém se pronunciara, a serva do Senhor das Punições falava, esbanjando uma sensualidade macabra, misturada com a luz que crepitava por baixo do capuz.

    Raine: Eu admiro que vocês acreditem que o conhecimento possa e deva ser espalhado por meio de livros e tomos, mas eu não enxergo desta maneira. Isso seria apenas um conhecimento falso.... como um homem que mora no deserto e diz conhecer o mar somente por ter visto-o por meio de uma pintura. O verdadeiro conhecimento só pode ser aprendido por meio da experimentação.... pela vitória e derrota... pela dor e prazer. Quando se escreve a sua história com seu próprio sangue, então as lições aprendidas ficam em suas veias.

    Ela disse passando delicadamente a mão sob sua pele bem pálida.

    Raine: Eu admiro homens como o seu tio.... que vão até o local do conhecimento.... e arriscam-se para aprender e torná-lo parte de si. Então, eu vos pergunto... já pensaram se o seu tio não quer ser encontrado? Conhecimento seduz... e o conhecimento das trevas seduz ainda mais, pois, diferente daquele que está na luz para que todos possam vê-lo, este está escondido... apenas para os olhos dos que se aventuram... e isso os torna únicos... verdadeiras conquistas. E se seu tio não quiser ser achado? E se ele gostou do que provou e prefere ficar onde está?

    Raine sabia que sua pergunta era provocativa, mas era sensata.... E se o velho não havia desaparecido, mas sim, ido embora?
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    Mensagem por gaijin386 Ter Jun 02, 2020 6:59 pm

    Ano do Senhor 755

    "Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

    Crônicas 2:15-7


    Krystofor deixou a mochila carregada de equipamentos e penduricalhos, além claro de sua pá e tenda no lugar indicado, porém quando pendurou o sobretudo se revelou a armadura de placas completa baroviana que usava sendo a mesma brilhante devido ao polimento e esmero que o sacerdote do Deus das Manhãs dedicava ao equipamento, também ficou visível que o mesmo carregava uma maça estrela presa ao cinturão da armadura assim como a bandoleira de poções.  O escudo de metal que também brilhava e ostentava o símbolo do Deus da Manhã está pendurado as costas.

    Ele pensou Seria descortês...Porém completamente louco me desarmar assim então ele não abordou se devia se desarmar ou não e prosseguiu o caminho indicado...

    Ao deparar-se com Gennifer ele obviamente notou a semelhança entre ela e Laurie a quem o havia guiado até aqui e pode não somente deduzir que eram irmãs, mas fez uma nova vênia a nova moça que conhecia.

    O sacerdote de fato não era tão velho assim, mas bem a etiqueta demandava respeito e ele seguiu o protocolo se sentando onde fora indicado. - Obrigado cara senhorita e que o Senhor da Manhã lhe traga paz. A senhorita Laurie foi muito cortês em me receber, mas creio que para enviar uma carta via corvo a distante Baróvia o assunto envolvido seja muito urgente e rogo que possa lhe ser útil a resolução do problema lhes aflige. Olhou o chá a ferver e achou que era propicio e campainha no andar abaixo tocou...

    Chá e biscoitos ... Com certeza era algo sério, afinal se estavam realizando tal forma de agradar, porém não seria necessário tanto convencimento para Krystofor ele era um servo do Senhor da Manhã e fazer o bem era algo intrínseco a ele.

    Agora os novos convidados eram para ele de uma categoria singular e teve que se esforçar para ver Dasdingou, o pixie, dado tamanho e facilidade que o mesmo se mesclava as sombras do ambiente. Seu colega Jack Addams não parecia a principio especial já que não usava armadura e estava de mãos limpas o que era para Krystofor um sinal de coragem dado a estar em local desconhecido.

    Ele virou pro lado e viu a moça que foi anunciada como Raine Morso e bem era um sacerdote e não um santo vide que era uma moça bonita por sinal, porém os olhos viam o símbolo sagrado que a mesma ostentava e seu treinamento religioso lhe trouxe o aviso do nome de Afflux uma divindade má e de práticas questionáveis e profanas e isso o intrigou deixou de encarar e viu o grandalhão que fora apresentado Andrei Koz não restava duvida que este homem poderia colocar os problemas mundanos abaixo caso fosse necessário e esse julgamento também se estende ao que foi chamado de Garu já era da mesma proporção que o anterior só que mais blindado e sua companheira Denna Hur apesar da armadura leve parecia tão forte quanto ele.

