Chat Geral

Eu também já sofri muito bullying e não é bom. Eu de maneira alguma estava querendo fazer bullying contigo. Eu realmente pensei que você estava brincando comigo, por isso, fiz a brincadeira, de volta. Então como você não falava nada, pensei que você não tivesse gostado. E talvez tivesse falado na inocência sobre "doar e receber". Foi isso que aconteceu?

Bom dia. Tudo bem? Obrigado por avisar...

Boa noite. Tudo bem com vocês? Agora que vi que na nova postagem tinha uma parte duplicada. Me perdoem por isto... Já corrigi.

Para chegar Hillsfar não demorou muito, cerca de uma hora, mas o que demorou foi o combate e o que aconteceu após ele, tempo suficiente para as horas anunciarem o crepúsculo. Fiquei curioso, por que queres saber isto?

No caso vocês estão na última vigília do dia, mais ou menos 18:30, se fosse nosso mundo. As horas do dia em Forgotten Realms parecem-se com as nossas, mas ocultam enigmas sinistros e insondáveis. O ciclo das trevas e da luz, afinal, obedece a uma ordem fantástica. A contagem das horas é delineada pelo nascer e pôr do sol, e a Primeira Vigília marca o nascimento do astro luminoso, enquanto a Última Vigília prenuncia seu ocaso sombrio. Entre esses marcos, as demais Vigílias (Segunda, Terceira e demais) cavam caminhos sinuosos no tecido temporal.

Entretanto, é imprescindível enfatizar que tais concepções horárias são maleáveis como as águas turvas de lagos oníricos. As estações do ano e a latitude conspiram para transmudar o desenrolar das Vigílias. Quando o estio ascende, os dias esticam seus fios de luz em um êxtase interminável, subjugando as noites. Ao inverso, no inverno sombrio, as noites se estendem, proclamando um império obscuro.

Nas longitudes próximas aos polos, a luz e a sombra tecem suas tramas de forma extravagante. Os dias podem perdurar semanas ou meses em um infindável espetáculo de claridade, enquanto as noites estendem-se com lentidão monótona. No entorno equatorial, a balança cósmica equilibra os pratos do dia e da noite, em uma harmonia que desafia os extremos.

Contudo, o tempo em Forgotten Realms não é prisioneiro do etéreo. Nas regiões enigmáticas, como a Floresta Alta e o Vale das Sombras, o brilho do sol se transmuta em uma dança fantasmagórica, alheia às leis celestes. Nesses confins sombrios, o sol pode enfraquecer ou desaparecer por completo, à mercê de vontades caprichosas. Em outros reinos, como o Subterrâneo e os Planos Exteriores, o sol pode ser um devaneio distante, submergindo os mortais em uma perpétua penumbra ou brilhando com esplendor sobrenatural.

Enquanto a tempestade insondável dos céus influencia o correr do tempo, as forças místicas e os deuses também entrelaçam suas digitais nas dobras do espaço-tempo. Talvez os incautos se percam em lugares onde o tempo tece teias enigmáticas, desvencilhando-se das convenções mundanas.

Neste labirinto de calendários e profecias, o Cômputo dos Vales emerge como o pórtico da realidade conhecida. A Terra dos Vales é abraçada por esse calidoscópio temporal, e o Cômputo tem suas raízes no marco inaugural da Pedra do Acordo, reverenciando a paz com os humanos que se estabeleceram na região. Seus anos são labirintos de marcas sugestivas, evocando presságios misteriosos e aliciando a imaginação com vislumbres do porvir.

Concomitantemente, os vales são brindados com um rebuscado caleidoscópio temporal, abraçando variadas formas de medir o tempo. Diversos calendários tecem suas tramas conforme a cultura, história e tradições de cada povo. Nomes enigmáticos são conferidos aos anos, presagiando eventos cósmicos e sussurrando anúncios do destino.

Às margens desse mar temporal, surgem outros calendários distintos, como o Cômputo de Cormyr, o Calendário de Tethyr e tantos outros que desfilam como cometas efêmeros. Cada calendário é um cântico de mistérios, marcando seu lugar único no coração de Toril. Seus códigos matemáticos e tabelas ocultas guardam segredos cósmicos, convergindo e divergindo em uma dança cósmica impenetrável.

Nesse cenário etéreo, o tempo oscila e treme em suas fundações, ocultando-se como um véu incognoscível diante do olhar mortal. À sombra das estrelas, desdobram-se narrativas dantescas, onde o tempo e o espaço se entrelaçam em uma ópera cósmica. Nos píncaros das cidades, na obscuridade das florestas e na vastidão dos planos, o relógio cósmico tece teias insondáveis, conduzindo as almas em uma viagem pelos corredores do desconhecido.

Assim, o tempo em Forgotten Realms é um enigma decifrável apenas por olhos que vislumbram as profundezas além do véu das realidades conhecidas. Em meio à gama de calendários e signos, as almas errantes se lançam em uma jornada pelo cosmo, em busca de sua própria essência e destino. Cada passo nessa dança cósmica traz consigo a promessa de desvendar os véus sombrios que escondem a verdade profunda e insondável que permeia cada coração em Faerûn.