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Idade: 27
Matt Resnick cresceu em Tallulah, onde passou toda a sua infancia. Irmão mais velho de uma familia de 6 filhos, Matt sempre teve de dar o exemplo.... mas nao foi sempre assim.
Quando jovem, Matt se metia em várias encrencas com os outros jovens da sua idade. Fosse por algum tipo de vandalismo, o xerife já teve várias vezes de levá-lo pra casa.
Quando fez 17 anos, seu pai morreu, deixando a esposa sozinha com 6 filhos. Matt teria de escolher entre sair de casa para ajudar, ou tocar a cafeteria da familia. Sendo assim, Matt ingressou no exercito, sendo mandado para o Iraque.
Durante os anos que se passaram, Matt se tornou um ranger dos EUA, atingindo a patente de Sargento eparticipando de algumas operacoes, especialmente de resgate.
Há poucos meses, após uma operacao que deu errado, Matt foi afastado para tratamento psicológico e enviado por tempo indeterminado pra casa. Quando chegou, descobriu que sua irmã caçula, Brenda, estava internada com depressao. A razao que o psiquiatra deu foi o desaparecimento do seu melhor amigo, Ellijah.
Desde então, Matt decidiu dispor suas habilidades militares e se juntar aos grupos de busca por Ellijah, visando trazer paz tanto para a cidade que ele amava, quanto para o coracao e mente de sua irmazinha.
[!Fichas!] Salas e Mentes Fechadas
- einherji
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- einherji
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Re: [!Fichas!] Salas e Mentes Fechadas
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Idade: 23
Caleb sempre se sentiu um pária. De família totalmente desequilibrada (a mãe viciada em drogas e o pai um desconjuntado que também usava drogas), ele sempre se viu em lares de adoção ou de guardiões legais.
Teve a sorte de ser adotado por um tio distante de sua mãe e foi com ele que teve a chance de uma vida um pouco mais regrada: conseguiu completar seus estudos – um pouco mais atrasado que os outros alunos, por conta de seu passado – e quando chegou à idade necessária, entrou para as forças policiais de Tallulah. Tinha que fazer alguma coisa pra melhorar a vida das pessoas nesse mundo de merda.
Apesar de não ter as melhores notas da academia, Caleb sempre teve um ótimo faro e destacava-se pelo seu raciocínio lógico apurado e observação. Isso fez o rapaz subir rapidamente na cadeia de comando e conseguindo seu cargo de detetive mais rápido que a maioria das pessoas que ingressavam na atividade policial.
Quando soube do sumiço do garoto, algo acendeu dentro do rapaz: não podia simplesmente deixar uma criança, ainda mais uma que parecia ser amada, sumida por aí. Pediu que fosse escalado para as investigações e não sossegou até conseguir. Apesar de ter participado de outros casos de desaparecimento e assassinato, esse parecia ser mais pessoal para ele.
Apesar de soturno e calado, Caleb tem apenas duas ligações especiais: Adrian Corvo. Talvez Freud explicasse, mas Adrian era uma jovem que tinha problemas sérios com drogas e está limpa faz algum tempo. E ele fará o que for preciso para mantê-la assim, apesar da jovem ser completamente independente e fazer apenas o que lhe vem na telha.- Adrian:
Não sei muito bem como eu conheci a Corvo (que aliás, ela não gosta de a chamem pelo primeiro nome), mas sempre lembro dela, em qualquer momento. Ela tem um cheiro diferente de todos que eu já senti. E eu gosto muito desse cheiro. E eu tenho um carinho especial por ela e eu sei que ela tem por mim. Só não me pergunte porque ainda não foi pra frente. Acho que é nossa bagagem.
E ela tem sua própria história triste: passou pelo menos uns anos em reformatórios pra jovens, por pequenos furtos e posse de drogas. Hoje, ela tá limpa e trabalha em um jornal. E eu vou ajudar ela a ficar limpa. Aliás, eu arrisco dizer que eu faço muita coisa por ela. Que idiota que eu sou. Mas bem, é recíproco.
