Penúltimo Capítulo - Reino do Oeste.

O grupo estava debilitado, o veneno corria nas veias dos nossos heróis. O caminho foi mais demorado para eles e Beijamim dependia de Tuffo para poder infiltrar-se em segurança no palácio, afinal só ele conhecia a entrada secreta pelas masmorras. Se não fosse por isso o clérigo já teria avançado sem eles, como fizera várias outras vezes durante o tempo em que estavam juntos.

O lobo mancava e choramingava todo o caminho. Estava fraco, exausto... Mesmo que Tarcio estivesse mais fraco pelo veneno da aranha, várias vezes ele carregou o lobo no colo, aliviando um pouco suas dores. Mesmo que o próprio ranger tivesse suas próprias feridas.

Arzamarr também não estava bem. Caminhava lento e fraco. Esteve cara a cara com Moradin por duas vezes só no último combate. Se acreditasse em conspirações pensaria que alguma força maior o queria morto, mas era apenas um pensamento vão que passou na mente do anão. Moradin o havia salvado duas vezes, mais era a sorte que estava com sigo e as bênção do Deus dos Anões do que o azar e a conspiração da morte.

Fracos e exaustos dormiram uma noite inteira. Beijamim era o mais forte e ficou de guarda.

No dia seguinte estavam melhor. O veneno já não parecia ser tão mais forte agora, mas Tuffo ainda sofria. Sequer conseguia aguentar o peso de sua armadura. Precisou dividir a sua carga com os companheiros para prosseguir, senão mal aguentaria sua rabeca.


Todos chegaram, exaustos, ao Oeste. Ao cruzar o portal que dava as boas vindas à cidade colorida que era, Tuffo não reconheceu o próprio reino.
Estava parcialmente destruido e o brilho oculto do sol dentre o eclipse que fazia só piorava o efeito. As cores da diversao do reino haviam escurecido, não se viam mais rostos felizes, apenas mulheres chorando enquanto caminhavam algemadas. Haviam monstros por toda a parte, bem como humanos chicoteando crianças para trabalharem.

Estavam construindo um forte, um exército.


Antes que pudessem pensar em fazer alguma loucura, viram Guin aproximar-se deles junto com Pressas. Vieram pelas florestas e de lá saíram cumprimentando o grupo.

Discretamente, todos foram para o lugar que o bardo conhecia. Estava ali, dentre montanhas e gramado árduo, a entrada secreta para as masmorras.

No caminho Gurion contou tudo o que lhe aconteceu enquanto Tarcio também contava sobre a batalha e o que ouviram da Ninfa.

Todos extremeceram quando Gurion avisou sobre o despertar de Kilgara.

Entraram na masmorra. Era fria e pumida, além de ser terrivelmente sufocante. Estava difícil de respirar ms conseguiam prosseguir com o devido cuidado...

Gurion ia na frente com Pressas, pois viam melhor na escuridão que seus companheiros. Atrás dele vinha Beijamim. Tuffo era o último.


>>> Gurion, Pressas e Beijamim façam teste de ouvir.

Tuffo se sentia fraco e uma dor profunda atingiu seu coração ao ver o reino naquelas circunstâncias...

-É triste ver meu reino assim.

Então ele retira usa varinha da mochila e começa a curar os companheiros.

Eu tava triste, tristinho,
Mais sem graça que um palhaço sem público no picadeiro,
Eu fiquei só, sozinho,
Abandonado, sem familha sem caminho, nunca estive nessa vida tão sozinho.
Eu to fraco, fraquinho,
O que era musculo agora virou muxiba, aquela aranha filha de uma rapariga...

Mas vou continuar e mudar o jogo,
Porque se tenho amigos, não corro.
Ajudando uns aos outros não vamos morrer,
Nossa missão será cumprida, iremos vencer.

