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#Prólogo - O Cavaleiro
- Darkwes
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
- Lanthys
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys se sente confiante, ele já conseguiu definir melhor com o que lutava e seus movimentos lembravam e muito uma espécie de ataque com cauda... Era como se o aparato tivesse vida própria e pudesse se mover conforme sua vontade, não apenas um pêndulo... Era diferente de alguém segurando uma chibata serpenteando pelo escuro atrás de sua presa. Tendo total apoio ao chão, Lanthys então corre em linha reta alguns passos, usa de impulso se arremete o mais alto que pode, girando para frente e quando atinge o mais alto que pode com o giro, ele golpeia o vazio tentando atingir o que ali se escondia, completando o giro, pousando ao chão e tentando se firmar para revidar o impacto que viria após sua investida!
Lanthys: " - Existe uma criatura aqui... Algo que precisa ficar escondido, trancado e protegido... Algo que decide se enfrenta seus oponentes ou não... O desafio precisava ser aceito... Se precisava ser aceito, é porque existia uma forma de vida pensante naquelas trevas..."
Lanthys acreditava não somente pelo rugido que ouvia em alguns momentos, mas principalmente por seu tipo de movimento que denotava a seus olhos, algo vivo, ou no mínimo, mágico...
Lanthys: " - Existe uma criatura aqui... Algo que precisa ficar escondido, trancado e protegido... Algo que decide se enfrenta seus oponentes ou não... O desafio precisava ser aceito... Se precisava ser aceito, é porque existia uma forma de vida pensante naquelas trevas..."
Lanthys acreditava não somente pelo rugido que ouvia em alguns momentos, mas principalmente por seu tipo de movimento que denotava a seus olhos, algo vivo, ou no mínimo, mágico...
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys que estava em posição defensiva até a queda do aparato, observa as falas e movimentos de Naberius... Ele escuta a frase de que está pronto para sua provação final e nota a diferença no tratamento de Naberius para com ele... Lanthys então assume posição ereta novamente, embainha sua espada e respeitosamente se curva diante de Naberius...
Lanthys: " - Até mesmo nas palavras... Uma vez mestre, eternamente mestre... Esta vitória é de todos, pois um pupilo honra os mestres e a humanidade ainda não corrompida, ganha mais um protetor..." Lanthys fica ereto novamente e olha para Naberius sorrindo... Como de costume, sua expressão demonstra mais do que deveria e é possível ver que Lanthys está emocionado com mais um passo em direção a sua formatura... Lanthys então coça a nuca de forma meio curiosa, faz uma espécie de careta e olhando para Naberius pergunta...
Lanthys: " - Senhor Naberius... Mestre... Isso que decepei foi parte de uma criatura? Ela é amistosa? Não está ferida? Não devemos tratar dela? O que acabei de enfrentar meu senhor? Toda a vida é importante então, eu pergunto, não deveríamos ver como a criatura está?"
Lanthys fica observando Naberius, afinal, se ele feriu alguém inocente, era correto ir tentar ajudá-lo a se curar...
Lanthys: " - Até mesmo nas palavras... Uma vez mestre, eternamente mestre... Esta vitória é de todos, pois um pupilo honra os mestres e a humanidade ainda não corrompida, ganha mais um protetor..." Lanthys fica ereto novamente e olha para Naberius sorrindo... Como de costume, sua expressão demonstra mais do que deveria e é possível ver que Lanthys está emocionado com mais um passo em direção a sua formatura... Lanthys então coça a nuca de forma meio curiosa, faz uma espécie de careta e olhando para Naberius pergunta...
Lanthys: " - Senhor Naberius... Mestre... Isso que decepei foi parte de uma criatura? Ela é amistosa? Não está ferida? Não devemos tratar dela? O que acabei de enfrentar meu senhor? Toda a vida é importante então, eu pergunto, não deveríamos ver como a criatura está?"