E sim, ela é mais velha que eu uns bons 6 anos. Acho que gosto de gente mais velha.
- Serge:
E seu tio, Serge. Serge é um homem simples que trabalha em uma oficina/vendinha em Tallulah. Fez o que pôde por Caleb e por sua mãe.
Apesar da aparência, é um homem gentil e de certa forma, sensível. Esses traços de personalidade marcaram Caleb.
- einherji
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- Mensagem nº3
Re: [!Fichas!] Salas e Mentes Fechadas
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Idade: 22
Diana é uma mulher que nasceu na cidade de Tallulah, filha de um ex tenente do exército e uma mulher comum, mas nasceu com uma peculiaridade: poder ouvir coisas que não necessariamente eram ditas por pessoas. Quando era pequena, ela saia contando para todo mundo as coisas que ouvia e muita gente achava isso estranho, inconveniente ou até mesmo uma brincadeira de mal gosto vinda da menina.
Desde quando era pequena, isso acontecia, mas para sua família a garota tinha algum problema. Passou por diversos especialistas, fez exames e tratamentos malucos a fim de descobrir qual era a tal doença ou se por acaso a menina mentia, até que sem nada descobrir, a menina simplesmente se calou, porque nada na sua vida iria melhorar se continuasse contando o que ouvia. Era mais fácil fingir que nada acontecia e então se calou. Foi mandada para um colégio interno bem conservador só de meninas aos 10 anos, uma vez que para o pai aquilo era o melhor a ser feito. Ele acreditava que isso faria bem a ela e lhe ajudaria futuramente a ser uma boa esposa.
Quando tinha 16 anos saiu do colégio. Se antes ela havia se calado sobre as vozes que ouvia, agora ela era calada sobre praticamente tudo, falando apenas quando algo fosse diretamente questionado, do jeito que o pai queria.
Para sua família ingressar em uma universidadeera de vital importância mas, ela mal teve muitas chances de escolher o curso e acabou sendo enviada para um curso de rádio e tv pois já tinha uma indicação de trabalho junto com militares, que ofereceram ao seu pai.
Desde pequena, Diana tinha um amigo com quem conversava as vezes chamado Nathan Moore, mas essa amizade foi distanciada quando a jovem foi para o internato. Nathan era bem curioso e era o único que acreditava no que Diana dizia mas infelizmente ambos se distanciaram.
Enquanto estava no internato, ela escreveu cartas para o amigo mas ou as cartas nunca chegaram a ele ou ele nunca se deu ao trabalho de responder, então o tempo foi passando e ela se calou. Não tinha mais com quem dividir suas histórias então como a infância passa, tudo aquilo ficou para trás também. Quando saiu do internato após 6 longos anos, ela voltou para sua casa mas o menino não estava mais na cidade.
Mal sabia ela que o destino iria uni-los novamente na universidade.
Assim que o viu no campus, quis correr para falar com ele mas nunca nenhuma carta foi respondida durante sua estadia no colégio então era bem provável que não fosse querer saber dela, mas para sua surpresa, ela queria.
Depois de conversarem um pouco, soube que Nate nunca havia recebido nenhuma carta dela e o quanto ele sentiu a falta dela…
Aquela reaproximação fez com que sentimentos a muito tempo silenciados, deixados de lado e lágrimas que poderiam ter rolado mas também foram silenciadas voltarem à tona. Tudo voltou à tona e aqueles sentimentos de simplesmente querer estar do lado dele também voltou.
O quanto não ficou feliz por então começar a namorar Nate. Seus pais não eram a favor porque as condições financeiras de Nate eram diferentes das deles, apesar da mãe de Diana e da de Nate serem conhecidas e até as vezes conversarem. O namoro não durou muito e foi Nate que pôs um fim em tudo. O efeito de tudo isso foi devastador para ela. Chorar foi pouco perto do inferno que ela passou ao ver seu coração quebrado.
