O Encontro no Sul: Gorus, Arzamarr e Tarcio.

O Rei se aproxima de todos, cumprimenta Gorus com um abraço, batendo no ombro do rapaz e tenta cumprimentar o anão, que reluta um pouco mas termina por aceitar o cumprimento e o abraço de boas vindas.

- Vejo que chegaram bem. Que belos soldados os reis enviaram. Poderiam se apresentar? Após terminarem apresento o meu, então poderemos jantar e conversar melhor a respeito da missão.


O Rei senta-se no trono feito de uma árvore que nascera dentro do palácio, aguardando as respostas dos jovens.

O anão pensa na maneira estranha que o rei do Sul tinha de cumprimentar os outros, pois cumprimento com abraços ele poucas vezes havia ganhado, se orgulhava disto de uma certa maneira, homens se tocando não era uma coisa muito bonita de se ver, certamente que não queria receber mais cumprimentos destes em sua breve passagem ao Sul.

Quando o Rei pede que se apresentem, o Anão prontamente da dois passos a frente, ficando um pouco mais próximo do rei e se apresentando:
- Vossa Graça!... Me apresento como representante do povo do Leste nesta missão. Guerreiro, Armeiro, Armoreiro, Forjador, Líder dos Orllezzir e Conselheiro do Rei Elder... É uma honra ser recebido pela Vossa Graça, meu nome é Arzamarr! Ele se curva para o Rei e dá dois passos para trás.

Gorus ve a formal apresentação do anão e se orgulha da excelente escolha do Rei Elder, mas não deixa nada parecer.

- Sou Gorus do Norte, majestade. Vim a mando de meu Rei reunir todos os representantes do reino.

Gorus permanece igual estava antes, de pé ao lado de Arzamarr.

O Rei Nensis ri alto após a apresentaçaõ de Gorus:

- Ha ha ha! Vejo que não mudou nada, não é mesmo Gorus? E então como foi a viagem de vocês? - Ele faz um aceno com a mãe e chama Tarcio para junto de onde eles estão - Este é Tarcio, meu guarda da floresta de Ehlonna e um filho querido para mim. O que acha Gorus? O rapaz tem peito para a missão?

- Não sei majestade, mal consigo pensar com tanta fome. Vamos conversar um pouco, jpvem Tarcio, assim poderei conhecer e ver sua índole para com esta missão. - Diz Gorus, respondendo ao Rei.

- Se Vossa Graça permitir, irei conhecer o Reino neste "meio tempo". Diz Arzamarr ao Rei, pedindo permissão para passear pelas redondezas antes de partir dali.

Certamente que o Anão pensava em provar a cerveja deles, mesmo que por mais gostosa que pudesse ser, seu sangue anão não admitiria que pudesse ser melhor do que a de sua raça, era impossível, estas "menininhas" mal conseguem tomar meio caneco da bebida sem ficar todos alegres.

Tarsio observa os dois anões silenciosamente. Faz um sinal saudando os dois.
- Adoria comer alguma coisa, acho que é uma boa ideia - Fala Tarsio quando gorus menciona a ideia de um banquete.

-Então está decidido! Faremos um banguete hoje para as boas vindas de nossos amigos e para a partida de vocês amanhã para o Oeste...

Ele se levanta, coça a cabeça pensativo e vira-se para Gorus:

- É no Oeste que "ele" os estará esperando, certo? - Pergunta preocupado.

Por mais elfo que o rei pudesse ser, ele era de uma incrível empatia e senssibilidade. Se preocupava com todos, com o reino, com os valentes enviados na missão, com a situação num geral, e não tinha vergonha de demonstrar nenhuma dessas emoções.

- Sim senhor. Lá iniciaremos oficialmente a missão com todos os valentes guerreiros, sem excessao, majestade. - respondeu Gorus imediatamente, para que ficasse claro que não era hora ali falar sobre o tal assunto.

Todos na sala não entendem do que eles estavam falando, imaginavam que seria mais um representante, dessa vez do reino do Oeste. Não entenderam o motivo das expressões de preocupados e sérias que ambos fizeram ao falar desse outro "alguém".

- Arzamarr, é este seu nome, certo pequenino? Poderá dar uma volta pelo reino, provar de nossas comidas e desfrutar da beleza que Ehlonna nos oferece a cada dia, mas seria mais interessante fazê-lo de manhã, junto com o nascer do sol. Mas se quiser se aventurar pelas matas e redondezas após o banquete, fique a vontade - Conclui o Rei, respondendo a pergunta do anão.

