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Arredores - Dartmoor Hills
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Arredores - Dartmoor Hills
Dartmoor Hills
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
Beatrice Thompson
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Makya Chase
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
Ele estava achando todos eles difíceis de lidar. Devia ser algo de lobisomens. Uratha se enfiava nos pensamentos dele. A palavra certa sussurada por ele mesmo. Ele confirma. Melhor não ter de lidar com a Bruaca ou mesmo com a maluca. Seja lá quem fossem.
A gente sempre termina sozinho. Porra. Não era só ele. Mas essa merda era descontrolada. Louca. Errada? Baixas aceitáveis? Porra e se fosse a irmã dele? Tinha que ter um jeito melhor. Mas como? Se fosse trivial eles teriam feito. Se tivesse uma fórmula garatida eles saberiam. Devia ser um desafio novo cada vez que acontecia. Toda vez um massacre pronto pra estourar andando por aí. Ele estava sozinho. "Pensando bem, eu tava mais sozinho no começo que no fim. Pelo menos não tinha mais ninguém querendo me apagar." Ele queria ter escondido o amargo na voz, mas ele não era bom isso e com certeza tinha soado como um limão velho.
Então ela arranca com o carro e ele cola no banco. O coração escalando o pescoço segundo a segundo. As mãos vão do painel para o colo. Ele queria se agarrar. Mas séria inútil. Pior que inútil. Só faria ele parecer um moleque assustado.
Ele aperta o botão do vidro. Ele queria sentir o vento naquela velocidade. Ia ser terrível. Um tapa sem forma no rosto. Só que ele não ia ser tão rápido assim de novo. Ele podia olhar para frente, mas que diferença ia fazer? Makya respira fundo o ar da noite. A liberdade da velocidade intoxicante. Ele queria que ela fosse mais rápido. Mais rápido. Então ela diminui quando ele estava prestes a uivar para noite. Ele ri no lugar disso. "Desculpa amigão, bacana é pouco, você é foda." Ele diz para o carro fazendo carinho no painel.
Coco do cavalo do bandido... "Índio demais para ser branco. Branco demais para os latinos. Mas pros washoe o problema era minha mãe mestiça e a vó falando que as histórias deles eram absurdo. Elas eram da selva, floresta tropical tem lendas todas diferentes." Ele diz percebendo que tava falando demais. "Horvat, ninguém vai te olhar assim... Só os seus parentes. Mas eles não olham assim todo mundo?" Lá estava ele sendo sincero demais. Só que ele não tinha opção. Era isso ou ficar de bico fechado. Talvez devesse, seu pai diria que ele perdeu uma ótima chance de calar a boca. Só que ele tava se sentindo livre demais próprio bem.
Quando ele sente a coisa, ele ainda não tinha uma boa palavra para aquilo. Coisa era bom o bastante. A sensação de perigo faz ele sentir o corpo pedindo para mudar, um pedido fraco e distante. Ele estava prestes a dar voz ao desconforte e parecer ainda mais verde ao perguntar que porra era aquela. Só que aí ela mete o pé e dessa vez ele grita. Não como um garotinho assustado. Mas o tipo de grito animado e selvagem que faria un colono inglês passar o resto da noite acordado olhando o escuro. Ele gostava da velocidade. Mas cala a boca a assim que consegue.
Depois disso ele se esforça mais para ficar de boca fechada. Era melhor observar. Ele estava claramente na casa de alguém. Na casa de uma pessoa que tinha aquele carro incrível. Ele afunda no banco de novo e coloca uma mão na porta. Pronto pra sair. "Pena que a viagem acabou." Ele realmente queria correr mais. Era uma pena de verdade. Olhando para fora as mulheres vindo para os dois. Ele ia esperar Irina sair ou fazer um sinal para ele descer. Já estava vestindo sua melhor cara de silêncio educado.
A gente sempre termina sozinho. Porra. Não era só ele. Mas essa merda era descontrolada. Louca. Errada? Baixas aceitáveis? Porra e se fosse a irmã dele? Tinha que ter um jeito melhor. Mas como? Se fosse trivial eles teriam feito. Se tivesse uma fórmula garatida eles saberiam. Devia ser um desafio novo cada vez que acontecia. Toda vez um massacre pronto pra estourar andando por aí. Ele estava sozinho. "Pensando bem, eu tava mais sozinho no começo que no fim. Pelo menos não tinha mais ninguém querendo me apagar." Ele queria ter escondido o amargo na voz, mas ele não era bom isso e com certeza tinha soado como um limão velho.