    Mudou a visão para quem fora apresentado como Sanes Young e lá estava o símbolo sagrado de outra divindade não usual (Talos), mas nem por isso menos perigosa a Tempestade podia trazer bonança a plantação, mas também podia destrui-la devia tratar este com cuidado. O elfo e era assim que talvez fosse acabar chamando ele, pois o nome que ele ouviu Blöodgar'mindel A'shtaroûgién talvez fosse muito complicado em gritar em situação extremas não usava armadura era franzino e talvez o maior peso que carregue deva ser dos tomos que lê, o povo em geral vê elfos e não humanos com maus olhos, mas Krystofor não e até vê alguns na igreja do senhor da manhã e nos distritos de Baróvia.

    E por fim ele vê Anurag o caliban que provavelmente passou poucas e boas pra chegar até aqui, mas como no caso dos elfos ele aprendeu a não julgar as pessoas pela aparência, mas sim pelo carater todavia era um sujeito bem forte e como Jack Addams não trazia armas ou armadura... Um caso de coragem.

    Quando todos estavam bem instalados em seus assentos, Laurie ficou de pé em frente a lareira e começou a falar de modo mais direto:

    - Bem, vamos tratar dos motivos que os trouxeram aqui. Talvez nem todos vocês conheçam o Dr. Rudolph Van Richten; ele é um grande pesquisador e combatente de criaturas malignas, e também é dono desse estabelecimento. Ao lado de nosso tio, George Weathermay, eles enfrentaram e destruíram muitos servos das Trevas, inspirando e colaborando com muitos outros defensores do Bem e da Virtude. Nosso tio George está atualmente numa cruzada em algum lugar do Núcleo, e o Dr. Van Richten... bem, ele desapareceu... há algum tempo.

    Enfim o motivo de estarmos aqui... Ele pensou após ouvir Laurie

    Dos desmortos ele já meio que sabia como lidar olhou de relance para Raine Morso... A luz do sol do Senhor da Manhã era um excelente remédio, porém havia outras criaturas que não havia encontrado e lidado tais como licantropos ... Tomou um gole do chá.


    Claro que ele ouviu o que Raine havia dito (Demorei demais escrevendo o post ^^')

    E refletiu nas falas e chegou a conclusões de que era nefasto e também dantesco, mas apenas palavras. Tomou mais um gole de chá e disse finalmente.

    - Não tinha perguntas até chegar aqui, mas as mesmas podem esperar. Eu presumo senhorita Laurie que apesar de tudo você e a senhorita Gennifer desejam auxilio para encontrar o desaparecido Dr. Van Richten? Porém sem pistas de onde ele foi fica meio difícil estabelecer onde ele poderia estar.
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    Mensagem por anderson Ter Jun 02, 2020 11:11 pm

    O sol ainda não nascera quando Blöodgar'mindel se pôs de pé. Fazia algum tempo que não sabia o que era sono de fato. Desde muito jovem só fazia uma vigília meditativa de poucas horas. Estando num lugar estranho ainda mais. Na verdade era mais curioso sobre aquele novo lugar que saudoso de retornar à sua antiga comunidade. Talvez quisera ver outros elfos, o que não tivera oportunidade desde que chegara. No final de seu repouso-atento, fazia suas preparações para o dia. Separava sua mente em várias partes e dava a cada uma delas uma tarefa. Ao mesmo tempo em que isso era produtivo, também parecia perigoso. Como se um dia pudesse não voltar de uma tarefa.

    Era estranho. Desde que chegara era mais contemplativo. O ar tinha um sabor diferente. A umidade era diferente. O clima era diferente. Onde quer que estivesse estava numa parte mais escura e densa deste mundo, achava.

    Não havendo mais o que fazer testava as fórmulas naturais que conhecia e comparava-as as do mundo de Mordent. Na falta de maiores informações decidiu chamá-lo assim. Havia recebido uma carta com um chamado para um lugar denominado Herbanário Van Ritchen. A carta prometia conceder auxílio, mas como fazê-lo a alguém que nem o deseja? De qualquer forma é prudente ir até o local e ouvir a tal ajuda. Quem sabe?

    Quando enfim chegou a hora se dirigiu ao local, foi admitido e guiado ao andar de cima. Sentou-se a primeira cadeira. Lá havia muitas pessoas próximo à lareira e a conversa não era muito animadora. Era um tipo de convite para lutar contra um mal. Se, como os outros grupos que já experimentara em seu mundo, pagarem o justo não há porque negar. Mas ela me disse que queria dar informações...

