Os Escolhidos do Conselho
"Bem-vindo a Colina Fenda".
Localizada no sopé das Montanhas dos Cinco Reis no leste de Isger, Colina Fenda é uma cidade próspera de cerca de 1.300 habitantes; a maioria deles são humanos, embora também haja números consideráveis de anões, gnomos e meio-elfos. A cidade é anterior ao seu marco mais notável, que fica a cerca de um quilômetro e meio a nordeste no alto da Colina dos Cavaleiros Infernais: a Cidadela Altaerein, a imponente, mas agora abandonada, fortaleza que no passado abrigava a Ordem do Prego dos Cavaleiros Infernais. No passado, Colina Fenda orgulhosamente serviu como fonte de suprimentos para os Cavaleiros Infernais, que elogiavam a paz bem ordenada da qual a cidade gozava. Porém, 8 anos atrás, quando a Ordem do Prego se retirou completamente da Cidadela Altaerein para mudar-se para Varísia, os habitantes de Colina Fenda simplesmente deram de ombros, resolvendo continuar com a agricultura, manufatura e comércio que sempreos sustentou. Presentemente, o senso comum geralmente recomenda evitar a cidadela, que agora serve como um refúgio seguro para grupos pacíficos que não querem ser perturbados, embora também circulem rumores de monstros perigosos abrigados em suas profundezas.
Abordando o Conselho da Cidade
O governo local de Colina Fenda possui uma longa e orgulhosa tradição de contratar aventureiros para que enfrentem os desafios que ameaçam seus residentes mas estejam fora do escopo dos deveres da guarda da cidade. O comerciante cuja mercadoria não chegou, o pastor cujo rebanho de cabras morreu misteriosamente à noite, o fazendeiro cuja colheita foi arruinada ou roubada — investigar e resolver qualquer um destes assuntos é considerado um bom trabalho para aventureiros, portanto, o conselho da cidade de Colina Fenda usa seus recursos para contratar heróis quando necessário. Estas reuniões regulares, conhecidas como Chamados por Heróis, são distintas das reuniões regulares normais do conselho para a administração da cidade, uma tática que separa esses assuntos dos assuntos municipais habituais e demonstra ao povo da cidade que o conselho de fato dá a devida importância aos assuntos mais particulares dos habitantes.
O conselho oferta um Chamado por Heróis público uma vez por mês expressamente para ouvir petições de residentes para que a cidade contrate aventureiros a seu favor. Ao final da solicitação de um residente ao conselho, os conselheiros discutem a petição antes de votarem em liberar ou não o gasto de recursos públicos nessa tarefa.Para petições que são aprovadas — e a maioria dos um ou dois pedidos feitos por mês são aprovados — o conselho abre espaço para aventureiros presentes na reunião aceitarem o desafio. Heróis que resolvam seus desafios atribuídos são bem pagos em peças de ouro e recebem preferência considerável para futuros trabalhos oficiais adequados aos talentos demonstrados por eles.
EVENTO 1: O CHAMADO POR HERÓIS
Conforme o meio-dia se aproxima, os PJs devem ir em direção à prefeitura, onde perceberão uma pequena multidão reunida fora do prédio, esperando pelo horário marcado. No total, há cerca de 40 pessoas congregadas fora do prédio, conversando e passando o tempo até a reunião começar. Cada individuo (PJ) estava ali por um proposito em particular
Alguns locais trouxeram suas crianças para conhecerem os novos heróis, e os jovens estão ansiosos para encontrar os aventureiros que planejam enfrentar os desafios disponíveis. A maioria dos cidadãos está indo à reunião para se manter atualizados sobre os problemas atuais em suas vizinhanças, embora alguns estejam lá apenas pela curiosidade de ver os aventureiros que se candidatarão. Se quiser, você pode usar as perguntas dos locais sobre os PJs para dar a cada jogador a chance dele descrever a aparência e objetivos de seu personagem.
Enquanto esperam pelo início da reunião, vocês podem notar uma goblin bem vestida andando à frente das portas do prédio. Esta goblin aparentemente estudiosa anda com as mãos para trás murmurando para si mesma, desatenta para todos ao seu redor. Qualquer um perto dela pode facilmente ouvir o que ela está dizendo. “Meus Bradobravos”, ela lamenta em um tom perturbado. “Porque não tenho tido notícias dos meus Bradobravos? Meu povo tá preso na cidadela?”. A goblim ao ver os personagens assume uma postura uma postura atenta e respeitosa para qualquer conversa que possa surgir:
-Vocês são aventureiros, não são?! Vocês são exatamente os heróis que eu espero que o conselho possa contratar para me ajudar. Mas por favor, existe uma razão para terem criado o sistema do Chamado. Venham à reunião e atendam ao meu pedido. Se vocês estiverem dispostos, eu imploro que ofereçam seus serviços ao conselho. Vocês podem ser a única esperança da minha tribo!...
-Eu sou Warbal, embaixadora dos goblins Bradobravos que vivem na Colina dos Cavaleiros Infernais. É uma grande honra poder servir aos meus companheiros da cidade de Colina Fenda como representante oficial dos Bradobravos. Eu me comunico com os Bradobravos, levo as preocupações e interesses da cidade até eles e advogo a favor da tribo. Este é um dever que eu levo muito a sério — afinal de contas, eles são meu povo. Por isso estou aqui hoje e distraída assim. Espero que vocês me perdoem...