Então ela arranca com o carro e ele cola no banco. O coração escalando o pescoço segundo a segundo. As mãos vão do painel para o colo. Ele queria se agarrar. Mas séria inútil. Pior que inútil. Só faria ele parecer um moleque assustado.
Ele aperta o botão do vidro. Ele queria sentir o vento naquela velocidade. Ia ser terrível. Um tapa sem forma no rosto. Só que ele não ia ser tão rápido assim de novo. Ele podia olhar para frente, mas que diferença ia fazer? Makya respira fundo o ar da noite. A liberdade da velocidade intoxicante. Ele queria que ela fosse mais rápido. Mais rápido. Então ela diminui quando ele estava prestes a uivar para noite. Ele ri no lugar disso. "Desculpa amigão, bacana é pouco, você é foda." Ele diz para o carro fazendo carinho no painel.
Coco do cavalo do bandido... "Índio demais para ser branco. Branco demais para os latinos. Mas pros washoe o problema era minha mãe mestiça e a vó falando que as histórias deles eram absurdo. Elas eram da selva, floresta tropical tem lendas todas diferentes." Ele diz percebendo que tava falando demais. "Horvat, ninguém vai te olhar assim... Só os seus parentes. Mas eles não olham assim todo mundo?" Lá estava ele sendo sincero demais. Só que ele não tinha opção. Era isso ou ficar de bico fechado. Talvez devesse, seu pai diria que ele perdeu uma ótima chance de calar a boca. Só que ele tava se sentindo livre demais próprio bem.
Quando ele sente a coisa, ele ainda não tinha uma boa palavra para aquilo. Coisa era bom o bastante. A sensação de perigo faz ele sentir o corpo pedindo para mudar, um pedido fraco e distante. Ele estava prestes a dar voz ao desconforte e parecer ainda mais verde ao perguntar que porra era aquela. Só que aí ela mete o pé e dessa vez ele grita. Não como um garotinho assustado. Mas o tipo de grito animado e selvagem que faria un colono inglês passar o resto da noite acordado olhando o escuro. Ele gostava da velocidade. Mas cala a boca a assim que consegue.
Depois disso ele se esforça mais para ficar de boca fechada. Era melhor observar. Ele estava claramente na casa de alguém. Na casa de uma pessoa que tinha aquele carro incrível. Ele afunda no banco de novo e coloca uma mão na porta. Pronto pra sair. "Pena que a viagem acabou." Ele realmente queria correr mais. Era uma pena de verdade. Olhando para fora as mulheres vindo para os dois. Ele ia esperar Irina sair ou fazer um sinal para ele descer. Já estava vestindo sua melhor cara de silêncio educado.
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
Beatrice & Makya
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- Mensagem nº7
Re: Arredores - Dartmoor Hills
Segunda chance. Ele queria uma segunda chance. Quem não iria querer. Desfazer as merdas todas. Ou tentar. Pelo menos tentar. Ele não diz nada. Mas os pensamentos começam a voltar e tentar refazer o que passou. Tinha outro desfecho? Ele poderia estar sentado com Mike no bar essa noite?
--
Quão ruins olhares são? Makya achava palavras piores, vinham de gente com mais coragem, não é? "Crianças? O que crianças importam se você tem irmãos e irmãs? Ser tio não pode ser tão ruim." Ele mais resmunga que fala. Não queria que ela respondesse. Só não tinha as palavras certas para ajudar.
--
O olhar era o que ele recebeu a vida todo. Mas pior e depois pior ainda. Por sorte ele não tinha um buraco para se esconder. Era uma segunda natureza para ele agora. Se esconder. Nenhum instinto de se defender. Só fugir.
O que diabos ele tinha feito ali?
Porque diabos os Horvat eram piores assim na forma de urathas que antes? Ele só não sente nojo porqur está ocupado com medo. Então as marcas de Irina brilham em flagrante desafio e algo dentro dele se anima. O lobo queria ver aquilo. Fazer parte. Lutar. Vencer. Só que a luta não era dele. O corpo muda quando finalmente começa. Não é sem querer. As vertebras se partem e a forma de dalu começa a ser vestida. Uma decisão.
Ele queria ver e sentir tudo que pudesse. O cheiro. As cores. Os sons. Tudo. Os olhos arregalados. O coração martelando o peito. Os dentes cerrados. As mãos abriam e fechavam querendo o peso confortável de uma glock.