    Não estava atento aos participantes da reunião. Mau costume adquirido de ser uma pessoa de gênio proeminente. Não haviam elfos. Sorveu totalmente o chá enquanto ouvia duas pessoas que falavam. Dois sacerdotes. As divindades não eram lá amigas... Não se interessava nas trivialidades humanas. Os elfos possuíam uma divindade altiva que estava acima de tais pormenores.

    - Como vim parar aqui? Disse de rompante. Queria respostas e lhe fora dito que perguntasse. Quem sabe essas humanas não sabem aquilo que ele luta para descobrir? Você disse que daria informações. Eu quero saber como funcionam aquela névoa. Por que eu fui escolhido para vir para cá? Lutar contra a mal é um conceito abstrato de mais. Qual mal? Derrubá-lo não vai causar a ascensão de um mal pior? A verdade era que o mago já antevira o que a moça parecia querer, mas as palavras ainda não haviam saído de sua boca.

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    Mensagem por Sandinus Qua Jun 03, 2020 12:02 am

    Quando Jack engana o pixie tirando seu corpo, o pequeno que estava invisível percebeu que se chocaria com a face de uma mulher que os receberam, no susto ele perde sua concentração e aparece no ar muito próximo a face da moça, porém, segura seu peso e sua força com suas asas que brecam o avanço e lançam um leve vento na face da mulher.

    Assim que ele a enxerga ele fica em graça, mas logo volta-se ara ela, põe a mão em seu abdomem e faz uma leve reverência, visivelmente sem graça.

    -De...desculpe senhorita, era só uma brincadeira...hehehe... Mas não se preocupe Jack...minha vingança será maligna! MUahahahahahaha -Força ele uma gargalhada vilanesca, então pigarreia- Me chamo Dasdingou, o Invisivel! E aqui..eee...onde está essa carta...ah sim! -retira de sua pequena bolsa que carregava nas costas- Aqui!

    Dizia ele enquanto desdobrava umas dez vezes a carta que estava o mais compacta possível para caber em sua minuscula mochila.

    -Aqui está...um pouco amassada, mas era o único meio mais seguro de guarda-la, medo do Jack perder...-aproxima-se do ouvido da moça e sussurra, mas o suficiente para Jack ouvir- Vive perdendo as coisas...sabe como é né, não dá pra confiar! hhihihihhi.

    Ele retoma sua posição afastando-se da moça e a acompanha e pedido a mão dela para cumprimenta-la como se deve, ele tinha as mãos menores que de um bebê, mas pega a mão da moça e beija como um cavalheiro.

    -Prazer em conhece-la senhorita, qual a sua graça?

    O pequeno aguarda a moça dizer seu nome e segue com ela até o andar de cima, fica invisível e assim que Jack  senta-se ele aparece.

    -Olá pessoal! Me chamo Dasdingou, O invisivel! Sou um pixie, qual a graça de todos vocês? Ele se curva e estendendo a mão para as moças para beija-las como um cavalheiro, uma por uma, inclusive Gennifer. -Senhoritas...

    O pequeno observa cada um dos que ali estavam após as apresentações e tece pensamentos sobre eles. Primeiramente a moça ruiva chamada Raine, sua sensualidade e beleza logo atraíram a atenção do pixie. Em seguida seu olhar foi para a espada de Garu, ele tinha certeza que aquilo cortaria um troll no meio sem muita dificuldade o mesmo sobre os músculos de Andrei Kroz o que ia tranquilizando o pixie caso ouvesse combate com criaturas das trevas.

    Além deles tinha Denna Hur que deixava uma interrogação sobre sua mente bom como Sanes. Em seguida o elfo de nome impronunciável que provavelmente o chamaria o tempo inteiro de elfo, mas ja pensava num pseudônimo para ele. "O impronunciável", o pequeno abre um sorriso e parece se agradar. Outro que chama bastante atenção do pequeno é o Caliban, achando que fosse mais um para a porradaria e por fim o Krystofor que parecia um padre, mas depois que tirou suas roupas estava vestindo uma poderosa armadura.

    "Que grupo interessante!" Pensava ele.

    Assim que analisa os demais, voa até a lareira e tira a tampa do chá, sente seu cheiro e volta a mesa.

    -Isso deve estar maravilhoso! Ele espera ser servido, mas não para um minuto de comer os biscoitos ouvindo as palavras de todos os demais após a apresentação. Ele fica admirado com a sabedoria de Raine e claro com sua sensualidade e não deixa de observar seu simbolo e o simbolo de Krystofor que falou em seguida.

    Ele vai até Jack e cochicha em seu ouvido:

    -Só eu acho que se a bonitona ruiva Raine e o humano Krystofor não vão se dar bem? Meu sexto sentido está acusado. Aposto 5 moedas de ouro! O que me diz?

    Então volta-se para o tomo que recebeu e passa a analisa-lo. Suas sobrancelhas arqueiam e ele parece se interessar pelo que está escrito, mas enrola e deixa para estudar depois. Então toma a palavra. Por um momento seu jeito brincalhão e expansivo deu lugar a uma postura mais sério e convicta.

    -Suas palavras apesar de sabia senhoria Raine na minha humilde opinião estão incompletas. A teoria e a pratica são coisas diferentes de fato, investir em algo as cegas pode ser um risco caro de mais. A leitura, dos livros e tomos são o reflexo daqueles que aprenderam na pratica e decidiram repassar essas informações para quem desejar trilhar o mesmo caminho, facilitar seguir naquela direção, tudo que for útil para facilitar qualquer coisa deve ser empregado, reduzindo custo de tempo e dinheiro.

    A senhora parece ser uma mulher além de bela, inteligente e sábia e tenho certeza que já leu sobre muitas coisas e quando se deparou com aquela situação descrita na leitura na pratica, aposto que encontrou semelhanças e preparou sua mente sobre o que leu e aprendeu antes de poder agir. O conhecimento deve ser alcançado através de quase qualquer meio que possa concede-lo.


    Ele volta-se para a senhorita Laurie curioso, dessa vez ele parece mais relaxado.

    -Também não tinha muitas perguntas, se minha convocação foi feita para destruir o mal, eu já não preciso indagar mais nada. Porém, conforme nossos colegas se pronunciam pode ser que dúvidas surjam.

    Não demora e o senhor Blöodgar'mindel faz suas indagações, sobre a névoa, algo que todos temos dúvidas, mas o pixie já descobriu não como funcionam exatamente, mas como agem e o que fazem e aceitou seu destino. Mas não deixa de entender a dúvida.

    -Eu também vim parar aqui devido as névoas senhor Blöodgar'mindel, não sei exatamente com funcionam, só sei o que fazem e porque fazem. Talvez seja algo que aflija a todos nós que não somos nativos daqui.
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    Mensagem por Dycleal Qua Jun 03, 2020 12:08 pm

    Denna sorri com a falta de traquejo do grande amigo com as pessoas e por fim são convidados a subir, a jovem ignora o pedido de deixar as suas coisas ali em baixo e sobe as escada com a leveza de uma dama e ao chegar no primeiro andar estanca ao ver a outra irmã e antes de ser apresentada cumprimenta-a: - Bom dia, Srta. Geniffer, eu sou Denna e este é meu amigo Andrei, estamos felizes de estar aqui com vocês e olhando o senhor que está a acompanhando diz: - Bom dia cavalheiro, espero não estar interrompendo alguma conversa... E logo é admoestada a sentar-se e esperar por um chá e o cheiro de água sendo fervida e de massa no forno lembra dos tempos em que sua mãe era viva e tinha algo chamado lar e fica triste com a lembrança e puxa Andrei para sentar ao seu lado.

    Logo, mais aventureiros vão chegando e fica encantada com um pixie divertido e se lembra das fadas da sua floresta ancestral e fica o observando e ele agradavelmente beija a sua mão com educação, e se apresenta como Dasdingou, também observa uma bela moça com estranhos olhos vermelhos e vê que ela deve ser de uma ordem diferente do deus senhor da manhã, mas pensa que se está aqui deve querer combater o mal... Ela vê alguns combatentes e também tem um ser de capuz, com aparência bem estranha, mas que lhe passa paz e quietude e eram poucos calibans que tinha visto na vida. Eram muitos aventureiros e apenas anotou mentalmente seus nomes, embora não entendeu bem o nome do elfo que era algo como Bloodgor e mais uma porção de letras depois e foi exatamente ele que foi o primeiro a fazer perguntas assim que a Srta. Laurie deu algumas explicações e abriu a fala para perguntas.