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys segura a presa em sua mão, abre o punho e olha pra ela... Aquilo representava muito para ele agora, afinal, ele havia passado por um teste, por uma provação e como ele considerou, era uma criatura que ele enfrentava, suas presas pelo menos, mas ainda assim, uma criatura... Um sorriso escorre pelo canto da boca do aspirante ao saber que a criatura Grou não ficou ferida, ainda mais depois de saber se tratar de um aliado, alguém que ao que tudo indica, parece ser tão antigo quanto a própria Cabal... Lanthys cerra o punho novamente guardando firmemente a presa e seguindo seu mestre no caminho inverso ao que fizeram antes, comentando...
Lanthys: " - Mestre... A entrada da caverna pode ser acessada por qualquer espada de cavaleiro do Cabal como o senhor fez? E em qualquer momento que nosso coração deixar de atender os requisitos para cavaleiro, seremos recusados em nosso desafio caso aqui volte? E mestre..."
Lanthys pára por alguns instantes, pensa se já tinha ouvido essa resposta antes, mas na dúvida e como tinha ela ainda na cabeça pergunta...
Lanthys: " - Existe uma data para a Provação das Chamas já marcado? Além disso, como irei utilizar essa presa do dragão?"
Lanthys ia arrumando seu equipamento, conversando, cheio de dúvidas e expectativas, revivendo os momentos do teste, o que aprendeu, o que o surpreendeu e o quanto ficou feliz com o resultado e com o retorno de seu mestre... Ele seguia Naberius e ia divagando e perguntando empolgado com tudo que o aguardava ainda...
Lanthys: " - Mestre... A entrada da caverna pode ser acessada por qualquer espada de cavaleiro do Cabal como o senhor fez? E em qualquer momento que nosso coração deixar de atender os requisitos para cavaleiro, seremos recusados em nosso desafio caso aqui volte? E mestre..."
Lanthys pára por alguns instantes, pensa se já tinha ouvido essa resposta antes, mas na dúvida e como tinha ela ainda na cabeça pergunta...
Lanthys: " - Existe uma data para a Provação das Chamas já marcado? Além disso, como irei utilizar essa presa do dragão?"
Lanthys ia arrumando seu equipamento, conversando, cheio de dúvidas e expectativas, revivendo os momentos do teste, o que aprendeu, o que o surpreendeu e o quanto ficou feliz com o resultado e com o retorno de seu mestre... Ele seguia Naberius e ia divagando e perguntando empolgado com tudo que o aguardava ainda...
- Darkwes
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys orgulhoso, estende a mão a seu mentor e sorri confiante de que tudo se encaminha para o que ele buscou desde a morte de seus amados pais... Ele aperta a mão de Naberius e completa...
Lanthys: " - Não decepcionarei nenhum de vocês!"
Lanthys então faz uma leve reverência, se retira e vai em direção ao seu local de descanso. Sua ideia é tomar um banho, limpar seu equipamento, comer algo e dormir um pouco para estar totalmente preparado para seu desafio! Antes de dormir, Lanthys se reserva alguns minutos para fazer uma prece a todas as almas de seus irmãos perdidos em combate até agora...
Lanthys: " - Não decepcionarei nenhum de vocês!"
Lanthys então faz uma leve reverência, se retira e vai em direção ao seu local de descanso. Sua ideia é tomar um banho, limpar seu equipamento, comer algo e dormir um pouco para estar totalmente preparado para seu desafio! Antes de dormir, Lanthys se reserva alguns minutos para fazer uma prece a todas as almas de seus irmãos perdidos em combate até agora...
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys vai caminhando em direção ao seu mestre ainda estupefato com a proeza realizada por Leviathan, embora soubesse que ele era capaz disso e muito mais, aquilo sempre o surpreendia. Lanthys mantém os olhos em seu mestre, afinal, seu teste poderia já ter começado e ele não iria desapontar a confiança de Leviathan e Naberius em si. O jovem vai em direção a Leviathan com firmeza mas sem ansiosidade e em sua mão esquerda, a presa fechada fortemente dentro de seu punho...
Lanthys: " - Obrigado mestre, mas apenas coloquei em prática, tudo que o senhor e mestre Naberius me ensinaram... É uma honra ser reconhecido por vocês como apto aspirante ao posto de Cavaleiro Garou!"
Lanthys se mantinha expressivo e receptivo, mas atento a qualquer sinal que partisse de seu mestre a ele, por menor que fosse...