Então eles se metem no celeiro como se ele fosse feito de palha. Ele quase decide ir junto. Mas rápido demais uma mão, uma pata, cai na sua frente. O bracelete chama sua atenção. Ele tinha um plano pra reagir a amputação no seu time antigo, mas não desse jeito. Não mesmo. Ele pega o pedaço decepado sem pensar e começa a andar. Um. Dois passos e ela sai gritando. O horror passa por ele como uma onda fria que a afoga o fascínio assustador da coisa toda.
Ele corre. Corre para Irina tirando o cinto sem pensar. Um uratha tinha sangue dentro dele, sangre mais que sua regeneração e você morre mesmo sendo o que é. Os pés apressados quando ele para ao lado da uratha caída. Ele olha para ela sério porque não sabia outra forma de fazer aquilo. O desespero da outra era um sinal ruim. "Certeza que ele tá morto?" Não tinha outro motivo para ela estar adsim. Perder não doia tanto quando você era o rejeitafo. Ele já tinha visto o efeito da morte mais de uma vez. Acidentes eram os piores. Não que desse para dizer até onde era um acidente.
Makya tentava manter as emoções fora do rosto. Fora das ações. Elas mandavam ele meter o pé dali e isso seria uma baita burrada.
Ele olha a mulher entrando no celeiro. É para lá que ele tinha que ir. Tinha que ter certeza. Ele deixa o cinto cair ao lado da mulher. Ela ia precisar. Ele corre para dentro. Se tivesse algo a ser feito ele tentaria. Se não, Irina ia precisar de mais que um cinto para sair dessa.
--
Quão ruins olhares são? Makya achava palavras piores, vinham de gente com mais coragem, não é? "Crianças? O que crianças importam se você tem irmãos e irmãs? Ser tio não pode ser tão ruim." Ele mais resmunga que fala. Não queria que ela respondesse. Só não tinha as palavras certas para ajudar.
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O olhar era o que ele recebeu a vida todo. Mas pior e depois pior ainda. Por sorte ele não tinha um buraco para se esconder. Era uma segunda natureza para ele agora. Se esconder. Nenhum instinto de se defender. Só fugir.
O que diabos ele tinha feito ali?
Porque diabos os Horvat eram piores assim na forma de urathas que antes? Ele só não sente nojo porqur está ocupado com medo. Então as marcas de Irina brilham em flagrante desafio e algo dentro dele se anima. O lobo queria ver aquilo. Fazer parte. Lutar. Vencer. Só que a luta não era dele. O corpo muda quando finalmente começa. Não é sem querer. As vertebras se partem e a forma de dalu começa a ser vestida. Uma decisão.
Ele queria ver e sentir tudo que pudesse. O cheiro. As cores. Os sons. Tudo. Os olhos arregalados. O coração martelando o peito. Os dentes cerrados. As mãos abriam e fechavam querendo o peso confortável de uma glock.
Então eles se metem no celeiro como se ele fosse feito de palha. Ele quase decide ir junto. Mas rápido demais uma mão, uma pata, cai na sua frente. O bracelete chama sua atenção. Ele tinha um plano pra reagir a amputação no seu time antigo, mas não desse jeito. Não mesmo. Ele pega o pedaço decepado sem pensar e começa a andar. Um. Dois passos e ela sai gritando. O horror passa por ele como uma onda fria que a afoga o fascínio assustador da coisa toda.
Ele corre. Corre para Irina tirando o cinto sem pensar. Um uratha tinha sangue dentro dele, sangre mais que sua regeneração e você morre mesmo sendo o que é. Os pés apressados quando ele para ao lado da uratha caída. Ele olha para ela sério porque não sabia outra forma de fazer aquilo. O desespero da outra era um sinal ruim. "Certeza que ele tá morto?" Não tinha outro motivo para ela estar adsim. Perder não doia tanto quando você era o rejeitafo. Ele já tinha visto o efeito da morte mais de uma vez. Acidentes eram os piores. Não que desse para dizer até onde era um acidente.
Makya tentava manter as emoções fora do rosto. Fora das ações. Elas mandavam ele meter o pé dali e isso seria uma baita burrada.
Ele olha a mulher entrando no celeiro. É para lá que ele tinha que ir. Tinha que ter certeza. Ele deixa o cinto cair ao lado da mulher. Ela ia precisar. Ele corre para dentro. Se tivesse algo a ser feito ele tentaria. Se não, Irina ia precisar de mais que um cinto para sair dessa.
