Introdução: Tarcio do Sul.

A vida não é tão bela quanto os dias ensolaradas costumam mostrar. E Tarcio sabe muito bem disso, sua vida fora muito complicada e triste, sem pai para lhe criar e com uma mãe ausente ele nunca fora uma pessoa muito normal, mas o Reino do Sul o tinha com carinho e, mesmo sendo quase selvagem por viver longos 9 anos dentro das florestas do reino, isolado de todos, o Rei Nensis viu um guerreiro majestoso e uma pessoa maravilhosa convidando-o para participar da guarda real, protegendo exclusivamente a floresta em que crescera.

Como não tinha com quem contar, o Rei Nensis doou à ele um quarto de serviçais dentro do palácio, quase o tinha como filho e no decorrer dos dois anos trabalhando e servindo lealmente, já tinha grande admiração e confiança de Nensis e do Reino.

Numa madrugada o jovem Nensis viu seu querido Rei saindo de seu castelo escondido. Nensis havia partido para o encontro com os outros reis e com a Rainha das Sombras. Como Tarcio havia se preocupado com a proteção de seu rei, querido como pai, ele o seguiu às escondida, apenas o escoltando, mas quando o Rei saiu da reunião o sol já estava se erguendo nas clareiras e Nensis pode ver Tarcio.

Tarcio! O que fazes aqui garoto?! - Pergunta o Rei, preocupado com o que o jovem pudesse saber...

- Vi o senhor saindo na calada da noite e fiquei preocupado, decidi seguir com medo que alguma coisa pudesse acontecer com você - afirmou Tarsio.

O Rei se recompõe e diz, puxando o braço do menino para dentro da floresta, para não ser visto por ninguém:

[b]- Sabe de alguma coisa? Ande menino, diga!b]

- Saber de quê? Só vi você junto de uma comitiva, não sei quem são os outros. Aquela mulher bonita, tem algo de estranho nela, algo que me dá um frio na espinha - responde Tarsio assustado com a reação do rei.

O rei se preocupa e diz:

-Vc a viu? Criança ingenua! Vamos, aqui n eh mais seguro...

Vcs voltam ate o castelo, adentraram os aposentos do Rei. O silencio era absoluto, ele apenas andava de un lado para o outro.

- Não entendo, o que tem de tão perigoso nessa mulher? Tirando a sensação esquisita ela parece normal - Disse Tarsio.

O Rei para e olha para o jovem, dizendo:

- Certas coisas eh melhor ficar sem saber. Que isto termine aqui, antes que esta curiosidade traga graves consequencias. Agora, saia, va a taverna, tire o dia de repouso, tengo que pensar...

- Tudo bem, irei pra taverna - Afirma Tarsio ficando com desconfiado.

Tarcio foi ate a taverna que estava mais agitada que de costume. Todos dançavam, riam e bebiam ao doce som da barda que cantava alegremente, definitivamente qualquer hora era hora de diversao no Reino do Sul.
Tarcio nao estava acostumado com a taverna, entrou e sentou numa mesa mais isolada e pediu uma bebida. Ele começa a reparar nos enfeites da Taverna... Tudo era de madeira e haviam decoraçoes de folhas de vinho e cachos de uva pelo local, havia uma escada que seguia ate poucos quartos de hospedes, um palco para as cantigas e apresentaçoes. Era simples e elegante.
Uma crisnça de uns 11 anos de idade, bem vestida e sorridente chega ate Tarcio e pergunta:

- Eh verdade que o senhor vive na floresta igual um animal?- termina com inocencia a pergunta.

Tarsio ao ouvir a pergunta da criança ri e responde:
- Não exatemente, vivia entre os animais mas não como um. Eu tinha a sua idade quando fui pra floresta.
Tarsio se sentia meio sem graça com aquela cantoria e alegria. Queria participar e sair dali ao mesmo tempo. Era estranho ele pensar assim, nunca fora muito acostumado a estar perto de um grande numero de pessoas. As tinha a estranha sensação que a pessoas podia olhar pra dentro dele e ver o que de pior tinha. Isso o fazia ficar nervoso e querer se afastar.