Lanthys: " - E sim mestre, descansei muito e estou pronto para os treinos de hoje, apenas tenho um questionamento, se for possível me responder claro... A noite, a exemplo de outras noites desde que aqui cheguei, vi um clarão e algo como um pássaro de grandes proporções que sobrevoou a ilha, desaparecendo logo em seguida e deixando uma espécie de trilha de energia ou algo similar que foi sumindo... Com certeza o senhor deve saber do que se trata..."
Lanthys fica a observar o mentor na expectativa de saciar sua curiosidade!
Lanthys: " - Obrigado mestre, mas apenas coloquei em prática, tudo que o senhor e mestre Naberius me ensinaram... É uma honra ser reconhecido por vocês como apto aspirante ao posto de Cavaleiro Garou!"
Lanthys se mantinha expressivo e receptivo, mas atento a qualquer sinal que partisse de seu mestre a ele, por menor que fosse...
Lanthys: " - E sim mestre, descansei muito e estou pronto para os treinos de hoje, apenas tenho um questionamento, se for possível me responder claro... A noite, a exemplo de outras noites desde que aqui cheguei, vi um clarão e algo como um pássaro de grandes proporções que sobrevoou a ilha, desaparecendo logo em seguida e deixando uma espécie de trilha de energia ou algo similar que foi sumindo... Com certeza o senhor deve saber do que se trata..."
Lanthys fica a observar o mentor na expectativa de saciar sua curiosidade!
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys vira-se para o local apontado por Leviathan, observa a formação e mais ou menos calcula o tempo de caminhada até lá... Daria tempo de chegar lá rapidamente ele pensou então ele se vira para seu mestre novamente e comenta...
Lanthys: " - Senhor Leviathan, antes de mais nada é bom saber que nossos irmãos agora descansam em paz, isso é realmente reconfortante, afinal, eles cumpriram sua missão, merecem isso em suas últimas homenagens, obrigado por me explicar..."
Lanthys então coça o queixo um segundo, olha para Leviathan e novamente olha para o local apontado, ainda admirado como ele segurava aquele gigante das espadas sem o menor esforço... É fato que com treino o metal espiritual não pesava na mão dos cavaleiros, e Leviathan era um dos mais fortes, senão o mais forte, mas ainda assim, a visão de tal cena surpreendia... Lanthys então olha para Leviathan de novo e diz...
Lanthys: " - Se partirmos agora chegaremos ao meio da manhã no local, eu creio, e teremos bastante tempo para o confronto, pois eu darei o máximo de mim para resistir em combate com o senhor o máximo possível... Podemos partir agora ou o senhor tem outros planos mestre Leviathan?"
Lanthys se mostrava bastante empolgado e sabia que aquele seria o desafio de sua vida... Enfrentar e combater alguém com poder para destruir tantas crias das trevas de poderes incríveis, era algo que o faria se tornar sem dúvida alguma apto a enfrentar esses monstros assim que colocasse os pés para fora do Cabal... Ele aguarda a resposta de seu mestre observando-o...
Lanthys: " - Senhor Leviathan, antes de mais nada é bom saber que nossos irmãos agora descansam em paz, isso é realmente reconfortante, afinal, eles cumpriram sua missão, merecem isso em suas últimas homenagens, obrigado por me explicar..."
Lanthys então coça o queixo um segundo, olha para Leviathan e novamente olha para o local apontado, ainda admirado como ele segurava aquele gigante das espadas sem o menor esforço... É fato que com treino o metal espiritual não pesava na mão dos cavaleiros, e Leviathan era um dos mais fortes, senão o mais forte, mas ainda assim, a visão de tal cena surpreendia... Lanthys então olha para Leviathan de novo e diz...
Lanthys: " - Se partirmos agora chegaremos ao meio da manhã no local, eu creio, e teremos bastante tempo para o confronto, pois eu darei o máximo de mim para resistir em combate com o senhor o máximo possível... Podemos partir agora ou o senhor tem outros planos mestre Leviathan?"