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
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- Mensagem nº11
Re: Arredores - Dartmoor Hills
Ver Irina daquela forma fazia ele ficar todo confuso, a mente dele dizia que tinha acabado para ela. Os instintos imploravam para tirar ela da miséria
Já dentro do celeiro era outra coisa. O rastro de destruição espalhado por todo canto. Makya esquiva o quanto pode do sangue sem nem pensar, ele sabia que precisava evitar deixar rastros. Era automático. Era o treinamento. O cara parecia melhor que ela, em melhor estado que Irina. O irraka segura firme o homem antes de o mover para a manta. Mesmo um uratha pode piorar sendo sacodido com pescoço aberto, não podia? Levar o homem não era difícil, ele estava imóvel afinal, era só garantir que os passos tivessem o mesmo tamanho e cadência dos da mulher.
Olhar os dois quebrados daquele jeito nas camas... Aquilo seria o fim para qualquer um. Ele não diz nada até acomodarem o ferido. "Makya, é meu nome." Para mulher que tinha chamado ele de garoto. Zana viria o que? Sepultar os dois? Porque estavam bem mal, mas se você estabiliza um uratha ele sai de qualquer coisa, não é? Ele queria garantir que os dois fossem viver. Definitivamente não era hora de dar privacidade a nenhum ferido.
Ele assente quando o velho chama os dois. Mesmo contra a vontade. Makya tenta esconder a cara preocupação, mas era inútil. Ele anda até Irina e coloca na mão que ela ainda tem o bracelete arrancado com a outra fechando bem os dedos dela. Ele não sabia se ela ligava para aquilo, pro bracelete, mas era tudo que ele tinha para dar. "Cê tá feia, mas já vi piores..." Era verdade, ainda não tinha visto nada pior sobreviver, aí que ele começaria a mentir. Então Makya se apressa evitando olhar os outros.
--
Logo eles estão andando pela casa. Ele e os dois Horvat. O velho e a moça com cara de perdida. O velho claramente tinha manias. Isso ou talvez estivesse afastando espíritos ruins. Jeff disse que eles podem ser incomodados com coisas pequenas. O lugar em si era velho e cheirava a cuidados recentes e ocupação humana. Era um lugar bacana. Tudo ali transpirava custos estravagantes e desnecessários.
Quando eles chegam a comida o irraka nem quer saber o que é. Assim que recebe o convite ele limpa as mãos onde pode, lavar séria ótimo e se serve. Ainda em silêncio. Ainda ouvindo. Então tudo muda com a apresentação e pergunta de Beatrice. Ela não era Horvat e nem sabia falar? Ele percebe que tinha paradado de arrumar seu prato e logo volta ao trabalho. Existia segurança em dividir a comida de um anfitrião. Sua bebida também. Por isso ele coloca algo na boca e engole com um longo gole de o que quer que seja aquilo de uva. Não parecia combinar para o paladar dele. Mas tinha um doce sabor de tradição e segurança.
Tudo ilusão, claro. "Makya Chase, Irraka. Urdaga." Ele acrescenta por ultimo sem pensar. É o que ele era. Não era das tribos. Mas estavam do mesmo lado, não é? E se estavam juntos de lado tinha que ter um outro lado. Um inimigo.
Ele pensa de novo em Beatrice e a olha com cuidado. Eram dela os peitos? Não foi o que disse? Era nova. Tinha acabado se mudar. Talvez mais perdida que ele mesmo. Definitivamente mais perdida que ele mesmo. "Essas palavras fazem sentido sozinhas, você já sabe o que significam. Procure dentro de você e vai encontrar." Ele não sabia o que responder ao velho e sinceramente preferia ajudar ela. Já que pelo menos ela não dava calafrios.
"Eu não tenho um nome, Vigia-morte, nós somos dois dos que acabaram de aparecer e a gente não quer jogar merda em tudo. Tenho certeza que eu não quero e ela não parece estar tentando ser um problema." Ele começa a mastigar esperando ter ajudado, talvez Beatrice entendesse que ela não precisava ter um segundo nome ainda. Provavelmente eles iriam falar agora. Perguntar e corrigir e informar. Ele estaria mastigando lentamente, saboreando a comida equanto pudesse escapar de falar mais.
Já dentro do celeiro era outra coisa. O rastro de destruição espalhado por todo canto. Makya esquiva o quanto pode do sangue sem nem pensar, ele sabia que precisava evitar deixar rastros. Era automático. Era o treinamento. O cara parecia melhor que ela, em melhor estado que Irina. O irraka segura firme o homem antes de o mover para a manta. Mesmo um uratha pode piorar sendo sacodido com pescoço aberto, não podia? Levar o homem não era difícil, ele estava imóvel afinal, era só garantir que os passos tivessem o mesmo tamanho e cadência dos da mulher.
