Solemar coçou o queixo observando o que havia à disposição e pensando no que poderia precisar.
Como um servo da natureza e acostumado aos ambientes selvagens, ele não precisava de muitos luxos, e graças às dádivas de sua comunhão com a terra e o mar, ele conseguia gerar magicamente muitos dos confortos e utilidades que as pessoas normais só conseguiam através de instrumentos manufaturados.
Com uma expressão serena, ele disse;
- Eu gostaria de uma tenda e uma carroça. Tenho a impressão de que podemos ter que regressar com mais bagagem do que temos ao partir. Os outros dois itens serão escolhidos por minha companheira Raki.
Baraz Gathol visívelmente revirava os olhos para o comentário do Paladino.. Aquele homem o atacara e agora se tornava uma vítima das circunstâncias....
Percebia que apesar de Sor Drammont ser um aliado ele começava a lhe causar embaraços e anotava mentalmente tal fato.
Enfim eles deixavam o homem para trás e agora seguiam para o único lugar viável... Baraz não podia negar que esperava que o Paladino caísse numa fenda ou algo do tipo.
Concordava com a escolha de meu companheiro enquanto balançava a cabeça positivamente enquanto me virava para o homem em nossa frente. — Vou levar uma de suas espadas e uma adaga por favor, acredito que me será bastante útil. — Dizia enquanto abria um sorriso no rosto.
- A tenda eu tenho, já a carroça não fornecemos isso aqui. Pra isso vai precisar de autorização e ir falar com o pessoal do estábulo pra te liberar uma. Escolhe outra coisa.
Quando Raki pedia a espada e a adaga, o atendente do armazém se virava e ia até um cômodo nos fundos atrás do balcão, ele então voltava em poucos minutos com uma tenda dobrável pondo na frente de Solemar e uma espada curta e uma adaga, ambas embainhadas, no balcão em frente à Raki. Ele então diz para Solemar.
Sem mais, ambos os guerreiros saíam deixando Roldare sozinho e sem mais delongas eles abriam a porta à esquerda que era a unica outra opção viável no momento. Quando ambos abriam a porta... Eles ouviam um som agudo e estridente de uma criatura que logo estava à frente deles. Baraaz e Sor Drammont estavam agora em uma pequena câmara praticamente vazia, com exceção do corpo de um aldeão estatelado no centro, o corpo do aldeão e... Aquilo...
Empoleirado sobre o corpo daquela pessoa estava um besouro do tamanho de um homem, tentando empurrar o corpo para o canto sobre uma pilha de lixo e sujeira. O besouro percebendo a entrada dos dois imediatamente grita pra ambos aquele som estridente e horrendo, louco por carne fresca de anão e homem. Era claro que aquele lugar era o ninho daquela criatura horrenda pois havia um ninho com vários e vários ovos daquela coisa logo ao lado.
Sor Drammont escreveu:
- Mas que criatura grotesca é essa???
Batalha escreveu:Ordem da iniciativa.
1 - Baraaz 2 - Sor Dramoont 3 - Besouro
Diga exatamente qual é o trageto que vai fazer, e na ordem que vai fazer, por exemplo: 2 quadrados pra direita + 2 quadrados pra frente, etc. Cada quadrado é consideraro 1,5 metros. Baraaz é de tamanho médio, então pode andar 9 metros por turno, ou seja, 6 quadrados por turno. Se for atacar pode fazer a rolagem de ataque no topico de rolagens pra adiantarmos.
Quando finalmente ele dispensou o mesmo balançava a cabeça positivamente enquanto olhava para o meu companheiro. — Claro podemos ir e obrigado senhor. — Dizia me despedindo do homem ali presente.