Lanthys se mostrava bastante empolgado e sabia que aquele seria o desafio de sua vida... Enfrentar e combater alguém com poder para destruir tantas crias das trevas de poderes incríveis, era algo que o faria se tornar sem dúvida alguma apto a enfrentar esses monstros assim que colocasse os pés para fora do Cabal... Ele aguarda a resposta de seu mestre observando-o...
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys então relaxa após as palavras de seu mestre e finalmente se convence de que ainda não está em teste, e com certeza, um momento de tranquilidade sem treinos, seria muito bem vindo a Lanthys naquele momento... O jovem então comenta:
Lanthys: " - Eu confesso que existem locais que ainda não conheço e seria realmente muito bom poder ir até tais locais... Aliás, acredito que exista muito de história por aqui senhor, eu gostaria muito de ouvir o que o senhor teria a me contar sobre este local... As lendas, os mitos, as personalidades, os locais, enfim, eu gostaria muito de conhecer pessoas, conhecer realmente o Cabal, até porque após minha formatura, devo passar um bom tempo em missões fora daqui, eu creio, não tendo tempo para tal situação agradável..."
Lanthys guarda a presa do dragão em suas vestes e bem mais a vontade, segue seu mestre sem estar tenso pela ideia de que poderia estar em seu teste final já...
Lanthys: " - Eu confesso que existem locais que ainda não conheço e seria realmente muito bom poder ir até tais locais... Aliás, acredito que exista muito de história por aqui senhor, eu gostaria muito de ouvir o que o senhor teria a me contar sobre este local... As lendas, os mitos, as personalidades, os locais, enfim, eu gostaria muito de conhecer pessoas, conhecer realmente o Cabal, até porque após minha formatura, devo passar um bom tempo em missões fora daqui, eu creio, não tendo tempo para tal situação agradável..."
Lanthys guarda a presa do dragão em suas vestes e bem mais a vontade, segue seu mestre sem estar tenso pela ideia de que poderia estar em seu teste final já...
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
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Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys que saboreava o peixe com satisfação e tranquilidade, estava naquele momento de silêncio ao crepitar do fogo a pensar exatamente sobre o que seu mestre, talvez lendo sua mente, o tinha questionado... Era interessante falar sobre o dia decorrido, afinal, ele foi único em muitos anos...
Lanthys: " - O dia de hoje foi único em minha vida mestre... Apesar de lembrar de felicidade e amor desde os primeiros dias de que me recordo junto aos meus pais, sempre foi uma vida de trabalho e esforço... Nosso conforto era dormir uma noite bem dormida e conversarmos um pouco antes de dormir a frente do fogo, mas como acordávamos cedo, era necessário dormir cedo..."
Lanthys fica a fitar o fogo, imerso na sensação única que olhar as chamas a noite em uma situação de conforto criam... Sua mente remonta a tempos mais inocentes, tempos sem violência e sem batalhas... Tempos sem perigos e sem ameaças... Tempos que não voltam mais a ele, mas que ele quer proporcionar a outras pessoas... Ele morde novamente o peixe e continua...
Lanthys: " - Até o dia fatídico do assassinato de meus pais, eu trabalhei muito, desde pequeno, era um serviço agradável e recompensante mas, ainda assim era trabalho... Após o falecimento deles, treinei dia após dia sem parar, até hoje... E lá se vão vários anos... E tudo isso foi proveitoso, era o que eu buscava e não me queixo de um único dia sequer, pois eu desejava ter o conhecimento que acredito deter hoje... E isso nos leva ao porque do dia hoje ser único..."
Lanthys novamente fica um pouco quieto, olha as estrelas, o mar, novamente ao fogo e morde mais um pedaço do peixe, iniciando sua narrativa uma vez mais...
Lanthys: " - Não me lembro de um dia em minha vida em que tenha passado tantas horas sem trabalhar e fazendo apenas algo agradável ao lado de pessoas mais agradáveis ainda... As construções diferenciadas e simples daqui, observar os novos aspirantes se esforçando com tão pouca idade como eu fiz, e tantos outros antes de mim e os que ainda virão depois deles também... Não somente os cavaleiros, eu conheci os outros aspirantes as outras funções que os investigadores ocupam e isso me fez ampliar meus horizontes pois nem tudo se resolve na ponta da espada, na verdade, a lâmina... É o juiz e carrasco, mas são meus demais companheiros com suas capacidades únicas que nos conduzirão até o grande confronto onde a espada fará a diferença e a justiça final..."