Olhar os dois quebrados daquele jeito nas camas... Aquilo seria o fim para qualquer um. Ele não diz nada até acomodarem o ferido. "Makya, é meu nome." Para mulher que tinha chamado ele de garoto. Zana viria o que? Sepultar os dois? Porque estavam bem mal, mas se você estabiliza um uratha ele sai de qualquer coisa, não é? Ele queria garantir que os dois fossem viver. Definitivamente não era hora de dar privacidade a nenhum ferido.
Ele assente quando o velho chama os dois. Mesmo contra a vontade. Makya tenta esconder a cara preocupação, mas era inútil. Ele anda até Irina e coloca na mão que ela ainda tem o bracelete arrancado com a outra fechando bem os dedos dela. Ele não sabia se ela ligava para aquilo, pro bracelete, mas era tudo que ele tinha para dar. "Cê tá feia, mas já vi piores..." Era verdade, ainda não tinha visto nada pior sobreviver, aí que ele começaria a mentir. Então Makya se apressa evitando olhar os outros.
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Logo eles estão andando pela casa. Ele e os dois Horvat. O velho e a moça com cara de perdida. O velho claramente tinha manias. Isso ou talvez estivesse afastando espíritos ruins. Jeff disse que eles podem ser incomodados com coisas pequenas. O lugar em si era velho e cheirava a cuidados recentes e ocupação humana. Era um lugar bacana. Tudo ali transpirava custos estravagantes e desnecessários.
Quando eles chegam a comida o irraka nem quer saber o que é. Assim que recebe o convite ele limpa as mãos onde pode, lavar séria ótimo e se serve. Ainda em silêncio. Ainda ouvindo. Então tudo muda com a apresentação e pergunta de Beatrice. Ela não era Horvat e nem sabia falar? Ele percebe que tinha paradado de arrumar seu prato e logo volta ao trabalho. Existia segurança em dividir a comida de um anfitrião. Sua bebida também. Por isso ele coloca algo na boca e engole com um longo gole de o que quer que seja aquilo de uva. Não parecia combinar para o paladar dele. Mas tinha um doce sabor de tradição e segurança.
Tudo ilusão, claro. "Makya Chase, Irraka. Urdaga." Ele acrescenta por ultimo sem pensar. É o que ele era. Não era das tribos. Mas estavam do mesmo lado, não é? E se estavam juntos de lado tinha que ter um outro lado. Um inimigo.
Ele pensa de novo em Beatrice e a olha com cuidado. Eram dela os peitos? Não foi o que disse? Era nova. Tinha acabado se mudar. Talvez mais perdida que ele mesmo. Definitivamente mais perdida que ele mesmo. "Essas palavras fazem sentido sozinhas, você já sabe o que significam. Procure dentro de você e vai encontrar." Ele não sabia o que responder ao velho e sinceramente preferia ajudar ela. Já que pelo menos ela não dava calafrios.
"Eu não tenho um nome, Vigia-morte, nós somos dois dos que acabaram de aparecer e a gente não quer jogar merda em tudo. Tenho certeza que eu não quero e ela não parece estar tentando ser um problema." Ele começa a mastigar esperando ter ajudado, talvez Beatrice entendesse que ela não precisava ter um segundo nome ainda. Provavelmente eles iriam falar agora. Perguntar e corrigir e informar. Ele estaria mastigando lentamente, saboreando a comida equanto pudesse escapar de falar mais.
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
Filha da puta teimosa... é o que ele pensa olhando pra aquele pedaço de carne meio morta que era Irina. Makya não esconde a satisfação e o alívio de ver que ainda tem algo funcionando ali.
__
Senhor... chamaram ele de senhor. O velho que parecia querer derreter ele com os olhos dois minutos atrás chamando ele de senhor. Melhor não rir para não engasgar. Ok. Balançar a cabeça e pensar no assunto. Ela só deve tá tentando fazer conexões, não é? Encaixar aquilo no mundo. Essa porra parece o fundo do oceano quando você só tem uma lanterna, tem muito mais coisa do que dá para entender de uma vez só.
O ego do cara podia ser a coisa mais quebrada dali, mas só se você ignorar a harmonia familiar. Com essa perspectiva a família de Makya era bem mais funcional agora. Muito mais. Pelo menos ninguém arrancava a mão de ninguém.
