07:28 AM - 7 de novembro de 1981
Os últimos dias estavam cheios em Tallulah, era uma cidade naturalmente pacata, mas com o ocorrido - as coisas estavam bastante caóticas de todos os pontos de vista, os métodos de busca do Xerife eram diferentes do que Caleb tinha aprendido na academia - mas o Xerife Charles não queria saber de método, não queria saber como funcionava a mente de um assassino, de um sequestrador. Todo criminoso, em sua visão, era um vagabundo - alguém que não tinha remorso e nem Deus no coração. Alguém que tivesse sequestrado uma criança então - com certeza havia um pacto com o Diabo envolvido. Era impensável, era o pior dos crimes. E com isso, ordenava a todo o corpo policial que pegassem suas viaturas e seguissem com as buscas pela cidade, dirigindo para todo o canto possível em busca do garoto Elijah.
- Cal.
Era sua parceira, Eloise. Já estava na polícia há alguns anos e tinha uns 5 ou 6 anos a mais que Caleb - era boa pessoa, mas cresceu sobre a tutela de Charles - então em algumas coisas, seguia o mesmo padrão. Mas por ser mais jovem que o velho Xerife, aceitava um pouco melhor novas ideias. O problema é que quase nunca novas ideias lhe eram apresentadas, a cidade toda era um negócio familiar - um sistema feito para que as coisas continuassem do mesmo jeito por um longo e longo tempo.
- Tá pronto? Vou ir ligando o carro. Acho que vale a pena dar uma volta pela borda da cidade e ver se tem algum carro parado naquelas celeiros abandonados. Nunca se sabe.
Ela estava terminando de prender o cinturão e sua arma. Sorriu para Caleb e deixou a sala dos fundos da delegacia, reservada para que os policiais pudessem se aprontar para o resto do dia. Era uma sala pequena, já que o corpo policial não tinha muitas pessoas. Considerando todos os envolvidos, haviam 20 policiais fixos entre patrulheiros e detectives e mais 5 agentes voluntários.
Era incrível que, havia se passado 24 horas e tudo o que tinham feito desde então era dirigir pela cidade. Claro, 24 horas não era um tempo tão grande assim - algumas crianças fugiam de casa - mas era um garoto de 7 anos, dificilmente ele teria simplesmente pegado suas coisas e fugido da sua família. Era um garoto amado e que não tinha problemas no seu círculo. Mas - as autoridades não haviam nem mesmo começado a datilografar o caso para arquivo, o que fazia com que qualquer achado acabasse ficando na cabeça de quem o achasse.
- Cal!
Louise o chamou, mais uma vez - agora da entrada da delegacia.
Os últimos dias estavam cheios em Tallulah, era uma cidade naturalmente pacata, mas com o ocorrido - as coisas estavam bastante caóticas de todos os pontos de vista, os métodos de busca do Xerife eram diferentes do que Caleb tinha aprendido na academia - mas o Xerife Charles não queria saber de método, não queria saber como funcionava a mente de um assassino, de um sequestrador. Todo criminoso, em sua visão, era um vagabundo - alguém que não tinha remorso e nem Deus no coração. Alguém que tivesse sequestrado uma criança então - com certeza havia um pacto com o Diabo envolvido. Era impensável, era o pior dos crimes. E com isso, ordenava a todo o corpo policial que pegassem suas viaturas e seguissem com as buscas pela cidade, dirigindo para todo o canto possível em busca do garoto Elijah.
- Cal.
Era sua parceira, Eloise. Já estava na polícia há alguns anos e tinha uns 5 ou 6 anos a mais que Caleb - era boa pessoa, mas cresceu sobre a tutela de Charles - então em algumas coisas, seguia o mesmo padrão. Mas por ser mais jovem que o velho Xerife, aceitava um pouco melhor novas ideias. O problema é que quase nunca novas ideias lhe eram apresentadas, a cidade toda era um negócio familiar - um sistema feito para que as coisas continuassem do mesmo jeito por um longo e longo tempo.
- Tá pronto? Vou ir ligando o carro. Acho que vale a pena dar uma volta pela borda da cidade e ver se tem algum carro parado naquelas celeiros abandonados. Nunca se sabe.
Ela estava terminando de prender o cinturão e sua arma. Sorriu para Caleb e deixou a sala dos fundos da delegacia, reservada para que os policiais pudessem se aprontar para o resto do dia. Era uma sala pequena, já que o corpo policial não tinha muitas pessoas. Considerando todos os envolvidos, haviam 20 policiais fixos entre patrulheiros e detectives e mais 5 agentes voluntários.
Era incrível que, havia se passado 24 horas e tudo o que tinham feito desde então era dirigir pela cidade. Claro, 24 horas não era um tempo tão grande assim - algumas crianças fugiam de casa - mas era um garoto de 7 anos, dificilmente ele teria simplesmente pegado suas coisas e fugido da sua família. Era um garoto amado e que não tinha problemas no seu círculo. Mas - as autoridades não haviam nem mesmo começado a datilografar o caso para arquivo, o que fazia com que qualquer achado acabasse ficando na cabeça de quem o achasse.
- Cal!
Louise o chamou, mais uma vez - agora da entrada da delegacia.