A voz de Lanthys parecia entoar o que dizia como uma espécie de recital de poema, pois sua alma estava falando mais que sua boca, seus sentimentos estavam naquele momento focados no dia único em sua vida até agora e ele empolgado, continuava, olhando o mar enquanto falava...
Lanthys: " - A própria origem mística do CABAL e por demais incrível ao nosso fraco conhecimento de tudo que existe, nos faz perceber que existe muito mais que a espada para solucionar os problemas do mundo, criaturas mágicas que trouxeram o CABAL até aqui e seus primeiros representantes, com certeza seriam seres com uma sabedoria de um limiar que dificilmente confiaria tudo a uma lâmina e um bárbaro ensandecido na outra ponta... Somos um misto... Força... Técnica... Sabedoria... Inteligência... Determinação e coragem... Tudo isso protegidos por uma espada que quando tudo mais falha, ela toma a frente e resolve a situação... Uma atitude brutal, mas que se equipara ao método brutal dessas aberrações trevosas..."
Lanthys então termina seu peixe e usando um pano pequeno que sempre trazia consigo para limpezas necessárias, limpa as mãos e logo em seguida coloca os braços por cima de seus joelhos e olha para seu mestre...
Lanthys: " - Observar tudo isso e ter um dia inteiro de paz e tranquilidade, de calmaria e agradáveis presenças me fez muito bem e me incentivou mais ainda no caminho que escolhi como cavaleiro... Mas o que me dá essa certeza maior, não foi nada do que citei, apesar de todos fazerem parte de minhas convicções... O que mais me fez perceber que estou no caminho certo foram suas atitudes mestre Leviathan... Além do que fez por mim quando me encontrou, hoje presenciei o senhor em suas atitudes sem sua espada... Acompanhar sua conversa amistosa e saudável com todos, mesmo com os moradores com funções mais básicas, o senhor não diferenciava nenhum, parece se lembrar de todos os nomes, mesmo dos meus irmãos que não conseguiram suportar a rigidez do treinamento pelo qual passamos e com eles o senhor parece ter um carinho todo especial como se tentasse amenizar sua possível tristeza em não ter atingido seus objetivos... Tratou a todos com respeito e dignidade e de tal forma foi recebido pelos seus iguais como senhora Astaroth que o tratava com a mesma dedicação que tratou a todos em nossa caminhada..."
Lanthys novamente olha para o fogo e repensa cada palavra dita como se examinasse se tudo que dizia era o que realmente sentia e um sorriso escapa de seu rosto, enquanto ele olha para seu mestre e completa sua narrativa...
Lanthys: " - Hoje mestre, neste dia sem igual em todos de minha vida, tenho a certeza mais que absoluta do que quero, do que busco e de como quero parecer diante dos demais, pois tive este exemplo hoje... Nem só de guerra e espada vive o mundo e o cavaleiro, ele busca a união com tudo e com todos, ele respeita, ele protege como a pequena raposa na floresta ou como fez com Moomba quando me encontrou... Ele incentiva, ele respeita, ele faz o que todos deveriam fazer e não fazem... E por último, com sua espada, ele salva o mundo e os corações perdidos da humanidade que se deixa levar pela ganância e fraquezas, pelas trevas ocultas em suas almas, despertando estes horrores que ganham vida e corroem a vida em nosso mundo... E para estes momentos mestre, é quando o Cavaleiro se torna uma muralha, um fúria como a de um vulcão ou de um furacão e nada maligno consegue parar a sua frente sem ser espedaçado, porque o poder do cavaleiro é para estes momentos quando nada mais faz frente e sua força e capacidade são a força brutal dourada que destrói as trevas em segundos!" Ele cerra seu punho direito olhando pra ele e novamente olha para seu mestre:
Lanthys: " - Um cavaleiro é alguém a ser temido pelas trevas e alguém que impõe sua marca nas seres malignos, mas muito mais do que destruir crias das trevas, tenta tornar o mundo um lugar de tranquilidade como o que vimos hoje, ele vai além da espada e da guerra, ele abre o caminho para um mundo melhor e com isso, eterniza sua alma entre as eras e existências como bem está registrado nas lendas que me contou e a armadura e espada do lendário Cavaleiro Garou que ali estão e aguardam para julgar a todos os cavaleiros dentro da Torre dos Espíritos Heróicos... É isso que eu penso mestre..."