- Darei uma passeada pelo Reino depois do banquete... E sim, meu nome é Arzamarr Vossa Graça! Respondo o anão ao Rei.

Arzamarr sai da sala do trono do Rei, e começa a vasculhar o Palácio, andando pelos corredores e espiando pelas portas, pois estava em missão pelo Rei Elder, e por mais simpático e bondoso que o Rei deste reino poderia ser, quem poderia garantir que não fosse ele o traidor?... O anão, mesmo que não estivesse desconfiado, fazia o que tinha sido enviado pra fazer, procurava pelo ser que havia roubado o Cetro de Rainha das Sombras, mesmo que fosse num lugar tão improvável quanto este.

- Meu rei a quem você se refere quando diz "ele". Eu estou muito curioso como será essa missão. Temos pelo menos alguma direção de pra onde foi esse cajado? - Diz Tarsio.

O Rei, antes de levá-los até o cômodo onde desfrutarão do banquete, ele decide responder às perguntas:

-Certo, responderei as perguntas antes da refeição, assim comeremos mais tranquilos... quem sabe. Mas é Gorus o portador de maiores conhecimentos. Gorus, poderia responder a pergunta de Tarcio? Acredito que seja melhor que eu para explicar sobre ele.

Gorus fica inquieto, estava com muita fome e queria logo a comida. Mas nunca nega um pedido de nenhum rei então responde francamente:

- O cajado tem poderes incríveis e grandiosos, sua força e sua função é desconhecida para mim. - Ele dá de ombros e termina a frase - Sinceramente pra mim é só um pedaço de madeira velho...

O Rei se surpreende com as palavras do jovem, afinal achava que o Norte mandaria alguém melhor informado, mas confiava na decisão do rei e respeitava ela também. Ele complementa:

- De fato, Gorus, ele é desconhecido para todos os quatro reinos, por isso foi acordado que Namish mandaria um representante do seu reino para explicar melhor a vocês. Mas não acredito que seje apenas um pedaço de madeira... - E ri baixinho ao terminar a última frase, logo se recompõe e prossegue - Tarcio, "ele" a quem me refiro é o representante das Sombras, um enviado de Namish...

- Entendi, meu rei. Prevejo muita dor de cabeça ao lidar com esse membro do reino das sombras, mas efim agora é agora de comermos - Fala ele aliviando a expressão seria e rindo.

[Continuo procurando algo estranho no palácio]

O Rei conduz o jovem Tarcio e Gorus até o salão onde é servido o banquete, o salão era belo, cheio de flores, árvores faziam parte da arquitetura de todo o castelo, como se fossem construídas juntas na arquitetura antiga. Uma mesa era farta de frutas, carne e vinho para todos.

- Neste reino temos fartura em comida, mas não matamos os animais, aprofeitamos a carne dos que os batedores encontram mortos por qualquer motivo. Vivemos fartos graças à Ehlonna - E levanta a mão direita apontando para onde seria o céu, e a esqueda em seu peito, de olhos fechados como quem agradecese baixinho em oração à deusa.

Arzamarr caminha conhecendo por todo o castelo, mas logo é interrompido por um dos criados do castelo, pedindo que ele fosse se encontrar com o Rei e os outros para o banquete. De fato era um castelo muito bem arquitetado e Arzamarr ficou curioso em saber qual raça poderia ter feito tal arte.
Não encontrou, como já era previsto, nada de interessante ou estranho no castelo durante seu passeio.

Todos vocês estão na mesa, já comendo quando Gorus diz de boca cheia:

- Nossa, senhor! Salve Ehlonna, realmente estas são as melhores maçãs que já comi nos quatro reinos! Mas me diga, majestade... Namish comentou algo "a mais" quando se encontrou com ela?

O Rei engasga com as palavras repentinas, mas logo se recompõe, vermelho pelo engasgo, respondendo Gorus:

- Não que eu me lembre. Apenas fez a ameaça que já sabem e... Ah sim! Ao fazer a ameaça sobre a extinção da paz nos reinos, ela fez um comentário intrigante... disse que "Se 'Ele' despertar e desconfiar que o cajado foi roubado, ficará furioso e matará a todos antes que o mate. Recupe meu cajado ou o mundinho que conhece nunca mais será o mesmo". Em seguida ela saiu, deixando nós quatro na mesa se perguntando o que ela quis dizer com isso.

