Tentava se recompor enquanto pensava nas palavras da ruiva.
- Certo, agora eu entendi. Mari realmente não conhecia muito sobre aquele mundo. - Se é assim, então vão pra longe dele e fiquem juntas... Tentava falar enquanto não perdia o inimigo de vista. - Eu consigo chegar em um instante e tocar em você, aí você nos tira daqui. Combinado?
Mais uma espada de sombras surge em suas mãos, dessa vez uma que lembrava a katana que seu pai sempre carregava consigo na cintura. Ela continha algumas ranhuras em seu metal que a garota sabia exatamente suas posições e tamanhos por tantas vezes que já admirou a verdadeira enquanto empunhada por Mushi. Aquilo lhe dava confiança e esperança, afinal, tinha que proteger sua mãe e mantê-la longe daquele monstro.
Pedia mentalmente para que que seu pai a ajudasse naquela tarefa assim como ele a ajudara a domar as lâminas. Tudo que Mari sabia sobre as espadas, ela devia principalmente ao seu pai e naquele momento, todos aqueles ensinamentos eram essenciais.
- Não há sentido em continuar com essa luta. Encara o inimigo de frente.
Um movimento sem erros nem desvios. Os músculos de seu braço contraem em sincronia com as suas costas enquanto suas pernas se firmam no chão. Buscava a firmeza de uma árvore em sua postura e a velocidade e precisão de um falcão em seu golpe.
Gira a lâmina sob sua cabeça e a desce em diagonal, de cima para baixo, mirando o ombro do adversário.
Iria vencer.