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Capitania de Itanhaem
A Capitania de Itanhaem é relativamente antiga, sendo Itanhaem a segunda cidade fundada pelos portugueses. Atualmente ela é comandada pela capitã-mor Mariana de Souza Guerra, uma mulher justa e corajosa, mas que vem enfrentando problemas em sua região, devido ao crescente movimento pro-escravagismo, os embates políticos com a Capitania de São Vicente e o conflito entre os urbanos e os indígenas. Além disso, relatórios foram feitos acerca de misteriosas aberrações que vem ameaçando os locais...
O dinheiro também é escasso, e não é possível mandar a guarda para resolver todos os conflitos, em todos os lugares.
E é ai que entram as Bandeiras.
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O sol estava a pino em um ceu sem nuvens, e os membros da Bandeira da Cobra dagua estavam cansados. A trilha que levava até a vila de Nossa Senhora da Conceição estava em péssimo estado, com troncos caídos e arbustos avançando, e parecia que há muito tempo não havia sido cuidada pela Capitania.
Resolveram parar para descansar ao lado de um riacho de aguas cristalinas, aproveitando para matar a sede e refrescar o rosto. Os mosquitos estavam em grande numero, seu zumbido irritava.
Juca, o caiçara que tinha vindo ate a cidade de Itanhaem para pedir ajuda para a sua vila, estava com os pés no riacho e não parecia se incomodar com os mosquitos, vestindo apenas uma bermuda. O rapaz observava admirado os integrantes da bandeira, que para ele pareciam saídos de uma lenda indigena: a defensora da natureza Ayira, Angelo devoto de Guaraci, o capoeirista Ayanfe e a engenhoqueira Aurora.
Vaihape! As misteriosas aberrações! Como a natureza podia suportar sua presença?
Uma nuvem surge no ceu claro, trazendo uma sombra que cobre a mata. Nuvem em ceu claro? Um aviso de Guaraci. Os sons dos cantos dos pássaros cessa um a um, e a unica movimentação nas folhagens é a do corvo mecânico voando por entre elas. Ele pousa em um galho de arvore e diz: