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    lagrima de Sangue

    mitzrael
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    Mensagem por mitzrael Qui Mar 25, 2021 4:23 pm

    Título: Lagrima de sangue
    Escrita por: Fábio Henrique


    Quando eu tinha meus 19 anos na França de 1889 tudo era bem diferente.
    Ao olhar agora pela vitrine da A Lanvin lembro de que ela também foi fundada nesse mesmo ano. Parece que o tempo voltou, posso até ouvir os gritos de Judith e o cheiro do café feito por Mari.

    França ano de 1889

    As notícias percorrem por toda parte como vento, a construção que antes parecia impossível já tem data para ser inaugurada. 31 de março, a torre de 300 metros de altura projetada pelo Gustavo Eiffel e isso não é tudo, outra grande notícia para os pararienses a bandeira terá seu tamanho divulgado.

    Judith:
    - petite dame (como Judith chama com carinho Priscila : pequena dama ) acorde! Isso não é hora mais de moça estar deitada, o sol já está radiante, o galo já está roco de tanto cantar pra Petite dame se levantar. La demoiselle sua mãe já está na mesa e suas irmãs Jaqueline e Dayane também, o seu pai como sempre saiu antes do sol brilhar.

    Priscilla Beaumont acordava com os gritos de Judith. Judith era uma moça ruiva de olhos verdes sempre com um lenço brancos cobrindo seus longos cabelos. Apesar de ter a mesma idade de Priscilla ela aparentava ter mas idade, seu rosto e as suas atitudes eram mais maduras; órfã de pai e mãe foi acolhida pela família desde os 9 anos. Priss diferente das demais da casa nunca a tratou como uma serviçal e sim como uma grande amiga e confidente.

    Priss:
    - Judith dá pra ouvir seus gritos no fundo de meus sonhos mais tranquilos.
    - Que coisa nem posso acorda em paz, sempre acordo com seus gritos de Werneck !!?(tipo de um pica-pau inglês).

    Priss se levantava esticando seus braços apertando seus punhos. Ela é uma jovem de pele bem branca como porcelana , de lábios carnudos e pequenos rosados, olhos verdes esmeralda herdada assim de seu pai e avos, longos cabelos loiros que brilham ao sol uma moça magra mas com belas curvas; curvas essas bem desenhadas pela fina camisola de seda branca que repousava em seu corpo. Ela em um pulo levantava fazendo bico e indo até o toalete.

    Judith:
    - Petite dame tem um dia longo, tem de tomar seu banho e se arrumar, seu vestido já se encontra na cama e o vestido que sua mãe comprou ontem. Sabe que a La demoiselle Isabelle sua mãe não gosta que suas filhas repitam roupas.

    Judith falava enquanto banhava Priss e a secava e a levava até o quarto e começava a escovar seus cabelos e assim a fazer as tranças e colocava os espartilhos com uma certa facilidade dada pelo corpo dela fazendo assim seus seios ficarem ainda mas volumosos e atrativos no decote do vestido. Priss se olhava no espelho e via como o vestido caia bem em seu corpo,

    Priss:
    - Minha mãe me trata como uma boneca de porcelana.

    Priss descia as escadas passando sua mão no corrimão pintado da cor dourada. Na parede possuíam quadros de seus antepassados e suas ainda crianças, ela ia até a sala de jantar, sua mãe já estava terminando o seu dejejum.

    Isabelle :
    - Isso é hora de uma Beaumont acordar Priscilla ?!! Eu e suas irmãs já terminamos o nosso dejejum. Você tem 10 minutos para terminar! O tempo que eu e suas irmãs levaremos pra nos arrumar se não vai a pé pra cidade!

    Isabelle era uma senhora boa e rígida, gostava que tudo funciona-se como um relógio.Priss mordia o pão ainda contrariada e tomava o suco de laranja olhava pra Judith e esboçava um pequeno sorriso. Suas irmãs mais novas olhavam pra ela com olhar de repreensão. Priss ia até seu quarto correndo pelos corredores, sabia que sua mãe cumpria sempre suas promessas.
    Quando Priss descia as meninas já estavam entrando na charrete negra com detalhes dourados O seu Ravi era um senhor de longa barba toda prateada sempre com um longo sorriso nos lábios.

    Ravi
    - Bom ju a La demoiselle qual o destino de hoje ?
    Isabelle :
    - Vamos pro castelo dos Les Baux.

    Era uma família muito respeitada, eles tinham uma longa linhagem participaram até das cruzadas. Priss se mantinha calada a viagem toda deixando sua mãe fazer todo turismo do trajeto

    Priss pensando:
    “Até quando serei obrigada aguenta isso pra sair de casa.”

    Priss descia da carruagem e olhava pra sua mãe.

    Priss:
    - Mãe posso andar pelo jardim? O sol está tão agradável?

    Mesmo que a mãe não concordasse olhava pra ela apertando seus olhos e falava baixo mas em um tom legível

    Isabelle :
    - Você vai subir, sorrir e cumprimentar como lady depois disso você pode voar onde quiser.

    Tanto Jaqueline e Dayane olhavam uma pra outra e olhavam pra sua mãe .
    - Mãe podemos ir com ela? Como em coro.
    Isabelle olhava para elas:
    - Ok . Vocês podem ir brincar mas tenham cuidado.

    Priss mesmo contrariada ia de cabeça baixa até as escadas onde era esperada pelo mordomo da casa que olhava para as duas com olhar esnobe
    .
    Mordomo
    - Senhoras já estão sendo esperadas no jardins principal irei conduzi las até lá

    As duas seguiam caladas ate o jardim era um local muito florido com a grama perfeitamente podada com estátuas de anjos a mesa granito com cadeiras envolta. A mesa bem ornamentada com frutas e pães adocicados, mas para Priss nada disso trazia satisfação ela ouvia tanto sua mãe como a senhora Les Baux, querendo sair dali. Até que algo chamava sua atenção, um rapaz falava com suas irmãs ela riam tanto.

    Priss :
    - Mãe mãe quem é aquele ?? Falando com minhas irmãs não o conheço!!

    Isabella olhava e ficava tão surpresa quanto Pris.

    Isabelle:
    - Quem é aquele rapaz ??
    Senhora Le Baux
    :
    - A aquele e o irmão mas velho é o Ethan o mas novo deve estar por ai, eles vieram passar uns meses aqui vieram da Inglaterra quem sabe Priscila não o leva pra conhecer a cidade.
    Eu estava pensando em fazer uma festa pra o nosso círculo o conhecesse mas eles pediram pra ficar no anonimato eu não entendo o porque essa juventude e tão sem encanto. Antes tudo era motivo para belas festas. (risos).

    Priss se via presa aquela duas que tinham muito pra falar da corte em que viviam até que o que era uma simples visita já estavam almoçando e o mais estranho que Ethan não tirava os olhos de Pris seus olhos castanhos claro a encaravam como a estudasse e isso estava incomodando de mais ela.

    Priss: :
    - Desculpe mas vou me retirar pra dar uma volta em seu jardim a senhora sabe o quanto
    Gosto de caminhar nele.

    Pris se retirava vendo que tanto a dona da casa quanto a sua mãe não prestavam atenção e ela usava isso pra sair. Pris ia até os jardins mas quando chegava lá, ela via que o jardim ficava ainda mas lindo com crepúsculos, os anjos pareciam dançar junto com as sombras, ela sente que alguém a espiava e isso a dá um certo frio de espinha e quando ela vira ela vê o Ethan olhando pra ela ainda da porta, ela subitamente acelera indo pro meio do jardim dando por si em meio ao escuro só a lua iluminando, o coração de Priss acelera sem saber como sair dali ou tão pouco pra onde ir.
    Quando sente uma mão em seu ombro lágrimas já escorriam pelo seu rosto.
    - Calma não fique desesperada mocinha. Local estranho para vir brincar não acha?

    Ela ouvia a voz calma e branda Pris se virava ainda comendo em sua espinha mas
    Para sua surpresa não era Ethan mas quem era ele?? Ele saia das sombras deixando seu rosto, mas exposto seu rosto era pálido e seus olhos castanho avermelhado olhavam para ela
    Você não devia estar em um local como esse sozinha. As palavras dele de certa forma acalmavam ela.

    O rapaz:
    - Venha eu vou te tirar desse labirinto que vc se meteu.

    Eles seguiam calmamente pelo jardim quando ela via a porta que dava acesso ao castelo
    E ele a deixava adentrar e falava:

    - Agora vc estar segura.

    Antes que ela pode- se perguntar o nome dele ou de se apresentar ambos foram cortados pelo
    Ethan.

    Ethan:
    - Ora ora você ataca novamente dom huan espero que não tenha estragado tudo como sempre
    Priss sentia sua fria espinha esfriar so de olhar Ethan a sua frente e ficava desconfortável
    Ethan: :
    -Harry espero que não tenha aprontado.

    Priss ainda podia ver Harry se aproximar de seu irmão e falar baixo alguma coisa
    Ela ainda sem entender nada ia até sua mãe que já se despedia assim entravam na
    Carruagem a mãe de Pris falava coisas que Pris naquele momento não ouvia
    Ela ainda estava intrigada com os dois rapazes como eles podiam mexer tanto com ela assim
    Que medo foi esse que veio do, mas velho e a tranquilidade do, mas novo
    Eram como dois polos distintos.



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