Tarsio estava comendo fartamente os deliciosos pratos do banquete. Sempre fora um grande apreciador da comida do rei, ainda mais considerando que tinha vivido 9 anos na floresta. Tambem quase engasga mas dessa quando o rei fala sobre o dito de Namish.
- Terriveis as palavras dela, fico me perguntando quem seria o louco de roubar aquele cajado - Fala ele dando uma parada na comilança.

Arzamarr quase não escutava todos em sua volta, quando tinha comida na mesa não era hora de conversar, apenas de comer, por conta disso, o anão já estava repetindo enquanto os dois demoravam pra terminar sua primeira porção. Quando o anão acaba de comer, ele da um último gole no seu caneco de vinho e para a surpresa de todos, Arzamarr solta um arroto daqueles de "estremecer" as paredes, cortesia anã para o rei.

- HA HA HA HA!!! Desculpem, não consegui me conter. O anão não consegue segurar a risada após o arroto. Arzamarr fica esperando todos os outros acabarem de comer, sentado ali mesmo onde estava.

Tarsio termina de comer depois do arroto do anão.

Todos terminam de jantar o grande banquete que o Rei Nensis ofereceu à todos. Claro que Gorus, Tarcio e o Rei tiveram que esperar Arzamarr terminar de repetir todas as vezes, mas Nensis ficava feliz de ver os enviados dos reinos satisfazer-se com o alimento que Ehlonna oferece à todos.
Vocês conversam coisas banais, cada um conta um pouco sobre si, aventuras que viveu, principalmente Gorus, era ele quem mais falava, ao contrári ode Arzamarr que só dizia algo quando o Rei lhe perguntava, sem muitos detalhes.

Após o jantar o Rei pede licença e vai para seus aposentos, deixando claro que podem fazer o que quiserem durante o período que estão ali, conhecer o reino, ir para tavernas, andar pelo palácio. Eram hospedes do Rei Nensis naquela noite e, como tal, eram vistos como membros da família real por todo o reino.

Nensis não passara muita informação sobre a missão, afinal ele não tinha nenhuma informação de fato. Gorus, até o momento, era quem mais sabia sobre o assunto, mas preferia discutir quando todos estivessem reunidos.

OFF:
Podem ir para algum lugar ou irem dormir.

O anão um tanto quanto preconceituoso, ou apenas com um pouco de receio, já segue em direção ao seu aposento onde poderia dormir, apesar de achar o reino interessante, que segue seus princípios, os seus habitantes eram um pouco "frutinhas" pra ele, essa era a visão que o bruto a anão tinha do lugar até então, além do que, sempre cai bem dormir após uma refeição como esta, tinha certeza que acordaria completamente revigorado pro próximo dia.

O anão apenas avisa ao Rei que iria dormir, ainda estava com trauma de Gorus.

Tarsio não tinha muito o que fazer depois que o banquete terminara. Em geral ia dormir, mas hoje em especial não tava com muita vontade de fazer isso. Ia dar uma caminhada pela floresta pra desgastar toda aquela comida.

O anão segue até seus aposentos para descançar, afinal acordariam muito cedo para partirem ao Oeste.

Gorus fica perambulando pelo castelo, conversando com alguns criados principalmente com as mulheres. Após horas andando e conversando ele foi para seus aposentos, mas não adormeceu tão rapidamente. Ficou olhando o reino da janela de seu quarto pensando em todas as hitórias que ouvira naquela noite, analisando cada detalhe para encontrar alguma pista.

No entanto Tarcio prefere partir para as florestas, onde viveu por anos. Ele praticou um pouco suas armas, horas corria pela mata, horas apenas caminhava ou admirava o seu "antigo lar".
Acabou por adormecer ali mesmo, junto de um gramado baixo recostado numa pedra. Um pouco antes do nascer do sol ele acorda com som de passos e alguma conversa. Ele sabia que alguma coisa estava errada.


OFF:
Eregion, você pode voltar para o castelo e chamar pelos outros ou ir tentar descobrir sozinho.
Se for sozinho, não esqueça de lançar os testes de perícia pertinentes às ações (Ex: Tentar ver quem é: Observar, essas coisas).
OFF

Tarsio acorda com os passos e o som da conversa. Tenta fazer o menor barulho possivel ao levanta. Aproxima-se daonde a conversa ocorre, tenta observar e ouvir.