CRONICAS DE JUJUTSU
TOKYO
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Trabalhar é uma merda.
O dia estava chuvoso no distrito de Ueno, ao lado da grande área verde representado pelo parque de mesmo nome. Nanami estava com seu guarda-chuva observando o antigo manicomio a sua frente, conhecido por muitos anos por suas assombrações. Mesmo de fora era possível ver uma ou outra que aparecia na janela e fazia gracinhas, mas o feiticeito Jujutsu permanecia imóvel, concentrado.
Maldições básicas, porém em grande numero. 3 pavimentos, 2 subsolos. Levando 1 hora por andar, talvez uma pausa de 15 minutos... 6 horas e 10 minutos. Talvez fosse melhor cortar 1 pausa, e terminaria em tempo.
Trabalhar é uma merda.
Nanami já faz alguns minutos havia sentido uma presença forte, porém a assinatura de energia amaldiçoada era conhecida dele de faz muito tempo.
Uma breve cintilancia e o som de um isqueiro em um beco escuro precedem a figura de Ryunosuke Nakamura, o famoso assassino ex-aposentado.
Ele vai avançando passo a passo calmamente, ate chegar ao lado de Nanami. Eles não se cumprimentam.
Nanami, que ainda estava voltado para o prédio, se vira para encarar Ryu, que devolve o olhar.
Ryu olha para o lado, baforeja, e volta a tragar de seu cigarro.
Nanami leva a mão ao queixo. Ryu tinha uma excepcional capacidade de analise, e já tinha tudo isto em mente antes da conversa. Gostava de ter tudo sob controle, e era algo que irritava Nanami desde os tempos de escola.
Ryu da um breve sorriso.
CONTINUA