Indo: Blackwood Manor
A resposta de Mark vem rápida com uma gargalhada audível - Ah cara sacomé, saí do trampo, fui tomar um café na Nina, vi a moça acompanhada da sua mãe, sabia que nem era prima ou irmã, sua família não é galega! - ele pausa um pouco - Ah mano, que pena, a gente se vê na próxima então. - os áudios terminam com barulho ao fundo música alta, coisa que faz sucesso com a molecada.
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A moça não demora pra atender a porta, pro lado de dentro, a figura pequena e delicada, dessa vez sem maquiagens e ainda assim os traços bonitos e bem desenhados - Sim, tudo bem, tudo indo conforme planejado… Eu acho. - dava pra sentir alguma confusão vindo dela, assumir aqueles compromissos, a falta de sentimentos com a vida explodindo do outro lado da janela… Ela não encara por muito tempo e coloca um sorriso forçado no rosto. - Sua mãe foi me mostrar o mercado hoje, a gente passou no seu escritório, mas a secretária disse que você tinha saído. - O olhar parece brilhar mais com alguma alegria genuína, dava pra ver que ela tinha gostado do mercado ou de algo lá.
Olhando melhor o quarto dá pra ver a penteadeira com as maquiagens dela em cima, o guarda-roupas, dois criados mudos e acima da cama desenhos espalhados, ela dá um passo pra trás e permitindo a entrada dele no recinto, ela logo toma um desenho em mãos e estende pra ele, um rascunho muito bem feito de uma garota que ficava entre indiana e latina, não dava pra saber bem. - A runa dela brilha igual a sua e a do vovô, mas é diferente, o desenho dela é diferente do de vocês. - os olhos de Morgan correm sobre o papel instintivamente e em uma das bordas…Pureza.
Ela claramente conseguia ver as marcas deles, dava pra ver ela olhando pro tórax dele na parte esquerda, local onde a marca dele estava, a marca da honra. - Eu não sei se isso é importante mas… - A voz dela insegura, ela parecia querer ajudar Morgan, ajudar de alguma maneira que ela nem sabia qual era, ela tira um papel amassado do bolso e entrega a ele, nele um número de celular, Morgan não conhecia nada daquilo especificamente, nem a moça, mas ela era familiar de algum jeito, talvez numa das lojinhas em volta do mercado?
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