Cahalith. O som dessa porra fazia a o lobo e o humano em Makya se arranharem até arrancar a camada confortável de sanidade artificial em volta do mundo. Porra, de troço sem sentido. A galera da física quântica ia chorar pra tentar engolir esse conceito. Mas fodam-se eles também. Makya não entendia eles também.
Mas as porras dos cahaliths pareciam um inimigo de certa forma. Suas visões. Seus vislumbres do futuro. Verdade é que aquela coisa deixava ele inseguro e se sentindo inútil. Se já estava tudo decidido o que diabos eles estavam fazendo? Dançando ma musica silenciosa em uma coreografia inescapável, marionetes de... de que? Equações cósmicas da cabeça da lua? De alguma outra coisa escura no vazio? A porra do guardião lunar rodando no céu e chovendo amanhãs nos cahalith. Quantas vezes era futuro de verdade?
O irraka olha o caderno e pensa que coração de tinta pode ser qualquer um em qualquer lugar e sem essas linhas talvez ela nunca fosse se tornar quem foi previsto ser. Mas ali estavam elas rabiscadas em papel esperando Beatrice, feitas para ela? Ou ali para fazê-la?
A ultima coisa que ela escreveu? Claro que não. Claro qur sim. Será que a morte deles eatava em algum caderno meio comido de traças em algum porão perdido? Ele mastiga mais devagar esperando uma surpresa. Mas como algo que já aconteceu podia ser uma surpresa?
Mas quem não iria querer uma vantagem como saber exatamente o que vai acontecer? Ele poderia jogar fora algo assim? "Ela já errou?" Ele não sabia se queriaa resposta, mas a pergunta pulou dele sem permissão. A imagem de Irina tão clara na mente dele.
"Eu fui lá. Lá onde aconteceu com você. Meus pêsames. Tenho certeza que foi horrível." Ele não tinha certeza, mas apostaria uma grana. Quantos filhos da puta eram sortudos feito ele de matar só um trio de amigos? "O estrago tava feio. Cê vai botar os peitos de volta?" Ele pergunta genuinamente curioso se isso é possível.
--
O velho Dobrazin fala sobre as tribos e nada faz o coração de Makya correr. Ele não sabia qual era sua presa. Qual era sua fé. Ele sabia que o juramento era importante e maior que tudo que ele tinha cogitado como moralidade. Era uma convicção escrita em cada parte dele. "Porque eles lutaram? De verdade? Porque?" Ele não sabia porque a pergunta estava ali. Mas era importante naquele momento e não antes.
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Senhor... chamaram ele de senhor. O velho que parecia querer derreter ele com os olhos dois minutos atrás chamando ele de senhor. Melhor não rir para não engasgar. Ok. Balançar a cabeça e pensar no assunto. Ela só deve tá tentando fazer conexões, não é? Encaixar aquilo no mundo. Essa porra parece o fundo do oceano quando você só tem uma lanterna, tem muito mais coisa do que dá para entender de uma vez só.
O ego do cara podia ser a coisa mais quebrada dali, mas só se você ignorar a harmonia familiar. Com essa perspectiva a família de Makya era bem mais funcional agora. Muito mais. Pelo menos ninguém arrancava a mão de ninguém.
Cahalith. O som dessa porra fazia a o lobo e o humano em Makya se arranharem até arrancar a camada confortável de sanidade artificial em volta do mundo. Porra, de troço sem sentido. A galera da física quântica ia chorar pra tentar engolir esse conceito. Mas fodam-se eles também. Makya não entendia eles também.
Mas as porras dos cahaliths pareciam um inimigo de certa forma. Suas visões. Seus vislumbres do futuro. Verdade é que aquela coisa deixava ele inseguro e se sentindo inútil. Se já estava tudo decidido o que diabos eles estavam fazendo? Dançando ma musica silenciosa em uma coreografia inescapável, marionetes de... de que? Equações cósmicas da cabeça da lua? De alguma outra coisa escura no vazio? A porra do guardião lunar rodando no céu e chovendo amanhãs nos cahalith. Quantas vezes era futuro de verdade?
O irraka olha o caderno e pensa que coração de tinta pode ser qualquer um em qualquer lugar e sem essas linhas talvez ela nunca fosse se tornar quem foi previsto ser. Mas ali estavam elas rabiscadas em papel esperando Beatrice, feitas para ela? Ou ali para fazê-la?