Curas:

Gurion finalmente encontra os companheiros, depois de dias resolvendo outros problemas ele conta tudo que aconteceu dando destaque ao desaparecimento do rei e quando kilgara irá acordar, ele se entristece também com o que fizeram com o reino do anão e vê seus companheiros muito feridos, depois de conversarem enquanto seguem seu caminho eles adentram as masmorras e o hafling vai logo na linha de frente com Presas, afinal era o que estava em melhor estado, ele fica bem atento a tudo a seu redor aguçando seus ouvidos assim como Presas.

No dia da batalha na floresta, Beijamim foi o menos ferido, mas seria ele que ficaria de guarda e Beijamim usa sua última magia da esfera mais alta para se curar.

Beijamim ainda tinha magias, mas não podia converte-las em cura e reza para que Nerull restaure suas magias.

Chegando no reino era algo totalmente diferente, o reino parecia mais com o reino das Sombra do que com o próprio reino do Oeste, lá eles encontram o miudinho e este lhe passa novas informações. Em seguida eles seguem para a passagem secreta.

Spoiler:

Para o anão, a caminhada havia sido longa como nunca antes havia sido, não conseguia andar direito, cambaleava, andava com a cabeça baixa e não falava com ninguém, não tinha forças pra isso, apenas se esforçava pra aguentar o ardor do veneno dentro de si, e assim foi até chegar no Oeste, e assim continuou sendo.

O cenário estava fazendo um plano de fundo perfeito para a situação do grupo, o clima ficava cada vez mais tenso quando viam crianças sendo chicoteadas, estava uma lástima aquele lugar.

- Tuffo.... Se esforça o anão pra falar com o bobo. - Sinto muito.... Sua voz era bem fraca, o anão prestava sua dor ao ver a situação do reino de Tuffo.

Tarsio se sente melhor quando o Bardo vem com a varinha e cura ele. Seu lobo que estava bem quieto choramingando tambem dá uma leve animada. O ranger acaricia o pelo de Slaad, seu companheiro animal parecia mais forte e já conseguia andar.
Olhou pro estado do reino oeste e sentiu um mal estar. Segurou forte o cabo da sua espada, queria lutar aquelas coisas e mata-las. No entanto não podia naquele dia, por isso segurou seus sentimentos e apenas seguiu seus companheiros.
Na masmorra ele segue quieto seguindo os seus companheiros.

Todos, exceto Beijamim, lamentaram o estado do Reino de Tuffo, o jovem bardo humano que alegrava e ajudava à todos.
Na mente dele, as palavras de sua rainha repercutiam, misturadas, confusas e tristes " Sua missão é levar alegria e diversão ao grupo....confio em você.... seria uma boa ideia nos juntarmos à ele...."

Gurion, Pressas e Beijamim seguiam na frente. Pararam em um corredor que começava a ter tochas nos cantos. Tuffo sabia que estavam chegando ao Palácio que conhecia, mas agora ficaria perigoso. As tochas acessas significava que havia alguém rondando as masmorras, fato nunca antes ocorrido, não que Tuffo se lembrasse...
Gurion confirmou as suspeitas. Ouviu passos e conversas. Pressas não conseguiu ouvir nada, apenas gotas de água.

Caminharam em direção ao som, e ouviram do eco, baixo, o seguinte:

" -Eles logo estarão aqui, temos que enrolá-los! Kilgara logo despertará e eu preciso de tempo!

- Mas... senhor, é perigoso! Err.... Kilgara é escravizado por anos e neste despertar ele estará mais forte e...

- Cale-se! Eu disse que sei como usar a Orbe. Namish não pode saber onde ela está! Entendido?!? Reforce as entradas e junte os conjuradores para focar nas magias de defesa. Se aquela bruxa nos encontrar, Kilgara será o menor de nossos problemas...

- Sim senhor..."

Ninguém os viam, aparentemente estavam do outro lado daquelas paredes. Tuffo então sabia que era apenas seguir o túnel, tomando cuidado com os guardas que poderiam encontrar.