Lanthys então volta seu olhar ao fogo e parece fechar seus olhos como se fizessem uma prece silenciosa... Ele abre os olhos novamente e então completa...
Lanthys: " - Esta foi a calmaria mestre, merecida, antes da tempestade que virá e que... Eu derrubarei!"
Lanthys: " - O dia de hoje foi único em minha vida mestre... Apesar de lembrar de felicidade e amor desde os primeiros dias de que me recordo junto aos meus pais, sempre foi uma vida de trabalho e esforço... Nosso conforto era dormir uma noite bem dormida e conversarmos um pouco antes de dormir a frente do fogo, mas como acordávamos cedo, era necessário dormir cedo..."
Lanthys fica a fitar o fogo, imerso na sensação única que olhar as chamas a noite em uma situação de conforto criam... Sua mente remonta a tempos mais inocentes, tempos sem violência e sem batalhas... Tempos sem perigos e sem ameaças... Tempos que não voltam mais a ele, mas que ele quer proporcionar a outras pessoas... Ele morde novamente o peixe e continua...
Lanthys: " - Até o dia fatídico do assassinato de meus pais, eu trabalhei muito, desde pequeno, era um serviço agradável e recompensante mas, ainda assim era trabalho... Após o falecimento deles, treinei dia após dia sem parar, até hoje... E lá se vão vários anos... E tudo isso foi proveitoso, era o que eu buscava e não me queixo de um único dia sequer, pois eu desejava ter o conhecimento que acredito deter hoje... E isso nos leva ao porque do dia hoje ser único..."
Lanthys novamente fica um pouco quieto, olha as estrelas, o mar, novamente ao fogo e morde mais um pedaço do peixe, iniciando sua narrativa uma vez mais...
Lanthys: " - Não me lembro de um dia em minha vida em que tenha passado tantas horas sem trabalhar e fazendo apenas algo agradável ao lado de pessoas mais agradáveis ainda... As construções diferenciadas e simples daqui, observar os novos aspirantes se esforçando com tão pouca idade como eu fiz, e tantos outros antes de mim e os que ainda virão depois deles também... Não somente os cavaleiros, eu conheci os outros aspirantes as outras funções que os investigadores ocupam e isso me fez ampliar meus horizontes pois nem tudo se resolve na ponta da espada, na verdade, a lâmina... É o juiz e carrasco, mas são meus demais companheiros com suas capacidades únicas que nos conduzirão até o grande confronto onde a espada fará a diferença e a justiça final..."
A voz de Lanthys parecia entoar o que dizia como uma espécie de recital de poema, pois sua alma estava falando mais que sua boca, seus sentimentos estavam naquele momento focados no dia único em sua vida até agora e ele empolgado, continuava, olhando o mar enquanto falava...
Lanthys: " - A própria origem mística do CABAL e por demais incrível ao nosso fraco conhecimento de tudo que existe, nos faz perceber que existe muito mais que a espada para solucionar os problemas do mundo, criaturas mágicas que trouxeram o CABAL até aqui e seus primeiros representantes, com certeza seriam seres com uma sabedoria de um limiar que dificilmente confiaria tudo a uma lâmina e um bárbaro ensandecido na outra ponta... Somos um misto... Força... Técnica... Sabedoria... Inteligência... Determinação e coragem... Tudo isso protegidos por uma espada que quando tudo mais falha, ela toma a frente e resolve a situação... Uma atitude brutal, mas que se equipara ao método brutal dessas aberrações trevosas..."
Lanthys então termina seu peixe e usando um pano pequeno que sempre trazia consigo para limpezas necessárias, limpa as mãos e logo em seguida coloca os braços por cima de seus joelhos e olha para seu mestre...