Um dia, quando lia o jornal ela viu sobre o desaparecimento do jovem e ela sabia que as investigação acontecia por toda a cidade e que tudo estava sendo muito difícil para a polícia. Trabalhando agora com transmissões de rádio, Diana sabia que podia ajudar nas investigações de alguma forma pois por mais que tenha se calado, as vozes não pararam em todos aqueles anos. Ela podia ajudar e aquela poderia ser a chance perfeita de mostrar a todos que nunca mentiu sobre aquelas vozes e que também não era louca…
- einherji
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- Mensagem nº4
Re: [!Fichas!] Salas e Mentes Fechadas
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Idade: 23
Nathan nasceu em Tallulah em 1959. Sua mãe, Sarah Moore, foi abandonada pelo marido quando Nathan tinha 7 anos de idade, e transformou o velho casarão onde moravam numa pensão para poder ganhar a vida.
A mãe de Nathan sempre foi muito religiosa e com tendência a acreditar em superstições, mas, após o abandono, essas características se exacerbaram: tornou-se abstêmia, só se veste de preto, desenvolveu uma fobia associada ao número 13 e começou a acreditar em feitiços e mau olhado. Nathan também mudou, pois, de um garoto extrovertido e alegre, tornou-se mais reservado e desconfiado, embora não seja tímido.
A "Casa Amarela"
Quando completou 11 anos, seu amigo Alex teve a ideia de comemorar a data indo com "a gangue" (ele, Nathan e mais dois amigos em comum) passar a noite na "Casa Amarela". Trata-se de uma casa abandonada que fica afastada do centro de Tallulah, no meio de um matagal, e que ganhou esse apelido devido à cor de suas paredes, embora a tinta já esteja em grande parte descascada e embolorada. Segundo dizem os velhos da cidade, o casarão foi construído nos anos 20 e permanece abandonado desde que a família que morava ali foi chacinada. A casa ficou com fama de mal-assombrada, então os garotos acharam que seria um ótimo teste de coragem passar a noite lá.
Nathan sentiu um frio na espinha quando ouviu o desafio, mas fingiu ter gostado da ideia para não ser chamado de covarde. Os garotos mentiram para seus pais dizendo que iam passar a noite uns nas casas dos outros e seguiram para lá no final da tarde. Porém, conforme foram chegando perto, Nathan começou a sentir uma sensação de medo cada vez mais forte. Quando chegaram ao decrépito portão de entrada, Nathan olhou numa trapeira da mansarda, que estava sem veneziana, e teve a impressão de ver alguma coisa ameaçadora aparecer ali e sumir de repente. Embora não tivesse certeza nenhuma de ter visto realmente alguém ou algo, estacou na hora e disse que não ia continuar. Alex e os demais começaram a zombar dele, embora um dos garotos estivesse com expressão um tanto amedrontada nos olhos. Por mais que insistissem, por mais que imitassem cacarejos para ridicularizar o medo dele, Nathan deu-lhes as costas e voltou para casa.
Ele sabia que, a partir daquela noite, nunca mais teria paz. Os garotos jamais o deixariam esquecer da sua covardia e provavelmente lhe dariam algum apelido para marcá-lo por isso. Para sua surpresa, não foi o que aconteceu. No dia seguinte e nos que vieram depois, nenhum dos garotos da "gangue" tocou no assunto, fosse para zombar dele, fosse para se gabarem de passar a noite na Casa Amarela. Depois de uma semana, Nathan, curioso, perguntou a Alex como tinha sido a noite, mas este só deu de ombros e respondeu de forma lacônica e evasiva a todas as perguntas. E, quando Nathan começou a insistir, Alex rechaçou as perguntas com mau humor. Um mês após aquela noite, um dos garotos que esteve na casa, sem nenhum motivo aparente, se suicidou pulando na frente de um carro.