-Os Bradobravos são uma tribo de goblins que vem vivendo há anos de forma pacífica e isolada na Cidadela Altaerein, a antiga fortaleza dos Cavaleiros Infernais na colina pouco além da cidade. Normalmente, a cada duas semanas em me encontro com Helba, a chefe da tribo, na estrada que vai até a fortaleza. Nós discutimos notícias e eu transmito os interesses da cidade e escuto quaisquer preocupações que a tribo possa querer que eu traga ao conselho. Essa é uma relação de extrema importância, e Helba normalmente é pontual. Mas ela faltou às nossas duas últimas reuniões, e eu tenho visto uma fumaça saindo do topo da cidadela. E o que é pior, essa fumaça é avermelhada — a cor que a tribo tradicionalmente usa para pedir por socorro. Temo que os Bradobravos estejam em perigo ou que algo ruim tenha acontecido com eles. Estou ficando doente de tanta preocupação. Estou certa que alguma tragédia recaiu os Bradobravos — sua líder, Helba, não faltaria a duas de nossas reuniões em seguida, nem acionaria o sinal de socorro da tribo se algo terrível não estivesse acontecendo. Eu pretendo levar estas informações ao conselho e pedir que contratem aventureiros para contatar minha tribo...
O meio-dia e a multidão reunida entra no prédio enquanto crianças que estavam por ali correm para brincar. Quando vocês entrarem na prefeitura, eles são direcionados pelos guardas nas portas da frente para a câmara do conselho, cuja entrada fica logo após o corredor principal. Pouco antes do início da reunião, os guardas se posicionam no lado de fora da porta sul da câmara.
Dentro da câmara do conselho vocês veem que a sala está organizada como um auditório, com um carpete no meio separando várias fileiras de bancos em duas seções. O carpete leva um pequeno conjunto de degraus e a um púlpito elevado. No púlpito fica uma grande mesa separada em cinco partes, onde os cinco membros do Conselho da Cidade de Colina Fenda estão sentados, conversando baixo entre si enquanto esperam pelo início da reunião. Na mesa, à frente de cada cadeira, envelhecidas placas de bronze ostentam os nomes dos membros do conselho. De leste a oeste, os nomes são: Jorsk Garra-selvagem, Melma Ann Sendari, Greta Gardania, Trini Espirrengrenagem, e Quentino Posandi. Melma, Greta e Quentino são humanos, Jorsk é um anão e Trini é uma gnoma.
PARA O SALÃO PRINCIPAL
A no lugar do meio à mesa, é a presidente do conselho e responsável pela abertura da reunião. No total, há 40 pessoas além de vocês e dos conselheiros reunidos no local. (Estas pessoas são as mesmas que estavam fora do prédio esperando pelo início da reunião, Com uma batida grave de seu martelinho na mesa, uma mulher séria de cabelos pretos com uma testa enrugada e olhos gentis chama a atenção da multidão reunida.
-Sejam bem-vindos, vizinhos e amigos...” a mulher começa, com sua voz rica ocupando a sala inteira, “...ao Chamado por Heróis mensal do Conselho da Cidade de Colina Fenda. Eu sou a Presidente do Conselho, Greta Gardania, ao seu dispor. Em nome de meus colegas ao meu lado, prometo que todos serão ouvidos e considerados para a petição de hoje com o maior critério e cuidado. Não há existência sem comunidade, como diz a placa de nossa cidade. Hoje, nossa agenda inclui uma petição. Senhorita Warbal, nossa embaixadora dos Bradobravos da Colina dos Cavaleiros Infernais, pede a ajuda de heróis para um assunto de extrema importância. Vamos ouvir a questão pelas suas próprias palavras, certo? Senhorita Warbal?...
Com esta invocação, Warbal emerge da primeira fileira dos bancos. A goblin bem vestida anda até os degraus do púlpito. Ela limpa a garganta e começa a se endereçar ao conselho.
-Estimados conselheiros... diz Warbal com um tom puído em sua voz. -Faz mais de um mês desde que não consigo contatar os Bradobravos. Temo que algo terrível tenha acontecido com eles. Além disso, vi o sinal de socorro do meu povo vindo do topo da Cidadela Altaerein e ... Antes da goblin continuar sua petição, a porta no lado oeste da sala é aberta de repente por um homem jovem, com um olhar em pânico, correndo e gritando com suas mãos cheias de tinta. Uma fumaça preta e chamas o seguem para dentro da sala:
“Fogo! Fogo! Corram todos!”.
Alguém do lado de fora do salão colocou fogo na porta oeste da câmara do conselho, com a intenção expressa de esvaziar a reunião. Agora, os aventureiros devem se concentrar em ajudar a plateia e conselheiros a escapar do fogo, apagar o incêndio ou ambos. Assim que o fogo entrar na câmara, os conselheiros começam a descer do púlpito e gritar para a multidão não entrar em pânico. Mas os 40 espectadores estão aterrorizados; eles gritam, saltam dos bancos e tentam correr em direção à saída. No desdobramento do caos causado pelo fogo, enquanto dezenas de cidadãos assustados começam a entrar em pânico, um pequeno mephit do fogo entra pela porta oeste da câmara rindo amplamente. Esta criatura elemental fumegante.
OFF: Iniciativas e ataques, suas posições no mapa e qual decisão vão tomar ajudar as pessoas ou espancar a criatura, lembrando que podem dividir a tarefa.