Lanthys: " - Observar tudo isso e ter um dia inteiro de paz e tranquilidade, de calmaria e agradáveis presenças me fez muito bem e me incentivou mais ainda no caminho que escolhi como cavaleiro... Mas o que me dá essa certeza maior, não foi nada do que citei, apesar de todos fazerem parte de minhas convicções... O que mais me fez perceber que estou no caminho certo foram suas atitudes mestre Leviathan... Além do que fez por mim quando me encontrou, hoje presenciei o senhor em suas atitudes sem sua espada... Acompanhar sua conversa amistosa e saudável com todos, mesmo com os moradores com funções mais básicas, o senhor não diferenciava nenhum, parece se lembrar de todos os nomes, mesmo dos meus irmãos que não conseguiram suportar a rigidez do treinamento pelo qual passamos e com eles o senhor parece ter um carinho todo especial como se tentasse amenizar sua possível tristeza em não ter atingido seus objetivos... Tratou a todos com respeito e dignidade e de tal forma foi recebido pelos seus iguais como senhora Astaroth que o tratava com a mesma dedicação que tratou a todos em nossa caminhada..."
Lanthys novamente olha para o fogo e repensa cada palavra dita como se examinasse se tudo que dizia era o que realmente sentia e um sorriso escapa de seu rosto, enquanto ele olha para seu mestre e completa sua narrativa...
Lanthys: " - Hoje mestre, neste dia sem igual em todos de minha vida, tenho a certeza mais que absoluta do que quero, do que busco e de como quero parecer diante dos demais, pois tive este exemplo hoje... Nem só de guerra e espada vive o mundo e o cavaleiro, ele busca a união com tudo e com todos, ele respeita, ele protege como a pequena raposa na floresta ou como fez com Moomba quando me encontrou... Ele incentiva, ele respeita, ele faz o que todos deveriam fazer e não fazem... E por último, com sua espada, ele salva o mundo e os corações perdidos da humanidade que se deixa levar pela ganância e fraquezas, pelas trevas ocultas em suas almas, despertando estes horrores que ganham vida e corroem a vida em nosso mundo... E para estes momentos mestre, é quando o Cavaleiro se torna uma muralha, um fúria como a de um vulcão ou de um furacão e nada maligno consegue parar a sua frente sem ser espedaçado, porque o poder do cavaleiro é para estes momentos quando nada mais faz frente e sua força e capacidade são a força brutal dourada que destrói as trevas em segundos!" Ele cerra seu punho direito olhando pra ele e novamente olha para seu mestre:
Lanthys: " - Um cavaleiro é alguém a ser temido pelas trevas e alguém que impõe sua marca nas seres malignos, mas muito mais do que destruir crias das trevas, tenta tornar o mundo um lugar de tranquilidade como o que vimos hoje, ele vai além da espada e da guerra, ele abre o caminho para um mundo melhor e com isso, eterniza sua alma entre as eras e existências como bem está registrado nas lendas que me contou e a armadura e espada do lendário Cavaleiro Garou que ali estão e aguardam para julgar a todos os cavaleiros dentro da Torre dos Espíritos Heróicos... É isso que eu penso mestre..."
Lanthys então volta seu olhar ao fogo e parece fechar seus olhos como se fizessem uma prece silenciosa... Ele abre os olhos novamente e então completa...
Lanthys: " - Esta foi a calmaria mestre, merecida, antes da tempestade que virá e que... Eu derrubarei!"
- Darkwes
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- Mensagem nº37
Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
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- Mensagem nº38
Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys observou seu mestre se levantar e tentou acompanhá-lo mas tanto ele quanto a chama da fogueira se moveram mais rápidos do que ele pode prever e no que para ele foram frações de segundo, seu mestre estava a sua frente se pondo a caminhar e incrivelmente, tudo que ele disse ou fez estava gravado na mente de Lanthys... O jovem sentia que a vontade e determinação para tudo, se manifestava em suas ações, a determinação de Leviathan em tirá-lo da fase de larva para se tornar a criatura final era tanta que suas ações e movimentos pareciam mais incríveis do que já era... Lanthys baixa levemente o rosto sem tirar os olhos de Leviathan que seguia a sua frente e então, respirando fundo e partindo em direção ao que ele sempre almejou desde o início de seus treinos, Lanthys LionHeart se põe a passos firmes e determinados atrás de seu mestre e fita próximo deles já a Torre, santo sepulcro da armadura e espada sagrada do maior de todos os Cavaleiros Garou...