Depois desse episódio, Nathan começou a ter problemas, pois, uma ou duas vezes por mês, tem pesadelos em que revive os acontecimentos daquele começo de noite, mas com variações: às vezes, ele vê o rosto de um um homem mau encarado e com os cabelos desgrenhados olhando pela trapeira (possivelmente, um mendigo); noutras vezes, é uma mulher de rosto muito magro, nariz adunco e olhos malvados; ou então aparece algum tipo de criatura, que tanto podia ser um monstro do folclore local como algo incompreensível e indescritível.
Em New Orleans
Foi assim que se instalaram na mente de Nate dúvida, angústia e curiosidade avassaladoras sobre a possível existência do sobrenatural. Ele até pensou em se tornar um cientista para estudar esse tipo de fenômeno, mas nunca foi muito bom em matemática e ciências. Escolheu o jornalismo, e sua mãe ficou orgulhosa quando ele entrou para a Loyola University.
Durante o curso, Nathan propôs a alguns amigos de turma que fundassem o Supernatural Stories, um jornal alternativo que iria investigar, de forma neutra e sem preconceitos, histórias possivelmente sobrenaturais. Contudo, ninguém aceitou a ideia, e um dos professores, ao ouvir falar no assunto, disse: "assim o senhor nunca vai conseguir trabalhar numa empresa de comunicação séria, senhor Moore".
Durante essa época, Nathan travou um conhecimento mais estreito com Diana Redford, uma garota nascida em Tallulah que estudou na mesma escola que ele. Os dois perderam contato quando ela tinha 10 anos, já que foi enviada pelo pai para um colégio interno, mas voltaram a se encontrar na universidade. Ela fazia um curso de rádio e TV, uma área afim ao jornalismo, e os dois voltaram a ser tornar amigos, até que a amizade evoluiu para um namoro que, no entanto, durou pouco.
Quando Nathan, por telefone, contou à sua mãe com quem estava se relacionando, esta se opôs fortemente, pois acreditava que as "vozes" que Diana dizia ouvir quando criança eram prova de que ela ou alguém muito próximo dela tinha envolvimento com bruxaria ou vodu. Nathan se recusou a encerrar o namoro, mas a mãe o bombardeava com cerca de duas cartas e três telefonemas por semana, fazendo todo tipo de chantagem emocional e se dizendo doente.
Nathan acreditava em Deus e também no Diabo, mas tinha dúvidas se, dada a onipotência divina, seria possível haver manifestações de poderes demoníacos no mundo - uma questão que já era debatida na Europa medieval. Contudo, tinha certeza de que as "vozes" ouvidas por Diana nada tinham a ver com coisas demoníacas, pois "tudo o que vem dela é bom"! Ele a amava, de um jeito como nunca tinha amado antes, então sofreu muito quando, a contragosto, decidiu romper o namoro para não fazer a mãe sofrer.
De volta a Tallulah
Nathan pretendia trabalhar como jornalista em Nova Orleans, onde estudava, depois que se formasse. Mas, logo no final do curso, sua mãe estava com problemas de saúde, e ele voltou para Tallulah para ajudar na pensão. Considerou uma sorte ter sido contratado pela Tribuna de Tallulah, pois um jornal pequeno como aquele não abre vagas com frequência. Não era o tipo de jornalismo que ele queria fazer, mas agora podia ajudar sua mãe com o salário de jornalista, sem ter de se dedicar tanto à pensão.
Quando soube do sequestro do garoto, sua mãe logo começou a fantasiar teorias conspiratórias envolvendo "seitas" e coisas parecidas. E Nathan abraçou com entusiasmo a missão pessoal de investigar o caso, pois poderia ser o primeiro passo para que, um dia, ele fosse trabalhar num "jornal de verdade", conforme ele dizia.