Deu uma leve batida no balcão pra chamar o taverneiro.

O taverneiro veio junto da mesa onde o jovem estava e lhe pergunta o que deseja. Enquanto isso o menino lhe diz:

- Que legal! O senhor eh como a deusa Ehlonna neh? Que esta entre as matas e os animais e quase nunca eh visto entre elas. Por favor, junte-se a nos, filho das matas, dance conosco!

O menino sorri um largo sorrtiso e parece euforico de alegria, ancioso pela resposta do jovem.

Tarsio responde ao taverneiro:
- Pode trazer uma cerveja por favor?
Depois vira o menino e fala:
- Dançar, não sei muito bem não, mas tudo bem.

O. Menino pega o jovem pela mao o conbduzindo ateh onde as pessoas estavam dancando, deu dois passos com o moco e logo. Disse:

- Acho que Ehlonna tambem nao danca muito bem... venha comigo senhor.

O menino o conduz ateh sua irma mais velha, uma lindissima elfa muito sorridente, com longos cabelos brancos e olhos de um azul belissimo, lembrando o ceu a noite. A. Jovem sorri quando o menino traz Tarcio para juntobdela.

- Irma, este eh o Filho de Ehlonna, ele nao danca muito bem. Podes ensinar-lo querida irma?

Ela entao se levanta cumprimentando o jovem diz:

- Sou. Lunna, filha da Lua. E vc eh....?

A cara de Tarsio fica vermelha quando o menino apresenta a sua irmã.
- Eh....Oi eu sou Tarsio - Fala ele envergonhado.

- Ok tudo bem, vamos dançar e depois conversar - Diz Tarsio vermelho puxando a elfa pra dançar.

Os dois dancam e se divertem durante toda a tarde, rindo e bebendo cervejas e cidras.
Com a queda da noite, a jovem Lunna pergunta ao jovem:

- Tem onde ficar esta noite? Acho que podiamos levar esta diversao para outro lugar o que acha?

O taverna estava cada hora mais cheia de gente e o irmao de Lunna jah havia desaparcido, provavelmente fora brincar em outro local. Tocheiros iluminavam a entrada da taverna e lanternas iluminavam dentro, tornando o clima na taverna agradavel e favoravel para um romance nascer.
A noite era de uma temperatura temperada e confortavel, com estrelas e uma linda lua cheia iluminando as florestas e as casas do reino.

-Eh ok... Vamos pra outro lugar - Tarsio responde.
O humano já tava meio alto devido a bebida. Não tava muito acostumado a beber. E certamente estava feliz pelo fato da elfa ter chamado ele pra outro lugar, se não tivesse bebado ia fica vermelho que nem um pimentão.

A. Elfa lhe sorri lindamente e diz:

- Vamos subir, tem um quarto aqui...

Ela pega a mao do rapaz, a posa na cintrura dela e o guia ate o quarto...
Nao pode-se dizer ao certo as sequencias dos atos, mas uma coisa era certa: o jovem ranger estava dividindo a cama comn a elfa, mas antes de prosseguir ao tao esperado e desejado momento a porta eh repentinamente aberta e o mensageiro do Rei parava a porta, rubro com a situacao que estava pressenciando.

- S..se...Senhor Tarcio, o Rei pede sua presenca ime...imetiatamente, senhor. Pessoalmente sinto muito, mas aparece urgente...

Tarsio estava por cima da elfa beijando-a. Sentia o cheiro bom de lotus dos seus cabelos, de repente a porta é aberta e o mensageiro do rei fala. O humano leva um susto rolando pro lado pra sair de cima da elfa mais acaba caindo da cama. Num pulo ele se levanta e fala totalmente envergonhado:
- Oi... o rei me chama, tudo bem. Eh só me de tempo de me vestir.
Ele estava sem camisa e descalço.