Após recusarem os itens e Solemar resolver mudar de ideia com relação a ir para sua casa pegar mais pertences, os dois foram direto para o estábulo onde eles receberam Relâmpago e Labareda, um cavalo e uma égua considerados os mais rápidos de Joyfish. Os dois cavalos estavam equipados com selas para melhor cavalgada, e tão rápido eles tomaram os cavalos, galoparam a toda a velocidade passando pela cidade. As pessoas que viam a dupla correr com cavalos tão rapidos daquele jeito saiam de perto quase como um salto com medo de serem atropeladas e arrastadas. Todos viam em questão de segundos a poeira se levantar atrás dos dois montadores que sumiram quase tão rápido quanto surgiram. Em questão de minutos eles ja tinham atravessado todo o vilarejo e já estavam nos limites da estrada. Os cavalos corriam realmente muito rápido, tão rápido que se Solemar ou Raki vacilassem, um estrago muito feio poderia acontecer. Eles passaram por um bando de Orcs mortos no caminho, não tinham tempo para examinarem, e boa sorte para qualquer Orc que tentar parar aqueles cavalos àquela velocidade e força, seria mais fácil que os Orcs fossem arrastados pelo caminho tentando impedi-los. Eles passaram por um lago com uma névoa e um cadáver na beirada do lago, mais uma vez não tiveram tempo para examinar.
Eles continuavam a correr, os cavalos eram incansaveis e em questão de algumas horas eles haviam chegado finalmente à Cripta.
Eles viam que haviam cavalos mortos no local, além de cavalos, sangue, e também esqueletos pelo ambiente. Eles entravam na Cripta escura que felizmente era iluminada pelo exterior e já davam de cara com a aguaceira do lugar.
Do lado de dentro, mais ossadas e esqueletos destroçados próximos de cimitarras velhas e quebradas. Eles avançavam pelo unico lugar disponível para se avançar, uma porta ao fundo na esquerda, acima de uma pequena elevação que já fazia a inundação não mais afundar seus pés. Eles seguiam e viam uma espécie de labirinto cheio de buracos de armadilhas e que no fundo dos buracos haviam colchões. Eles pulavam os buracos e continuavam a procurar uma saída, eles avançavam e achavam a saída, passavam por mais um corredor onde viam duas portas, uma à esquerda e outra logo á frente. A porta a esquerda estava aberta e ambos os dois escutavam um grito grave de homem e logo depois um brado de outro homem, junto aos gritos e o brado dos homens, escutavam um som gultural e monstruoso vindo de lá. Claramente haviam pessoas em perigo, sejam os mercenários contratados, sejam as vítimas. Eles avançavam e logo davam de cara com um enorme besouro vermelho, o bicho era do tamanho de dois homens e estava deitado sobre um anão de barba ruiva devorando seu torax e o anão caido e desacordado não podendo resistir a ser o lanche daquele monstro. Ao lado, um homem ferido usando armadura de um paladino com uma espada de duas mãos.
OFF escreveu:Raki e Solemar tem a iniciativa da batalha, podem declarar os turnos, não precisam esperar, podem declarar e eu ordeno como aconteceu no proximo turno
Ao se deparar com a situação, Solemar começou a analisar sobre aquela criatura e o que sabia sobre ela, e logo ele também já conjurava suas chamas para atacar aquele monstro.
Nosso caminho não era muito longo e sendo assim conseguia poder apreciar um pouco a vista até finalmente chegar ao local e logo que fomos entrar presenciei uma cena não tão agradável me fazendo subir o sangue de raiva. — Temos uma vantagem o besouro não nos viu e sendo assim poderíamos tentar um ataque furtivo e é isso que vou fazer, além do mais meu primo depende dessa missão. — Falava enquanto colocava a máscara e o capuz rapidamente pegando a espada que levava comigo logo tentando me esgueirar pelo local, caso conseguisse não ser vista poderia acertar o besouro gigante com a espada esperando fazer um grande estrago.