A ultima coisa que ela escreveu? Claro que não. Claro qur sim. Será que a morte deles eatava em algum caderno meio comido de traças em algum porão perdido? Ele mastiga mais devagar esperando uma surpresa. Mas como algo que já aconteceu podia ser uma surpresa?
Mas quem não iria querer uma vantagem como saber exatamente o que vai acontecer? Ele poderia jogar fora algo assim? "Ela já errou?" Ele não sabia se queriaa resposta, mas a pergunta pulou dele sem permissão. A imagem de Irina tão clara na mente dele.
"Eu fui lá. Lá onde aconteceu com você. Meus pêsames. Tenho certeza que foi horrível." Ele não tinha certeza, mas apostaria uma grana. Quantos filhos da puta eram sortudos feito ele de matar só um trio de amigos? "O estrago tava feio. Cê vai botar os peitos de volta?" Ele pergunta genuinamente curioso se isso é possível.
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O velho Dobrazin fala sobre as tribos e nada faz o coração de Makya correr. Ele não sabia qual era sua presa. Qual era sua fé. Ele sabia que o juramento era importante e maior que tudo que ele tinha cogitado como moralidade. Era uma convicção escrita em cada parte dele. "Porque eles lutaram? De verdade? Porque?" Ele não sabia porque a pergunta estava ali. Mas era importante naquele momento e não antes.
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
Beatrice & Makya
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
Ela vai e diz que tem muita coisa na cabeça, claro que ela tem e a gente só tem vento, né? Uma brisa fresca no lugar das preocupações. Uma leve maresia corroendo o passado, não é? Se ao menos fosse. Makya balança a cabeça, não da para saber o que tem dentro das pessoas, fica diferente quando o lobo entra para dançar com os outros pensamentos.
Narrativas... eram sim, não é? "São histórias. Um monte de mentiras e verdades emaranhadas em percepções enviezadas ou equivocadas." Ele tinha ouvido isso na faculdade e fazia sentido ali onde era tudo verdade, mas meio mentira também.
Nunca... ela nunca tinha errado. Mas de alguma forma estavam livres com a morte dela. O fim das previsões. Mas parece que era como bebês, aconteciam todo dia. Todo dia ao mesmo tempo a lua era um monte de coisa e todo dia em algum lugar a todo momento ela era um navio quebra-gelo arrombando o futuro e os cacos caiam nos cahalith. Uma puta de uma benção e uma pressão do caralho.
Sonhar e brigar de faca. Parecia perigosa. "Não devia ser nada fácil de lidar. Saber o futuro deve mecher muito com a pessoa. Especialmente assim sempre certa, como ela fazia pra ser normal?" Era quase o que ele queria perguntar. Ele queria perguntar se tinham alguma chance de ser normal, ou se acabariam feito o velho na frente deles, fora da caixinha, ou que nem os doidos lá fora se matando.
Então uma armadilha. O irraka sabia que aquilo era uma e não entendia o porque. Makya olha calmamente para os peitos dela. "Não sei nem porque você usava aquilo. Parece muito bom para mim." Ele dá de ombros depois, a sinceridade era o único caminho que ele conseguia percorrer nesses momentos. Mulheres e sua vaidade. Melhor mastigar um pouco mais.
Curioso ela ser cinza? "Eu gostei de Irina. Parece boa companhia." São racistas mesmo todos esses Horvat. Racistas de um jeito ou de outro. Mas é melhor não jogar isso na cara do velho bacana. Ele é legal. "Ela parece leal pra caralho, já vi muito vacilão pra saber a diferença."
--
Ela não errou nada... as palavras de Beatrice fazem essa coisa de previsão parecer ainda pior. Makya pixa de leve a gola e toma mais um gole do seu copo.
"Eu gostaria de testemunhar. " Ele diz se levantando e olhando a tal casa de hóspedes. "Nunca estive tão perto de algo assim, sagrado até. " ele não tinha as palavras para dizer o que queria. "Mas não estou pronto para me unir a tribo alguma." A verdade era tudo que ele tinha de novo.
Narrativas... eram sim, não é? "São histórias. Um monte de mentiras e verdades emaranhadas em percepções enviezadas ou equivocadas." Ele tinha ouvido isso na faculdade e fazia sentido ali onde era tudo verdade, mas meio mentira também.
Nunca... ela nunca tinha errado. Mas de alguma forma estavam livres com a morte dela. O fim das previsões. Mas parece que era como bebês, aconteciam todo dia. Todo dia ao mesmo tempo a lua era um monte de coisa e todo dia em algum lugar a todo momento ela era um navio quebra-gelo arrombando o futuro e os cacos caiam nos cahalith. Uma puta de uma benção e uma pressão do caralho.