    Denna, ouviu as perguntas de todos e por fim levanta a mão pedindo a fala e quando concedido diz: - Senhoritas, em primeiro lugar obrigado pelo lanche quente e saboroso, aqueceu os ossos e despertou o entusiasmo em exauridos viajantes. Quero entender duas coisas e depois anseio por saber o propósito a que fomos chamados, pois presumo que receberemos alguma missão, porem a primeira pergunta é: Este exemplar de guia para caçar monstros que recebemos, é nosso? Podemos estuda-lo e analisa-lo com calma, tempo e atenção? Segunda pergunta: O número de aventureiros no recinto é um tanto... grande... Seremos divididos em grupos? Pois como batedora fico preocupada em manter a furtividade necessário com tanta gente junta. Acho que fico satisfeita com essas duas perguntas e com a designação de uma missão e as condições que teremos para faze-la e no mais um grande oi para todos que eu não tive oportunidade de cumprimentar.Ela baixa a mão e aguarda por respostas.
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    Mensagem por scorpion Qua Jun 03, 2020 12:14 pm

    Ela ouviu as considerações do Pixie, mas não deu muita importância. O Pixie tinha um jeito infantil e talvez nem valesse a discussão. Talvez ele não entendesse a sabedoria que os deuses exigiam de seus servos. Apenas deu uma risadinha e respondeu como quem responde a uma criança. Os elogios dele passavam por ela como passariam por um fantasma. Por mais que fosse bela, o corpo dela era coberto por inúmeras cicatrizes escondidas por sua armadura... ela sabia que sua beleza era apenas uma distração e por esta razão, ela não dava mais importância para seu belo rosto do que a vantagem tática que o mesmo lhe proporcionava.

    Raine: Hahaha.... mas é claro. Eu entendo a sua confusão, pequenino... mas conhecimento adquirido pelos "meios mais rápidos" nada mais são que atalhos. E quando temos que o importante não é o destino, mas sim a jornada, um atalho não passa de uma muleta. Mas entendo que pense assim... talvez a nossa convivência possa gerar a iluminação entre nós.

    É claro que ela já havia lido livros e adquirido diversos conhecimentos por meio deles.... mas não sem antes marcar na sua carne o preço por um conhecimento que outro suou e sangrou para adquirir.... pois para Afflux, tudo tinha um preço.
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    Mensagem por Faor Qua Jun 03, 2020 12:51 pm

    Faor escreveu:

    Um corvo entregando uma carta para um bárbaro!
    Ofereceram biscoitos com geleia para um bárbaro!


    O inseparável amigo de Denna despejou seus pertences num pequeno cômodo e decidiu que não era educado acompanhar a anfitriã subindo as escadas do lugar com seu grande machado preso às costas. O corpulento guerreiro fazia um esforço genuíno para parecer menos selvagem, embora sentisse um desconforto horrível nessas situações sociais. A presença de Denna ajudava e poderia parecer realmente cômico ver o grandalhão agindo sem confiança, quase imitando a garota. Ainda assim, soltar sua arma predileta é o máximo que ele consegue fazer espontaneamente. Para Andrei, seguir com os dois machados juntos à cintura não parecia nada ofensivo e o bárbaro subiu as escadas revelando uma bela armadura, tão bem acabada quanto a da ranger, dois braceletes negros bem ornamentados e as enormes mãos apoiadas em seus machados.

    Depois da jornada, Andrei estava tão faminto como sempre costuma parecer e o cheiro que saia do forno, embora doce, era realmente agradável. Como Denna parecia à vontade, Andrei não ousou perguntar por outros assados e uma bebida mais forte e se contentou com o que estavam oferecendo, ocasionalmente agradecendo e elogiando. Aos demais presentes ele apenas acenava e sorria, mas logo formou uma ideia perigosa em sua mente simples. * - Se todos aqui combatem o mal, será que isso não é uma armadilha?! * - Ele se arrependeu de deixar o grande machado e passou a avaliar melhor os outros que também pareciam recém chegados. Ficou particularmente impressionado com o pixie! * - Uma fada aqui! Que coisa!*

    A chegada de um elfo e de um caliban também despertou atenção do bárbaro, que sentia pelas raças não humanas uma admiração incomum. * - Eu acredito que os humanos sempre foram as maiores ameças ao bom mundo selvagem! *

    Quando a moça chamada Geniffer distribuiu os tomos, Andrei apenas repassava adiante e acompanha os olhos de Denna ao longo do material, sem se concentrar em nada no conteúdo. Ele concorda com a garota sombria, sobre aprender com a prática, mas estava afastando suas dúvidas e aceitando de boa vontade as falas das irmãs.

