A Pacificadora, dia 10 do mês da Águia, 1429 jP (faltam 5 dias para A Iniciadora e começo do inverno)
| Fim de outono. O clima em Heséd está ameno, em ambos os sentidos. A cidade é um pouco menos quente que a capital, daqui um mês ou um mês e meio vocês devem ter uma ou duas semanas de frio. Nadhull, como quase todos os demônios, nunca gostou muito de frio, embora boa parte de suas experiências com magia branca acabem envolvendo frio. Hélius Blua já fica no céu por mais tempo que Hélius Flava, e nos próximos dias ficará ainda mais. Ela está quase se pondo no horizonte, deixando um céu de outono com muitos tons de roxo e azul. Ânima e Psikê estão ambas em crescente, e uma mancha em forma de aura violeta circunda elas. Voando até as montanhas, Nadhull podia ver o porto de cima. Mesmo depois que Hélius Blua se pôr totalmente, a visão dele ainda permitirá admirar em volta (a visão noturna dos demônios não era perfeita, como muitos humanos acreditavam, mas era bem superior à deles). Dava para meditar e relaxar bem vendo este morrer da Hélius. Não que estivesse num dia dos piores, aliás os últimos meses foram bem tranquilos. Nadhull nasceu como escravo, e logo depois de se libertar conheceu a guerra, que já vinha rolando há décadas, então ela era o seu normal, e dias sem guerra, como os de agora é que representavam pontos fora da curva. Mas isto não impedia os problemas cotidianos. Hoje era mais um dia que Zhaphyra testava a paciência de Nadhull. De todas suas "esposas" ela parecia a única filha de Lilith. Zhaphyra era mais chegada à Pharine, e para ela, Nadhull representava apenas diversões esporádicas. O dia que Pharine metesse o pé em Nadhull, ou ele metesse o pé nela, acabaria ficando sem a ruiva também. Zhaphyra não aceitava ter suas energias drenadas pelas habilidades vampíricas de Nadhull (bem da verdade, ninguém que se envolvia que íncubos ou súcubos gostava disto, mas num relacionamento de longo prazo isto era meio que complicado). Nos dias em que Nadhull estava mais inspirado, considerava isto "um treino" para controlar seus instintos, bem como controlar o fluxo energético para doar de sua própria energia. Além disto, ela também gostava de usar ervas recreativas, competindo com Nadhull sempre que tinham Erva de Arnzug em casa. Nadhull tinha que controlar para a parceira não se tornar uma viciada em álcool ou drogas. Ali, no final do dia, Nadhull praticava exercícios, primeiro físicos para melhorar a flexibilidade, em seguida de respiração para esquecer um pouco os entraves do dia-a-dia. Heséd era interessante, pois ficava entre o mar e o deserto, uma faixa verde em volta da margem, mas a maior fonte de água da cidade era mesmo o Aqueduto Reverso, como a maioria das grandes cidades de Fajr-Regno (pronuncia Fáir-Regno). Agora, com tempos de paz, a cidade pode aproveitar mais de eventos como a festa de pesca em Anta Gorda que ocorreu no final do mês passado (o nome correto do lugar é Antal Gordilac, que é um lugar extremamente isolado no meio de uma encosta à beira mar, alguns quilômetros depois da cidade e deserto adentro, um lugarzinho bem difícil de se ir, mas praticamente único ponto do mundo onde de pode pescar o gordilac, peixe muito apreciado pela culinária local, a festa atrai pessoas até de longe). Mas isto já faz um tempo... Agora Nadhull apenas observava o horizonte, sem qualquer objetivo ou missão. Pensava sempre no deserto e nos "segredos ocultos sob seus olhos no deserto". Fazia tempos que não tinha uma visão profética, embora isto fosse mesmo difícil, e ele deveria se sentir grato por já ter tido uma na vida. E até agora pouco do que ouviu e viu lhe faz sentido, algo também normal neste tipo de experiência, mas que também era mais um teste de paciência, algo pelo qual os demônios não costumam ser conhecidos. A guerra, as Grandes Guerras de Reconquista, acabaram. O terrenos tomados foram mesmo reconquistados. Mas a vida não tinha parado, nem os desafios, e Nadhull sabia que, mais cedo ou mais tarde, novas (e talvez maiores) aventuras iriam bater novamente em sua porta. Hélius Blua se pôs de vez. Ainda havia movimentos, como nas ruas "perdidas" perto na minas, ou nas ruas do favelão, ou diversas outras ruas "especiais" onde pessoas sensatas evitariam. Caso quisesse, Nadhull ainda teria algumas opções onde achar uma cidra, ou outros coisas. Ou poderia atravessar a cidade rumo ao sul, ao deserto (O porto ficava na parte mais noroeste da cidade), caso quisesse gastar um pouco mais de energia antes de voltar para casa. Luzes azuis curiosas, pequenas e oscilantes como vaga-lumes, vez ou outra podiam ser vistas depois dos muros nestes últimos dias. Não era nada impressionante, mas ainda era curioso. |
Nadhull
- Leomar
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- Mensagem nº1
Nadhull
- Dycleal
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Re: Nadhull
Após a breve e profunda reflexão, Nadhull levanta voo tangenciando a murada para observar os pequenos pontos brilhantes azuis e faz uma anotação mental do que percebeu e após esse exercício de investigação, está próximo da taverna que se encontra com alguns colegas que conheceu durante a guerra e pousa próximo da entrada e ativando a sua magia de ilusão, entra no recinto e vê Alberich conversando com o taverneiro e nota que está perguntando pela conta e diz com simpatia: - Meu amigo, agora que o velho Nadhull está chegando, você vai embora? Fique um pouco e vamos conversar sobre suas ideias de melhorar a vida dos habitantes da nossa comunidade... Você sabe que tenho fortes esperanças que você talvez não seja apenas mais um politico que joga palavras ao vento... Venha sente-se comigo e explique como fará suas ideias ganharem corpo, faço questão...
- Leomar
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