Em pensamento - Lanthys: " - Me tornarei um Garou... E irei aspirar e lutar a cada dia para ser o mais próximo possível do que és hoje meu mestre Leviathan... Eu serei digno de ser teu soldado armadura e espada lendária... Eu superarei as Chamas da Provação!"
Lanthys segue em silêncio seu mestre Leviathan e repensa cada momento de sua vida até aqui, tudo que lhe trouxe até aquele instante esperado, tudo que importa em sua vida hoje e seu semblante se torna sério como se tornou diante da Presa do Dragão... Lanthys se preparava para o seu desafio supremo!
Em pensamento - Lanthys: " - Me tornarei um Garou... E irei aspirar e lutar a cada dia para ser o mais próximo possível do que és hoje meu mestre Leviathan... Eu serei digno de ser teu soldado armadura e espada lendária... Eu superarei as Chamas da Provação!"
Lanthys segue em silêncio seu mestre Leviathan e repensa cada momento de sua vida até aqui, tudo que lhe trouxe até aquele instante esperado, tudo que importa em sua vida hoje e seu semblante se torna sério como se tornou diante da Presa do Dragão... Lanthys se preparava para o seu desafio supremo!
- Darkwes
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- Mensagem nº39
Re: #Prólogo - O Cavaleiro
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- Lanthys
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 241
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- Mensagem nº40
Re: #Prólogo - O Cavaleiro
Lanthys ainda mantinha a seriedade no rosto, diferente do garoto expressivo e dado as emoções que comia o peixe na praia, Lanthys agora parecia focado, determinado, sério, ele sabia que era o momento decisivo, pelo qual aguardou sempre e não iria perder o foco de sua missão... Ele então apanha a presa, a coloca bem firme eu sua mão direita cerrando o punho... O ergue a altura do rosto e olhando para Leviathan, com leve aceno de cabeça, completa:
Lanthys: " - Não falharei mestre!"
Lanthys então avança, determinado, e pela escadaria que observa ele avança, firme e compenetrado, passando pelo caminho a sua frente até chegar ao que ele julga ser o salão central... Ele pára então... Não saberia dizer quanto andou, nem se demorou o foi rápido, ele apenas estava ali... Sem ter qualquer dúvida em seu coração, se deixar sua concentração se desorientar um segundo sequer, o rapaz em meio ao local determinado, olha para cima, ergue seu punho com a presa em sua mão e com voz imponente, mas sem gritar ou sussurrar, conclama...
Lanthys: " - Eu... Lanthys LionHeart... Venho até vós Espíritos Heróicos de outras eras... Para obter sua aprovação para que eu detenha a permissão, para extinguir o mal e o sofrimento e... Para proteger a vida e a felicidade! Se assim eu for merecedor..."
O jovem fica com o punho erguido com a Presa do Dragão em sua mão aguardando a decisão dos espíritos heróicos que o receberiam!
Lanthys: " - Não falharei mestre!"
Lanthys então avança, determinado, e pela escadaria que observa ele avança, firme e compenetrado, passando pelo caminho a sua frente até chegar ao que ele julga ser o salão central... Ele pára então... Não saberia dizer quanto andou, nem se demorou o foi rápido, ele apenas estava ali... Sem ter qualquer dúvida em seu coração, se deixar sua concentração se desorientar um segundo sequer, o rapaz em meio ao local determinado, olha para cima, ergue seu punho com a presa em sua mão e com voz imponente, mas sem gritar ou sussurrar, conclama...
Lanthys: " - Eu... Lanthys LionHeart... Venho até vós Espíritos Heróicos de outras eras... Para obter sua aprovação para que eu detenha a permissão, para extinguir o mal e o sofrimento e... Para proteger a vida e a felicidade! Se assim eu for merecedor..."
O jovem fica com o punho erguido com a Presa do Dragão em sua mão aguardando a decisão dos espíritos heróicos que o receberiam!