    A garota sombria, impossível desviar os olhos dela por muito tempo, e o sacerdote falavam em resgatar o tio das moças ali. * - Mas elas não disseram nada disso ainda!? * - E Andrei achou difícil de acompanhar o elfo, que aos seus olhos parecia confuso, talvez perturbado. Ao mesmo tempo, ele ficou mais interessado no jeito do pixie falar do que nas perguntas do sujeito.

    Quando Denna faz suas perguntas, práticas e rápidas, Andrei apenas sorri aprovando, mas não conseguiu se segurar para que as irmãs pudessem responder todas as outras questões. Ele acabou falando alto, quase interrompendo os cumprimentos da amiga.

    - Muita gente aqui, muita gente mesmo! E... bem... Todos nós precisamos perguntar para chegar aqui, não foi? Se vocês estão reunindo um grupo desses para enfrentar problemas... tudo bem, eu estou aqui! Mas agora todo mundo sabe que tem um monte de gente aqui para isso, não é? E... se o dono desapareceu e seu tio não está por aqui, bem, eu não sei o que vocês querem que a gente faça, mas vocês conseguem defender esse lugar se a gente sair? Ou é de proteção que vocês precisam mesmo?! - O jeito de pensar era óbvio para o homem que cresceu em uma vila isolada e a viu sendo atacada e destruída.

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    Mensagem por Edu Qua Jun 03, 2020 2:38 pm

    Estava confortável no seu saco de dormir olhando as estrelas e ao longe vendo a fumaça subir do palacio de Grendel a arder em chamas. Aos pouquinhos foi tomado pelo sono, enquanto notava uma nevoa lentamente o envolver, não deu muita atenção ao fato porquê já virar tanta nevoa na vida que não era nem novidade mais. Infelizmente estava errado naquele caso, porquê acordara num lugar que nunca tinha visto antes.

    - Mas o quê? - assim que abriu os olhos - Hm... - ao notar um corvo pousado na sua frente batendo com o bico numa carta.

    Estendeu a mão para pegar o envelope e a ave voou, o abriu e leu o seu conteúdo. Coçou a cabeça e pensou "Altruistas, destemida?". Não parece o velho mercenário que vos fala. Parecia uma brincadeira de mal gosto. Olhou ao redor e não precisou pensar muito para notar que o lugar aonde estava não era conhecido. O negocio era procurar esse herbanário mesmo e saber aonde estava.

    A busca por esse lugar foi um tanto complexa se assim que podemos dizer, mas no final acabou chegando ao tal lugar. Lá tinha uma mocinha bonitinha recepcionando e o que parecia ser um grupo de gente estranha. Sanes não deu muito atenção para elas e foi direto a moça:

    - Senhorita, imagino que foi você a mandar a carta para minha pessoa? Poderia me informar como saio dessas terras estranhas e volto para o lugar que vim.

    Enquanto esperava pela resposta da moça ouvi a fala de uma mulher sobre conhecimento, por um segundos se deteve para entender o contexto e ia deixar tudo para lá quando um pixie respondeu. PUTA QUE PARIU um pixie? Já tinha andado por muitas regiões selvagens mas nunca tinha visto uma dessas criaturinhas e naquele lugar estranho aparece uma...

    A sua surpresa durou alguns segundos e ele voltou a sua atenção para Laurie e voltou a indaga-la:

    - Mocinha, você é educadinha e tudo isso aqui é muito bonitinho, mas como eu volto para o mar da lua? Tenho compromissos marcados e gente perigosa que vai ficar muito puta se eu não honra-los...

    Sanes olhou para ela com o penetrante olhar.
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    Mensagem por anderson Qua Jun 03, 2020 6:17 pm

    As mãos do mago que antes estiveram pousadas sobre as pernas, apesar de não as tocar, depois se juntaram a frente da boca tendo como base os cotovelos sobre as coxas e as pernas mais abertas do que costumava. Notou que lhes fora dado tomos e não havia-lhes dado importância. Como as falas dos outros pouco lhe importavam, não lhes dava muita atenção. Só depois que o Pixie falara é que notou a diversidade das pessoas que estavam ali. O que é isso? Um conselho de guerra? Haviam mais que humanos ali.

