Era comum eles despertarem antes do sol e já iniciarem seu trabalho braçal muito reconhecido em todo o Reino do Leste.
Arzamarr, sempre com uma postura que impunha respeito, andava observando os trabalhos. Certamente ele adorava estar entre os ferreiros mesmo que, por questões de herança de família, ele não ficasse muito por estes arredores, tendo sempre que estar junto ao Rei dando conselhos ou simplesmente ouvindo resmungas de Reis...
Arzamarr parte para a cidadela do Reino, e começa com sua rotina. Obviamente ia até o podeiro que sempre lhe cumprimentava com um pão macio em mãos, dizendo:
- Olhe, este aqui acabou de sair, parecia estar esperando pelo senhor. Tome, leve-o como um agrado!
Em seguida, com o pão em mãos, passava pela taverna. Afinal não se poderia engolir um pão a seco, precisava de algo para saboreá-lo. Chegando lá cumprimenta o Taverneiro e, antes de sentar-se, dois cavalos brancos param na porta e dois cavaleiros descem se aproximando dele:
- Senhor, viemos a mandado do Rei. Ele pede que compareça com antecedência hoje em seu palácio e, com antecedência ele quer dizer neste momento, senhor.