Sonhar e brigar de faca. Parecia perigosa. "Não devia ser nada fácil de lidar. Saber o futuro deve mecher muito com a pessoa. Especialmente assim sempre certa, como ela fazia pra ser normal?" Era quase o que ele queria perguntar. Ele queria perguntar se tinham alguma chance de ser normal, ou se acabariam feito o velho na frente deles, fora da caixinha, ou que nem os doidos lá fora se matando.
Então uma armadilha. O irraka sabia que aquilo era uma e não entendia o porque. Makya olha calmamente para os peitos dela. "Não sei nem porque você usava aquilo. Parece muito bom para mim." Ele dá de ombros depois, a sinceridade era o único caminho que ele conseguia percorrer nesses momentos. Mulheres e sua vaidade. Melhor mastigar um pouco mais.
Curioso ela ser cinza? "Eu gostei de Irina. Parece boa companhia." São racistas mesmo todos esses Horvat. Racistas de um jeito ou de outro. Mas é melhor não jogar isso na cara do velho bacana. Ele é legal. "Ela parece leal pra caralho, já vi muito vacilão pra saber a diferença."
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Ela não errou nada... as palavras de Beatrice fazem essa coisa de previsão parecer ainda pior. Makya pixa de leve a gola e toma mais um gole do seu copo.
"Eu gostaria de testemunhar. " Ele diz se levantando e olhando a tal casa de hóspedes. "Nunca estive tão perto de algo assim, sagrado até. " ele não tinha as palavras para dizer o que queria. "Mas não estou pronto para me unir a tribo alguma." A verdade era tudo que ele tinha de novo.
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
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Re: Arredores - Dartmoor Hills
Beatrice & Makya
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- Mensagem nº19
Re: Arredores - Dartmoor Hills
Makya entendia essa parte. Ele tinha saído do caminho. Abandonado o trabalho e então... então caçaram ele e meteram chumbo. "Soa bom o bastante para mim." Mas era? Era repetir os erros ou um lembrete de se manter na estrada certa?
Não era para ele olhar. "Boa sorte garota, a gente se fala depois." As expectativas guardadas para mais tarde. Não conhecia a garota que ia sair com o velho e outra ia voltar vestindo a pele dela, com essa ele ia ter tempo de conversar. Provavelmente.
"Vou aceitar a casa de hóspedes se não for abusar demais. A comida estava muito boa e a bebida também. Obrigado. Obrigado especilmente pelas histórias." Ele olha para o caderno na mesa. "Queela possa descansar agora." Onde quer que os urathas vão quando morrem. O irraka estica o corpo ficando de pé e afastando a sensação de insegurança.
"Se precisarem de mim sabem onde encontrar." Ele devia desistir das piadas. Mas ajudavam com o nervosismo. Era bom ter um motivo para meter um sorriso no rosto.
--
Makya aproveita o tempo sozinho para ficar confortável e olhar o telefone. As mensagens no grupo, as redes sociais dos amigos. O perfil da irmã. Ele tinha que falar com ela. Olhar para ela. Segurar ela nos braços e dizer que tava tudo bem. Não tava. Mas era o que ele precisava dizer para ele mesmo.
Não era para ele olhar. "Boa sorte garota, a gente se fala depois." As expectativas guardadas para mais tarde. Não conhecia a garota que ia sair com o velho e outra ia voltar vestindo a pele dela, com essa ele ia ter tempo de conversar. Provavelmente.
"Vou aceitar a casa de hóspedes se não for abusar demais. A comida estava muito boa e a bebida também. Obrigado. Obrigado especilmente pelas histórias." Ele olha para o caderno na mesa. "Queela possa descansar agora." Onde quer que os urathas vão quando morrem. O irraka estica o corpo ficando de pé e afastando a sensação de insegurança.
"Se precisarem de mim sabem onde encontrar." Ele devia desistir das piadas. Mas ajudavam com o nervosismo. Era bom ter um motivo para meter um sorriso no rosto.
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Makya aproveita o tempo sozinho para ficar confortável e olhar o telefone. As mensagens no grupo, as redes sociais dos amigos. O perfil da irmã. Ele tinha que falar com ela. Olhar para ela. Segurar ela nos braços e dizer que tava tudo bem. Não tava. Mas era o que ele precisava dizer para ele mesmo.
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- Mensagem nº20
Re: Arredores - Dartmoor Hills
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