    Dava muito mais valor aos não humanos. Ainda reflexo de sua convivência com eles, mas nunca estivera num grupo com uma fada antes. Sua comunidade os chamava por outro nome, mas isso não era importante. Era verdade como a humana dissera que haviam pessoas demais. Será que todos ali receberiam uma missão? O elfo cruzara a perna esquerda sobre a direita, recostara na cadeira e pousou as mãos próximo ao joelho. Não queria acrescentar mais perguntas. A humana poderia não ser capaz de o responder. Serviu mais uma xícara do chá para si mesmo e tomava-o lentamente.
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    Mensagem por Goulung Qua Jun 03, 2020 10:01 pm

    Apesar de suas viagens o terem levado a diversos domínios, era a primeira vez que o caliban trafegava por Mordent. Nunca havia o útil se unido ao agradável tanto quanto o fato dele usar uma densa capa. Além de cortar de certa forma os terríveis ventos daquele lugar, dava a ele um modo de manter-se seco na chuva. Anurag teve de pensar antes de seguir para Mordentshire, nunca tendo sido requisitado de tal forma. Mesmo agora, após uma penosa procura - já que mesmo aqui as pessoas hesitavam em lhe dar informação -, parou na porta, espiando a quantidade de pessoas dentro do herbanário. Aquele ser, alto e de olhos intensamente vermelhos, demorou uns 10 segundos para entrar, limpando a garganta. "Obrigado.." A verdade é que ele era bastante tímido na presença de muitas pessoas, sempre tendo estado sozinho, e apesar dos últimos anos terem lhe dado certa segurança em interagir com outros, este grupo tinha certas estranhezas.

    Os olhos do caliban percorreram o lugar. Aconchegante, especialmente depois de um dia inteiro de viagem. Percorreu cada rosto, fazendo uma cortesia com a cabeça quando encontrava algum olhar. As anfitriãs já começavam a falar, e ele não as interrompeu, apesar de que, já levando seu chá à boca, deu uma longa encarada no pixie e no elfo. Ele sentou perto do bárbaro, por alguma razão. Talvez sentisse certa familiaridade com os seus olhos. Como monge ele tinha os sentidos aguçados para esse tipo de coisa. "Desculpa... Tu sabe por que é que tem uma criança de fada aqui? É tão pequeno, eu não quero falar bobagem mas será que fico quieto?" Ele falou baixo como podia, para que só Andrei pudesse ouvir. A mãe do caliban não era das melhores em dar informação sobre o mundo, e tinha ideias sobre as raças que eram bem superficiais. A parte ruim de se viver em isolamento durante quase a vida toda. Ele bebeu aquele chá devagar. O gosto de infusões de ervas e o calor gerado pela bebida eram reconfortante. Ele logo apanhou o livro e começou a folhar. "Um livro de caçar monstros? Caramba! A mãe dizia que alguns desses bichos provavelmente nem existiam, mas eu me encontrei com umas coisas estranhas no caminho daqui."

    Ele estava maravilhado, e a maior parte de sua atenção passou para o livro, que o homem folhava sem parar. Ele até puxou o capuz para trás, para ver melhor, revelando sua face. Era cheio de cicatrizes, e apesar das estranhas deformidades, suas expressões eram bastante humanas. Apesar das dificuldades da vida, o caliban havia conhecido o amor de uma família, na forma da "mãe", e não possuia aquelas marcas de expressão frias e duras que outros de sua raça muitas vezes tinham. Ao fim da fala da moça, ele levantou a mão, agora um pouco menos tenso com a situação, já que os outros parecia habituados a lidar com estranhezas. "Olha, eu tenho uma pergunta sim. Isso é chá de que mesmo?" Foi uma pergunta que lhe veio à cabeça de imediato, mas logo ele emendou outra. "Vocês mencionam na carta sobre pedidos de socorro e lutar contra o Mal. Não falo pelos outros, e não sei se entendo do "Mal" ou dessa história do tio de vocês, mas se ele precisa de ajuda eu gostaria de ajudar. Principalmente se ele é o tipo de homem que dedicaria tempo e recursos para fazer esses guias. É muito nobre da parte de vocês imprimir essas coisas. Imagina quantas vidas podem ser salvas." A ideia de que pudesse ser um tipo de armadilha pairava no ar, mas Anurag sempre parecia assumir que as pessoas tinham bom coração.
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    Mensagem por Sandinus Qui Jun 04, 2020 12:11 am

    Dasdingou ouve as palavras da moça de certa forma em seu entendimento ela concordou apesar de considerar pouco útil se comparado a prática, mas o pixie também sabia disso só não achava a teoria tão insignificante como ela falara, de toda forma ele acena positivamente confirmando e e tendendo o que ela tinha falado.