>>>Rolem Esconder e Furtividade.

Gurion ouve passo e uma conversa, ele avisa aos demais com um sinal para se esconderem de modo mais discreto possível, rapidamente ele comanda Presas para se esconder num vão próximo dali, sacando sua clava. Ambos escondem-se e preparam o bote.

Tuffo ouve o alerta de Gurion e procura uma fresta para se esconder também.

Rolagens:

Beijamim não era muito em se esconder, mas ainda assim tenta.

Spoiler:

Tarsio havia aprendido alguma coisa de se esconder na epoca que estava na floresta, mas não era muito furtivo. Geralmente fazia muito barulho quando andava.

Spoiler:

Testes de Arzamarr

Spoiler:

O eco de passos firmes atravessavam os corredores, os nossos heróis procuraram esconder-se dos olhos e ouvidos de quem quer que estivesse vindo...

Spoiler:

Para a sorte de nossos heróis, as criaturas que passaram era burras e cegas como uma ropeira perdida. Talves o último tivesse parado e ouvido alguma coisa, visto uma penumbra se mexendo, mas um outro o trouxe para a realidade.

Tuffo, cansado, era escorado na pareda pelo braço de Tarcio.
Arzamarr tentara sugar todo o ar possível para não respirar e diminuir o tamanho de sua barriga, além de segurar sua barba a fim de diminuir o volume que ela fazia.
Beijamim foi o mais barulhento com a sua armadura, e a "sombra" que um dos guardas que passaram achou ter visto.
Gurion confiava mais em suas habilidade e nas de Pressas, na verdade a sorte foi a burrice dos que passaram por eles, pois ali não era a floresta que o hallfling estava habituado, cheia de folhas e motivos para ocultá-lo, mas foi o suficiente para que ele não denunciasse sua posição.

Beijamim sabia quem eram os guardas. Eram guardas que rondavam as sombras, cruéis e sem piedade. Amor, compaixão... nada disso existia para eles, sequer sabiam o que significava. Eram Bárbaros que protegiam as montanhas em que Kilgara dormia.
O que estariam fazendo ali?

Os guardas seguiram seu caminho. Tuffo disse com dificuldade, apoiando-se no braço de Tarcio que o prendia contra a parede, como fariam para seguir até os aposentos da rainha, como chegariam ao palácio... enfim, explicou o caminho.

Mas o grupo tinha agora que fazer uma escolha.

Escolheriam entre falar com a rainha em seus aposentos, questionando-a sobre o que falava sobre o "Verdadeiro Rei", Perseguissem os homens que Gurion ouviu falar, seguissem os guardas, investigassem outros lugares do castelo, como o palácio.

Agora os aventureiros deveriam ser astutos, pois esta decisão poderia atrasá-los ou adiantá-los para salvar o mundo do "Verdadeiro Rei" ou de "Kilgara". Tudo dependia do tempo que a decisão de agora tratria, pois esta noite, ao final dos últimos soares dos sinos dos templos, Kilgara despertaria no Vulcão das Sombras.

Assim que os guardas passam Gurion espera eles se afastarem mais e fala para o grupo sussurrando:

-Não temos tempo! Devemos evitar o máximo de combates possível, devemos evitar chamar atenção, vamos ao aposento da rainha!

Dito isso ele volta-se ao caminmho olhando para trás esperando os demais.

Por muita sorte, todos conseguiram se esconder daqueles guardas, provavelmente que assim queria Moradin. O anão não estava totalmente recuperado do último combate, então era melhor evita-los de momento.

- Concordo Gurion... Tuffo... Seguiremos para o aposento da rainha? Pergunta Arzamarr, já que não conhecia o castelo como o bardo.

Tuffo silaniza com a cabeça como pode e diz:

-Sim, concordo com vocês vamos direto ao ponto. Quero ver o que ela terá a me dizer.