Raki imediatamente es esgueirava como uma sombra pelas paredes, contornando a sala rapidamente, contornando o ninho de ovos, passando pelo cansado paladino até chegar por trás do grande besouro e com um saque rápido de sua lâmina ela fincava no monstro e logo Raki sentiu sua espada simplesmente arranhar a carapaça dura do monstro que ergueu a cabeça parando de devorar o peito aberto do anão com suas presas encharcadas de sangue e babando uma saliva verde e quente, que ao cair no peito do anão morto fazia a armadura do mesmo começar a queimar e se corroer. Enquanto o besouro ainda estava notando a presença de alguém que tentara perfurar sua dura carapaça, Solemar já sabia com que tipo de criatura estavam lidando, era um Besouro Bombardeiro, esses besouros tem uma carapaça polida e mandíbulas enormes erguidas numa pose ameaçadora, estes grandes besouros costumam ser muito territorialistas. Eles possuem presas gigantes e não são muito dificeis de matar uma vez que conseguem ultrapassar sua carapaça. Eles possuem tamanho Médio, mas podem espirrar ácido a uma distância de cone de 3 metros (2 quadrados). Aqueles que estiverem no cone devem ter uma boa resistência ou sofrem corrosão pelo ácido. Ele sabia que este tipo de Criatura vivia em florestas temperadas e podiam andar de forma solitária, em pares ou aglomerados. Por algum motivo essa criatura não estava em seu habitat.
Já sabendo com o que estavam lidando, Solemar conjurava as palavras místicas assim como realizava os gestos somáticos com suas mãos e delas labaredas de fogo surgiam ajudando a iluminar boa parte do ambiente. A criatura olhava para o fogo creptante e ela via as chamas voando em sua direção. Naquele momento a criatura soltava um grunhido agudo de medo e logo quando as chamas colidiram contra o seu corpo a criatura começou a gritar ardendo em chamas com um som estridente de um inseto imerso em dor. Logo em seguida, o paladino que estava logo se recompondo empunhava a espada e desferia um golpe corte de cima para baixo na criatura ardida em chamas que se debatia no lugar, o golpe chegava a trespassar a carapaça trincando e a abrindo, a criatura sangrava um liquido verde gosmento que caía no chão em abundancia, queimada e cortada, a criatura gemia ferida, mas mesmo em meio a tanta dor e multilação, claramente já perto da morte, a criatura defendia seu território com suas presas ferinas que avançavam no que ele julgava mais fácil de abater, Raki e o Paladino que estavam ao alcance da criatura. Ela erguia o peito e logo desferia nos dois um jato de um liquido verde escuro viscoso e quente que acertava em cheio tanto a ladina feiticeira quanto o paladino. Raki sentia o ácido cair por sobre o seu corpo corroendo braços, ombros, rosto e peito, a efervescência deixava sua pele em carne viva com os musculos debaixo da pele expostos e a Sor Drammont também que emitia um grito de dor tendo seu rosto e armadura corroída pelo ácido.
Solemar não sabia porque o Besouro Bombardeiro estava naquele ambiente subterrâneo e não nas florestas que ele deveria habitar, mas estava claro que ele considerava aquele lugar seu território e não cederia espaço aos que considerava invasores, neste caso o elfo, Raki e todos os que vieram salvar.
As chamas fizeram um bom estrago na dura carapaça e também os ataque de Raki e do paladino, mas o monstruoso inseto ainda não estava derrotado, apenas muito ferido. O contra-ataque contra o paladino e a ladina foi devastador.
O elfo analisava rapidamente a situação enquanto se preparava para agir.
"Vou precisar de todas as magias de cura que tenho, e talvez não sejam suficientes. Mas antes o Besouro Bombardeiro tem que ser derrotado, ou fará mais estragos do que eu posso consertar. É melhor preparar uma arma capaz de encerrar essa ameaça em definitivo!"
Pegando seu bordão, Solemar gesticulou com a mão sobre o comprimento dele, despertando uma luz sobre a arma enquanto a palavra mágica saía num brado de seus lábios e ecoava pela câmara:
Sentia meu rosto ser queimado enquanto tenava não gritar de dor, porém, era um pouco impossível ate que finalmente tomei coragem e logo dava um passo para trás e logo em seguida concentrando minha magia nas pontas de meus dedos logo tentando acertar o besouro com meus mísseis mágicos.