    O pequenino ouve Sanes falar sobre Mar da Lua e logo volta sua atenção para ele com os olhos arregalados.

    -Você disse "Mar da Lua", mas você fala de Faerum!? -Ele voa para mais próximo do homem e atenta-se mais ao símbolo que carrega. -Talos!? Não resta dúvidas você é de Faerum... Seu deus não é dos mais bem quistos... De toda forma, eu sou de Myth Drannor em Cormanthor. Pelos deuses! Encontrei um conterrâneo finalmente! Encontrei, encontrei!

    Dizia ele voando de um lado para o outro sobre a mesa visivelmente empolgado, para logo voltar-se a Sane:

    -Eu não vou mentir...não gosto de Talos mas gostei de você, pela situação. Só o fato de estar nesse lugar e encontrar alguém de seu mundo já é um alivio.

    O pequeno volta-se Jack animado.

    -Está vendo Jack! Ele é meu conterrâneo! hahahaha, sabia que encontraria alguns.
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    Mensagem por Alexyus Qui Jun 04, 2020 5:11 pm

    Todos começaram a falar ao mesmo tempo, alguns entre si, outros fazendo perguntas, e tanto Geniffer quanto Laurie pareceram momentaneamente confusas com o falatório.

    Mas após Dasdingou ter identificado sua origem em comum com Sanes, Laurie limpou a garganta, chamando a atenção de todos:

    - Aham, se nos permitem, vamos tentar responder tudo que vocês querem saber! Em primeiro lugar, o Dr. Van Richten desapareceu em combate, e nosso tio George Weathermay considerou-o morto. Mesmo que desejássemos o contrário, não há motivo para duvidar da palavra de nosso tio. Então não, não vamos pedir a vocês para procurá-lo!

    Geniffer anuiu, dizendo:

    - Mas Rudolph Van Richten destacou-se bastante em seu campo de estudos, e também conheceu muitos aventureiros em suas empreitadas. Velhos companheiros continuam a escrever para ele, enquanto novos desbravadores também buscam o conhecimento que ele acumulou. E de todas as terras conhecidas e desconhecidas, chegam pedidos de ajuda de pessoas desesperadas. Foi por isso que assumimos a administração do herbanário e também reimprimimos os livros do Tio Rudolph.

    Laurie acrescentou à guisa de explicação:

    - O Dr. Van Richten sempre disse que a maior arma contra os seres das trevas é o conhecimento. Não ter uma informação vital pode ser o diferencial entre a vitória e uma derrota fatal. Por isso, além de bons combatentes, é importante termos também bons investigadores, pessoas capazes de usar os miolos antes dos músculos!

    Geniffer procurou amainar os ânimos:

    - Sobre aqueles que ainda estão desnorteados, a terra de Mordent faz parte de um continente que chamamos de Núcleo. Esse continente é, segundo os relatos, cercados de Brumas port odos os lados, e essas Brumas são um fenômeno extraordinário, levando e trazendo viajantes de forma aparentemente aleatória, sejam eles malignos ou virtuosos. No meio das Brumas, há outras terras menores, mas alcançá-las parece ser bastante difícil.

    Laurie acrescentou com um sorriso tristonho:

    - Até onde sabemos, não há meio seguro e confirmado de levar as pessoas de volta às suas terras natais, embora surjam rumores sobre isso de vez em quando.

    Geniffer disse:

    - Nossos aliados corvos entregamo nossas cartas por todo o Núcleo para pessoas que eles observam e se certificam de não serem malignas. Por acreditarmos que todos vocês são seres poderosos com potencial para fazer o Bem, nós lhes oferecemos nosso modesto auxílio, e esperamos que possam unir-se a nós para ajudar as pobres almas que nos escrevem implorando socorro. Podem ficar com esses tomos para vocês, espero que sejam úteis! Ah, e o chá é uma mistura de folhas de chá preto com flores de tangerina, por isso esse tom vermelho escuro. Espero que tenham gostado!

    Laurie ponderou, observando todos na sala:

    - Obviamente, nós tínhamos informações sobre vocês antes de chegarem. Como vocês mesmos observaram, um grupo tão grande não é muito discreto, e seria uma desvantagem. Se quiserem, posso sugerir uma divisão equilibrada, afinal, trabalho por aqui não falta!
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